segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Dead Or Alive - Capítulo 15 - Ninguém disse que era justo!


Dois dias se passaram, Tom e Bill preferiram se calar sobre o real motivo de terem partido da antiga casa e cada dia que passava se fechavam mais entre os dois, recebiam vários telefones por dia, se trancavam no banheiro ou saia o quarto para atender. Lara e Alice nunca eram incluídas em  conversas, Alice não ligava com a inclusão, não se importava e muito menos perguntava sobre o seqüestro, já Lara cada dia ficava mais distante de Tom, cada dia permanecia mais calada, na verdade, quem tornou-se sua companhia quando os gêmeos saia, era Alice, que baixou um pouco a guarda e passou a ouvi-la.
Numa noite de calor, Lara estava lendo um livro, quando Tom entrou de repente em passos largos no quarto e pegou a mochila de armas, colocou uma jaqueta, olhou para ela deitada na cama e falou:
-Alice esta vindo para cá ficar com você!
-Ótimo! –Ela apenas disse, era isso que ela fazia desde o dia que ele foi grosso com ela. Era difícil demais ficar indiferente a ele, ficar sem ser tocada por Tom. Mas, decidiu após chorar horas que ela era a sequestrada, ele seu sequestrador e esse amor que ela sentia e que ela alimentava, não levaria a nada, para ele, ela não passava de mais uma. Mesmo ele se entregando na hora do sexo... Era só sexo. Então, decidiu adotar essa postura. Calada e sem questionar, o dia que ele decidisse falar, ele falaria o motivo daquilo tudo.
 -Vamos continuar dessa forma?-Tom questionou ainda a observando.
-Tom, se você não é capaz de decidir o que quer da porra da sua vida, você quer que eu faça o que?
-Você tem que parar de andar com a Alice, esta ficando vulgar igual a ela!-Ele disse
-E você tem que parar de andar com o bipolar do seu irmão. Esta ficando estranho e apavorante igual a ele. -Ela o olhou e baixou os olhos novamente para o livro.
Tom a olhou e ela levantou os olhos e disse sem paciência para ele.
-Quer falar mais alguma coisa. Dar mais alguma ordem?
-Abaixe esse tom de voz! –Tom disse a ela.
-E se eu não baixar o que você vai fazer? Dar palmadas na minha bunda?-Lara o olhou enfrentando-o.
-Cuidado, Lara!
-Cuidado com o que Tom? Com você, comigo ou com os dois? –Lara disse fechando o livro e jogando no chão com raiva.
-Isso esta ficando insuportável. –Tom disse fechando os olhos realmente sem paciência.
-Esta ficando? Já esta há muito tempo! –Ela o corrigiu.
Ele andou até ela em passos rápidos e a segurou com força.
Tom a olhou e ela levantou o olhar encontrando os seus felinos e dilatados de raiva:
-Esta sendo muito difícil para você não é mesmo?
Ela viu Tom engolindo a seco e percebeu que tinha acertado em sua afirmação.
-Por que não me solta e acaba logo com essa sua tortura?
Vendo que ele não responderia a nenhuma de suas perguntas, tentou se soltar dele e com ódio disse:
-Tenho que concordar com Alice...Você é um frouxo!
Tom arregalou os olhos e apertou seus dedos com força em volta dos braços dela.
Ela sorriu com ar de deboche e disse entre os dentes:
-Agora só falta isso para você parecer com o psicótico do seu gêmeo.Me bater! Você é bem pior que ele!
Tom puxou o seu cabelo e ela se arrepiou inteira, ele segurou sua cintura e quando foi beijá-la, Lara o olhou dentro de seus olhos cor de mel e abriu a boca para receber o beijo.
Mas quando Tom baixou os olhos para sua boca entre aberta a jogou na cama com força e como um tiro saiu do quarto batendo a porta com força e raiva deixando-a sozinha. Andou até o corredor e abriu a porta do quarto de Bill rapidamente e parou ao ver a cena.
Alice estava em cima da pequena mesa com Bill no meio de suas pernas estavam se beijando, quando ouviram  a porta ser aberta bruscamente, os dois olharam ao mesmo tempo para ela, Alice estava com os seios nus, Bill não tentou escondê-la e muito menos ela.
-Se quer assistir pague o ingresso! –Ela sorriu para o irmão de Bill, sem se preocupar em esconder o par de belos e empinados seios.
-Não me enche você também que hoje não estou para brincadeira. -Tom disse a ela, não sem antes olhar para os seios dela.
-Hummm...tem gente com abstinência sexual por aqui! –Alice disse descendo da mesa e pegando no ar a sua babylook jogada por Bill, vestindo-a. – Pena que Bill tem ciúmes, por que se não juro que eu te dava uma “mãozinha”. –Ela disse sorrindo seguindo Bill que saia pela porta em direção a escada que dava acesso a garagem.
