segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Dead Or Alive - Capítulo 13- Ich hasse dich!

Meu maior pecado
Entrou pela porta
Estou severamente machucado
E ansioso por você
Eu sinto
TE ODEIO...
(Nach Dir Kommt Nichts - Tokio Hotel)


Tom o olhou e pela cara de poucos amigos da “outra” ao passar pela sala, imaginou que eles tinham se estranhado. Então, virou a tela do computador para Bill e disse:
-Viu quem foi morto hoje de manhã?
-Eu tinha certeza, porra! - Bill disse batendo na parede com raiva - Pegue a Lara, tudo o que puder e vamos sair daqui imediatamente!

Tom entrou no quarto, foi direto para o armário, jogou as bolsas em cima da cama onde Lara dormia. Com o barulho de portas batendo, ela acordou assustada, olhou para Tom e perguntou ainda sonolenta:
-O que foi, Tom?
Tom foi até ela, a desamarrou, olhou para ela sério e disse:
-Jogue tudo dentro dessas malas e vamos sair daqui!
-Como assim sair daqui? –Ela disse o olhando jogar tudo dentro de sua mala e fechar o zíper.
-Lara, apenas faça! –Tom gritou furioso.
-Eles me acharam não é? -Lara sorriu, suas pernas começaram a tremer. –Eles vão fazer o meu resgate!
Tom parou o que estava fazendo e a olhou sorrindo:
-Sim, acho que te acharam só que não sei ao certo se é para te resgatar ou acabar com você!
O sorriso em seu rosto morreu e lágrimas brotaram em seus olhos imediatamente.
-Acabar comigo? Mas por quê? –Ela perguntou indo em direção a ele.
-Sim, acabar com você! –Tom fechou a mala sem olhá-la. -Então você escolhe vai comigo ou fica e espera para saber o que eles realmente querem.
Tom disse pegando as duas malas e indo para fora da casa, jogando as malas no porta malas, Bill saiu com outras malas nas mãos acompanhado da morena, ela colocou duas caixas no banco de trás, se aproximou dele e  o olhando disse:
-Quer que eu faça mais alguma coisa? –O tom de voz dela era baixo e calmo, nunca usado antes entre eles.
-Não, só entre no carro! – Ele também disse calmo, virando-se para Tom – Cadê a garota, Tom?
-Eu a deixei decidir se ela vai, Bill
-Você só pode estar louco? Que merda! –Ele disse andando até a casa.
-Bill? Não! –Tom gritou, o irmão parou e se virou o olhando. – Ela vai decidir!
Tom acabou de falar, Lara apareceu na porta segurando sua mala, desceu as escadas, passou pelos dois e entrou no carro, em silêncio. Os gêmeos se olharam e Tom assumiu o volante, Bill entrou no banco do passageiro. Fecharam as portas e seguiram para a estrada de terra do deserto dos Estados Unidos.
-Você sabe que teremos que mudar a nossa rota, não é mesmo? –Tom olhou para Bill
-É, eu sei! –Bill apenas respondeu – Siga o plano alternativo, não temos muito que fazer, até descobrimos o que exatamente esta acontecendo!
-Ok! –Tom olhou para o retrovisor, encontrou os olhos de Lara vermelhos, ela havia chorado, foi ela que baixou os olhos, e ele terminou de se arrumar, colocou o cinto e ele deu partida no carro seguindo o novo destino.
Bill não dormiu nenhum momento, nem Lara, a única que conseguiu dormir foi a estranha, como se nada tivesse acontecendo, a tensão estava instalada dentro do carro, Lara comia as unhas, Bill e Tom falava sem parar em alemão e ela dormia feito um anjo.
E assim seguiu a viagem inteira, Tom não parou um minuto, o ponteiro marcava 140 km/h e ele não tirava o pé do acelerador, estava visivelmente estressado e cansado, Bill estava um pouco mais calmo e o tom da conversa, ainda em alemão, estava baixo.

-Preciso ir ao banheiro, Bill! – A voz sonolenta fez com que os dois parassem de falar e olhassem para trás.

