quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Untouched - 22º Capítulo - Second Time Around


Música: Second Time Around
Artista:Lady Gaga

Eu sou tão imprevisível, você não sabe o que pensar
Tão insensível, me pergunto se eu ainda estou apaixonada
Veja, eu não sei o que te dizer agora
É sempre mais difícil na segunda chance
Eu sou tão forte, do mesmo jeito que você costumava ser
Tão insensível, garoto – Eu não consigo esquecer o jeito que você era comigo
Eu não sei o que te dizer agora
É sempre mais difícil dar uma segunda chance



Não sei por que, mas eu estava sorrindo, acordei assim mesmo que infelizmente seja com Bill que tinha sonhado toda noite, não com a pessoa que estava bem ao meu lado, dormindo feito um anjo. E toda vez que tentava pensar em outra coisa deitada na cama era o rosto de Bill que vinha em minha mente, não queria acreditar nisso porem talvez...  Esse talvez não devesse existir, entretanto existe. Quando eu via o rosto de Dave por mais lindo que seja, ou quando ficava em seus braços por mais quentes que eram até mesmo quando beijava sua boca doce não havia como negar que o que sentia  era bom, porem não chegava nem perto de tudo que sentia por Bill, ou posso estar sentindo...
Não Dave me ofereceu muito na vida era ele quem eu amava e deveria amar.
Dave abriu os olhos e sorriu pra mim selando nossos lábios, eu sorri de volta.
Ele rolou por cima de mim e acariciou meu rosto com seu nariz.

–Toma um banho comigo?

Eu ainda estava cansada, mas aceitei, não queria negar nada a ele então só assenti com a cabeça e levantei sendo seguida por ele.

Beijamo-nos calorosamente durante o banho nos acariciamos, ele me abraçou forte beijando todo meu pescoço cheio de espuma, seu membro latejava em contado comigo e pude sentir todo o seu volume, sem mais ele penetrou segurando em minhas coxas e estocando seu membro com agilidade. Em poucos minutos ele chegou ao ponto máximo, já eu não cheguei e nunca iria chegar, não senti prazer algum naquilo apenas dor por isso e me martirizei porque sabia bem o motivo, já Dave estava tão excitado que não percebeu nada, achei isso bom ele não iria ficar contente, homem nenhum iria ficaria.


Bill

Eu não conseguia parar de sonhar nem por um minuto e o pior sonhava acordado, eu não conseguia mais me afastar dela, Alana era a minha droga o meu álcool ela era o meu único vicio. Tinha que vê-la mesmo que seja perto de outra pessoa mais tinha, então tive uma grande idéia.

Alana

Passamos o dia inteiro em casa eu em um lado ele do outro não queria olhar pra Dave e me condenar por não ter conseguido, tinha vergonha disso, tinha mudado e tudo por culpa de Bill... Não adianta colocar a culpa nele é minha mesmo.
Quando estava escurecendo um amigo ligou pra Dave para eles baterem o papo, nem ao menos falei nada era melhor Dave sair do que ficar olhando pra minha cara de nada, ficaria mais feliz sem mim por hoje, e seria bom até pra mim, pois poderia pelo menos ter tempo de tentar me reconstituir e voltar ao normal.
Só que antes mesmo de Dave sair ainda estando colocando sua blusa de frio a companhia tocou, deveria ser seu amigo.
Só que não era...

–Oi!- Ele disse sorrindo feito tonto.
–Olá Bill!-Dave enfiou a cara na porta. –Entra cara. - Deu um grande sorriso.

Bill entrou sorrindo bastante esfregando as mãos de frio.

–Eu estava pensando, pra recompensar vocês pelo jantar... não querem ir ao shopping? Comer alguma coisa sabe?- Ele arqueou as grossas sobrancelhas.

Eu engoli seco, mas por sorte Dave não poderia ir, portanto eu também não.

–Bill eu sinto muito mesmo agradeço seu convite, mas eu já combinei de jantar fora... – Ele disse fazendo uma careta triste.
–Ah... que pena – Bill murmurou.
–Mas a Alana pode ir?Não é amor?- Ele deu uma idéia pra recompensar.

Bill abriu um grande, grande mesmo sorriso na hora que iluminou até meus olhos.

–NÃO- Disse alterando a voz. -Quer dizer não... -falei mais baixo.
–Claro que pode, ficou o dia inteiro nessa casa sem fazer nada sem comer nada e nem falar falou vai se divertir- Ele me empurrou para a porta.

Nunca senti tanta vontade de matar Dave como agora, sim eu iria matar ele, iria mesmo.

–Acho que ela não quer... –Bill olhava triste.
–É.... - não conseguia dizer nada.
–Quer sim pode ter certeza. –Ele riu. –Pode ir Alana, não me importo, ah já estou saindo por sinal... Tchau amor- ele me deu um selinho. –Tchau Bill!- Ele bateu em seu ombro.

