sábado, 29 de outubro de 2011

E Se Fosse Verdade? - Capítulo 25 - Primeira vez - Parte I


(Contado pela Kate)

      Ele se calou por alguns instantes, mas logo respondeu.

           - Você.

      Fiquei estática. Como assim eu? Pensei. Não sabia o que dizer, nem o que fazer. Senti algo dentro de mim. Era inexplicável, mas era bom. Meu coração acelerou, e eu tive quase certeza de que teria uma taquicardia. Eu corei, e permaneci muda. Logo um sorriso começou a surgir em meus lábios. Como eu fui cega e não percebi que esse tempo todo o Bill gostava de mim?

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(Contado pelo Bill)

      Também me sentei na cama. Talvez eu não devesse ter dito isso a ela. Kate não disse nada, e dava a parecer que não havia gostado.

           - Eu... – antes que eu pudesse dizer alguma coisa, ela colocou sua mão direita sobre meus lábios, me impedindo de falar.
           - Feche os olhos. – disse ela.

      Não tinha certeza, mas previa o que seguia em diante. Fechei os olhos e senti seus lábios nos meus, se movimentando devagar. Fui delicado, pois não queria passar uma má impressão, ou assustá-la como da última vez. Seus braços envolveram meu pescoço, me fazendo arrepiar. Levantei os meus e coloquei em sua cintura, a aproximando de mim. Explorei sua boca cuidadosamente. Ela se afastou lentamente e olhou nos meus olhos.

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(Contado pela Kate)

      Sim, eu havia gostado. Agora o meu coração estava no lugar e calmo. Eu precisava esclarecer algo.

           - Não transei com o Tom. – disse.
           - Não?! – ele arregalou os olhos, e eu notei um leve sorriso.
           - Eu não... não faço idéia de quem possa ter dito algo assim, mas não fiz nada.
           - Mas aquele dia...
           - Aquele dia você não me deixou explicar. Ficou irritado, e por isso dei aquela resposta. Mas... sobre você gostar de mim... é verdade?
           - Sim. – ele abaixou um pouco a cabeça. - Eu sempre fui... apaixonado por você. Acho que... desde a primeira vez em que te vi.
           - E porque nunca me contou? – perguntei, erguendo seu queixo.
           - Talvez por não ter chance ou coragem.

      Ele tem razão. Nunca dei chance pra ele demonstrar seus sentimentos por mim. Enquanto Bill me amava, eu só tinha olhos pro idiota do Tom. Como eu sou burra. Não percebi que o amor estava exatamente ao meu lado.

      Ficamos calados por algum tempo, até que ele sorriu. O abracei, mas minha vontade naquele instante era outra. Não consegui resistir, e o beijei novamente. Mas esperai! Não deveria ser ele a me beijar? Deveria sim, mas porque não tomar a iniciativa e fazer algo que já deveria ter feito há muito tempo?

      Estava vestida com um short preto e uma camisa xadrez. Bill usava calça jeans e uma t-shirt que lhe acentuava os ombros. Sabíamos muito bem o que aconteceria.

           - Tem certeza? – pergunta Bill.
           - Se não for com você, não será com ninguém. – respondi.

      Mas era a minha primeira vez, e eu estava com um pouco de medo. Ele começou a desabotoar botão por botão da minha blusa, até aparecer meu soutien. Ele começou a me beijar, enquanto seguia no processo de “desabotoação”... Fechei os olhos e me deixei ir, nervosa, mas certa e confiante no que estava a acontecer. Havia pensado numa noite como aquela, algumas vezes, mas nunca tinha imaginado com ele, e assim tão... sereno, tão empolgante, tão fogoso, tão trêmulo. Minha blusa foi jogada de lado, assim como a t-shirt dele, com uma inscrição qualquer nas costas. Meu coração acelerou ainda mais. Eu sabia o quanto Bill estava sendo legal comigo, mas eu o queria tanto naquele momento, e ele viu que eu não queria tanto cuidado, e me deitou na cama de um modo um tanto selvagem, me beijando com paixão e desejo ao mesmo tempo. E ali eu estava de calcinha e soutien, e ele trajando apenas sua cueca Box cor vermelha. Delicadamente e cuidadosamente, Bill soltou meu soutien, e meus seios se tornaram rígidos. Corei e me afastei um pouco. Ele voltou a me beijar, tentando descontrair.

      Bill afastou um pouco as minhas pernas e se posicionou entre elas. Já com o suor a dar sinais de si, bafo quente e ofegante. Estava quase a chegar o momento. Não se apressou e me manteve vestida como havia deixado. Eu estava com tanto desejo beijando-o que nem percebi quando ele tirou minha calcinha. Quando Bill me penetrou, foi com tanto carinho que tive tempo apenas para um ofegante “ai”, prolongado no momento, e que nos deu ainda mais prazer. Ao mesmo tempo em que ele aumentava a velocidade, gemia baixinho em minha orelha. Eu arranhava suas costas sem me preocupar se o machucaria. Chegamos ao ápice no mesmo instante. Ele foi reduzindo a velocidade, mas sem parar.

      Ele rolou para o lado. Ficamos abraçados, enquanto Bill acariciava meus cabelos, eu passava minhas unhas sobre seu peito. Acabei adormecendo, com a certeza de que aquela foi a melhor noite da minha vida.

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(Contado pela 3º pessoa)

      A primeira vez é feita de medos, até dizer o que se sente. Mas era amor. Já sabiam.

Postado por: Alessandra

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