Tom olhou a cena com indignação, estranhou primeiro por ela tê-lo chamado de Bill e não de algum apelido agressivo, e depois pelo toque da mão dela no ombro do irmão, ele a olhou e depois falou algo em alemão com Tom.
-O primeiro posto que avistarmos vamos parar! –Ele disse virando para olhá-la.
Ela caiu novamente no banco traseiro e olhou para fora do carro, estava quase escurecendo, saiu da casa de manhã, ela se assustou quando Bill entrou no quarto e pediu para ela arrumar as malas e pegar tudo o que pudesse de alimento.
-Por quê?
-Vamos embora –Bill disse – Estamos com problema e teremos que deixar essa casa, agora!
“Vamos”! Queria dizer que ele a levaria, que não abandonaria, que mesmo ela sendo grossa e sempre sarcástica, ele a levaria junto com ele. Ela ficou agradecida na hora, pois ele podia deixar ela ali, sozinha. Afinal ele não tinha obrigação nenhuma em relação a ela.  Pela primeira vez na vida se sentiu parte de algo.
-Não sei o que esta acontecendo, mas pode contar comigo... Eu estou com você!
Bill a olhou, nunca esperaria uma atitude dessa da mulher, ele não disse nada e nem demonstrou nada, apenas baixou a cabeça, pegou as malas e seguiram para cozinha para pegar tudo o que podiam levar.
x.x

A placa do posto apareceu, Tom pegou o desvio e entrou nele, parou o carro na bomba de gasolina e os dois desceram do carro, Bill levantou o banco para a morena descer, Tom apenas olhou para Lara e disse:
- Espere um minuto.
Ela nada disse permanecendo imóvel. Tom então olhou para Bill e a estranha seguirem para a porta da loja de conveniência, viu Bill abrir a porta para ela, e quando ela passou, ele colocou a mão nas costas dela e entraram na loja. Tom tinha certeza que o irmão mais novo não estava bem.
-Idiota! –Ele disse balançando a cabeça e tirando a mangueira do carro e colocando na bomba.

Tom e Lara ficaram do lado de fora, abastecendo. Não trocaram nenhuma palavra, não se olharam e mantinham distante um do outro. Depois de dois minutos, Bill e a morena saíram da loja.
-Temos cinco minutos, Tom! –Bill disse para o irmão.
A morena entrou no carro no banco de trás, Bill sentou no banco do passageiro e ficaram esperando por eles, Bill segurava um saco de batata chips e a mulher se enfiou no vão entre os dois bancos e colocava a mão dentro do saco e comiam os dois, como se fossem velhos e bons amigos.
Os dois foram rápidos e quando saíram da loja, Tom já veio para o lado do passageiro também e disse fazendo uma careta:

-Poxa Bill eu não posso mais dirigir, minhas pernas estão doendo.
-E estou com sono, não preguei os olhos desde que saímos da casa.
-Eu posso dirigir pelo menos os dois descansam, essa estrada é uma reta só, não tem muita novidade, e se tiver algum lugar que eu tenha duvida, eu acordo um de vocês.
Tom e Bill se olharam, Tom jogou a chave do carro no colo dela, e ela saiu do carro e deu a volta no carro, sentando no banco do motorista e arrumando o banco e o retrovisor, Tom entrou no banco traseiro, com Lara.
A mulher deu a partida e saíram do posto, pegando a estrada, Bill deitou o banco e encostou-se nele, em poucos minutos dormiu, o mesmo foi feito por Tom, a única que permanecia acordada era Lara, ela estava encolhida no banco. Parecia um animal amedrontado. O seu medo agora era maior, ela tinha a impressão que o jogo havia virado e que de seqüestrada, ela agora era protegida por eles.
x.x

