sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Maybe Tomorrow - Capítulo 6 - Sra Kaulitz


Estou com Tom faz 1 ano e 8 meses. Depois da nossa última briga, ele faz de tudo para tentar me agradar. Eu estava na aula de história quase dormindo, enquanto o senhor Whitehouse, com aquele alemão arrastado, me irritava. Não sei como a escola contrata um professor que mal fala alemão e ainda tem aquele sotaque inglês. Se ele fosse um pouco mais novo e não tivesse aquela barriga enorme e uma cara de porco, poderia ser um pouco atraente. Sinto Nathalie me cutucando com a ponta da lapiseira e dou um pulo da cadeira.

– E aí Julia, o que vai dar para o Tom de aniversário de namoro?
–Eu? Nada, ué! A gente está fazendo 1 ano e 8 meses, não 2 anos ou algo do gênero. Quando se namora faz muito tempo não tem aquela paixão de comemorar a cada semana de namoro.
– Apesar de que com Tom, né, Ju, tem que se comemorar a cada segundo que consegue prendê-lo.

Quando acabamos de falar dele, o próprio me manda uma mensagem:
“Ju, meus pais e Bill foram a Hamburgo. Acho que temos que comemorar esta noite. Jantar romântico as 8. O que acha? Confirme para eu me preparar psicologicamente para cozinhar.”

Confirmei o jantar e liguei para minha mãe dizendo que dormiria na casa da Nathalie. Ela sabe que eu e Tom transamos freqüentemente e eu até tomo anticoncepcional, porém ela prefere acreditar que ainda sou uma criança. Passei em casa, peguei minha roupa e passei a tarde estudando com Nathalie, já que teríamos prova de física na tarde seguinte e de manhã eu mataria aula. Passei a tarde ansiosa, ás 7 comecei a me arrumar e 7 e meia eu já estava pronta, mas Nathy, claro, insistiu em me fazer usar maquiagem e vestido. Não sei pra quê, já que em algumas horas ele estaria no chão do quarto de Tom mesmo.Peguei um ônibus e oito e vinte eu estava na porta da casa dele.

– Quase chegou na hora, amor. – Tom disse me dando um selinho. – Você está como sempre linda, não me canso de dizer isso.
–Obrigada, Tom. Então, qual será o cardápio da noite?
– O meu cardápio será Julia e o seu será Tom, tá bom?
–Não muito, sabe, Tom não me alimenta!
– Ah não, então vem cá ver! – Tom me puxou e me deu um beijo que no início estava caloroso e rápido mas depois foi ficando mais lento até eu perder o fôlego e separar nossas  bocas. – Aceita um vinho, senhora Kaulitz?
– Quer me embebedar e me levar pra cama, seu cachorro?
–Preciso disso? – Tom respondeu. – eu já te seduzo sem bebida. – abrindo um sorriso encantador.

Tom serviu o jantar, havia feito um simples macarrão ao molho branco com queijo e presunto, estava delicioso, eu não sabia que meu namorado tinha dotes culinários, e de sobremesa fez um mousse de maracujá também maravilhoso. Jantamos, conversamos e acabamos com uma garrafa de vinho, logo eu já estava um pouco alta, alegre. Eu e Tom tiramos algumas fotos nossas para eu poder renovar meu mural do fotos com ele, depois fomos para a varanda e enquanto Tom fumava, conversávamos sobre assuntos aleatórios. Nos levantamos para entrar e o abracei por trás dando um beijo em seu pescoço, senti seus pelos arrepiarem, Tom era louco por carícias em seu pescoço e já sabendo de minhas intenções soltou um leve gemido e me virou, me colocando contra a parede da varanda me beijando, sua língua explorava cada minucioso canto da minha boca e também mordia meus lábios enquanto passava a mão por todo o meu corpo, fazendo minha respiração ficar pesada. Fomos nos beijando até o quarto de Tom e continuamos com as carícias até ele abrir o zíper do meu vestido, ele me deitou na cama e beijou todo meu colo até chegar aos meus seios dando leves mordidas em meus mamilos e foi descendo seu beijos até a barra da minha calcinha que foi tirada por ele com delicadeza, ele subiu com os beijos novamente e começou a me excitar com os dedos em minha intimidade, eu não conseguia conter meus gemidos chamando por ele. Ele desceu com beijos novamente dando leve mordidas pela minha barriga até chegar com a língua em minha intimidade, trocando seu dedo pela língua quente, a movimentando até eu chegar no meu primeiro orgasmo na noite. Eu querendo proporcioná-lo o mesmo prazer que havia sentido tirei suas roupas e fui passando minha língua por todo seu abdômen bem definido até chegar em sua parte íntima que pulsava de tanta excitação e Tom gemia meu nome, se segurando em meu cabelo, guiando meu movimento.

–Ju, tá vindo.
–Não tem problema.
–Tem certeza?
–Absoluta.

Senti que Tom não agüentava mais mas continuei, sentindo seu líquido descendo pela minha garganta. Dei um sorriso de satisfação e ele me beijou, continuamos assim até ele se deitar e eu colocar a camisinha nele, logo, ele ficou por cima e me penetrou com delicadeza, ficamos nos movimentando e tentei ousar experimentando novas posições, ele sentindo o orgasmo vindo, segurou até eu atingir o meu e assim sentindo o ápice do prazer juntos. Senti seu corpo pesado e cansado por cima do meu, nos levantamos fizemos o que era necessário no pós-sexo, vesti minha calcinha e uma blusa de Tom e ele ficou de boxer, logo caímos em sono profundo, dormindo abraçados.

No dia seguinte fui acordada por Tom com um beijo de leve no meu rosto e uma bandeja de café da manhã com frutas, pães e suco. Fiquei um pouco assustada. Ao mesmo tempo que ele me decepcionava com algumas atitudes, ele me surpreendia. Isso felizmente ou infelizmente me fazia ficar mais apaixonada e dependente do afeto dele e mesmo ele repetindo para mim que me ama, eu ainda não consigo confiar nele.

Ficamos juntos mais um pouco e voltei para casa para me arrumar para a prova de física que tive à tarde; depois disso, nada de importante aconteceu pelo resto do mês. Sempre me encontrava com Tom. No fim de semana íamos a festas ou eu ficava em casa e ele saía para beber com os amigos.

Postado por: Grasiele

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