Bill sorriu pra ele e depois rodou a cabeça sorrindo pra mim, olhei com cara de pânico.

–Se você não quer, não precisa... – Abaixou a cabeça.
–Tudo bem eu vou! – Fiz uma careta.
–Que maravilha!- Ele bateu palminhas e depois notou que se animou muito. –Vamos?
–Vou me trocar... –Disse andando pra trás.
–Não, não precisa ta ótima assim!

Eu estava de calça jeans um adidas branco uma blusa de moletom agarrada vermelha com vários desenhos loucos e com o cabelo solto estava péssima, mas era uma simples ida no shopping então não haveria com o que se preocupar.

–Então?
–Então, to pronta! – eu disse.
–Vamos!- Ele disse andando.

Logo em frente estava estacionado um Porsche  amarelo, o meu Porshe amarelo, quer dizer meu Ex-Porcshe Amarelo. Senti-me desconfortável ao entrar em um carro que um dia foi meu por incrível que parece ele parecia ainda manter o meu cheiro.

Ele dirigiu sorrindo e eu apenas olhando para a janela sem dizer nada, Bill não ligou o som então o silêncio era ainda mais ouvido.Em poucos minutos chegamos ao shopping ele estacionou o carro em uma vaga qualquer e antes mesmo dele abrir a porta do meu lado eu já estava pra fora, ele apenas encarou o chão.
Entramos no shopping que estava vazio Bill era esperto e sabia bem os horários que podia ou não sair de casa sabia principalmente se disfarçar hoje ele usava um boné preto e os cabelos amarrados.
Então foi ai que ele parou e eu continuei andando, só quando estava sozinha percebi que ele ficou atrás olhando estático alguma coisa então dei meia volta e fiquei do seu lado encarando a mesma coisa.
Bill olhava pra sala de Boliche atrás de um vidro claro onde algumas poucas pessoas jogavam, ele parecia admirado e morrendo de vontade de jogar, nunca soube que ele gostasse de Boliche aquilo me surpreendeu então mais uma vez não segurei minha língua e acabei falando cedendo.

–Quer jogar?- Disse olhando pra sala logo depois o encarando.

Ele me olhou com os olhos brilhando e sua boca formou um grande sorriso, ele me pegou pelo braço e andou junto comigo até lá dentro.

–É claro que quero! – Ele deu uma gargalhada.

No começo ainda éramos quietos apenas prestando atenção no jogo ele as vezes me olhava e sorria e eu apenas séria mas não agüentei por muito tempo pois seus sorrisos me faziam sorrir também.O tempo foi passando e com isso a intimidade foi aumentamos  e talvez nossa ‘’amizade’’e começamos a nos divertir de verdade,esqueci do passado por algum tempo e procurei ser feliz.
Por várias horas jogamos e era inacreditável mais eu estava me divertindo muito até de mais e ele também até mais que eu, brincávamos toda hora um com o outro por muitas vezes até nos empurrando pra ver quem pegava a bola melhor, nossas gargalhadas foram ouvidas por todos sem duvidas.
Era minha ultima tacada e dei tudo de mim na jogada e  consegui fiz um lindo Strike tinha  vencido Bill, eu era convencida então comecei a fazer uma dançinha da vitória do lado da pista, Bill gargalhou com isso e começou a bater palmas.

–Parabéns! –Ele fez uma careta.
–Eu sou de mais, você viu?Foi perfeito! P-E-R-F-E-I-T-O. – Silabei.
–É, é bom! – Ele fez careta. – Ta foi ótimo! –Ele riu.
–Eu sei!-Eu dei uma grande risada retribuindo.
–Vamos comer?
–Aham!

Ele saiu e eu o segui, a praça de alimentação era grande, muita opções muitas coisas gostosas o que me deixou com mais fome.

–Você que escolhe!- Ele disse.
–Não você!- Eu disse.
–Você!-Ele sorriu.
–Você!-Fiz careta.
–Você- Ele gargalhou.
–VOCÊ!-Eu fiquei nervosa
–McDonalds!-Nós dois gritamos ao mesmo tempo.

Caímos na gargalhada olhando um nos olhos do outro, mas logo desviamos o olhar e fomos até a quiosque.

–O que o senhor vai querer?- A garota de uniforme perguntou feliz.
–Um Big Mac, Um McChicken, uma coca cola grande uma batata grande e um Milk Sheike de morango!- Ele finalizou tomando ar.

Eu olhei pra cara dele assustada, onde iria parar tudo isso? Acho que nas bochechas rosadas que estavam enormes.

–E a sua namorada?O que vai querer?- A garota sorriu.
–Ela não...
–Eu não sou namorada dele!-Afirmei quase nervosa.
–Ok, e então o que quer?
–Um Big Mac e uma Coca Cola grande, e um Milk Sheike de chocolate!- Sorri.
–Pronto! – E ela nos entregou uma bandeja.