O dia já estava amanhecendo quando Bill despertou, colocou os óculos escuros, e ajeitou o banco, espreguiçou-se, olhou para a estrada e disse:
-No próximo motel você pode encostar.Vamos ficar nele até Tom e eu decidirmos o que vamos fazer.
-Tudo bem! –Ela apenas disse.
-Você nunca disse o seu nome – Bill disse inesperadamente sem olhá-la.
-Acho mais sexy dessa forma, cria um certo clima. –Ela também disse sem olhá-lo.
Bill nada disse, apenas olhou para a estrada e avistou o motel logo à frente, ela entrou na rua e estacionou na frente da recepção.
-Quero que você vá até a recepção e alugue dois quartos, leve esses documentos. –Bill disse para ela.
Ela pegou sua bolsa, tirou uma peruca chanel loira, fez um rabo de cavalo e depois a colocou, colocando um óculos escuro, passou um batom vermelho na boca e olhou para ele.
Ele a olhava perplexo, ela tinha saído melhor que a encomenda, estendeu lhe a mão e lhe entregou os documentos, ela abriu a porta e saiu do carro seguindo em direção da recepção.
Depois de cinco minutos, ela retornava para dentro do carro, sentou e entregou as chaves dos dois quatros para Bill.
-Vamos sair rápido, de cabeça baixa e sem fazer muito barulho! –Bill deu uma chave para Tom que seguiu com Lara seguiu para um dos quartos. A garagem de um dos quartos foi aberta e ela guardou o carro dentro fechando logo em seguida o portão. Desceu com Bill e entraram no outro quarto.


x.x

Quando Tom e Lara entraram no quarto, ela colocou sua mala na cama e virou para ele e começou a falar:
-Agora eu tenho direito de saber o que esta acontecendo, por que pelo que eu senti, não é só eu que estou em perigo!
Tom a olhou e sentou na cama.
-Não vou te amarrar mais, se quiser fugir fique a vontade, só acho que corre mais perigo lá fora, do que aqui dentro comigo.
Lara o olhou e sentiu sinceridade em sua voz. Que realmente ela corria perigo longe dele. Parecia loucura pensar aquilo, se sentir protegida ao lado de seu seqüestrador. Isso era algo inexplicável e cada dia que passava ela entendia menos ainda essa segurança que ela sentia quando estava ao lado de Tom.
-Por que estão fazendo isso comigo? O que eu fiz? –Os olhos dela encheram de lágrimas – Por que estão transformando minha vida nesse inferno? Eu nunca fiz mal a ninguém.
Tom baixou a cabeça e nada disse. Naquele momento Tom se segurou para não abrir o jogo com Lara, ele queria contar-lhe tudo, porem nem ele mesmo sabiao certo qual era a posição deles naquele jogo perigoso. Caça ou Caçador.
-Era querer demais! –Ela disse sorrindo enxugando as lágrimas. –Quem é você, Tom? –Ela disse se aproximando e levantando sua cabeça para olhá-lo. – Onde você se encaixa nisso tudo? Tento me convencer que você é apenas um... sequestrador!
-Lara, você acha mesmo que vou falar sobre isso justo com você? –Tom apenas disse com jeito de poucos amigos.
-E sabe o que é pior? –Lara disse o tocando no braço. –É que mesmo sabendo que tudo isso é uma grande loucura, mesmo tendo noção da onde vou terminar cada dia que passa minha mente e meu corpo é tomado por você! –Ela juntou o seu corpo no dele – Minha mente não me obedece mais... Ela chama por você todo segundo!
Tom a olhou bem dentro dos olhos e ela sentiu que eles dilataram, mas foi só isso. Ela olhou triste para Tom que continuou imóvel diante do toque dela e sentiu que ele não estava se importando nem com ela e muito menos com a sua mente e seus sentimentos românticos estúpidos! Ela se odiou pelas palavras e pelo toque. Ela baixou a cabeça e a balançou negativamente se virando e caminhando até a sua mala e pegou algumas peças de roupas para tomar banho. Pegou uma toalha e entrou no banheiro na mesma hora que Bill entrou no quarto. Os irmãos começaram outra conversa tensa em alemão. Lara preferiu nem prestar atenção, tirou sua roupa e entrou embaixo do chuveiro. Ficou ali por minutos sem fim, deixou a água cair em seu corpo e ali se esqueceu da vida.
x.x

