quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Untouched - 24º Capítulo - Broke Strings



Música: Broke Strings
Artista: James MorrisonFt. Nelly Furtado
Deixe eu te tocar pela última vez
É a última chance de te sentir de novo
Mas você partiu meu coração
Agora eu não consigo sentir mais nada
Quando eu te amo,
É tão falso
Eu nem ao menos consigo me convencer
Quando estou falando
É a voz de outra pessoa
Oh, isso me dilacera
Eu tentei resistir,
mas isso machuca demais
Eu tentei perdoar, mas isso não é o suficiente
Para fazer tudo ficar bem
Você não pode tocar com cordas partidas
Você não pode sentir nada
Que seu coração não queira sentir
Eu não consigo te dizer algo
que não seja verdade
Oh, a verdade machuca
E a mentira mais ainda
Eu não consigo dar mais de mim
quando eu te amo um pouco menos que antes

Bill

Cheguei a uma praça ela era escura e não havia ninguém lá apenas um chafariz com água sendo esguichada para cima a única coisa que iluminava aquele local, foi então que vi uma mulher de cabelos negros sozinha sentada em um banco qualquer e eu sabia bem quem era mulher porque o seu cheiro eu reconheceria a quilômetros, era uma conhecidência estranha encontrar ela ali então pensei em ir embora mesmo que minha vontade fosse de ficar pelo menos olhando-a de longe sem dizer nada, mas quando tentei ir meus pés não queriam desgrudar do chão  senti que não deveria sair dali alguma coisa me avisou que tinha que ficar, talvez Deus tenha colocado-a em meu caminho.
Me aproximei e quando mais chegava perto mais sentia o cheiro que me deixava completamente louco, meus olhos se reviravam e eu queria sugar mais e mais aquela fragrância.
Ela estava encolhida e imóvel senti sua respiração forte e me perguntei o que ela fazia a uma hora dessas fora de casa e sozinha.
Abri um grande sorriso tentando fingir que estava feliz e relei meus dedos timidamente em seu ombro que se enrijeceu ao meu toque.
Alana virou a cabeça de vagar e me olhou nos olhos, aqueles olhos dela verdes e bonitos estavam banhados de lágrimas a vermelhidão atrapalhava a beleza que tinha neles, seu rosto estava encharcado molhando também o seu cabelo, ela apertava as pernas de uma maneira violenta parecendo que iria quebrá-las, sua boca estava apertada tentando engolir o choro o que era impossível,tremia muito sua expressão era de medo pânico ou qualquer coisa terrível, algo ruim tinha acontecido com minha menina, que agora era realmente menina parecendo uma criança desprotegida que eu tinha a necessidade de proteger agora.
Meu coração se partiu ao ver aquela imagem minha garganta secou e minhas pernas tremeram perto dela eu me sentia fraco, mas só por hoje pelo menos hoje eu tentaria ser o mais forte possível e iria conseguir tirar a sua dor o que eu sempre provoquei nela, só que agora era a vez de fazer o contrário e tentar ser um homem.

Alana

Lentamente eu virei minha cabeça chorando com a visão embaçada, mas não era Dave era Bill e ele tinha um belo sorriso no rosto que foi logo desmanchado quando olhou para mim o encarei e minhas lágrimas rolaram fortes ainda mais rápidas não por medo, mas pelo alivio que senti, talvez ele pudesse me proteger.
Bill estava assustado e por um minuto eu pensei que ele iria me deixar sozinha mas não fez ao contrário ele se desesperou e sentou-se ao meu lado com os olhos pesados em uma feição de duvida.

–Ei, ei... O que foi?- Ele perguntou com carinho.

Minhas lágrimas jorraram ainda mais velozes e eu continuei a olhar pra ele segurando firme meus joelhos até que eu senti seus fortes braços me rodearam em uma braço muito forte ao ponto de me esmagar, Bill envolveu todo meu corpo perto do seu colocando a mão em minha nuca em cima do cabelo começando a alisá-lo com carinho, suas mãos finas e geladas alcançavam meu rosto me fazendo estremecer.

–Calma meu amor, calma, eu to aqui, não vou sair daqui...