Bill puxou o cabelo dela e a advertiu:
-Não falei para você parar de enchê-lo?
-Ainda não sei o que você esta fazendo com essa mulher. –Tom olhou para Bill descendo as escadas abrindo a garagem.
-Tenho que concordar com ela, esses dias você esta parecendo um velho rabugento! –Bill falou sério.
 Os dois entraram no carro, Bill abriu o vidro da porta do motorista entregando uma arma para Alice e deu as instruções para a bela morena.
-Tome cuidado e fique atenta a qualquer movimento estranho, me ligue se for preciso.
-Sim senhor! Você sabe que todos seus pedidos são ordens  –Ela disse com um sorriso malicioso nos lábios, olhou para Tom e ele a fuzilou com o olhar, ela foi em direção a Bill, o beijou devagar sugando a língua do moreno. – Não faça nenhuma besteira e tome cuidado. –Ela o beijou novamente e virou para Tom e não perdeu a oportunidade. –Tom quer ganhar um beijinho de boa sorte também?
-Vai se foder, garota!
-Olha você me deve 300 dolares!
-Que? –Tom perguntou quase em um grito.
-Eu vi você olhando para os meus seios se pagar mais 400 deixo você tocá-los.
Os dois sorriram, vendo que o irmão fechará a cara, Bill ligou o carro, Alice saiu da janela do carro e ele saiu da garagem e os Kaulitz deixaram o hotel.


x.x


Alice enfiou a chave na porta do quarto de Lara e abriu, ela estava deitada na cama e continuou lendo, Alice entrou no quarto sem puxar assunto, abriu o frigobar, pegou cinco garrafinhas de vodka e sentou na cama de Tom.
- Vocês continuam brigados? -Ela perguntou.
-Sim! -Ela deu de ombro- Por que pergunta?
-Por que ele esta de péssimo humor e homem para estar de mal humor é falta de sexo! –Alice disse abrindo uma das garrafinhas e bebendo em um gole apenas. – Ele esta chato, quer dizer sempre foi, mas esses dias esta muito mais.
-Percebo Bill menos arrogante! –Lara disse sorrindo de canto
-Ele continua o mesmo, é essa nossa diferença e que você tem que aprender, ele não vai mudar por mim, ele será sempre arrogante, sem educação, um imbecil, não tenho essa ilusão. Que ele vai se apaixonar por mim e viveremos felizes para sempre, como você acredita que acontecerá com você e Tom.
Lara com um ar de tristeza baixou a cabeça e percebeu que Alice tinha toda razão. Ela fantasiava coisas que jamais poderia se realizar.
-Lara isso não existe! – Alice continuou – Aproveite o que Tom pode te dar, sem se prender. Afinal os momentos bons são feitos disso.
Alice abriu outra garrafa e bebeu novamente em apenas um gole.
-Você não bebe nada? –Ela lhe ofereceu uma garrafa. -Eu não bebo! -Tente! Garanto que você vai se sentir bem melhor. Alice mantinha o braço esticado e Lara pegou as duas garrafinhas abrindo uma e tomando pequenos goles. A primeira garrafa foi esvaziada devagar, já a segunda foi mais rápida.
-Você esta ouvindo?-Alice fechou os olhos e perguntou para Lara.
- O que?
-A música! –Alice disse ainda com os olhos fechados.
Lara se levantou e dirigiu-se até a janela e colocou o ouvido nela.
-Sim agora estou ouvindo. –Ela disse sorrindo.
Alice pegou mais uma garrafinha na mão e atirou para ela, indoaté a geladeira e pegando mais cinco garrafinhas, abri mais uma e bebendo devagar começa a dançar no ritmo da música mexicana que vinha do fundo do hotel.
-Essa música é linda! –Alice acaba com outra garrafa e joga vazia na cama. Lara a observa e começa a sorrir em vê-la dançando tão sensualmente. – Acho que vou até lá!
- Você está louca, bebeu demais... Se ele souber que não está tomando conta de mim, ele mata você. –Lara diz olhando para ela ainda dançando.
- Eu não estava pensando em contar a ele. –Ela diz sorrindo para Lara. – Eles devem demorar o suficiente. – Alice encara Lara, - E você virá comigo, então tecnicamente eu ainda estarei tomando conta de você.
-Não!!
-Para de ser medrosa, ninguém vai nos reconhecer, vamos dar um jeito no seu cabelo para que pareça menos princesinha... – Ela riu - Dançaremos um pouco e voltamos para o quarto.
