terça-feira, 2 de outubro de 2012

Call Of Destiny - Capítulo 25 - Ironia ou Destino?


Fiquei estática por um tempo, e quando percebi a merda que tinha feito, desci do carro feito uma louca, talvez prestando mais atenção no fato de que o carro era um Audi R8, mais do que o estrago que eu tinha feito.
Olhei a situação em que o audi havia ficado, e coloquei as mãos na cabeça, pensando a mesma merda que pensei quando bati no carro do Kaulitz: "fodeu".
Vi um homem grande, usando dreads negros e roupas largas sair do carro, ainda de costas pra mim, e ele parecia realmente irado como se fosse mandar matar a pessoa que fez aquilo, digo, eu. Bateu a porta do carro com força e se virou para mim.
De repente, pareceu que toda sua raiva evaporou, deixando no seu rosto uma sombra de surpresa e um pouco de alívio. Quando o vi, pensei que pelo menos eu não iria ser morta, mas não tinha mais chances nenhuma de ser recontratada caso eles abram uma nova vaga de estilista. Corrigindo: mereço o Oscar por bater duas vezes no MESMO carro parado.
Tom abriu a boca duas ou três vezes tentando falar alguma coisa, mas nada saía, e ele voltava a fechá–la. Eu não sei como, mas sem ao menos pensar duas vezes, corri em sua direção e pulei em seu pescoço, agarrando–o. Se alguém tivesse acompanhado toda a cena, acharia mesmo que eu estava tentando enforca–lo, mas ele estava levando a melhor com toda a força que me apertava contra seu corpo. O abracei forte sem emitir nenhum som, com o rosto na curva do seu pescoço e sentindo–o abraçar minha cintura, me puxando ainda mais para cima.
– Cloe. – Ele sussurrou, e eu só fui capaz de ouvir, pois estava com meu rosto muito próximo ao seu.
– Senti sua falta. – Eu sussurrei contra sua pele, mas tinha certeza de que ele ouviu. Algumas lágrimas queriam muito ser derramadas por saber que ele não estava dentro de um avião, indo para um lugar bem longe de mim, e sim dentro daquele carro com a traseira totalmente arrebentada... Por minha culpa.
– Eu também senti sua falta, pequena. – Ele apertou minha cintura, afirmando sua frase. Eu sorri ao ouvi–lo me chamar assim mais uma vez. Não estava se referindo à minha altura agora, estava sendo possessivo comigo.
– O que ainda está fazendo aqui? – Não contive a pergunta. – Pelo o que eu sabia, era pra você estar dentro de um avião, indo para a Alemanha. – Sussurrei a última frase, sem desgrudar nossos corpos um segundo, e sem sair daquele abraço que me fazia muita falta.
– O que você está fazendo aqui? – Perguntou de volta, com as mãos no meu cabelo fazendo uma carícia agradável. Quando queria, conseguir ser a pessoa mais fofa.
– Bem... – Comecei sem graça. Mas não falei mais nada, então o senti afrouxar o abraço e me colocar no chão novamente para que pudesse olhar em meus olhos. Abaixei a cabeça, e ele puxou meu queixo, fazendo–me encará–lo. – Eu vim tentar não te perder. E apesar de ter noventa e nova por cento de chances de você já estar no avião, eu vim correndo, porque esse um por cento me fez tentar. E olha que ironia, eu bati no seu carro. –Ttornei a abaixar a cabeça, sorrindo envergonhada.
– Isso não é ironia. – Disse ele. Sorriu, dando uma leve abaixada, e puxando meu queixo para cima novamente.
– Tom, é a segunda vez que eu bato no seu carro nesse a–
Ele me interrompeu.
– É algo que eu nunca poderia imaginar que talvez um dia, acreditasse – Ele olhou para o céu, que escurecia aos poucos – É destino. – O olhei tão intensamente, que me surgiu uma vontade de dizer tudo o que eu sentia, apenas pelo olhar que ele me encarou.