Quando ouvi ele me chamar de amor senti mais vontade de chorar e as lágrimas saíram ainda mais, ele me balançava junto com seu corpo como um pai balança a filha depois dela ter se machucado.

–Por favor, para de chorar... – Ele forçava seu rosto em minha cabeça. – Ta tudo bem nada vai acontecer com você não vou deixar, vamos não chore mais. – Suas mãos apertaram mais minhas costas.

Me senti aliviada a partir daquele momento então envolvi meus braços na sua cintura fina e também o abracei erguendo minha cabeça até seu ombro a repousando lá, minhas lágrimas molhavam toda sua jaqueta e ele pareceu não ligar apenas continuava forçando minha cabeça em seu peito como se pudesse me esconder.
Não sei por quanto tempo ele continuou a me abraçar fazendo minhas lágrimas aos poucos irem desaparecendo, ele ficou comigo por todo o tempo me protegendo e eu nunca me senti tão forte.
Bill se afastou apenas alguns centímetros de mim e mesmo assim senti sua falta,  eu larguei meus braços do lado então ele segurou meu rosto com as duas mãos e me olhou com ternura

– O que aconteceu? Me conta eu quero saber!
–Dave... –As lágrimas queriam voltar.
–O que esse desgraçado fez?- Ele disse se levantando. –Eu mato ele agora. –Sua expressão estava furiosa.

Eu peguei na mão de Bill e o trouxe pra perto de mim de novo o fazendo sentar.

–Não... Fica aqui comigo. – Eu já soltava lágrimas.
–Eu não vou te deixar vou ficar aqui!- Ele me olhava terno. –Mas o que ele te fez? –sua expressão séria voltou.

Eu respirei forte saindo dos seus olhos e voltando a encarar o chão, como contar isso a ele? Como contar que meu próprio namorar tentou me violentar?

–Ele... Dave não sabia que eu e você antes... já estivemos juntos, e  descobriu isso ontem e afirmou que eu estava traindo-o com você... - Não consegui encará-lo. – Ele gritou comigo me disse coisas horríveis ele tentou-me...  – Não consegui terminar porque me afoguei em lágrimas.

Bill ficou em silêncio e colocou seu corpo para frente apoiando os braços nas pernas e suas mãos no rosto escondendo seus olhos em uma expressão de pânico.

–Ele então não sabia? –Ele disse triste. –Ele está louco? De onde foi tirar um negocio desses? Eu e você agora? – Ele balançava a cabeça.

Eu não disse nada apenas olhei o rosto de Bill que estava baixo e resolvi falar o resto.

– Então ele me disse que eu era só dele... – Eu engasgava. – E tentou-me...
–Ele tentou o que? –Ele disse se alterando.
–Tentou transar comigo a força! –Disse por fim chorando ainda mais.
  
Os olhos de Bill se encheram de lágrimas e seu rosto foi ao chão, eu podia vê-lo destroçando os dentes, e sua expressão de indignação e raiva, mas ela logo se desfez e ele me envolveu em seus braços novamente.

– E ele conseguiu, porque se ele... eu juro que mato?- Ele fechou os olhos.
–Não, eu não deixei... Tinha um vaso perto então taquei nele,mas não o machuquei.

Bill deu um suspiro aliviado porem ainda triste ele apertou sua cabeça com força forçando ela para baixo.

–Me desculpa. – Ele falava baixo. –Isso é culpa minha, tudo culpa minha. –Se lamentava.
–Não é culpa sua...
–Se eu não tivesse aparecido... E voltado a estragar sua vida. - Ele alisava meu cabelo.
–Não Bill... Você não é culpado, ninguém tem culpa talvez nem ele tenha. –Falei em voz baixa.

Bill se afastou de mim de novo desgrudando nossos corpos então  começou a alisar meu rosto com as costas de suas mãos limpando o resto das lágrimas e as que ainda tentavam sair, eu fechei os olhos sentindo o seu toque.

–E o que você vai fazer agora?- Ele olhava tranqüilo.

Eu não sabia o que iria fazer agora aonde iria quando Bill tivesse que ir embora, uma hora ele teria que ir e eu teria que dormir porem preferia dormir naquele banco a voltar para casa, não sabia o que dizer então simplesmente não disse.

