sexta-feira, 30 de novembro de 2012
Maybe Tomorrow - Capítulo 4 - Mãe, tô namorando o Tom!
– Mãe, tem visita pra você!
– Pra mim? Mas eu não tô esperando ninguém. Quem é?
– Surpresa. Vou buscá-lo.
Fui buscar Tom e meus pais ainda estavam na cozinha. Quando cheguei com ele lá, é claro que já olharam desconfiados.
– Ué, mas não é o filho da Simone?
– Sim, Dona Corinna, Tom Kaulitz. Prazer!
– É mãe, vou jantar na casa dele.
– Então, Dona Corinna e Seu Horst, eu vim aqui para poder pedir para vocês, assim, se a Julia pode namorar comigo.
– O que? – minha mãe disse espantada - Mas o que vocês pretendem fazer?
– Ah mãe, como assim? A gente vai namorar, ué!
– Por mim, tudo ótimo. Sinta-se da família, Tom, e por favor me chame de Horst!
– É assim, Horst? Sua filha vem aqui apresentar o namorado e você fala isso?
– O que mais eu vou falar, Corinna? A gente começou a namorar, você tinha 15 anos, a Julia tem 16!
– ...tá, Horst, você tem razão. Mas tenho que falar algumas coisas: o sexo é só quando terminar a escola, nem adianta insistir, e se a Julia repetir de ano, o namoro acaba. Não quero a senhorita deixando de lado os estudos por causa deste senhor das calças largas! Espero que tenham juízo!
– A Simone já sabe, Tom?
– Não, é por isso que está preparando o jantar, vou apresentá-la como minha namorada lá.
– Tudo bem, vá ao jantar e não chegue tarde! Tchau!
– Tchau filhinha, boa sorte! – meu pai disse.
Fomos andando até a casa de Tom que era aproximadamente dez minutos da minha. Fomos de mãos dadas conversando sobre coisas banais e apesar de tudo era impressionante, nossa conversa fluía de uma forma inexplicável. Se alma gêmea existe, tenho certeza que Tom é a minha, e claro: só tenho que agradecer por minha alma gêmea ser um pedaço de mal caminho.
Chegamos na casa e entramos pela porta da sala. Bill estava sentado assistindo "Scrubs" e dando altas gargalhadas. Quando me viu, ficou meio paralisado; ele já sabia sobre eu e Tom mas não imaginava que viraríamos namorados.
– Então é a Ju que você ia trazer para jantar? – disse boquiaberto.
– É Bill, nós estamos namorando! – Tom disse.
– É o apocalipse! Minha mãe que vai adorar!
– Eu vou adorar o que, Bill? – disse Simone entrando na sala.
– Que eles estão namorando!
– Oh meu Deus! Mas que maravilha! Eu sabia Tom, que você ia arrumar uma namorada direita, não poderia existir melhor escolha que a Julia! Sempre pensei que Bill nos traria primeiro a namorada. Gordon vai ficar tão feliz! Parabéns, meus queridos! – disse Simone, nos abraçando.
– Ah Bill, obrigado por estragar a surpresa, seu estúpido! – Tom disse com raiva.
– Não precisa agradecer! – Bill disse com um sorriso cínico.
O clima no local ficou tenso e Tom disse que ia ao banheiro. Simone e Gordon foram terminar de arrumar a mesa e eu fiquei com Bill sozinha.
– Bill, só digo que você acabou de fazer papel de ridículo. Você é meu melhor amigo e sinceramente não quero problemas com você; não poderia ao menos tentar se dar bem com o Tom?
– Olha só Ju, você sabe que é minha melhor amiga mesmo que não há muito tempo, porque começamos a andar juntos faz uns dois meses, mas eu te amo muito e confio muito em você, parece que nos conhecemos a vida inteira. Tenho medo de você se machucar. Você, melhor que ninguém, sabe de todos os problemas do Tom, sabe que ele é legal quando quer, mas pode ser a pessoa mais escrota possível. Depois se você se machucar, não diga que eu não avisei.
– Tá bom Bill, obrigada. – logo depois desta nossa conversa, Tia Simone nos chamou para jantar. Eu sentei ao lado do Tom, estávamos conversando e começamos a comer, e a comida estava ótima. Strogonoff de frango, batata corada, arroz, enfim estava tudo ótimo e o melhor que foi Gordon quem fez. Ele cozinhava muito bem; Bill levava na escola para mim os bolos que ele fazia. Ela me contava sobre Bill e Tom quando eram pequenos.
– O mais engraçado foi quando eles estavam correndo igual loucos pela casa brincando que Bill era o Homem-Aranha e o Tom, o Duende Verde. Tom foi jogar a almofada em Bill e ele abaixou, e tacou a almofada no meu vaso chinês. Quando eu ouvi o barulho, corri gritando o nome dos dois e eles saíram correndo e se esconderam na casa do cachorro. Eu e Gordon procuramos os meninos pela casa inteira e depois pela vizinhança. Passou a tarde inteira e nada de aparecerem, quando eu decidi chamar a políca, Bill saiu da casinha chorando e pedindo desculpa e Tom estava com uma cara de mau-humorado por Bill ter revelado o esconderijo! – Simone contou.