-Não... Eu não consigo Alice, não sou espontânea como você, e tenho medo do que ele possa fazer se voltar e não estivermos aqui.
-Por isso que Tom nunca vai se apaixonar por você! –Alice a olha com um sorriso debochado nos lábios. – Santinha... Um anjo, ele não gosta de anjos, nenhum cara gosta. – Alice a provoca vendo Lara mudar o semblante aos poucos. – Qual é? Vamos? Só uma música e eu prometo que devolvo você sã e salva.
Lara a olhou e diante de tal comentário mordeu o lábio inferior e mesmo sabendo que é era uma loucura. Aceita a proposta da outra morena levantando-se e vestindo rapidamente um vestido e uma peruca loira de Alice saindo rapidamente do quarto seguindo-a para a parte do fundo do hotel onde havia um grupo de mexicanos dançando e bebendo.
Alice não deixou Lara se sentar puxando a refém para o meio da roda e dançando com ela sensualmente obtendo todos os olhares masculinos da roda e também os olhares maldosos de três ruivas que ali estavam.
Não demorou muito para que dois mexicanos altos e muito bonitos se aproximassem das duas e começassem a dançar com elas. Alice empurrou um deles que estava bêbado demais e ao ser empurrado cambaleou e quase caiu sobre a mesa das ruivas.
O que se aproximou de Lara não estava tão bêbado e quando ele tocou sua cintura fina, ela se arrepiou virando-se para ele e sorrindo ao vê-lo se aproximar e abraçá-la de forma envolvente.
Lara encostou seu rosto no tórax bronzeado do mexicano e fechou os olhos, ele a conduzia e o ritmo e os gestos foram ficando cada vez mais sensual.  Lara começou a sentir a língua úmida dele em seu lóbulo e o apertou fortemente cheia de desejo.
Alice olhou para cena e sorriu divertida, daria a vida para o idiota do Kaulitz ver a princesinha enroscada, se esfregando no belo mexicano, ela sorriu e bateu palmas acompanhando o ritmo da música, não por muito tempo, ao olhar para o canto do bar, seu sorriso morreu e suas palmas cessaram, ela gelou! Bill estava encostado em um canto escuro e a fuzilava com seus olhos, ela sentiu o olhar entrar dentro de seu corpo e seus pêlos arrepiaram-se de medo.
- Lara? – Ela tentou avisar a outra, mas seu esforço foi em vão, Lara continuava dançando com o mexicano desconhecido e nem a ouvira. Então, ela baixou os olhos e quando ele andou até ela tentou virar e ir embora, mas ele foi mais rápido e a puxou para uma mesa afastada e a abrigou sentar.
-Você é inacreditável. Nem se eu te levasse para o quarto e te desse uma surra você aprenderia! –Ele disse baixo perto de sua orelha.
- Quer tentar? – Ela o provoca rindo. – Eu quero apanhar Bill, quer bater em mim? – Alice solta uma gargalhada alta e Bill segura seu rosto com força.
- Acredite você não iria gostar se eu fizesse. –Ele disse sério não gostando da brincadeira.
Alice nada disse, apenas fechou os olhos e sentiu os dedos finos de Bill em seu rosto, apertando-lhe e soltando-lhe em seguida.. Tom em seguida sentou na cadeira ao lado e furioso bebeu a tequila em um gole e olhou novamente para a cena. Lara dançava e estava quase aos beijos com o rapaz.
-Tem gente com ciúmes! –Alice o provocou.
Tom nada disse, encheu o copo mais uma vez e o virou bruscamente.
-Até que enfim Lara arrumou um “Hombre”!
-Bill tire-a daqui por que juro que do jeito que estou eu vou acabar matando-a! Tom disse sem tirar os olhos de Lara.
-Nossa que medo, por que todo corno sempre quer lavar a alma e a honra com o sangue de alguém?
Tom se virou e quando foi segurar Alice, ela se levantou e quando foi avançar em Tom, Bill a segurou pela cintura e a puxou para longe da mesa.
-Chega, vocês vão acabar chamando a porra da atenção de todos. –Bill disse nervoso- Parecem dois irmãos!
Bill a segurou com força levando-a para o quarto novamente quando foram passar pelo pequeno corredor, as três ruivas fecharam o espaço, uma dela se aproximou e quase o beijando disse:
-Depois que levar essa magrela lá para cima, desça podemos beber um pouco e podemos fazer uma festa particular...Só nós quatro!
Ela olhou para as outras duas amigas e quando voltou a olhar para Bill, ele sorriu e respondeu:
- Eu aceito desde que possa comandar a festa... – As três sorriram e ele continuou - Podem ir subindo já encontro vocês. – Ordenou.