–Vem comigo?- Ele era calmo. – Vou te levar para um lugar... Posso te levar? – Ele tinha meu rosto em suas mãos.

Não respondi apenas deixei uma lágrima rolar enquanto sentia o calor de suas mãos, não tinha outra opção então fiz um sinal positivo com a cabeça concordando.
Bill me ajudou a levantar segurou em minha cintura colocando meu corpo para mais perto dele, me sentia fraca então deixei ele quase com todo peso do meu corpo.
Ele me sustentou até acharmos um taxi e entrarmos dentro dele, Bill falou com o taxista mas eu me sentia tão mal que nem prestei atenção.
Passaram-se muitos minutos parecia que nunca iríamos chegar até começarmos a andar por uma rodovia repleta de árvores, o sono bateu e eu repousei a cabeça em Bill mesmo sem querer.

–Aonde vamos? – Perguntei olhando para a janela.
–Sair daqui, vou te mostrar um lugar bem bonito tenho certeza que vai te animar. –Ele disse quase sorrindo.

Adormeci por alguns minutos sentindo as mãos de Bill percorrer meus longos cabelos.

Bill

Aquelas foram às palavras mais horríveis que tinha ouvido na vida, como aquele cafajeste tentou fazer isso com ela?Eu não poderia acreditar Dave que parecia ser um bom homem, mas eu sempre disse que via algo de errado quando olhava seus olhos eu queria matá-lo essa foi à única vontade que tive.
A ver daquela forma destruiu todo meu coração suas lágrimas caiam com intensidade e eu não podia fazer nada pra ajudá-la só consegui abraçar e acho que isso de alguma forma acabou a ajudando.
Senti seu cheiro e suas lágrimas mancharem minha camisa meu coração ficava cada vez mais apertado então resolvi tirar ela daqui e levá-la há um lugar que havia paz e o fiz.
Alana parecia não ligar que um dia já tinha feito-a sofrer ela confiou em mim e me deixou cuidar dela do jeito que achava ser bom.
E agora estou sentindo seu rosto quente em meu ombro e a olho e vejo seus olhos fechados e sua expressão ainda preocupada, não suportava ver seus olhos inchados de chorar eu queria fazer toda sua dor vir para mim porque ela não merecia sofrer mais do que já sofreu, não iria deixar de novo mesmo que dê minha vida por isso.

Alana

– Pode abrir os olhos?- Ele me olhava sorrindo.
–Oi?- Disse abrindo-os lentamente.
–Chegamos já pode sair do carro. – Ele segurava minha mão.

Bill me puxou para fora e no começo eu cambaleei mas logo me coloquei reta, estávamos em um lugar repleto de árvores podia perceber que ficava bem afastado pois as estrelas eram nítidas no céu que estava roxo de tão tarde que era, podia ouvir as corujas cantarem e o vento forte fazer o mesmo queimando minha pele e levando meu cabelo.
Através do portão que por sinal era a única coisa de metal que havia por lá pude ver uma pequena casa feita de madeira ela era tão linda parecia tão confortável, mas não era só ela lá dentro havia muitas outras casas igualmente parecidas.

–Onde estamos? – Perguntei sem tirar os olhos da casa.
– Um lugar longe de tudo feito para esquecer os problemas, é como um hotel fazenda onde as famílias normais passam o final de semana. –Ele aponta pra as luzes acesas. -As pequenas casas são chalés, eles são quentes e confortáveis. – Um sorriso foi aberto.
–Vamos ficar aqui hoje? – Eu olhei pra ele.
–Sim... – Ele me olhou assustado. –Não se preocupe você fica em um e eu em outro. –Ele encarou os pés.

Bill se afastou por um minuto e conversou com o porteiro que mesmo com sono parecia feliz em ver Bill pois sorria para ele que sorriu de volta e o homem entregou algumas chaves abrindo o portão para nós.

–Eu quero te mostrar uma coisa. – Bill pegou em minha mão.