– Eu pensei que não te veria mais! – Disse decidida, e ele me olhou surpreso, deve ter achado que eu não falaria mais nada sobre meus "sentimentos", mas eu estava choramingando que nem um pato. – Eu estava prestes a cometer uma idiotice sem tamanho, e então eu vi um desenho que Liz fez, com aquela foto que você tirou de nós dois, lembra? – Eu puxei rapidamente meu celular do bolso e desbloqueei o ecrã, mostrando que a foto continuava como fundo de tela. Tom sorriu, segurando alguns fios do meu cabelo que voava com o vento. – Então... Eu percebi, que nunca começamos com o pé errado. – Eu fiquei vermelha por estar dizendo aquelas coisas olhando para seu rosto – Que eu tinha que ter batido no seu carro para te conhecer irritado, para brigar com você diversas vezes e não ter se tornado amiga como eu me tornei dos outros garotos. Eu realmente tinha que ter acabado com sua paciência. Eu percebi que é você.
Tom abriu a boca para dizer algo, mas era a minha vez de interromper. A primeira vez na minha vida que eu faço um discurso digno de novela mexicana, não quero ninguém me interrompendo! Cala a boca, diretor!
– É você que eu quero, e quem eu preciso. Eu quero que você fique nos Estados Unidos, porque eu não saí da Europa por nenhum motivo, e não é pra lá que você vai sem mim. E mesmo que você não me aguente mais, eu vou te perseguir porque você me perseguiu por muito tempo e eu simplesmente não consigo te tirar da minha cabeça! Então perca seu voo, porque eu quero você do meu lado, assistindo algum filme babaca na TV, e quero que você vá em festas comigo e cuide para que eu não tire toda a minha roupa e me meta em encrenca, e que aguente minha mãe junto comigo. – Nós rimos juntos – Eu quero sentir seu perfume quando acordar, mesmo que você esteja só pulando na minha cama para eu bater a cabeça em algum lugar e querer arrancar a sua. E quero seu corpo para me abraçar e me esquentar com seu edredom cor–de–rosa. Mesmo que você me irrite de todas as formas, ou que me faça deixar um cara esperando num restaurante caro, eu só quero você. – Eu finalizei olhando para o chão, morrendo de vergonha. Estava orgulhosa de mim por ter dito tudo isso, mas envergonhada. Eu tinha todas as chances de ele me olhar com uma cara estranha e me dar um fora... Ou talvez não, pois ele simplesmente abriu um sorriso de orelha à orelha.
– Você não tem ideia do quanto eu esperei para ouvir você dizer isso! – Tom revirou os olhos, feliz. – Cada segundo, cada minuto, cada hora do dia, era você em quem eu pensava! Desde que eu derrubei seu celular no sanitário.
Eu deixei uma gargalhada escapar, e isso também fez Tom rir.
– E por que você implicava tanto comigo? – Perguntei rindo. – Não podia ser gentil, nem nada?
– Eu queria fazer tudo certo, mas você sabe, eu só faço tudo errado. Cloe... – Ele segurou meu rosto – Eu queria pegar na sua mão, queria tirar seu cabelo ruivo dos seus olhos e queria te dar um selinho cada vez que você ficasse mais vermelha do que eu o seu cabelo, o que é constante. – Arqueei a sobrancelha sorrindo. – Mas no hora que eu iria fazer alguma coisa certa, a coisa errada me dizia “Implique com ela, brigue com ela, provoque ela... Mas mesmo assim, espere que ela seja só sua". – abri um sorriso tão grande, que os cantos na minha boca chegaram a doer.
– Por que não está a caminho da Alemanha nesse momento? – Perguntei, lembrando–me de que ele não havia me respondido essa pergunta ainda.
– Eu não consegui – Tom me puxou para falar mais baixo – entrar no avião. Eu não consegui te deixar aqui.
O olhei sorrindo, e muito, muito feliz mesmo. E pude sentir a mesma felicidade nele. Pela primeira vez, eu acreditei em suas palavras. Consegui enxergar Tom Kaulitz como Liz dizia que ele era. Vê–lo como tudo que eu queria. Consegui senti–lo.
Tom me puxou pela cintura, e como em nosso segundo beijo, no banheiro feminino da boate em Las Vegas, colocou–me em cima de seus pés, me fazendo ficar ainda assim, na ponta dos pés, e me deu um beijo bem apertado na bochecha, um beijo com bastante pressão. Sorri, e ele foi fazendo um caminho da minha bochecha até minha boca. Quando por fim nossos lábios se tocaram, ambos sorrimos, e ainda com os lábios grudados, respiramos fundo, sentindo o perfume que sentíamos falta. E então o senti me dar um selinho, depois dois, depois três, e depois aprofundou nosso beijo.
