sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Maybe Tomorrow - Capítulo 5 - Um tempo depois...


1 ano e meio depois:

Julia’ s POV

Minha relação com o Tom está indo bem; nunca imaginei que ficaria tanto tempo com a mesma pessoa. Claro que a gente briga e ele já aprontou algumas coisas, mas nada que eu não perdoe. Bill me chama de idiota por ter aceitar as coisas que Tom faz e só chorar no ombro dele. Ele só não bateu em Tom porque além de ser mais fraco que ele, eu já pedi várias vezes que não se metesse com ele, que mesmo amável comigo, me faz sofrer; mas nada que meu amor por Tom não supere. As pessoas na escola sempre vem me contar fofocas, mesmo ele já nem estudando mais lá, já que terminou o ensino médio faz alguns meses. Eu estou no final do ano letivo do meu finalmente último ano. Não vejo a hora de ir-me embora para Berlim com Tom para vivermos uma vida decente, sem fofocas. Talvez ele melhore dos vícios dele, cigarro e maconha; sim, maconha.

Flash Back On

"- Amor, tenho uma surpresa de um mês de namoro pra você! – Tom disse.
– O que é?
– É surpresa, né Julia?

Fomos até o Herrenkrugpark, um jardim botânico em Magdeburg. Quando chegamos a um determinado local, Tom colocou uma venda nos meus olhos e me guiou mais, até uma clareira e tirou minha venda.

– Tom, um piquenique só para nós dois?
– Claro, por que não? Tenho que comemorar junto da menina que conseguiu roubar meu coração!

Nos sentamos, comemos e ficamos sentados lá até anoitecer. Tom sentado apoiado em seus braços e eu com a cabeça apoiada no peito dele, com o cheiro deliciosamente viciante dele me circundando."



"Estava sozinha em casa; meus pais haviam ido a Hamburgo resolver algo de herança dos bisavós da minha mãe. Eu estava mexendo no computador quando senti uma mão gelada em volta dos meus olhos.

– Adivinha quem é? – a voz grossa disse.
– Nossa, nem imagino. Uma voz sedutora dessas, as mãos com calos de tanto tocar guitarra; nem me arrisco em dizer quem é.
– Boba! – ele me deu um selinho, quando me virei.  Por que você deixou a casa aberta? E se fossem te assaltar?
– Estamos em Magdeburg, não em Berlim, amor.
– Que seja. Eu trouxe Homem de Ferro para assistirmos. Eu sei que você já assistiu algumas vezes e não se cansa de assistir mais. Então, que tal?
– É uma proposta irrecusável. Vamos lá, eu faço a pipoca.

Peguei a coberta e fomos para o sofá assistir; Tom ficava fazendo carinho em meu cabelo enquanto assistíamos. Quando já estava em meia hora de filme, não conseguia mais me concentrar. Tom colocou sua mão por dentro da minha blusa e ficou acariciando minha barriga. Eu já estava desnorteada, e ele beijava meu pescoço; eu estava arrepiada e estava formigando tudo, ou seja, eu estava ficando excitada. Continuamos assim por mais uns 10 minutos.

– Ju, posso subir minha mão?
– ...pode.

Ao subir a mão para meus seios, logo fiz questão de tirar o sutiã. Eu não fazia mais idéia de em  que parte estava o filme. Me deitei por cima de Tom e começamos a nos beijar violentamente. Ele tirou minha blusa e eu tirei a blusa dele. Ele passava a mão por toda extensão do meu corpo e eu pelo dele. Pude sentir a e excitação dele, ao colocar a mão em seu membro; minha mão estava dentro de suas calças mas por fora da boxer.

– Ju, você tem certeza?
– Tenho. Nós estamos juntos faz quatro meses, eu confio em você, e você é a única pessoa com quem eu penso em deixar de ser virgem.
– Ainda bem, né? Já que sou seu namorado.

