sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Maybe Tomorrow - Capítulo 13 - Don't go away


–Que merda, Tom! E agora? O que eu faço? Você é meu irmão e Julia minha amiga! – Bill disse descontrolado.
–Bill não faça nada que me prejudique, por favor!
–Te prejudique, Tom? E a Julia, você nunca pensou nos sentimentos dela, vocês não estão juntos há um mês. Você a conhece, você sabe o quanto pode ser direto com ela. Se você não a ama mais é simples, só chegar e falar. Agora trair? Por que?
–Eu preciso ficar sozinha. – Louise saiu correndo em direção ao quarto dela.

Ficamos eu e Bill ali por um tempo, eu não conseguia dizer nada. Sabia que algum dia alguém acabaria descobrindo e por sorte, ou nem tanta assim, quem descobriu foi Bill que estava inquieto andando de um lado para o outro. Os outros desceram e eu não sabia o que dizer à Julia que provavelmente perceberia. Alguns minutos depois, desceram com o som desligado, já que não conseguiam mexer naquilo.

–Ué, Tom, cadê o a Lou? Só ela sabe ligar aquela parafernália toda lá em cima.
–Ela recebeu uma ligação de alguém chamado Phillip e pareceu estressada, daí disse que estava com dor de cabeça e subiu para o quarto. Pediu para que a deixasse sozinha também. Bill também estava aqui comigo e viu tudo.
–Estranho, estávamos tão bem. Deve ser algum problema no trabalho. – Julia disse pensativa enquanto Lua me olhava desconfiada.

Continuamos ao lado de fora tomando cervejas e conversando. Eu e Georg sempre descontraindo.

Bill’s POV

Esperei todo o pessoal começar a se entreter novamente e saí de fininho. Louise me preocupava, eu já sabia que ela era apaixonada por Tom, as coisas que ela falava, a forma que olhava meu irmão; e ele com certeza estava com Louise por puro passatempo, já que ele realmente gostava da Julia. Subi as escadas e fui até o quarto de Louise, não bati na porta, ela ainda estava usando biquíni e um short, deitada em sua cama com o rosto no travesseiro tentando abafar seus soluços.

–Lou, não precisa ficar assim.
–Bill, eu não sei mais o que eu faço. Eu tô ficando louca, eu tento de tudo para evitar seu irmão, mas não dá, é mais forte que eu. Eu to traindo minha prima, minha melhor amiga. Mas não é simplesmente uma atração. O que eu sinto por Tom é muito maior. Dói tanto, por que tem que ser assim? Eu não agüento mais! Eu não quero mais trair minha prima! Por favor, me ajuda. – disse chorando desesperadamente. Deu para sentir que ela estava sendo sincera, que ela não queria. – Cada vez que vejo Tom e Julia juntos, eu tenho vontade de morrer, dói meu coração, não só porque eles estão juntos, mas também pelas coisas serem assim. Eu sempre tenho que ir pelo caminho errado. E estou me enrolando cada vez mais com as minhas mentiras. Desculpa não ter falado isso antes, eu não imaginei que você descobriria desta forma.
–Imagina se fosse Julia no meu lugar?
–Nem pense nisso. E eu só estava conversando com Tom, ele me puxou, você sabe, a carne é fraca. – disse me olhando com seus olhos azuis brilhantes e mais bonitos ainda por causa das lágrimas. – Bill, me dá um abraço.
–Até dois. – eu disse sorrindo.
–Deixa só eu te fazer uma pergunta: quando você começou a ficar com Tom? – Ela me explicou toda a história desde o início. A cada frase que ela falava, minha vontade de socar Tom era maior. Claro, eu não o agrediria nem nada, isso bem ou mal era problema dele com elas e eu não podia me meter. Ver Louise daquela forma acabava comigo. Ela era linda, nunca havia visto nada parecido, só talvez as mulheres da televisão, mas ela tinha uma beleza natural e era uma ótima pessoa, no entanto estava descontrolada.
–E vocês ainda ficam?
–Não, ele tentou me convencer de nos encontrarmos uma vez por semana na pensão da Lua, já que ela sabe, mas eu não aceitei. Eu não sou mau caráter como seu irmão.
–Que absurdo! Então, eu não sou o único a saber.
–Pois é, mas ela é contra. Não conversamos muito, afinal, ela é amiga do Tom, e sabe que ele não vale nem um euro.
–Eu to perplexo com toda essa situação. Não imaginei que fosse assim, não sabia que era tão intenso.


