terça-feira, 2 de outubro de 2012

Call Of Destiny - Capítulo 26 (Final) - Fotos!


POV’s Georg

Lizzie e eu entramos no apartamento dela e da Cloe rindo baixinho, e ela me empurrava algumas vezes, testando minhas pernas, esperando que eu caísse, e uma Cloe puta da vida, acordasse xingando os quatro cantos do planeta e o casalzinho nota mil, só porque, segundo minha namorada, ela foi idiota a ponto de não ter ido atrás do Tom mais cedo.
Ouvimos alguém assoviar alguma música, e o som parecia estar vindo da cozinha. Vi Liz ficar sem fôlego e arregalar os olhos.
– Tem um ladrão aqui? – Ela disse baixo e assustada, agarrando-se ao meu braço e puxando meu cabelo. Tudo bem, tudo bem, eu amo a minha namorada, mas meu cabelo não...
– Desencosta... – Eu sorri sarcasticamente e tirei sua mão do meu cabelo – Isso, então, onde estávamos? É, ladrão? Deve ser só a Cloe, meu amor.
– Minha irmã não sabe assoviar! – Disse rápida, me olhando.
– Vai ver ela aprendeu. – Dei de ombros.
Dei alguns passos para longe da porta de entrada e notei que Lizzie estava realmente com medo, agarrada à porta. Revirei os olhos e deixei o corredor, parando onde estava quando cheguei na frente da porta da cozinha.
O que me parou e me fez pegar o celular no bolso foi, nada mais nada menos do que uma cena bizarramente engraçada e um tanto quanto sugestiva. Comecei a tirar fotos, me segurando para não começar a rir.
Tom Kaulitz, o guitarrista da banda mais famosa da Alemanha (e o meu melhor amigo), de cueca boxer preta, assoviando melodicamente o solo de Pain Of Love e cortando morangos bem vermelhos em uma tigela de cerâmica em cima da pia. E para piorar, ele até fazia uma dancinha estranha, rebolando algumas vezes.
Para a minha sorte, ele nem havia se tocado de que eu estava tirando fotos, pronto para enviar a Bill e mandá-lo publicar no aplicativo dos gêmeos.
Quando abri foto por foto, não teve como não soltar uma daquelas gargalhadas estilo Bill de ser, que deve ter acordado até o vizinho que mora ali na China.
Tom se virou muito assustado e quase deixou a tigela de morangos cair no chão. Ele parecia um tomate de tão vermelho. Liz veio correndo até onde eu estava e teve um ataque de gargalhadas junto comigo, ao ver as fotos do celular.
– O que está acontecendo? – Disse uma voz de sono vindo de nenhum lugar, até que Cloe apareceu toda descabelada e enrolada em um lençol branco, meio transparente. Eu coloquei as mãos no rosto.
– Oh, não! CLOE! LIZZE, OLHA SUA IRMÃ! – Eu gritei.
– O QUE VOCÊS ESTÃO FAZENDO AQUI TÃO CEDO? – Cloe gritou de susto. Provavelmente ela estava ficando vermelha.
– Pelo menos as fotos ficaram incríveis! – Disse entre risos, apontando para o meu celular, enquanto Lizzie corria para empurrar a irmã de volta para o quarto, ainda rindo.
– VOCÊ TIROU FOTOS? – Tom perguntou, ameaçando correr atrás de mim. – ME DÁ ESSA PORRA, GEORG MORITZ HAGEN LISTING! – Saí correndo, com ele atrás de mim.
Demos a volta pelo apartamento inteiro umas quatro vezes, e eu poderia dar mais quatro, só que Tom se jogou no sofá cansado. Mas é sedentário mesmo!
– Cansou, Tomizita de cueca cortando morangos? – Eu balancei o celular.
– Não tem problema você ter tirado fotos. – Disse ele, ofegante. – Eu sou gostoso mesmo, entendo seus desejos sexuais por mim. – Riu e eu neguei com a cabeça. – Mas sinto desapontá-lo, eu gosto de mulheres, e principalmente, eu amo a Cloe. “Nós” nunca vai acontecer.
– Cala a boca, Tom! – Joguei uma almofada nele, e ele soltou uma gargalhada. – Ei, espera, é por isso que você está seminu aqui? Você transou com a Cloe!
Lizzie e Cloe saíram do quarto, juntas, com Cloe devidamente vestida. Pior foi que elas saíram do quarto exatamente quando eu GRITEI que Tom transou com a nanica. Ela escondeu o rosto com as mãos e Tom começou a rir.
– Pegou as fotos, Tom? – Cloe perguntou, se jogando em cima dele, o fazendo rir.
– Eu adoro quando você me chama pelo nome. – Deu um sorrisinho de lado, e Cloe sorriu toda abobalhada. – E não pequena, não consegui pegar as fotos, mas eu descobri que Georg tem uma atração muito forte por mim.
– Claro, Tom, eu quero te levar para cama e ser seu ativo. – Revirei os olhos – A única pessoa por quem eu tenho desejos sexuais é Lizzie – Eu completei, beijando o rosto da minha namorada, que ficou vermelha e me deu um tapa leve.
Sentei no sofá, e Lizzie veio se sentar ao meu lado, se aconchegando em meu abraço. Abri as mensagens para enviar as fotos para Bill.
– Aposto que Bill vai adorar publicar as fotos no BTK. – Eu suspirei falsamente.
– É O QUE? Ele está me provocando! Georch, se isso aparecer na internet, Lizzie já pode providenciar seu caixão.
– Pode deixar Tom, eu prometo pegar um bem decorado com flores. Mas então... Tom, você ainda por aqui? – Lizzie desviou o assunto, olhando Tom da cabeça aos pés. – E ainda seminu.
– Pois é, o mundo dá voltas e Bill foi pra Alemanha sozinho.
– Vocês vão pra Alemanha com a gente? – Liz perguntou, olhando para Cloe e Tom.
– Tom? Eu vou? – Cloe perguntou virando o rosto para Tom, o que o fez sorrir, mas ela não viu.
– Vai, sim, minha pequena. – Disse perto do ouvido dela, que sorriu.
– Nossa, eu vou ter diarreia de tanto doce. – Revirei os olhos.
– Agora você não aguenta que mais alguém fique de pegação, não é, Georgzita? – Tom provocou.
– Eu não fico de pegação! – Retruquei.
– É mais ou menos assim que você faz: - Disse Tom, puxando Cloe pelo rosto e começando a beijá-la, bem ali, na nossa frente. Eu franzi o nariz e fiquei encarando, esperando eles terminarem, só que... Não terminou. E só aumentava a cena, com Tom puxando Cloe com cuidado até que ela já estava sentada em seu colo, e totalmente vermelha, arrumando seu cabelo que caía no rosto.
– Lizzie, amor, vamos pro quarto, porque eu já estou ficando diabético de tanto mel. – Eu fingi que ia vomitar. – Pelo menos, lá é desprovido de barulhos que não sejam os nossos. – Levantei e puxei Liz até seu quarto, que veio rindo todo o percurso.

