segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Notes Of A Heartbroken - Capítulo 22 - The End


— Se eu me lembro de você? - Ela disse com a voz rouca. O coração de Tom palpitou. Ela precisava se lembrar dele, Tom não aguentaria ver sua irmã, sua namorada, o tratar como um estranho. Ela molhou os lábios antes de responder. Ele estava lá, ansioso, com os olhos rasos de água, segurando a mão dela. — Tom, é sério, você tem que parar de fumar maconha. - Ela disse em um tom brincalhão, girando os olhos.
Um sorriso rasgou o rosto de Tom, era incrível como mesmo depois de três meses em coma, Thammy conseguia fazer piadas.
Ele se debruçou na cama e selou seus lábios aos dela, sem se importar com quem veria. Tom só queria senti-la, ama-la, recuprar o tempo perdido.
— Tom. - Ela o repreendeu, espalmando sua mão sobre o peito dele em uma tentativa falha de o afastar, Tom se afastou, mas foi pelo susto. — Você é louco? Quer que nos vejam? – Ela fanziu a sobrancelha, fazendo uma expressão irritada.
Tom sorriu de lado e depositou vários beijos em sua testa, fazendo-a desfazer a expressão de irritação e abrir um sorriso.
Thammy, você acordou. - Os dois olharam para a porta, vendo o doutor em pé já dentro do quarto. — Tom, deveria ter me chamado. - Repreendeu Tom, indo até Thammy.
Fez alguns exames simples e algumas perguntas como, "que dia é hoje?" e recebendo em resposta um, " sei lá, Doutor, veja no calendário" e ainda depois, o médico se arriscou a perguntar "quantos anos você tem?" e recebeu em resposta um "bem, depende de quanto tempo fiquei aqui. Quando cheguei tinha dezessete."
Bem, as perguntas foram inúteis, mas os exames disseram que estava tudo bem. Thammy já reclamava querendo ir para casa, mas tinha de ficar mais uma semana em observação.
Thammy P.D.V
Graças a Deus, amanhã eu vou sair deste hospital. Tom queria dormir aqui nessa cadeira dura mais uma vez, eu tive que obrigá-lo a voltar para casa e ter uma noite agradável e bem dormida, mas ele prometeu que amanhã bem cedo viria me buscar.
Demorei um pouco para dormir por pura ansiedade de ir embora. Até que finalmente chegou o dia de deixar o hospital. Tom chegou bem cedo como o prometido, e trouxe junto minha mãe, Gordon, Alice, Georg, Gustav e os meninos da minha banda, só faltava uma pessoa: Bill.
Desde que acordei não tive notícias dele, mas quando chegar em casa irei apertar o Tom para que ele me conte com o Bill está.
Comprimentei à todos e fomos até o estacionamento. Como éramos muitos, vieram dois carros, em um iria o Tom dirigindo, eu, Alice, Georg e Gustav, eles que se virassem se ficasse apertado no banco de trás. E o outro carro iriam minha mãe, o Gordon e os meninos da minha banda.
Passamos pela entrada do hospital e vimos vários fãs, tanto do Tokio Hotel como do Black Tears. Os fãs estavam com vários cartazes desejando melhoras, confesso que fiquei emocionada.
Chegamos até à casa dos meninos da Tokio Hotel, não havia mudado muito desde que eu estava fora.
Tom disse que ia me levar até o nosso quarto. Estranhei a palavra nosso, mas o segui.
O quarto era maravilhoso e bem moderno. Mas havia uma surpresinha na cama, era o Bill.
Estava mais bonito, agora seus cabelos eram loiros e ele estava com barba.
Corri até ele o abraçando forte, era tão bom vê-lo bem, sua aparência havia melhorado muito.
— Deu um susto em todos nós. - Ele disse sorrindo fraco. — Mas te devo desculpas. Se não fosse por mim, nada disso teria acontecido. – Sua expressão ficou triste, pesada.
— Não precisa se desculpar, agora eu já estou bem. - Abri um sorriso, mas me lembrei do problema dele. Como será que ele estava em relação à isso? — Mas e você? - Disse torcendo para que ele entendesse em qual sentido eu disse aquilo.
— Eu estou bem. - Ele voltou à sorrir. — Me internei em uma clínica, mas saí de lá por ter uma ajudinha à mais. - Ele abriu um sorriso sapeca. — Mas ainda tenho que ir lá três vezes por semana. Estou em fase de abstinência. – Seu sorriso se fechou e o clima ficou pesado.
— Me diz que ajudinha à mais é essa. - Disse tentando descontrair e o empurrando com o ombro.
— Estou namorando uma enfermeira de lá. - O sorriso em seu rosto voltou. Ele estendeu o dedo, mostrando a aliança. — Seu nome é Dafne. - Suspirou.
— Que lindo. O Bill está apaixonado. Mas quero conhecê-lá para ver se aprovo. – Brinquei, gargalhando logo em seguida e o abraçando mais uma vez.
Conversamos mais um pouco, e logo fomos almoçar. Nos juntamos e conversamos a refeição toda, passamos à tarde em brincadeiras e conversas, até que anoiteceu e Bill teve de ir embora, já que essa noite ele dormiria na clínica.
Georg o levou até lá, por Bill estar sem seu carro.
Conversamos mais um pouco até a hora de nos recolhermos. Eu e Tom subimos juntos.