Afastamos-nos dos chalés e então fomos parar em um lugar alto cheio de grama molhada pelo orvalho eu podia ver toda cidade de lá e a cima de mim o céu todo estrelado era uma coisa inacreditável completamente fantástico algo inexplicável, eu podia sentir o ar puro entrando em mim me fazendo respirar mais calma e era tão quieto que sentia a respiração de Bill como se fosse a minha.
Bill estava quieto e de repente se sentou no chão eu ainda fiquei alguns minutos olhando pro céu até me sentar perto dele.

– É lindo não é? – Ele olhava pros grandes prédios a frente.
– É perfeito. – Eu sorri calmamente.
– Quando estou aquilo meus problemas somem eu queria que acontecesse o mesmo com você. –Ele voltou seu rosto para mim.
–Você sempre vem aqui?- Também voltei meu rosto para o dele.
–Sim sempre, por todos esses dois anos longe de você. – Ele suspirou de cabeça baixa. – Eu vim aqui muitas e muitas vezes quis me esconder da vida que me esperava porque por muito tempo ela não tinha mais sentido algum.

Ele estava desabafando e eu sentia verdade naquelas palavras, eu apenas olhei as luzes da cidade e ouvi o que ele tinha pra me dizer.

– Esse lugar tem magia as pessoas que freqüentam aqui têm poderes esplendidos a felicidade das famílias os sorrisos no rosto das crianças os casais que se amam e parecem se amar eternamente, tudo isso parece fazer a vida ter algum sentido, e eu acreditei que minha vida talvez ainda tivesse sentido e aqui encontrei forças para continuar vivendo, continuar cantando e continuar amando.


Na ultima palavra eu podia vê-lo olhando pra mim, e meu coração começou a bater de forma acelerada.

–Talvez esse lugar tenha mesmo algum tipo de magia porque mal chagamos e eu me sinto um pouco mais feliz, talvez aqui seja mágico. - O encarei.
–Tenha certeza que sim, não duvide disso. – Ele me olhou.

Não sei por quanto tempo meus olhos ficaram perdidos em seus olhos castanhos eu apenas sei que eu pude ver a tristeza que eu tinha deixado em seu coração a partir do momento que fui embora, seus olhos pareciam espelhos da alma e pude ver tudo que havia guardado dentro dele. Ele piscava tão letamente que os seus cílios grandes  e perfeitos pareciam duas asas voando seus lábios grossos pareciam querer dizer algo e sua pele branca havia água porque nesse exato momento começou a cair algumas gotas de chuva do céu.
Bill me olhou sorrindo eu retribui esse sorriso, nós dos olhamos para o céu e eu podia ver lindas gotas caindo de lá  logo voltamos a olhar um para o outro ate perceber que já havia passado tempo de mais e estarmos completamente encharcados.
Meus cabelos estavam no rosto e eu fiquei com frio e me abracei  algumas gotas pingavam nos meus olhos e minha vista se embaçava, Bill me olhava encantadoramente com seu cabelo negro tampando boa parte do seu rosto ele ainda mantinha um lindo sorriso na face.
Não me importei com frio que estava sentindo ou que iria pegar um resfriado depois ,apenas ver aqueles olhos me olhando me fazia se sentir quente mas esses olhos logo se levantaram  junto com o seu corpo.

–Vamos temos que ir. –Ele gargalhava. –Quer ficar doente? – Ele me puxou pela mão.

Eu encontrei seu corpo e então ele colocou sua blusa em cima de mim algo que não adiantava muito pelo fato de estar molhada e eu encharcada, mas mesmo assim ele tentava, colocou o braço em minha cintura e assim nós saímos correndo.
Chegamos a um dos chalés e ele logo enfiou a mão no bolso pegando a chave e tentando abrir a fechadura o que foi difícil porque estava escuro e a chave escorregava toda hora, Bill começou a fazer diversas caretas parecendo que fazia força e eu comecei a me divertir com a cena começando a rir.

–Ei, não tem graça. – Ele me olhou bravo e logo depois sorrindo. –Essa porcaria não entra. –Sua testa franziu.
–Espera. –Tomei a chave de sua mão. - Pronto. –Disse orgulhosa a abrir em uma única vez.