POV’s Tom

– Cloe? – Chamei, sussurrando em seu ouvido, quando ela ainda estava deitada no meu colo.
– Hm? – Murmurou com preguiça, acho que ela estava quase pegando no sono, novamente. Ela era linda. Os cabelos ruivos que eu tanto amava nela caíam por um pedacinho curto de seu rosto, e seu semblante era sereno.
Ri baixo, notando que ela não iria fazer mais do que murmurar palavras que não existem. Passei os braços por debaixo das suas pernas que estavam uma de cada lado das minhas e, bem devagarzinho, me levantei, erguendo-a junto, segurando com força a baixinha no meu colo.
Cloe aninhou sua cabeça em meu peito, e deu um longo suspiro.
Coloquei minha pequena na cama, em seu quarto, e me deitei ao lado dela, aninhando nossos corpos, e assim dormimos por mais algum tempo.
(...)

Acordei com a minha mais nova (e irritante) cunhada chacoalhando nossos corpos sem parar, e ouvi Cloe grunhir alguns xingamentos.
– Vai, acordem agora! – Georg entrou no quarto gritando, e batendo na porta com força. – Vocês têm três horas para arrumarem suas malas, e se arrumarem. – Deu uma pausa, e eu e Cloe nem se quer nos mexemos. Na verdade, a única coisa que eu fiz, foi passar o braço pelo seu corpo e segurá-la como se fosse minha pra sempre e ninguém toca. – Anda logo! Partimos para a Alemanha às seis.
Os dois saíram do quarto, e Cloe se levantou quase morrendo, e se arrastou para o banheiro. Continuei deitado na cama, então a baixinha apareceu na porta, arqueando uma sobrancelha.
– Não vem tomar banho? – Perguntou, e eu ri, me levantando e indo para o chuveiro com ela.
Depois de tomar um banho com Cloe, e fazer mais algumas coisas, que fique claro que ninguém precisa saber o que é; deixei-a arrumando as malas, e fui atazanar a Liz e o Georg, isso claro, depois de ter enchido bastante as paciências da pequena, que me chutou para fora do quarto.
Exatamente duas horas e pouco depois, estávamos todos prontos para ir para o aeroporto. Mentira! Atrasamo-nos meia hora da hora que tínhamos combinado de sair do apartamento.
Com todos prontos, chamamos um táxi, que nos levou até o aeroporto, e com a ajuda de alguns seguranças, que tem como dever me seguir e os outros até no inferno, conseguimos entrar no avião sem nenhum machucado grave e com todas as partes do corpo no lugar, se levar em conta a quantidade de fãs que se aglomeraram no aeroporto com placas escrito “Georg loves cactus”, pois elas já sabiam que Georg quem iria viajar naquele dia, mas me pegar foi uma surpresa.
O avião atrasou alguns minutos para decolar, mas isso era normal, porque coisas assim sempre acontecem. E quando decolou, eu não sabia se eu apertava mais a mão da Smith ou se ela quem apertava mais a minha.
– Vai conhecer sua sogra, meu amor. – Debochei com ela, que me olhou revirando os olhos, e foi aí que eu aproveite e lhe roubei um selinho.
(...)

Acordei com a voz do piloto do avião, pedindo para apertarmos os cintos, pois o avião estava prestes a pousar. Depois de descer do avião, passar pelo detector de metais e ensinar Cloe que a placa para onde ela estava andando estava escrito “embarque” ao invés de “desembarque”, saímos andando pelo aeroporto tranquilamente, eis que aparecem alguns – muitos – paparazzi, tirando fotos e mais fotos.
Cloe arregalou os olhos, soltou minha mão e recuou para trás de mim.
Olhei para ela, e sem tentar entender, parei e me virei.
– Tom, anda! – Ela disse.
– Por que parou?
Ela não fez nada além de apontar para os fotógrafos. Eu entendi. Meu pequeno amor não estava acostumado com câmeras, e estava ainda mais preocupada com as fotos que sairiam dali. Revirei os olhos, me virei para os fotógrafos e dei um tchauzinho, depois virei para Cloe novamente, peguei em sua mão, entrelacei nossos dedos, e saí andando com ela para a saída do aeroporto, atrás de Georg e Liz, que já estavam lá na frente;

Postado por: Grasiele

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