sábado, 29 de outubro de 2011

E Se Fosse Verdade? - Capítulo 28 - Ele começou a agir


(Contado pela 3º pessoa)

      Os dias pareciam estar voando de tão rápido que passaram. O Tom foi transferido de sala, e agora estudava “ao lado” da Kate, que não gostou muito da idéia. O Bill odiou completamente, mas não poderia fazer nada.

      Os alunos estavam calados, ouvindo atentamente o novo assunto que o professor de história explicava. Um homem bate a porta, pede licença e entra com um buquê de rosas vermelhas na mão. Ele olha pra um papelzinho, em seguida diz:

           - Kate Spencer, é dessa sala?

      Um pouco envergonhada, Kate se levanta, avisando que é ela.

           - Mandaram eu lhe entregar este buquê. – disse ele.
           - Obrigada. – respondeu ela.
           - Tem mais. A pessoa também mandou dizer: “Nunca irei te esquecer, haja o que houver”.
           - Pode me dizer quem é essa pessoa?
           - Sinto muito.

      A primeira pessoa que lhe veio em mente foi o Bill, e assim que o sinal tocou, ela saiu da sala e foi procurar o namorado para agradecer.

           - Adorei as flores. – disse ela.
           - Que flores? – pergunta Bill.
           - Aquelas que mandou entregar lá na sala.
           - Mas eu não...
           - Nem adianta mentir! Sei muito bem que foi você!

      Bill não respondeu nada, pois não teve tempo. A Kate lhe deu um beijo, e de longe Tom observava tudo, ao lado de seu amigo John.

           - Tá vendo só? Ela acha que foi ele. – disse Tom.
           - E porque não vai até lá e diz quem realmente foi o “culpado”?
           - Porque eu sou um idiota! Não deveria ter insistido nessa história!
           - Vai entregar a Kate de bandeja pro Bill?
           - Eles estão namorando! O que eu poderia fazer?
           - Tenho uma idéia! Vem comigo!

      Os meninos pediram permissão ao diretor do colégio, e foram embora. Chegaram num pequeno aeroporto, e contrataram um piloto com seu monomotor.

           - Por favor, não se atrase! – disse Tom.
           - Pode deixar. Ás 12h00 em ponto estarei sobrevoando o local! – disse o piloto.

      Eles retornaram ao colégio, e ficaram aguardando em frente ao mesmo. Tom não parava de olhar no relógio, ansioso.

           - Calma Tom. Vai dar tudo certo. – disse John.
           - Será?
           - Seja confiante.

      Finalmente o sinal toca mais uma vez, e os alunos começaram a sair de suas salas. Os portões foram fechados para que ninguém pudesse sair antes de tudo acontecer. Os alunos ficaram aglomerados no pátio sem entenderem absolutamente nada. Der repente o monomotor começou a sobrevoar o colégio, e anunciou para que todos pudessem ouvir:

           - Kate Spencer, esta é pra você!

      O piloto começou a fazer piruetas pelo céu, e acabou escrevendo as palavras “eu te amo!”. Várias pessoas começaram a aplaudir, e Bill não estava gostando nada daquilo. De cima de uma mesa, Tom e John procuravam pela Kate, para terem certeza de que ela viu tudo. E lá estava ela, no meio da multidão, abraçada ao Bill. Aquilo desanimou um pouco o Tom, mas como sempre, ele tinha seu amigo para lhe dar forças e um enorme apoio.

           - Acho que não deu muito certo. – disse Tom.
           - Então vamos partir pro plano B.
           - E qual é o plano B?

      O relógio já marcava 13h15. Kate estava sentada no sofá da sala, assistindo televisão, ao lado de sua mãe. A campainha toca.

           - Deixa que eu atendo. – disse Kate.
           - Não. Estou mais próxima da porta. – disse sua mãe.

      Minutos depois, ela retorna com um buquê de rosas brancas.

           - É pra você. – disse ela, entregando a Kate.
           - Quem mandou?
           - Não sei. Mas tem um cartão.

      Kate pediu que ela segurasse as rosas, enquanto lia o cartão.

           “Eu lembro quando nos beijamos, e ainda tenho aquela sensação em meus lábios. E posso dizer honestamente que andei pensando muito em você.”

           - Não tem remetente. – disse Kate.
           - E você não sabe quem é?
           - Acho que é o Bill, mas... não sei direito.

      Meia hora depois...

           - Mais rosas? – pergunta Kate.

           “Eu deveria sentar e esperar pra sempre?”

      As horas passavam, e as flores não paravam de chegar acompanhadas de um bilhete, que nunca revelava quem era o autor de tudo aquilo.

           - Se essas flores continuarem chegando, não terá mais vasos para colocá-las. – disse a mãe de Kate.
           - Eu sei. Mas não posso fazer nada.
           - Trate de descobrir quem é, e peça que pare.

      A campainha toca novamente, e desta vez a Kate quem foi atender. Ao invés de receber as flores, ela pegou apenas o bilhete e de tanta raiva, fechou a porta na cara do entregador.

           “Achei que as chances de encontrar alguém como você eram de uma em um milhão, mas finalmente encontreiEstarei sempre com você, mesmo que me odeie.”

           - Só podia ser você, Tom Kaulitz. – disse Kate a si mesma.

Postado por: Alessandra

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