Ele me segurava forte pela cintura, enquanto eu o apertava firme pelo pescoço. Parecia que não nos tocávamos há séculos. Suas mãos passearam pelas minhas costas, e depois voltaram a ficar fixas na minha cintura. Ele parecia mais preocupado em me prender contra ele, do que se apossar de todo o meu corpo. E tudo isso ali, no estacionamento do aeroporto. Por vezes parávamos o beijo, e sorríamos, tomando um pouco de ar, mas em questão de segundos, voltávamos a colar nossos lábios.
– Nossa, pequena! – Tom disse sorrindo, logo após ter separado nossos lábios e encostado nossas testas uma na outra. Sorri meio abobalhada. Ele me deixava assim. Era impossível pensar e resistir com ele tão perto. Mais fácil simplesmente se entregar. Não é possível resistir à Tom.
– Quer ir pro meu apartamento..? – Perguntei, e ele me olhou com um sorriso malicioso em sua boca. – ...Assistir um filme com Liz e Georch. – Completei rindo, e vendo sua falsa cara de desapontamento.
– Claro, linda. – Separou nossos corpos, e se virou para o carro. – Mas vamos ter que ir no seu carro. – Me olhou sorrindo, e eu soltei uma gargalhada, olhando–o como se pedisse desculpas.
Entramos no carro, e ele foi dirigindo, claro! Não quero bater em mais nenhum carro. O Audi? Bom, um de seus seguranças foi buscá–lo.
O que não faltou no caminho, foi assunto. Tom me perguntou que idiotice eu ia fazer, e eu contei sobre Nathan, a ligação, o encontro... Ele não ficou muito contente, mas ficou feliz em saber que eu não fui idiota o suficiente de sair com ele de novo, e segundo ele, fui "esperta em ter ido procurá–lo". Não deixou de ser egocêntrico. Segurava minha mão em intervalos e acariciava–a.
Quando chegamos ao apartamento, estava tudo apagado, e nem sinal de Liz e Ge. Apenas um recadinho em cima da mesinha, que fica na entrada; nele estava escrito:
"Cloe, eu e o Ge saímos para uma noite só nossa, porque não é nada legal fazer as coisas com você em casa! Voltamos antes do meio–dia de amanhã, então por favor, mantenha a casa em ordem e não quebre nada só porque o Tom realmente viajou e você é estúpida demais para se dar conta de que foi burra e [...] pausa dramática, pois Georg disse que isso vai deixar você ainda mais irritada. Só deixe a casa arrumada, ok? Beijos, Liz".
Foi meio difícil acreditar que aquele recado tinha sido escrito pela minha tão doce e ingênua irmã. Ela devia estar bêbada, só pode!
Senti o Kaulitz soltar uma gargalhada atrás de mim. É, ele estava sim lendo o bilhete. Afinal, mais curioso que ele, só... Não, não tem ninguém mais curioso que ele.
– Esse é meu garoto! Estou vendo que eu o eduquei direitinho. – Tom disse orgulhoso de si mesmo. – Mas precisava avisar para Liz que eu estou aqui agora e não vou te deixar sozinha.
Eu sorri de frente para a parede, feliz em ouvir aquilo.
Falei pro Tom ir para o meu quarto e escolher um filme para assistirmos, enquanto eu tomava banho, para me livrar de toda a maquiagem que eu havia passado, desnecessária.
Saí do banheiro vestindo um short, com uma camisa grande que chegava a tapar o meu short, que já não era muito grande, devo dizer, e deixei meus cabelos soltos e molhados.
Quando entrei no quarto, o Kaulitz, que antes colocava um CD no aparelho, virou seus olhos para mim, e olhou por todo o meu corpo, inclusive, para as minhas pernas. Isso não era possível mudar nele.
Apaguei a luz, e esperei que ele se deitasse na cama, para que eu me deitasse ao seu lado, se possível, bem aconchegada ao seu corpo. Assim foi feito.