A ruiva sorriu feliz dando um leve selinho na boca do moreno e só desgrudou por que Alice puxou seus cabelos com força!
-Vai pastar em outro lugar sua vaca mexicana, senão quiser virar picadinho de taco suma da nossa frente.
As três se afastaram xingando a morena, mas subiram para o quarto como ele ordenou que fizessem. Enquanto isso Alice se debatia xingando-as também, Bill teve que tirar forças de onde não tinha para contê-la, Quando chegou ao quarto, a jogou na cama com força.
-Eu vou ser obrigado a te amarrar, te amordaçar e te jogar no banheiro, você esta me causando problemas demais, maldita hora que eu fui tentar ser um bom samaritano.
Sem ouvir nada do ele havia dito, ela se levantou do chão e o atingiu no rosto.
-Seu filho da puta vai lá se deitar com aquelas mexicanas nojentas! Duvido que elas três juntas cheguem ao meu dedinho do pé! – Alice riu convencida.
Bill colocou a mão no rosto e sorriu ao ver que ela estava fora dela, estava com ciúmes das mexicanas.
-Não sei... – Ele a agarrou pelos cabelos obrigando-a a olhar em seus olhos – Mas amanhã cedo eu te conto se elas são melhores que você!
Outro tapa foi dado em seu rosto e nem assim ele tirou o sorriso de deboche dos lábios. Ele a olhou e mais uma vez a provocou:
-Esta com medo do que? –Bill sorriu e se aproximou dela –Esta com medo delas serem muito melhor que você? É disso que tem medo?
Ela se afastou e quanto mais ele se aproximava mais ela se encostava na parede gelada do quarto.
-Dizem que ruivas são deliciosas em cima de uma cama!
-Seu desgraçado...Tire suas mãos imundas de cima de mim! -Alice disse quando ele colocou uma de suas mãos no pescoço dela.
-Dizem que as ruivas são quentes e insaciáveis.
Bill continuava a provocá-la e vendo que ela cada vez ficava mais fora dela, ele sorria cada vez mais, ele estava se divertindo com tudo aquilo.
-Eu aposto que é você que não chega aos pés delas... – Além do mais, elas são três, você é apenas uma e sabe como é – Ele mordeu o ombro dela antes de terminar a frase. – A união faz a força. Alice mais uma vez atingiu o rosto dele, só que dessa vez ele revidou lhe atingindo o rosto também.
-Covarde!
-Vagabunda!
Ele a segurou e a jogou contra a outra parede, ela bateu a cabeça com força e não teve tempo de revidar, pois ele já a segurava pelos cabelos e a trouxe para junto dele e a beijou, ela fechava a boca e tentava se livrar dele, mas o moreno não estava disposto a desistir dela tão facilmente.
A mão de Bill já estava embaixo do vestido de Alice e sem muita demora, dois dedos dele já estavam na entrada da intimidade dela. Quando ele forçou e entrou dentro dela, ela revirou os olhos e gemeu. Não tinha mais nada o que fazer a não ser se entregar a ele.
-Eu te odeio...Bill...
Ela abriu a boca e recebeu a língua dele que invadiu sua boca, Bill gemeu involuntariamente quando sentiu as mãos dela em sua cintura abrindo o zíper de seu jeans, os lábios dela foram em direção ao seu queixo, subindo depois para o pescoço, só parou de beijá-lo quando teve que se separar para tirar o jeans e a boxer.
Quando ele estava nu, ela passou a acariciá-lo com mãos hábeis, ela parou por um momento e o olhou, ele fixou seu olhar no dela e a ouviu dizer séria:
-Vamos ver se essas ruivas vadias chegam aos meus pés!
E se agachou em frente a ele e segurando fortemente o seu membro quente e pulsando de desejo, colocou-o na boca devagar, ouviu o gemido contido dele e sentiu que ali era o seu ponto fraco, e com a língua quente e úmida contornou todo ele.
Bill deixou-se cair sobre a parede, apoiando-se nela, fechou os olhos e umedeceu os lábios ao sentir seu membro inteiro dentro da boca dela, sendo sugado com tanto desejo.
Os gemidos dele foi aumentando, os puxões nos cabelos longos e sedosos dela também, ela recebia os gemidos altos e prazerosos de Bill como um incentivo e quanto mais ela o lambia, mais ele se rendia aos lábios de Alice.
Quando ele gemeu rouco e ela sentiu o corpo dele estremecer, ela tirou a boca e logo em seguida o viu gozar em seus seios nus. Ela passou as mãos neles e olhou para ele, que a olhava com um olhar diferente e menos agressivo.
