sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Maybe Tomorrow - Capítulo 12 - Forget you


Tom’s POV

Tudo estava indo bem, na medida do possível, Bill estava morando comigo e Julia na casa de Louise, eu não sabia mais o que fazer, Louise estava me deixando louco, ela me provocava, mas não fazia nada para que algo acontecesse, só via que ela não estava bem, passava o tempo todo trancada no quarto, já a vi chorar algumas vezes e simplesmente não sei o que fazer. As olhadas que ela me dava era algo fora do comum que me deixava animado instantaneamente.

Julia estava na faculdade eu havia acordado cedo, normalmente eu vou pro estúdio ensaiar umas 6 da tarde e temos show quase todo fim de semana, tocamos músicas próprias e covers. Desci as escadas para tomar café da manhã, o pai de Louise já havia saído para trabalhar e Paty estava dormindo, sua barriga estava imensa, ela passava cada vez mais cansada, chorando como criança e comendo besteiras. Não quero ter mulher grávida na minha vida. Mas apesar de tudo ela é engraçada e sempre conversamos na sala assistindo desenhos durante à tarde.

Sentei-me a mesa e Louise estava lá, tentando comer uma maçã. Ela parecia estar mais magra. Aquela menina feliz, não existia mais, e eu era parcialmente culpado, mas não poderia fazer nada, afinal, é impossível beijar, conviver e principalmente transar com Tom Kaulitz sem se apaixonar, eu causo esse efeito.

–Bom dia, Louise.
–Bom dia, Tom. – disse já se retirando.
–Só está indo embora porque eu cheguei. O que está acontecendo?
–Não seja cínico, Tom. Você acha muito fácil conviver com o cara que te seduziu, disse o quanto você é linda, o quanto é difícil ficar perto de você sem te beijar sabendo que ele é o namorado da sua melhor amiga e prima? Não é fácil pra mim, Tom. E quer saber: eu não sei o porquê de a cada dia que passa eu estar mais apaixonada por você, sinceramente, não sei. Tem sido difícil conviver com esse sentimento.
–Desculpa.
–Se desculpas acabasse com a minha dor, eu estaria muito feliz.
–O que posso fazer pra você não sentir mais essa dor?
–Vá embora.
–Eu não consigo. Por mais que seja estranho, eu não consigo ficar um dia sem olhar para você, seu rosto, seu corpo. – fui andando em direção à ela, a cada passo que dava para frente, ela dava um pra trás, tentando se afastar. Algo me dizia para eu não fazer isso, mas por outro lado, Louise me deixava louco só com seu olhar.

Louise se esquivou de mim e só a vi, subindo as escadas e saindo de casa 10 minutos depois, sem aparecer o resto do dia. Os dias eram sempre assim, só via Louise no café. Passei a acordar cedo para vê-la e à noite, ela sempre ficava conversando com Bill próximos à piscina. Os dois estavam se tornando amigos. No fundo, eu tinha medo de Louise se abrir com Bill e contar das coisas que aconteceram, mas ela não contaria. Ela também era culpada, de alguma forma, ela era.

Num final de semana qualquer, Paty e o pai de Louise foram a um evento em Frankfurt e passariam o fim de semana fora. Louise e Julia resolveram marcar um churrasco. Chamou Georg, Gustav, Lua e mais um amigo dela. A festa estava agradável, para mim principalmente, pois além de ter a visão de Julia e Louise de biquine, o amigo de Louise dava em cima do Bill descaradamente, e é claro, que não deixaria de rir do fato e ainda zoar Bill pelo resto do mês.

–Vamos jogar futebol? – Gustav deu a idéia.
–Gustav, eu não gosto de futebol.
–Ninguém aqui além de mim gosta, seria engraçado. Meninas contra meninos!
–Ah claro, três meninas contra 5 meninos.

Mesmo eu achando aquilo um grande saco, foi mais divertido que imaginei, todos bêbados tirando Lua, caindo, pisando na bola, enfim um grande desastre. Julia deu a idéia que fossemos para o salão de festa e ligar o equipamento de som. Quase todos foram sem hesitar, sobrando apenas eu pegando mais cerveja e Louise sentada na quadra cansada de tanto correr. Acendi um cigarro e me sentei com ela que havia acabado de acender um também.

–Que nojo, Tom, você fuma Malboro vermelho, sabe que vai morrer antes, né?
–Não necessariamente, olha esse seu Lucky Strike branco, que grande porcaria, parece estar fumando vento. Se quer fumar, fume o mais forte, de macho, é mais prático, vai morrer de qualquer jeito.
–Nossa, Tom, que filosofia horrorosa de vida. – disse olhando para mim e dando uma gargalhada contagiosa, logo depois vindo um silêncio constrangedor. Mas não dei tempo para que isso se prolongasse, dei um beijo em Louise. Não foi calmo, foi rápido, nós dois queríamos isso fazia tempos, mas não consumávamos por respeito a Julia, porém a vontade falou mais alto. Nos levantamos ainda nos beijando e a coloquei entre a grade da quadra que estávamos. Beijávamos com muita intensidade, sem pudor algum, minha mão escorregando pelo corpo magro dela, a fazia gemer baixo e pedir por mais. Minhas mãos estavam quase abrindo o fecho da parte de cima do seu biquíni, porém uma voz nos fez desvencilhar um do outro e nos olhamos tensamente.

–Tom, Louise, o que foi isso que eu acabei de ver?

Postado por: Grasiele

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