O filme devia estar em seus primeiros 15 minutos – era Ladyhawke, o feitiço de Àquila, um filme bem antigo, mas muito bonito, Tom deve ter pensado que era alguma coisa de ação e se decepcionou, dizendo que o filme tinha péssima resolução. E isso também não seria possível mudar nele.
– Olha que resolução horrível! É pior do que o primeiro video–game que eu e Bill ganhamos!
– Presta atenção, Kaulitz! – Eu revirei os olhos, mas ao invés de sentir que prestava atenção no silêncio que se seguiu, eu senti que ele olhava para mim. Virei meu rosto para ter certeza.
– Você é linda. – disse baixinho, perto do meu ouvido, me arrepiando completamente.
Sorri e me virei completamente para ele, que tirou seu braço de debaixo do meu pescoço, e ficou por cima de mim, roçando seu nariz pela minha pele sensível. Lentamente foi desabotoando minha camisa, e eu percebi que ele estava tremendo ao fazer aquilo. Coloquei minhas mãos em cima das suas, impedindo–o de continuar, e fazendo–o me olhar.
– Por que está tremendo? – Perguntei.
– Porque eu não quero perder a linha com você. – Respondeu meio sem graça, mas daquele jeitinho "eu sou machão" que só ele tinha.
– Você é foda! – Disse mais como um "você fode com tudo mesmo, hein?!".
– Não, eu não quis dizer que não quero transar contigo! – Se embolou e depois entendeu o que ele tinha dito e ficou vermelho. – Caralho! Na verdade, eu estou morrendo de vontade, mas... – Não continuou a frase e desceu seus olhos para o meu corpo, dando uma bela analisada. – Você nunca para de ser tão gostosa? – Arqueou a sobrancelha, e voltou a me olhar. Sorri perversamente, e puxei a gola de sua camiseta para mim.
Tom me beijava ferozmente, da mesma maneira que eu o beijava. Suas mãos não pararam em um só lugar, elas conheceram todo o meu corpo, como se já não tivessem sido “apresentadas” antes. Separei nossas bocas e puxei sua camiseta, que ele fez questão de tirar sozinho ao se separar alguns centímetros, e ele terminou de desabotoar minha camisa, e eu a tirei. Tom deu uma boa olhada no meu sutiã de renda – eu nem sei porque estava usando aquilo.
Voltamos a nos beijar, e quando minhas mãos desceram ao botão de sua calça, ele as segurou, parando minha ação, e foi me beijando com mais calma para desacelerar o ritmo. Suas mãos foram para as minhas costas nuas, e me fizeram arqueá–las. Depois desceu as mãos para o short, e o tirou delicadamente, separando nossos lábios por segundos, que pareciam eternos para mim. Se ajoelhou de frente para mim, tirando a sua calça e admirando todo o meu corpo no escuro.
Voltou a se deitar em cima de mim, e a me beijar também. Estávamos separados por míseras roupas íntimas, mas eu sentia sua pele, me arrepiava e sentia vontade de “mais”.
Nosso beijo se tornou calmo, mas ao mesmo tempo, era ardente e cheio de fogo. Ele descolou nossos lábios e nossos corpos mais uma vez. A cada pausa, eu soltava um gemido baixinho de raiva e ele ria.
Voltou a se ajoelhar em minha frente, na cama, e pegou meu pé delicadamente, depois deu um beijo na canela, e foi fazendo um caminho de selinhos até a minha cintura. Subiu seus dedos do joelho, até a minha calcinha, bem devagarinho, fazendo–me arrepiar por inteira. Além de arrepios, eu sentia o desejo crescente de que ele fizesse isso o mais rápido possível, ou eu mesma faria. Começava a ficar excitada com seus toques.
Me remexi, puxando o fecho do meu sutiã e deixando–o aberto enquanto Tom fazia questão de me torturar e abaixar minha peça de roupa íntima com a maior lentidão. Se eu achasse um pote de ouro no final do arco–íris, não iria demorar tanto para abrir o tal pote. Não que uma coisa tenha a ver com a outra...