Eu admito que nunca havia visto nenhum homem nu na minha frente, além do meu irmão quando anda pela casa pelado. O máximo que eu já havia feito era beijar, nada muito além disso. Eu sei que Tom estava se segurando ao máximo para se controlar. Eu até parecia um pouco experiente, mas só para constar, isso tudo é resultado de conversas pervertidas com Louise!
Tom começou a descer seus beijos para meu pescoço e colo até chegar nos seios; mordiscava meus mamilos com cuidado. Eu, que estava de jeans, desabotoei a calça e Tom acariciou minhas partes íntimas, logo introduzindo um dedo, me fazendo ficar com muito calor. Eu arranhava suas costas e mordia o lóbulo de sua orelha, enquanto gemia abafado. Logo quando cheguei ao ápice fiz questão de retribuir o prazer. Fui beijando toda extensão de seu abdômen até chegar na barra de sua boxer, e abaixei-a. Comecei a rir de vergonha; nunca havia visto algo do gênero.

– Ah Ju, não acredito que você chega até aí pra ficar rindo! O que foi, o Júnior é tão feio assim?
– Hahaha não Tom, é que eu tô com vergonha, nunca havia visto um tão de perto. Desculpa por quebrar o clima, vou continuar.

Tom ficou sentado no sofá e eu me ajoelhei na sua frente e acariciei seu membro com meus lábios. Tom gemia alto de prazer quando ouvimos o barulho do portão eletrônico se abrindo.

– AH CARALHO! Sua mãe chegou! – nos vestimos muito rápido. A sorte de Tom é que ele usava suas calças extremamente largas, assim disfarçando um pouco. Voltamos a ver o filme e pegamos a pipoca. Tom só me abraçou e ficamos esperando minha mãe entrar.
– Olha vocês dois aí, hein? Eu disse que nada de ficarem sozinhos em casa! – minha mãe disse.
– Não se preocupe Corinna, cheguei agora. – fiquei me cagando de medo. Ela não se convenceu mas preferiu não dizer mais nada. A sorte é que nós recomeçamos o filme daí tava no início ainda."



"Acordei assustada com meu celular tocando Crazy, do Gnarls Barkley, e vi que eram 3 da manhã de sábado. Fiquei assustada, já que o número era desconhecido, mas atendi.

– Alô Julia? – uma voz desconhecida perguntou.
– Sim.
– Olha, aqui é o Klaus, amigo do Tom. É que você é a única pessoa que pode ajudar; o Tom foi pego pela polícia fumando maconha, sabe. Agora ele ta lá na delegacia detido e eu não sei o que fazer!
– O QUÊ? É PEGADINHA, NÉ? Calma, vou ver o que faço e já te ligo! - liguei para o Bill, talvez ele me ajudasse.
– Bill, desculpa te ligar essa hora, é que Tom foi detido e está na delegacia, e eu não sei o que fazer! Não posso falar com meu pai!
–PORRA! Cara, o Tom só faz merda! Já sei. Olha, vou pegar o carro do Gordon e passo aí na sua casa, te pego e resolvemos o problema dele.

Troquei de roupa e fiquei esperando por Bill. Em um ano de namoro ele nunca havia me decepcionado tanto; eu já estava farta das coisas. Eu sabia que ele fumava, já havia conversado com ele, mas não adiantou muito coisa; eu já havia o ajudado bêbado algumas vezes mas nada parecido com isto. A cada dia que passa, me decepciono mais com ele. Saí de casa sem avisar ninguém; se minha mãe soubesse, ela proibiria meu namoro, preferi não me arriscar. Entrei no carro; estávamos em silêncio, e me veio uma vontade de chorar. Eu precisava descarregar toda a angústia e decepção que sentia, mas me controlei até chegar na delegacia.

– Olá, bom dia, ou noite, tanto faz. Sou Bill Kaulitz, irmão de Tom Kaulitz, vim aqui resolver o problema do meu irmão.
– Aquele maconheiro, né? Ele ta detido lá na cela, tem que pagar a fiança para sair.
– Eu pago! – eu intervi.
– Não Ju, é melhor não.
– Eu tenho o dinheiro que guardei pra comprar minha câmera digital; meu amor por Tom é maior que isso. Não vou deixá-lo preso por um capricho meu!

Paguei e esperei Tom ser liberado. Ele ficou quieto até chegarmos no carro. Sentamos no banco de trás e quando Bill começou a dirigir, ninguém falou uma palavra, até Tom me abraçar e começar a chorar. Digo que fiquei bastante assustada; em um ano juntos já tínhamos uma intimidade. Já havíamos transado várias vezes, já havia dormido juntos, ele já arrotava e outras coisas piores na minha frente. Éramos realmente um casal.