Entrei lá dentro e acendi a luz que era um pouco fraca, mas pode ver a beleza e simplicidade da pequena casa, voltei minha cabeça para a porta e vi Bill que continuou a me olhar de fora com seus lábios formando um sorriso.

–Não vai entrar? –Perguntei sorrindo.
–Não meu chalé é do outro lado. –Ele apontou o dedo. – Vou indo.
–Até chegar lá já ficou com pneumonia, e eu sou péssima em cuidar de pessoas, entra fica aqui... Quando parar de chover você vai. –Eu sorri.
–Não eu agüento. - Ele se virou.
–Para com isso, entra logo. –Eu puxei seu braço.

Bill estava desprevenido e com a pequena força que exerci em seu braço ele acabou tropeçando no degrau e se apoiado em mim nos fazendo ir parar na parede, Bill colocou seus dois braços longos um de cada lado tentando se segurar e esses braços ficaram em volta de mim me prendendo, ele manteve seu corpo afastado apenas com os braços quase me relando.
Eu comecei a rir da situação foi tão engraçado a maneira que ele tropeçou, e quando Bill ergueu o rosto pude vê-lo quase chorando de tanto rir ficamos nos divertindo por vários segundos eu não conseguia parar, mas ele já havia parado.

Bill

Acho que consegui fazê-la feliz por algum tempo e ela sorria tão docemente, como estava linda com seus dentes extremamente brancos exalando luz seus olhos verdes estavam quase fechados e sua pele branca um pouco rosada por causa das risadas, eu sentia sua respiração abalando a minha e o seu calor invadindo meu corpo seu cabelo molhado escorria facilmente pelo rosto e suas roupas enxergadas deixava seu corpo ainda mais belo, a sua boca chamava pela minha e eu sentia cede dos seus lábios que eu não provava a muito tempo,  não deveria mas não iria agüentar.

Alana
Quando abri meus olhos pude ver Bill me olhando estático seus olhos se fixaram forte em meu rosto e seu corpo já não estava tão longe, sua boca estava entreaberta e ele mal piscava, eu senti sua respiração ficando cada vez mais perto e seu hálito fresco soar em meu rosto, meu sorriso foi desfeito e minhas mãos começaram a tremer segurei a parede fortemente logo atrás de mim tentando me afastar do seu rosto mas não teve como.
Cada vez sua respiração estava mais perto e seu nariz quase se encostava  no meu, até que ele fechou seus olhos e eu acabei também fechando os meus.

Eu tremi quando senti seus lábios tocarem delicadamente nos meus sentia o receio deles, mas acho que a vontade era maior, Bill aproximou ainda mais seu corpo me sufocando na parede deixando seus braços caírem, mesmo assim não desgrudou seus lábios, continuou com eles junto aos meus e eu logo abri meus lábios dando passagem para sua língua que não perdeu tempo e entrou tranquilamente em minha boca ela estava suave e quente mas ela começou a agir mais forte fazendo aquele beijo criar forças e meus olhos revirarem, seus braços soltos logo se flexionaram e eu senti suas duas mãos em volta do meu rosto seus dedos frios se movimentavam e mesmo assim tinham forças para me prender delicadamente perto dele, senti vontade beijá-lo com mais vontade que estava fazendo mas eu não tinha reação alguma e meus braços permaneciam soltos e por isso acho que Bill pensou que eu não queria aquilo e ele estava enganado.
Bill se afastou rapidamente de mim fazendo nossos lábios se desgrudarem com um grande barulho, permaneci na parede com o rosto sem expressão alguma ele olhou pro lado e puxou os cabelos com os dedos dando alguns passos.

–Desculpa, eu não deveria, perdão que droga... – Ele ficou de costas

Ele não tinha que pedir perdão por uma coisa que não me fez mal, ao contrário eu queria sentir aquilo de novo.
Que se dane o que aconteceu antes o que importava agora era o presente, andei dando passos rápidos até ele e por um milésimo o olhei rapidamente, mas quando percebi já estava em seus braços com as mãos em seu rosto o beijando novamente, agora por minha própria vontade. 

Postado por: Grasiele

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Arquivos do Blog