Bill a pegou e fomos sentar em algum lugar, ele escolheu o mais escondido possível e eu entendi o porque. Ele comia com velocidade sem mastigar direito parecia nervoso enquanto eu comia de vagar tentando fazer com que tudo aquilo coubesse, os olhos eram maiores que a cara. Bill me olhava apreensivo enquanto comia, eu simplesmente não liguei ele sempre fazia isso antes mesmo... Do fim, mas parecia que ele tinha vontade de fazer alguma coisa.

–Alana eu... - Ele parou.- Nada!- E voltou a comer não me olhando mais.
–O que? Pode dizer!- Eu parei de comer e o olhei.
–Um dia eu ainda vou ter meu perdão? – Ele também me olhou.

Desviei meus olhos para onde estavam as pessoas, eu sabia que um dia eu iria perdoá-lo, mesmo depois de tudo, mas eu sabia que ele merecia ao contrário do que pensava, todos merecem o perdão não é ele que em alguns dias me proporcionou alegria, que durou pouco por sinal porem foi alegria, não é ele que não iria merecer. Entretanto eu sabia que se falasse que o perdoaria nesse exato ainda não estaria sendo sincera pois ainda sinto magoa, eu sofri demais e talvez nunca esqueça então fiquei calada.

–Tudo bem, eu entendo!-Ele olhou para o copo. –Mas não pense que irei desistir, vou conseguir!- Ele voltou a sorrir triste, mas sorriu.

Com certeza Bill era a pessoa mais esperançosa que conhecia nada comparado àquele covarde que era antes, ele merecia meu perdão, e um dia eu iria dar o que ele queria, um dia...
Terminamos o nosso jantar e eu notei que já eram 23h da noite então fomos pra casa, mesmo ele tendo sorriso sinto que seu animo depois do meu silêncio e ele não disse uma só palavra, só quando chegamos se despediu.

–Então... Tchau!- Ele não me olhou.
–Tchau!-Eu continuei a encará-lo.

Ele não tirou os olhos no volante e nem as mãos então apenas me virei e andei até a porta entrando em casa, só ai ouvi o barulho de carro acelerando e logo ficando longe.
Dave não estava em casa, e ela estava toda escura sem acender a luz fui até o quarto e deitei na cama com aquela mesma roupa e tudo, estava exausta.
Senti-me culpada ele não tinha ficado nada feliz, aquilo doeu meu coração ver o rostinho dele com medo, porque era possível notar que o que ele tinha era medo, Bill não tinha ficado bravo ele temia, ele queria mesmo que eu perdoasse porque  parecia depender disso.
Pronto agora vou ficar mal só porque o deixei com medo, sendo que ele me deixou muito pior.
Virei para o lado e tentei durmi, não foi difícil.


Bill

Não vou dizer que estava feliz porque não era verdade, mesmo tendo a feito sorrir com a minha presença ela ainda não foi capaz de dizer ao menos se um dia me perdoaria, aquilo acabou com meu animo, mas eu não desisto já falei, mesmo que morra tentando.
Mas eu não consigo ficar brava com ela, apenas angustiado e comigo mesmo, como vou ficar bravo com uma pessoa tão linda? Ela estava perfeita seu sorriso era o mais puro que já tinha visto, aquilo fazia meu coração trasbordar de emoção, e eu me sentia bem apenas de ter ganhado um sorrido dela um sorriso que foi só pra mim, apenas meu a lembrança de seu sorrido de hoje nunca vou esquecer, pois isso é a única coisa que ela poderá me oferecer e que eu nem ao menos mereço.
Eu durmi me perguntando se algum dia ela iria me perdoar, aquilo martelava na minha cabeça o fato de não saber se um dia conquistarei a confiança dela.


Alana

Dave chegou tarde porque mesmo dormindo eu o senti deitar na cama, também ele estava fazendo muito barulho parecia estar agitado.
Senti Dave dando alguns beijos no meu ombro e logo tentando tirar minha blusa beijando meu ombro agora nu, seus beijos subiam até o pescoço.
Eu não queria, nunca disse isso, mas hoje eu não queria, eu sei que estava mentindo para mim mesma e joguei a desculpa que era tarde e eu estava cansada, porem sabia que não era isso.
Empurrei Dave com a mão para o lado ainda com os olhos fechados.

–Não Dave, estou com sono! – Foi a primeira vez que disse isso na vida.

Ele não disse nada, entretanto eu pode ouvi-lo esmurrar a cama em um ato de fúria algo que nunca tinha visto. Eu pensei estar sonhando e nesse sonho Dave parecia estar nervoso, muito nervoso talvez tão nervoso como nunca o vi antes, mas não era sonho...

Postado por: Grasiele

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Arquivos do Blog