Com as duas mãos a ajudou a se levantar e quando ela já estava em pé ele a encarou e entrelaçando seus dedos nos cabelos dela confessou:
-Você é insuportável, mal educada, uma vagabunda e às vezes eu tenho vontade de te socar, mas jamais qualquer mulher chegará aos seus pés no que se referir a SEXO!
-Isso foi um elogio? Porque se for, estou lisonjeada.
-Não sei...Sinceramente eu não sei!
Foi à única coisa que ele disse antes de juntar novamente seu corpo no belo corpo de Alice.  Ela por sua vez hora sendo submissa a ele e outra vez ela que dominava o ato. Na hora do sexo era o único momento que eles se entendiam perfeitamente, eram feito uma para o outro, ela nem precisava dizer onde sentia mais prazer, Bill já sabia exatamente o que fazer para deixá-la louca de prazer. O mesmo acontecia com Alice, ele não precisava dar coordenadas, ela sabia onde tocar, lamber ou chupar.
-Já disse para você não fazer isso! –Alice gemeu baixo quando Bill a mordeu mais uma vez.
-Não recebo ordens...Muito menos suas! –Bill disse mordendo-a novamente.
Alice forçou seu corpo e o colocou por baixo, sentando nele. Começou beijando seus lábios, depois desceu pelo seu tórax e quando chegou em seu pescoço cravou seus dentes brancos nele, fazendo Bill gemer e xingá-la em alemão.
-Se ficar a marca juro que vou te encher de...
- De que? –Ela sorriu e o beijou na boca. -Cuidado que para você pode ser um castigo e para mim pode ser um carinho!
-Você não vale nada!
-Vocês também não então estamos quites! –Ela respondeu sorrindo para ele.
Bill a segurou com força pela cintura e a encaixou, penetrando-a. Foi ela que começou os movimentos, subia e descia no colo dele, fazendo- o gemer e segurá-la fortemente pela fina cintura.
Quando ela percebeu que ele intensificou a pressão em sua cintura, ela decidiu mudar de posição e mais uma vez não foi preciso palavras, ele sabia exatamente o que ela queria.
-Venha!
Ele ordenou ficando em pé, fora da cama e a posicionou de quatro na cama. Quando ela se empinou e encostou o rosto no travesseiro, ele segurou mais uma vez segurou em sua cintura e sem delicadeza a penetrou novamente. O grito foi inevitável e ela mordeu o travesseiro de dor, depois que ele estava dentro dela, quando ele sentiu que ela estava preparada e relaxada, começou os movimentos primeiramente lentos, depois de alguns minutos, não conseguiu mais se segurar, aumentou os movimentos e as investidas, ela segurou forte no travesseiro gemendo alto e segurando a respiração que era quase nula.
Quando Bill segurou-a pelo cabelo e a trouxe para junto de seu corpo, ela segurou as coxas dele e gritou pelo nome dele quando ele se enfiou inteiro dentro dela, Bill também gemeu alto no ouvido dela ao chegar ao clímax. Mantiveram-se conectados intimamente por alguns segundos.
Depois foram para o chuveiro, tomaram uma ducha rápida e exaustos, molhados e nus caíram na cama, Alice sorriu ao vê-lo cansado e satisfeito pegando no sono logo, pensou nas ruivas esperando por ele horas sem fim, beijou levemente a boca do moreno e deitou em seu peito adormecendo logo em seguida.


x.x


Logo depois que Bill subiu com Alice para o quarto, Tom permaneceu sentado na cadeira, observando Lara dançar e se esfregar no mexicano, ela abriu os olhos e sorriu vitoriosa quando encontrou os olhos dele dentro dos dela. Ela sustentou o olhar e continuou a dançar e a se esfregar deliberadamente em seu par, recebeu um leve selinho nos lábios e sorriu para o mexicano, que ao receber o sorriso malicioso dela, se aproximou mais e segurou em um de seus seios com força, forçando-a fechar os olhos de desejo, Lara sentiu a outra mão dele subindo por debaixo de seu curto vestido, abriu novamente os olhos e mais uma vez olhou para Tom que assistia a tudo sem se mover da cadeira.
-Vamos subir para o meu quarto! –O mexicano sussurrou no ouvido de Lara.
-Espera...quero que você dance mais um pouco comigo!
Ela disse virando de frente e o abraçando pelo pescoço. O rapaz sorriu e a abraçou pela cintura.
A dança continuou e Lara era explorada pelas mãos grandes e bem bronzeada do mexicano. Ela abriu a boca e ele entendeu o convite, se aproximou e quando foi colocar a língua dentro da boca dela, algo o empurrou com violência.
-Chega! – Tom a puxou dos braços do estranho.
O rapaz não gostou da atitude dele e segurou no outro braço dela.