— No mesmo quarto? – Disse após entrar, vendo Tom fechar à porta. — No que está pensando seu depravado?– Sorri sapeca vendo Tom abrir um sorriso também.
Autora P.D.V
O de tranças passou seus braços pela cintura dela e a puxou mais contra seu corpo. Sua boca foi urgente até a dela. Um beijo doce se iniciou. Tom foi andando para frente, fazendo Thammy ir para trás até cair na cama.
Ele ficou de pé a olhando, esperando um sinal verde para o quê pretendia fazer, e esse sinal veio. Ela abriu um sorriso, mordendo o lábio inferior. Então, sem demoras Tom pousou seu corpo sobre o dela, controlando seu peso.
Ele bricou com a barra da blusa dela, até tirá-la completamente, revelando parte do corpo de sua gêmea. Ele admirou por alguns segundos, tão linda... Se arrependeu amargamente de ter procurando outra mulher, quando tinha essa, maravilhosa, esperando por ele.
Ele livrou-se de sua blusa antes de voltar a deitar-se por cima de Thammy. Ela suspirou ao ver seu peitoral. Ele sorriu por ver que causava essas sensações à ela.
Passou a ponta de seu dedo desde seu pescoço até a barriga, fazendo-a se arrepiar. Atacou novamente seus lábios enquanto suas mãos tentavam retirar o sutiã de Thammy.
Após conseguir, ele admirou os seios dela por alguns segundos, isso era praticamente o quê ele adorava fazer, admira-lá.
Logo depois, abocanhou seu seio esquerdo, fazendo-a arquear as costas e arfar. Depois foi a vez do seio direito, causando nela as mesmas sensações.
Ele abriu a calça jeans dela, tirando-a devagar, logo após fez o mesmo, tirando sua própria calça.
Seu membro já estava necessitado em cima da boxer, mas ele não queria que ela o tocasse, era a vez dela, era tudo para ela.
Ele afastou um pouco suas pernas, fazendo-a cobrir o rosto com a palma das mãos, em uma atitude infantil por estar envergonhada.
— Não se esconda. - Ele disse, tirando suas mãos da frente do rosto. — Você é linda. - Ele acariciou seu rosto, fazendo-a sorrir e logo se voltou para o quê estava fazendo.
Beijou sua intímidade por cima do pano e logo depois, o afastou com os dedos, tocando-a em seu ponto mais sensível. Era gemeu, fechou os olhos e os apertou.
Tom massageava seu clitóris devagar e deliciosamente, mas quando sentiu que ela iria ter um orgasmo, parou.
Ela grunhiu em desaprovação, o fazendo sorrir.
A boxer estava ficando apertada demais, então ele à tirou sob os olhos mergulhados em luxúria de Thammy.
Ao ver o membro do irmão ereto e parecendo tão necessitado, ela teve a coragem de tocá-lo e apertá-lo. Tom gemeu surpreso. Ela começou a massagear e um movimento de cima para baixo, ela era inexperiente, mas ainda sim o levava a loucura.
Quando ele sentiu que ia gozar, retirou as mãos dela de cima de seu membro, e a puxou para ele. Beijou sua boca com urgência e a colocou próxima ao seu colo.
A olhou como se disesse "tem certeza disso?" Ela apenas sorriu e selou os lábios mais uma vez.
Ele foi a colocando lentamente em cima de seu membro. Ela colocou suas mãos ao redor dele, e escondeu seu rosto na curva de seu pescoço.
Ele foi devagar, devagar, até que o membro todo entrou. Ela apertou um pouco os olhos e as mãos ao redor dele. Tom passou suas mãos pelas costas dela e esperou até que ela se acostumasse com seu membro. Então, ela começou a se mover lentamente, dando o sinal verde para que Tom começasse.
Ele deu a primeira estocada, profunda e forte, e logo veio outra e outra, até que os corpos começaram a se chocar em uma sincronia perfeita, a verdadeira sincronia de gêmeos.
Os gemidos deles que antes eram tímidos, agora eram altos e largos ao ritmo das estocadas. Mais uma estocada e veio o orgasmo. A primeira vez que Thammy experimentava aquela sensação maravilhosa. Além de aquele ser o melhor orgamos da vida de Tom, talvez por ter sido com alguém que ele realmente amava.
Os corpos caíram exaltos sobre a cama desarrumada. Ele puxou o corpo dela junto ao seu, aconchegando-se e adormecendo.
Após os primeiros raios de sol, ele despertou.Tom sorriu para ela e selou brevemente seus lábios para a despertar. Ficou a encarando enquanto ela acordava. Thammy abriu seus órbes castanhos e sorriu.
Ele encarou seus olhos; como pôde ter feito aquele brilho tão lindo, se transformar em tristesa?
— Thammy. - Ele a chamou, recebendo um 'hum' de resposta. — Eu parti seu coração? – Ela despertou de vez no mesmo momento.
— Bem, sim. - Ela desviou o olhar por alguns minutos. — Mas isso me ajudou a compor. - Sorriu, aliviando Tom. Pelo menos toda aquela dor serviu de algo.
— Notas de um coração partido. – Os dois sorriram. Bem como dizem, todo o sofrimento, viram apenas lembranças no final.
Thammy finalmente pôde começar sua turnê, e sua música não poderia ter sido melhor, talvez fosse porque agora seu coração tivesse reconstruído.

Postado por: Grasiele | Fonte

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