Depois da conversa com o irmão mais velho, Bill entrou no quarto e ela estava sentada tentando mexer na televisão, ele entrou no quarto, mexeu em sua mala e pegou uma arma, alguns documentos e um DVD e disse a morena:
-Vou sair e não sei que horas eu volto!
-Ok! –Foi à única coisa que ela respondeu.
-Se quiser peça algo no restaurante, não transite pelo motel, não saia lá fora por nada e se precisar de algo Tom esta no quarto ao lado.
Ela continuava a mexer no controle remoto e respondeu o olhando rapidamente:
-Sem problemas.
Ele saiu do quarto e ela pode ouvir o barulho do portão da garagem abrindo e do carro sendo ligando e se afastando, viu um pouco de TV e não conseguiu dormir, aquela solidão e aquele tédio estavam a matando, ela olhou no relógio, eram duas horas da manhã.
Ela foi até o frigobar e quando se aproximou viu um panfleto em cima da mesa e o pegou, passou os olhos, sorriu e o jogou de volta na mesinha.
x.x

Ela entrou na boate, estava com um vestido curto preto e uma maquiagem leve, e com a peruca chanel loira, se dirigiu até o bar e pediu uma vodka com redBull, o bar tender já a olhou e sorriu maliciosamente, ela não deu muita atenção para ele.
Olhou para os lados, a música tocava e algumas pessoas dançavam no meio da pista e outras se esfregavam, o rapaz lhe trouxe a bebida, ela tomou em um gole e logo em seguida pediu outra, cruzou as pernas e se virou para a pista de dança, quando chegou a sua bebida, ela bebeu e logo em seguida pediu outra...e outra.
A música parou e ela sorriu quando a música voltou a tocar na boate, ela fechou os olhos e sorriu, ela amava aquela música do Usher, nem se lembrava mais quando tempo não a ouvia, levantou-se e foi para o meio da pista.
A música entrou dentro do seu corpo e junto com a bebida, a fez viajar, sair de sua vida e esquecer todos os seus problemas, ela fechou seus olhos e dançou no meio da pista, sozinha.
De repente sentiu duas mãos tocarem sua cintura, ela abriu os olhos e viu um loiro, alto, bonito sorrindo para ela, então se virou e se afastou um pouco do rapaz, não estava ali para conseguir programa e muito menos ser cortejada por algum homem, ela queria ficar só, sem ninguém para encher o saco.
Novamente sentiu as mãos em sua cintura e então ela se virou e o mesmo rapaz, se aproximou e sem que ela pudesse evitar, ele se curvou para beijá-la, ela tentou se afastar, mas ele foi mais rápido e chegou a sua boca. Ela o empurrou e virou-se para sair da boate, mas ele lhe puxou o braço e mais uma vez e dessa vez a abraçou e tocou seus lábios nos dela. A morena sentiu a língua do loiro em sua boca e tentou se livrar dela e do seu dono.
O que aconteceu a seguir foi como um raio, o loiro foi arrancado de perto dela e jogado na mesa ao lado, caindo no chão junto com garrafas e copos, ele puxou o braço dela para fora da boate esbarrando nas pessoas a sua frente, correram até o carro, entraram e seguiram por dez minutos pela estrada, até chegar ao motel que estavam hospedados.
Ela saiu do carro correndo, subiu as escadas rapidamente e entrou no quarto como um foguete, seguiu para o banheiro, mas seu vestido foi puxado com força e ela cambaleou e ele lhe segurou seu braço com força trazendo para perto de seu corpo.
-O que foi que eu te disse? Hãn? –Ele perguntou para ela nervoso. – Para você não sair do quarto. Não foi isso que eu disse?
-Estava chato demais aqui! –Ela respondeu o olhando – E outra a boate nem ficava aqui no motel, esta fazendo drama demais.
-Sua puta, vagabunda, piranha de uma figa! –Ele disse chacoalhando-a –Foi só eu virar as costas e você já foi se oferecer feito um pedaço de carne, feito um produto barato.