– HAHAHAHA, mas quantos anos eles tinham?
– Ah, uns quatro anos! – Gordon disse.
A conversa continuou engraçada e comíamos a sobremesa - nada melhor que uma típica torta alemã - até que minha mãe me liga me mandando voltar, já que teria aula no dia seguinte. Me despedi de todos e Tom me levou até em casa.
– Então, até amanhã?
– É, né!
– Né... Fala com tanto desprezo, nem parece que gosta de mim.
– Ah Tom, não fica assim, vem cá! – nos beijamos e como sempre Tom me deixou toda arrepiada, com um frio na espinha. Dessa vez fomos um pouco mais além; ele começou a colocar a mão por dentro da minha blusa até o fecho do sutiã e eu quase delirando, mas parei, estávamos precipitados demais.
– Ah Ju, você pára na melhor hora?
– Que isso Tom, eu já te falei que não sou qualquer uma, vá com calma!
– Então tá, amanhã passo aqui sete e meia para te buscar, vamos a pé.
– Eu sempre vou de carro, sou sedentária!
– Então vai começar a se exercitar mais. Até amanhã!
Entrei em casa e meus pais me bombardearam de perguntas: como conheci Tom, até onde nós já fomos - "Minha mãe deve me achar uma pervertida!". Conversei, respondi todas as perguntas, omitindo o que ele havia feito quando nos despedimos, e fui me deitar, claro, pensando em Tom. Nunca havia dormido tão bem; sentia saudades da minha cama macia e ainda tinha Tom em meus sonhos, nada melhor.
Na manhã seguinte levantei e tomei meu cereal, já que não tinha paciência e nem estômago para comer pela manhã. Coloquei uma roupa básica, uma camiseta e calça jeans e fui para o portão. Tom já me esperava.
– Bom dia amor! – dei-lhe um beijo. Seu hálito era refrescante e sua cara de sono pela manhã o deixava mais lindo. Acho que Tom é lindo de qualquer jeito, até se fosse um mendigo.
Fomos conversando; Bill já estava na escola, nunca ia com Tom. Chegamos na escola e como sempre, havia os grupos separados conversando espalhados pelo grande gramado verde. Sophie e seu grupinho de patricinhas que pagavam muito pau para Tom, mas não tinha nada contra elas; mesmo fútil, Sophie parecia ser uma boa pessoa. Meu grupo, que consistia em Bill, Nathy, Andreas - o melhor amigo de Bill que também era lindo (alto, cabelos recentemente cortados e pintados de castanho; antes era loiro platinado e comprido) não muito simpático, mas sempre fora legal comigo - Jenny, Richard, Dan, Anabela, Yasmin, Georg e Gustav. Era o grupo dos "alternativos", mesmo eu não me encaixando muito bem, eram todos muito engraçados e amigos de Bill, e fui muito bem aceita. Antes só andava com Nathy, que tinha uma queda por Bill. Depois que começaram a ficar fomos introduzidas no grupo. Me dava bem basicamente com todos, só acho que Yasmin não gostava muito de Nathy, e já que eu era amiga de Nathy, não gostava de mim também. Tenho certeza que é por causa de Bill, já que ela é apaixonada por ele, mas tenta esconder, mesmo sendo falha sua tentativa.
Avistei meu grupo e Tom soltou minha mão, indo em direção ao seu grupo e fui ao encontro do meu.
– Já sabemos da fofoca, Ju! – disse Anabela.
– Ah gente, não é fofoca! É que só estou namorando o Tom.
– Tanta gente legal para escolher e escolheu ele? Talvez vocês se mereçam! – Yasmin disse e saiu indo se encontrar com outros amigos.
– Que bicho a mordeu? – perguntou Gustav.
– O bicho da paixão platônica por Bill. – Nathy disse revirando os olhos. Todos riram do comentário.
Tom’s POV
Soltei da mão de Ju quando vi os caras e fui em direção e eles, enquanto ela ia falar com Bill e os amigos.
– Fala aí, Tom! – comprimentou Adam, um cara do segundo ano que era tão alto quanto eu, mas um pouco mais forte e jogava futebol na escola.
– O que você fez nas férias de páscoa? – perguntou Lukas.
– Eu? Nada, fui para uma merda de acampamento com meu irmão.
– Comeu alguém pelo menos? – perguntou Arthur.
– Claro, porra! Tá achando que Tom Kaulitz vai pro mato e não come ninguém? Fala sério, né!
– Porra, me falaram que você tá namorando, cara. Eu ri tanto! No dia que você tiver namorando alguém eu juro que também começo a namorar a Tifanny Baranga! – disse Jörg.
– HAHAHA não cara, quem inventou esta merda? Eu, namorando? No dia em que EU, Tom Kaulitz, namorar, façam uma festa!
Postado por: Grasiele
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