sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Maybe Tomorrow - Capítulo 10 - This is war


Tom’s POV

Sentei na minha cama e não consegui dormir naquela noite, Julia me ligou mas não conseguiria falar com ela então não atendi . No dia seguinte fui trabalhar morto de cansaço e as semanas se passavam assim, não saía. À noite abria minha janela e fumava minha “marijuana” sem me preocupar com nada. Em uma dessas noites bateram em minha porta, como eu sabia que era Lua mandei entrar.

–Tom, não acredito! Que cheiro de maconha é esse?
–Nada não, Lua.
–Além de galinha e inconseqüente é drogado também?
–Para de ficar me julgando, você nem me conhece.
–Não conheço mesmo, na hora de contar seus podres você ta lá, me falando tudo e eu simplesmente ouço e tento te ajudar. Não conte comigo pra mais nenhuma burrada, quero que você se ferre sozinho! Eu só vim aqui tem avisar que tem um tal de Bill lá embaixo com mais dois garotos, seu estúpido.
–Bill! – desci rápido as escadas deixando Lua lá dentro, fui rude com ela, mas tem coisas que não gosto de ouvir.

Cheguei lá e dei um abraço no meu irmão, depois cumprimentei meus amigos com um aperto de mão. Queria contar sobre Louise para Bill, mas não tive coragem. Não sabia se Bill ia me apoiar ou contar tudo para Julia.

–Vou providenciar um quarto para vocês, um minuto.
–Pode me colocar no quarto com Bill e Georg no quarto do Gustav.
–Então... é Bill Kaulitz. O que deseja fazer?
–Ué, pode ser ficar no quarto do meu irmão como ele já disse.
–Me desculpe, eu não ouço gente estúpida.
–Ah sim. – Bill falou meio sem graça.
–Ah Lua, me desculpa, vai. Não foi minha intenção falar daquele jeito.
–Você Tom, tem que aprender a ouvir mais as pessoas.
–Ih Tom já ta levando fumo. – brincou Georg olhando nos olhos de Lua e ela sorriu sem jeito.

Tom, Bill, Gustav e Georg, resolveram sair, ir à um barzinho para distrair um pouco e resolver assuntos da banda. Já que Tom tinha que ser desculpar com Lua, a levou. Ela e Georg desde que se viram pela primeira vez, trocavam olhares, mas cada um no seu canto. Sem conversar muito.
Passadas três semanas, a banda já estava ensaiando no estúdio da escola em que Tom dava aula e já tinham marcado show no mesmo barzinho que foram no primeiro dia.

Numa sexta pela manhã, os três tomavam café e conversavam, enquanto Lua e Georg ficavam cada dia mais próximos. Até que o sino toca e Lua vai à recepção atender algum novo cliente que chegava ou era simplesmente o carteiro.

–Pois não.
–Estou procurando por Tom Kaulitz.
– Ah sim, claro. Vou chamá-lo. Qual é seu nome?
–Desculpa, esqueci de me apresentar, sou Julia, Julia Muller.
–Namorada dele?
–Sim!
–Prazer, ele me falou bastante de você.

Julia’s POV

Meu coração palpitou quando Tom apareceu ali, mais de um mês sem ver o homem da minha vida, eu já estava ficando louca, finalmente estávamos juntos de novo e nada nos separaria. Fomos até onde os meninos tomavam café e me sentei com eles. Começamos a conversar e conheci Lua, era bem simpática e estava caída por Georg, pude perceber a troca de olhares entre os dois. Todos subiram e eu continuei ali com Tom, precisava conversar com ele.

–Amor, eu preciso saber de uma coisa, você vai morar comigo na minha prima?
–Sim, lembra que te prometi?
–É, mas olha, não tenho como fazer com que os meninos morem lá, você sabe, a gente já ta morando de favor. Minha prima já me ligou duas vezes, acho melhor irmos pra lá. Você quer ir pra conhecer ou já vai levar suas coisas direto? As minhas estão aqui e vamos de táxi.
–Sim, eu vou de uma vez.

Tom demorou uma hora para arrumar as coisas e adiou o ensaio, pagou quinze dias que ficara a mais lá e descemos, aproveitei e levei Bill, Georg, Gustav e Lua, que resolveu tirar o dia de folga. Já que a pensão era dela e de sua mãe que morava em Munique, enquanto Elfriede que ficava na cozinha, podia tomar conta nos finais de semana, pelo que ela disse. Pegamos o táxi e por sorte o taxista deixou nos seis irmos no carro.

Tom’s POV

Chegamos à casa da prima de Julia, e a empregada nos recebeu na sala. Enquanto esperávamos a prima dela descer fiquei observando o local, me lembrava que Louise morava pelo bairro, mas nunca cheguei a reparar a casa dela, já que na maior parte do tempo, eu estava hipnotizado e/ou transtornado, eu estava de costas observando o piano de cauda que havia na casa, seria ali onde faria muitas composições e Bill tenho certeza que pensava o mesmo.

–Ju, minha linda, que saudades! – ao ouvir aquela voz gelei, não poderia ser.
–Tom essa é minha prima Louise!

Me virei e congelei, minha visão embaçou mas mantive minha postura, observei Lua que estava tão estática quanto eu, eu tremia mas tive que disfarçar, não podia ser a mesma Louise.

–Olá, Tom Kaulitz.
–Louise Müller – disse apertando minha mão e olhos lacrimejando.
–Julia, fique à vontade, eu tenho que terminar de resolver algumas coisas da agência, já desço.
–Claro, você não me parece bem, quer conversar? – Nessa hora não sabia o que fazer, se fugia, contava toda a verdade ou apenas fingia que nada aconteceu.
–Não, tá tudo bem, só estou cansada mesmo. Papai e Paty estão em Dubai e nem sei quando voltam, Marlene vai mostrar os quartos à vocês. Paty achou melhor dormirem em quartos separados, se quiserem comer alguma coisa fiquem a vontade, afinal a casa é de vocês. E você menino alto do cabelo grande, pode tocar o piano, vi que você esta com vontade. – disse com uma voz baixa e forçando um sorriso.
–Nem apresentei meus amigos à você. São eles: Bill, Georg, Gustav e Lua.
–Sejam bem-vindos. – disse subindo as escadas.

Postado por: Grasiele

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