-Você o conhece? –O mexicano perguntou.
-Nâo...Nunca o vi! –Ela olhou assustada para Tom e depois tentou se soltar dele. – Deve ser um bêbado!
-Largue a moça!
Tom foi empurrado pelo rapaz, ele queria socá-lo, mas não podia chamar atenção, não podia criar nada que pudesse prejudicar mais tarde, Bill iria mata-lo! Então, Tom decidiu voltar para a mesa e passou perto dela e disse baixo em seu ouvido.
-Eu já entendi Lara, a brincadeira acabou.
- Não acabou...Ainda não sequestrador... – Lara respondeu baixo sorrindo para ele totalmente bêbada.
Ele seguiu para a mesa e sentou e não encheu mais o copo bebeu na garrafa mesmo, a tequila agora começava a queimar dentro de seu corpo, a bebida começava a surtir efeito e ver Lara em sua frente dançando começa a excitá-lo, ela agora dança sozinha com uma moça morena, ele termina com a garrafa inteira e quando coloca a garrafa vazia na mesa, a música termina no mesmo instante, ele a vê sorrindo e batendo palmas, ela agradece e vira de costas e segue em direção ao seu quarto.
Lara subiu as escadas, colocou a chave e abriu o quarto, quando ela virou para fechar a porta Tom colocou seu pé e não a deixou-a fechar, sem se importar com ele, ela se virou  e começou a andar seguindo para o banheiro.
-O que pensa que estava fazendo lá embaixo? –Ele perguntou antes que ela entrasse no banheiro. –aquela não era você?
Lara parou ao ouvi-lo, mas não se virou para olhá-lo apenas disse:
-E desde quando você me conhece? Desde quando você sabe quem eu sou?
Ela então se virou e o olhou com raiva:
-Você não sabe nada sobre mim...Nada!
Tom a olhou percebendo suas lágrimas se formarem em seus olhos verdes.
-Eu sou apenas sua refém e nada mais que isso!
Ela o olhou e ao piscar deixou que suas lágrimas rolassem virando-se  novamente para entrar no banheiro.
-Lara! -O que foi agora? –Ela perguntou sem paciência.
-Eu conheço você muito melhor do que você pensa e a muito tempo....Muito antes dele!
--Dele quem? Do Mexicano?
-Não...do imbecil do seu...
-Cala essa sua boca, quem é você para chamá-lo de imbecil? Dobre a língua e a lave-a depois para falar dele! – Lara o olhou com desprezo. –Ele não é osso para passear na boca de vira lata como você.
Lara apontava o dedo na cara de Tom que em um gesto rápido pegou o seu pulso e dobrou o braço dela fazendo-a gemer de dor.
-Ele não te faz mulher como eu faço...Nunca vai fazer!
Lara sorriu provocando-o, Tom forçou o braço dela e ela gemeu mais uma vez de dor.
-Ele é um homem maravilhoso e ótimo de cama.
-Eu percebi! –Agora era a vez de Tom provocá-la – Ele te satisfaz tanto que na primeira oportunidade você quis dar para mim.
-Você me seduziu, seu cretino!
-Não! Você que se ofereceu feito uma vadia para mim.
-Seu miserável, eu odeio você! –Lara foi para cima dele e começou a xingá-lo. –Você é um verme! Eu tenho nojo de você. É o ser mais desprezível que eu conheço.
Tom apenas se defendia dos socos dela, ela gritava e chorava descontrolada.
-Filho de uma mãe! Como eu pude fazer sexo com você, deixar um ser tão repugnante me tocar. Eu preciso me desinfetar do seu toque.
Ela levantou a mão para acertá-lo no rosto, ele segurou seu braço e a olhou profundamente nos olhos. Empurrando-a para dentro do banheiro e fechando a porta com força.
-Escuta aqui, esta pra nascer à vagabunda que vai me bater na cara. –Tom disse nervoso. –Bata na minha cara e você verá quem é o frouxo, eu arrebento com essa sua carinha de porcelana.
Os soluços começaram a sair da garganta de Lara e o choro desesperado tomou conta do banheiro. Tom fechou os olhos e se odiou, perdia totalmente o controle quando o assunto era ela.
-Olha você me provoca e...
O choro ficou mais intenso quando ela ouviu as primeiras palavras dele, ela colocou a mão no rosto e chorou tudo o que estava preso dentro de seu peito. Era raiva, agonia, amor e desejo tudo misturado e contido dentro de seu coração.
-Me deixe ir embora! –Ela quase gritou.
-Não! –Ele respondeu.
-Me solte desse inferno! –Ela chorava e implorava.
-Não posso! –Ele elevou a voz.