Louise’s POV

Passado alguns dias do acontecido com Tom, eu me sentia mais aliviada, finalmente desabafei com alguém, e não havia alguém melhor que Bill, ele me ouvia, me compreendia e entendia meu lado, via que eu não era a vilã da história, eu só era mais uma vítima de Tom Kaulitz. Ele parecia entender minha dor.

Eu havia acabado de chegar de uma sessão de fotos em uma cidade pequena perto de Berlim, era durante o dia e não demorou muito, só precisava tirar três fotos para uma loja daquela cidade mesmo. Antes da 7 da noite eu já estava em casa. Julia ainda estava na faculdade, Patty estava sentada na sala e fui para meu quarto afim de tomar um banho pra tirar toda a maquiagem e o laquê do meu cabelo. Liguei a banheira e sentei na minha cama tirando meus sapatos. Até que ouço alguém bater na porta. Fui abrir e para minha surpresa era Tom, ele me ignorava desde o dia que Bill nos viu juntos.

–Eu preciso conversar com você.
–Acho que não temos nada pra conversar né, Tom. O que aconteceu, nós sabemos que foi errado e nós também sabemos que você está somente me usando. Você já sabe o que eu sinto por você e me faz de idiota. Eu não agüento mais. Me dói ver minha escolha errada mas eu sempre deixo a emoção tomar conta da razão e ajo como uma idiota, sempre servindo como seu parquinho de diversões.
–Eu não vejo por esse lado. Por isso te chamei pra conversar. Você acredita que uma pessoa pode gostar de duas pessoas?
–Tom, será mesmo que isso é verdade? Você sabe que não sou só eu ou Julia. Você já pegou a metade das suas alunas, professoras da escola de música, nem todos os shows a Julia vai, e sinceramente, você acha que eu sei que as meninas não ficam como groupies atrás de você pra tirar uma foto e ganhar beijo ou sexo? Ah, Tom, não me faça de idiota.
–Você ta me cobrando algo que nem deveria cobrar.
–Pra que você veio aqui então?
–Você quer mesmo saber? – disse me olhando e passando a língua nos lábios. Ele segurou forte meu braço, aproximou nosso rosto, senti sua respiração perto da minha. Ele tirou minha franja que caia nos meus olhos e selou nossos lábios, seu beijo foi como todos, apesar de toda sua qualidade na cama, ele sabia dar beijos carinhosos. Passei minha mão entre seu pescoço e aprofundei o beijo. Estávamos em perfeita sincronia. Tranquei a porta do meu quarto e ele foi em direção a mim. Continuamos nos beijando até que senti seus beijos no meu pescoço e desabotoou meu vestido, me deixando semi nua. Foi descendo seus beijos até meus seios. Mas não foi como das outras vezes, ele me olhava com paixão. Deitou-me na cama e beijou meus seios, alternando entre leve chupões. Eles já estavam rígidos e eu ofegava em seu ouvido. Tom ia ficando mais excitado em cada gemido baixo que eu dava. Ele ficou algum tempo ali até descer um pouco seus beijos até minha barriga. Depois subiu de novo e voltamos a nós beijar, porém, suas mãos fizeram outro percurso, indo até minha intimidade, ele estimulou minha parte mais sensível, com seus dedos e depois desceu seus beijos até o interior da minha coxa. Quando senti sua língua fazer os movimentos que me faziam gemer um pouco mais alto. Tive meu primeiro ápice ali, em sua boca, Tom sorriu, tirou sua roupa, colocou um preservativo. Antes de me penetrar disse:

–Hoje eu quero te levar ao céu, como pedido de desculpas, hoje é o seu dia de sentir prazer. Quero que você chame meu nome quando estiver gozando, é a única coisa que quero.
–Você me leva ao céu, até com um olhar, Tom. A única pessoa que me faz querer viver e morrer ao mesmo tempo, Tom, é você.

Assim, ele me penetrou devagar e aumentando o rítimo. Depois do meu terceiro orgasmo, ele chegou também ao ápice dele. Caindo suado sobre mim. Mal conseguia levantar, me lembrei que a água da banheira deveria estar fria, já que ela tinha um sensor que a fazia desligar em certo ponto.

Postado por: Grasiele

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