– Ju, obrigado, eu te amo. Minha vida não seria nada sem você. – todo aquele esporro que estava planejando dar em Tom simplesmente desapareceu da minha mente e eu só via que tudo o que eu fazia por ele valia a pena. Só um "eu te amo" saindo da boca dele era suficiente para mim. Em um ano, aquele foi o primeiro "eu te amo" que ele disse. E realmente era difícil arrancar isso de alguém como Tom Kaulitz.
– Eu vou te pagar, não se preocupe. Vou arrumar um emprego e vou te dar a câmera que tanto queria. Vou começar a dar aulas de guitarra. Aposto que todas as meninas da cidade vão querer começar a fazer aula comigo. – disse e deu um sorriso mesmo com os olhos vermelhos de tanto chorar."



"Era final do primeiro semestre do último ano. Faziam quase dois meses desde o episódio da maconha e Tom estava super comportado e trabalhando. Como ele disse, realmente, o número de alunas do sexo feminino era enorme; eu ficava enciumada, mas confiava no meu namorado.
Estava na escola com um tremendo sono mas tentando não dormir na aula de geografia, já que o professor era uma graça, muito bonito. Ele nos separou em grupos e tínhamos que fazer trabalho e preferi fazer só eu e Nathalie. Como o professor arrastava uma asa para Nathalie, qua aliás, estava solteira há um bom tempo, já que ela e Bill haviam terminado o que nem tinham começado, ele deixou. Começamos a fazer uma redação até que ouvimos uma conversa das meninas que eu entitulo "biscates"; na verdade eu não estava interessada, só Nathalie, mas quando ouvi o nome de Tom, me interessei imediatamente.

– Sabe o Kaulitz? – uma delas falou.
– Que Kaulitz, né Susie? Tem dois, e eu particularmente acho o Tom um gato!
– É, to falando do Tom mesmo!
– Ele transou com a Fabby!
– A Fabby Schawartz?
– É né! A diva absoluta, que eu odeio, mas tenho que admitir que é linda.
– Mas ele não namora? Quem ele namora mesmo? – as meninas se viraram para apontar para mim, mas viram o meu estado. Eu chorava, minhas lágrimas caíam sem parar. Sem pensar e nem pedir permissão saí correndo da aula e fui em direção ao portão da escola. Claro que levei uma advertência no dia seguinte, mas era caso de vida ou morte. Fui direto para onde Tom dava aulas de guitarra, que era a pequena escola de música recém inaugurada de Gordon. Passei correndo pela recepção e abri a porta. Vi o pior: Tom e a própria Fabby, os dois se agarrando.

– É assim, Tom Kaulitz, que você me ama?
– Não é nada disso Ju, eu posso explicar!
– Explicar o quê? Eu to vendo Tom, não sou nenhuma idiota!

Fui para casa do Bill, que estava sem aulas na semana então estava em casa provavelmente dormindo. Fiquei lá chorando e ele tentando me acalmar, até que Tom chegou no quarto e Bill resolveu sair para conversarmos.

– Eu não agüento mais, Tom! Será que você não consegue simplesmente ser alguém direito? Você só faz merda! Eu não posso continuar com você assim! Trate de dar um jeito na sua vida! Quantas vezes eu vou ter que falar isso com você? Você já me traiu, e não foi só uma vez! Você me faz chorar de preocupação, você fuma maconha o dia todo! Tom, tome um rumo nessa vida, assim NÃO DÁ!
– Julia, por favor, tente me entender! Me perdoe, eu não me controlo; você fica me pressionando, com ciúmes o tempo todo, é demais pra mim. Aliás, tudo é culpa sua que fica fazendo pressão, pressão demais na minha cabeça! Me faz ficar pior; fumar mais, beber mais e acabei te traindo.
 – Ah Tom, faça-me um favor! Agora você vai me culpar pela sua vagabundagem? Tom, não tá dando mais, ok? Eu acho que deveríamos dar um tempo!
 – Não! Não faça isso; eu faço qualquer coisa, mas não me deixe! Eu te amo e prometo que vou melhorar! – Tom me pediu de joelhos e como sempre eu não resisti e fiz uma cara de piedade.

Ele se levantou olhando em meus olhos. Como aquele olhar me hipnotizava; era algo inexplicável o que eu sentia por ele. Aquele jeito, aquela beleza irresistível. Não só pela sua beleza mas também por suas palavras; ele tinha o dom da lábia."

Flash Back Off

Postado por: Grasiele

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