-Por que me odeia tanto? -Ela perguntou o olhando cega entre lágrimas. –Por que me maltrata e me faz sofrer tanto?
-Desculpa eu...
-Não são as suas desculpas que eu quero Tom!
-Mas é só isso que eu posso te oferecer!
-Eu sei que não é só isso!-Ela disse se aproximando dele e passando seu nariz no queixo dele. – Eu sei que você tem muito mais para me oferecer...
- Lara...
-Isso não é justo!
-Ninguém disse que era justo. -Ele gemeu baixo.
-Então seja justo comigo pelo menos essa noite...Tom
Ela segurou a cintura dele e o trouxe mais para perto beijando de leve o seu pescoço, sugando todo o seu perfume, Tom se deixava ser beijado, não tocava nela, suas mãos mantinha-se na parede do banheiro.
-Vamos embora daqui... –Ela passava a língua no pescoço dele, descendo devagar até chegar em um dos mamilos dele o provocando. – Vamos fugir e esquecer tudo isso... Eu sei que você faria isso!
Lara passou as unhas nas costas dele e o viu se arrepiar inteiro voltou a olhá-lo e viu em seus olhos que ele tinha a mesma vontade dela e que aquilo era tão dolorido para ele quanto para ela.
-Fuja comigo Tom Kaulitz ... Agora! –Lara o trouxe para mais perto e o beijou com paixão.
Ele abriu sua boca e deixou que a língua dela invadisse a dele, segurou os dois seios dela com força e prensou-a na parede, esfregando o volume entre suas calças todo nela.
Ele segurou fortemente em suas nádegas e forçou para que ela subisse em sua cintura, a boca dele agora explorava um dos seios dela e ela gemia jogando a cabeça para trás. Ela puxou suas tranças negras e mais uma vez seus lábios se encontraram, ela sem notar o erro que ia cometer disse entre gemidos:
-Vamos partir essa noite ainda...
Foi como uma balde de água fria em Tom, a ficha caiu, ele por um instante percebeu a grande burrada que cometia e sem delicadeza nenhuma a tirou de sua cintura.
-Não vamos a lugar nenhum!
-Mas eu pensei...
-Pensou errado! –Ele a cortou grosso.
-Tom eu...
-Lara entenda uma vez por todas, não vamos a lugar nenhum, o único lugar que você vai daqui dois dias quando pagarem o seu resgate é para a sua vidinha de conto de fadas!
Ela o olhou e dessa vez ele não teve tempo de segurá-la, o tapa foi forte e o machucou no canto de seus lábios, ele apenas colocou o dedo na boca e depois olhou para o sangue.
-Eu não vejo a hora de poder voltar para minha vida de conto de fadas e esquecer que um dia eu o conheci e pior que deixei me apaixonar por alguém tão nojento e sem coração como você.
Ela arrumou seu vestido e saiu do banheiro, ele a olhou deitar-se na cama e sentou na tampa do vaso, aquilo tinha saído do controle, os sentimentos dele por ela a cada dia se intensificavam e ficar perto dela e não fazer amor com Lara estava cada dia mais difícil.
Tom olhou mais uma vez para ela deitada na cama e passou os olhos no corpo dela, o vestido de Alice ficava igualmente sensual nela, desceu os olhos para as coxas e depois para a bunda redonda e empinada quase toda a mostra.
Cheio de desejo e sem ter o que fazer, ele ainda olhando-a com desejo e com muito tesão, começou a se tocar, ele poderia ir até ela e fazer amor, mas isso não seria justo, com nenhum dos dois. Tom então colocou uma de suas mãos dentro de sua calça e teve que se satisfazer no banheiro, sozinho! Para piorar tinha que ouvir do outro lado do quarto os gritos e gemidos escandalosos da prostituta e seu irmão transando feitos dois animais no cio.


x.x


Na manhã seguinte, Tom saiu bem cedo, tomando cuidado para não acordar Lara, só quando Alice abriu a porta assoviando foi que ela despertou isso logo perto do almoço.
-Afff...pela sua cara inchada sua noite não foi nada boa! –Alice disse ao perceber que Lara chorará a noite toda.
-Já pela sua, pelos gritos e gemidos exagerados foi uma maravilha. –Lara disse mal humorada. –Vocês podiam ser mais silenciosos e discretos.
-Não dá amiga, essa eu vou ficar te devendo! – Alice disse sorrindo e sentando na cama perto de Lara. –Eu já te disse para você não se apegar a esse ser tosco!
-Tarde demais! –Lara disse com os olhos cheios de lágrimas.
-Nunca é tarde pra nada! –Alice disse secando as lágrimas dela com as pontas dos dedos.