-Lava essa boca imunda pra falar de mim, seu imbecil. – Ela tirou a peruca loira e bagunçou os cabelos –E outra eu só fui me divertir um pouco.
-Se divertir? Eu sei o modo que você mais gosta de se divertir. – Bill a segurou nos dois ombros e a obrigou a encará-lo. - Eu vi como você dançava e como todos os homens te olhavam!
-Você não sabe do que esta falando. –Ela disse tentando se livrar das mãos dele.
-Dinheiro, é só isso que você quer... sua prostituta!
-Ah, olha o santo falando! – Ela sorriu debochada – Você esta aqui por quê? Sequestrou a princesinha por quê? Seu hipócrita, filho da puta e mercenário!
-Você não sabe de nada! –Foi a vez de se defender.
-E nem quero saber... Eu odeio você e tudo o que vem de você! –Ela se livrou das mãos dele e se afastou.
-Você estava beijando aquela cara!
-Não...Eu não estava! –Ela disse tirando a meia calça.
-Eu vi vocês se beijando. –Bill gritava com ela.
-Ele me agarrou e me beijou a força. -Ela disse levantando da cama e indo em direção ao banheiro.
-E você vai querer que eu acredite em PAPAI NOEL também. –Ele disse indo atrás dela
-Acredite no que você quiser, eu estou dizendo que eu não o beijei –Ela olhou furiosa- Eu não beijo na boca, seu idiota. –Ela disse apontando o dedo na cara dele.  -Todos vocês podem ter o meu corpo, mas o beijo pra mim é tocar em minha alma, isso nem um de vocês tem...Nenhum! –Ela disse ainda o encarando com raiva. – Beijo na boca é intimo e pessoal demais e não tem dinheiro no mundo que compre isso.
Ela voltou para o quarto e abriu sua mala pegando sua camisola e seu creme corporal.
-Ninguém compra o seu beijo...Ah me faz rir, garota! –Bill andou até o armário, pegou um bolo de dinheiro e jogou sobre ela. – Isso é suficiente para comprar o seu precioso beijo?
As notas voaram, caíram na cama, ela olhou ao seu redor, as notas jogadas na cama e o olhando com desprezo disse:
-Seu prepotente, arrogante e nojento! –Ela levantou da cama furiosa- Pegue esse dinheiro e enfie no rabo.
Ela passou por ele, pegou a chave do carro em cima da mesa, abriu a porta do quarto, desceu as escadas que davam acesso a garagem, entrou no carro, enfiou a chave no contato e quando foi virar para ligar o carro, Bill abriu a porta, e  entrou meio corpo no carro e retirou a chave do contato, ela saiu do carro e tentou pegar a chave da mão dele.
-Eu quero voltar para a boate, me dá essa merda de chave!
-Nem fodendo!
-Eu odeio você! –Ela disse esmurrando o peito dele. –Odeio com todas as minhas forças.
-Nossa hoje de manhã você era um doce e agora me odeia?- Ele disse sorrindo.
-Eu pensei que a gente poderia ser parceiros... Mas me enganei você é intragável e repugnante. –Ela o xingou com ódio.
Ele subiu dois degraus da escada, ela o puxou a perna, ele escorregou o pé e ela segurou a chave de sua mão, ele com a outra mão enlaçou sua cintura e retirou facilmente a chave das mãos dela novamente, ela o mordeu o antebraço, ele gemeu de dor e segurou seus cabelos com raiva e a trouxe para perto de seu corpo, depois a virou de frente, os seus olhares se encontraram, e a briga cessou ali.