Afastou minha peça de roupa, passando por cima de mim e puxando o sutiã que eu já havia deixado aberto. Seus olhos brilharam. Deveria ser essa a reação dos meninos ao verem peitos. Ele abaixou o rosto até o meu e selou nossos lábios, duas, três vezes, demorando segundos em cada uma.
Apesar da calma e delicadeza que ele usava a cada ato, sentia que ele não queria algo tão lento. Ele queria fogo, mas tinha medo de passar dos limites comigo. Ao encostar seu corpo no meu, senti sua ereção visível encostando no meu corpo por debaixo de sua boxer. Ele soltou um pequeno gemido contra minha boca ao ter feito isso, e se separou milimetricamente para retirar o tecido, deixando–se completamente nu.
Ele comandava toda a nossa dança íntima. Passou um braço por debaixo das minhas costas, segurando–me firme e sua outra mão desceu pelos meus seios, acariciando–os lentamente por um tempo enquanto me beijava de forma que provocava arrepios no meu pescoço, com direito à mordidas e leves chupões. Escorregou mais um pouco, passando pela minha barriga e brincando com minhas curvas, acariciou minha coxa e seu lado interno, subindo até minha virilha e traçando um caminho perigoso. Me deixava mais excitada. Quando tocou–me intimamente, meus olhos se arregalaram, encontrando os seus e eu deixei um gemido alto escapar. Fazia movimentos lentos, explorando o local, descobrindo meus pontos sensíveis em que minhas costas se arqueavam e eu arfava pedindo com os olhos por mais. Mordi o lábio inferior quando colocou seu dedo dentro de mim. Não doía, só me trazia sensação de incômodo acompanhada por prazer, mas era apenas o seu dedo. Eu coloquei o rosto na curva de seu pescoço e respirei fundo, deixando que colocasse mais um e voltasse a apenas me tocar.
Eu não aguentava que continuasse só naquela lenta masturbação. Puxei sua mão e ele virou o rosto para mim, e então entendeu o recado. Ele inclinou–se para pegar algo no bolso de sua calça e eu me controlei para não rir – não acredito que ele carregava camisinhas no bolso! Senti–o levando minhas mãos para acima da minha cabeça e entrelaçando nossos dedos. Fechei os olhos e mordi a boca. Completou–me.
O calor que percorreu meu corpo naquele momento foi indescritível. Arqueei um pouco as costas, na intenção de fazer nossos corpos ficarem mais colados, ao mesmo tempo em que nós dois deixávamos gemidos altos escaparem. Tom escondeu seu rosto na curva do meu pescoço e sentiu que eu me movimentava contra sua cintura, pedindo por mais contato, e intensificou a velocidade de seus movimentos.
Sem soltar suas mãos, encravava minhas unhas em sua pele.
Senti os movimentos mais rápidos, mais fortes e mais intensos a cada vez. Estava quase indo à loucura. Seu beijo, seu toque... Ele, dentro de mim. Éramos parte um do outro naquele momento. Não havia nada que me fizesse sentir suja, ou achar aquilo nada menos do que romântico e perfeito.
Nossa dança sexual era ditada por ele, e em todos seus movimentos, eu acompanhava. Nós vozes, misturavam–se palavras sem sentido, gemidos e nossos nomes. Sensações que eu nunca havia experimentado. Cheguei ao clímax e ele me acompanhou, derramando–se, ainda movimentando–se e me provocando o máximo de prazer. Seu corpo deitou em cima do meu, apoiando–se com seu braço que havia soltado minhas mãos.
Senti sua boca beijar–me a testa suada com as mãos segurando meu rosto.
– Eu te amo, pequena. – Sussurrou no meu ouvido.
Arrepiei–me e senti meu coração acelerar, se é que já não estava tão acelerado. Tom saiu de dentro de mim, e se deitou ao meu lado, puxando–me pela cintura, fazendo–me aninhar em si. Assim o fiz. Deitei em seu peito, e o senti fazendo carinho em meus ombros, enquanto eu fazia círculos com meus dedos em seu peito nu.
– Eu também te amo, Tom. – Disse baixinho, e me ajeitei em seu peito, fechando os olhos, e pela primeira vez desde que fiquei longe de Tom, tranquila. Não havia nada me incomodando, eu estava completa, eu tinha tudo.

Postado por: Grasiele

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