-Ele te bateu por ontem? – Lara pegou o braço de Alice e viu os hematomas.
-Não!
-Por que você deixa ele te morder e te marcar dessa forma?
-Pelo simples fato dele ser delicioso, gostoso e me levar a lugares que eu jamais conheci transando com um homem. –Ela sorriu e finalizou. –Ele sabe exatamente o que fazer para me deixar enlouquecida de prazer e depois sabe saciar o meu desejo como nenhum outro. Então, esse é o preço que eu pago...Muito bem pago por sinal!
Lara ficou vermelha pela maneira que ela descreveu Bill, até então um lado escondido do irmão gêmeo de Tom, então ela concluiu que nisso os dois também eram muito parecidos.
-E outra, na noite passada quem apanhou foi ele e na cara!-Ela disse sorrindo.
-Jura? –Lara sorriu divertida. – Eu queria ter o visto apanhar na cara!
-Esta querendo dizer que quer ver nós dois transando?
-Não...Você esta louca? –Lara respondeu rapidamente
-Estou brincando eu entendi muito nem o que você quis dizer.
Alice levantou-se da cama e foi até a porta para pegar o almoço que havia pedido ao passar pelo restaurante do motel e quando estava fechando a porta, parou e fechou a porta rapidamente. Foi até a janela e com cuidado abriu a cortina, fechando-a indo até a mesa e pegando a arma que Bill deixou para ela.
-O que foi?- Lara a olhou assustada quando Alice pegou a arma e foi novamente para a janela.
-Fique deitada no chão. –Alice disse séria olhando para a janela. –Merda! Ela pegou o telefone da recepção e discou, depois de cinco minutos bateram na porta.
-Arrumadeira!
Alice abriu a porta, a arrumadeira entrou no quarto fechando a porta nas suas costas e começou a arrumar o quarto.


x.x


-Tom, você acreditou nele? –Bill disse ao diminuir a velocidade do carro para entrar no retorno que levava ao motel, no final do dia. – Você acha mesmo que eles disseram a verdade, que eles não o matou?
-Isso não foi o pior, o mais engraçado de tudo isso foi eles acharem que os assassinos daquele filho da puta era eu ou você. Por que o mataríamos? Isso ficou confuso na minha cabeça. –Tom olhou para o irmão e quando olhou para o motel que estavam hospedados, gritou:
-Que porra é aquela?
Bill olhou para frente e antes de entrar no motel viu alguns carros, alguns curiosos e um carro de bombeiro fechando a passagem para a entrada. Parou o carro e arregalou os olhos, descendo do carro junto com Tom. A passagem para a rua estava bloqueada pelo carro da polícia.
Pararam um do lado do outro e quando um grupo de curiosos estava indo embora do local, Tom se aproximou perguntando:
-O que houve?
-O motel dos mexicanos pegou fogo, dois quartos foram destruídos e o fogo se alastrou rapidamente não deu tempo de salvar os hóspedes de dois quartos!
Tom olhou para Bill e quando foi em direção ao motel, Bill o segurou.
-Eles no acharam.
- Lara...
Bill não deixou o irmão terminar, fechou os olhos balançando a cabeça, desnorteado e nervoso disse para o irmão:
-Entre no carro e vamos sair daqui!
-Não podemos e as duas?
-Entre no carro e vamos sair daqui agora, Tom  –Bill rangeu os dentes pegando Tom pela gola da jaqueta.  –Eles a acharam primeiro...O jogo acabou para elas.
Bill e Tom entraram no carro, ele deu partida no carro e dirigiu em silêncio por mais de uma hora parando em outro motel, parou o carro na garagem fechou e subiram para o quarto. Bill entrou e ao entrar começou esmurrar a porta do guarda roupa com as mãos. Sua raiva era visível. O guarda roupa foi totalmente destruído e a sangue ficou grudado nas portas e nos destroços jogados no chão.
-Pára isso não vai adiantar nada, elas estão mortas, nosso dinheiro se foi e tudo foi perdido, temos que ir embora e seguir nossas vidas e tentar recuperar tudo o que pudermos recuperar. –Tom disse ao irmão quando ele passou a chutar a porta do banheiro.
-Eu vou matar todos...um por um...eu vou acabar com a raça desses desgraçados! –Bill disse voltando o olhar para o irmão mais velho. Tom sentou na cama e colocou as mãos na cabeça e bufou desamparado, triste e sem rumo. O celular tocou e Tom tirou o celular do bolso da calça jeans e atendeu.
-Alô?
-Por favor, o Sr.Kaulitz  –Tom ouviu uma voz masculina no outro lado da linha.

Postado Por: Grasiele

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Arquivos do Blog