Ficaram se olhando por segundo, até ele se aproximar e tentar beijá-la, ela virou o rosto, e ele a prensou contra a parede tentando novamente tocar em seus lábios, ela baixou a cabeça, ele lhe segurou os seios e encostou-se nela, ele a viu fechando os olhos, quando o sentiu já excitado, ele então, colocou um de seus pés um degrau acima, e a fez jogar a sua perna em cima de sua coxa, deixando-as abertas e separadas, ele enfiou sua mão embaixo do vestido dela, tocando sua calcinha e com dedos ligeiros e hábeis, tocou em sua intimidade, ela pendeu a cabeça e lambeu seus próprios lábios, ele afastou seu corpo do dela e fixou seu olhos cor de mel  nos verdes dela, enquanto movia seus dedos, ele viu os pêlos do corpo dela se arrepiarem de prazer, ela soltou um gemido e tentou encostar a testa nos ombros dele, ele  se afastou e ordenou:
-Olhe pra mim!
Ela encostou novamente o corpo na parede, obedecendo. Encarou-o e se deixou envolver pela sensualidade do belo moreno, ele sabia como nenhum outro, onde eram os seus pontos fracos.
-Nenhum deles chegam aos meus pés...Todos juntos!
Ele aumentou a pressão em seus dedos e ela se contorceu na parede, ela tocou seu tórax com as duas mãos, o arranhando de leve, subiu suas mãos para o pescoço dele e o acariciou, fazendo-o movimentar seus dedos mais rápidos, ele também estava excitado e se controlando ao máximo para não entrar nela.
-Você é um filho da...
Ele introduziu três dedos nela, fazendo-a gemer alto e não terminar a frase, os gemidos dela saiam cada vez mais altos, seus joelhos davam sinais que não iam mais aguentar, suas mãos nos pescoço dele, agora o apertava de forma desesperada, ela gemeu mais uma vez e fechou os olhos.
-Abra os olhos! –Ele mandou mais uma vez.
-Não consigo... –Ela gemeu ainda com os olhos fechados.
-Olhe para mim, agora! –Ele segurou seu queixo com raiva.
-Eu não consigo!! – Ela gritou deitando a cabeça no peito dele, quase sem forças.
-Consegue...Você consegue! –Ele parou de tocá-la, retirou os dedos de dentro dela, segurou-a pelo braço, puxando-a escada abaixo. –Venha!
Bill abriu a porta do carro, empurrou o banco do motorista para trás, para poder esticar as suas pernas, sentou e mais uma vez ordenou:
-Venha cavalgar em cima de mim!
Ela tirou sua calcinha, permanecendo de vestido, passou uma de suas pernas sobre o corpo dele e a outra ficou fora do carro. Ele abaixou as finas alças do vestido dela, deixando os seios dela a mostra, ela com as mãos trêmulas de desejo, abriu o botão e o zíper da calça jeans dele, ele levantou-se e baixou a boxer e o jeans o suficiente para ela lhe tocar.
Ela envolveu seu membro com uma das mãos e começou a excitá-lo, agora foi a vez dele gemer jogando a cabeça para trás fechando os olhos e soltando todo o ar dentro de seu peito.
-Abra os olhos! –Ela mandou. – Fique com os seus olhos abertos! –Ela sorriu debochada. -Nenhuma chega aos meus pés...Todas elas. –Ela disse escorregando e ajoelhando no assoalho do carro. Ela colocou o pênis dele inteiro na boca e ele soltou um suspiro longo. Quando ela rapidamente começou a mover a língua quente, Bill segurou a cabeça dela e a ajudou nos movimentos, quando sentiu que ia gozar, puxou forte os cabelos dela, fazendo-a levantar e novamente ajoelhar no banco.
Bill segurou seu membro na posição ideal, ela se ergueu e deslizou sobre ele, gemendo baixo, assim que ele entrou inteiro dentro dela, ela se apoiou nos ombros dele e começou a se movimentar, ela subia e descia e os dedos dele fincaram-se banco de couro, ela rebolava em cima dele.
-Puta que pariu...você é uma desgraçada...
Ele disse com dificuldade se aproximando dela, colocando sua língua para fora, lambeu seu colo, depois subindo para o pescoço e para excitá-la mais, colocou um de seus bicos inteiro na boca e mordeu com força.
Ela gemeu de dor no ouvido dele, ele ficou atordoado ao ouvi-la louca de desejo, Bill segurou o seu pescoço com as duas mãos e a trouxe para perto dele, tentando um beijo, ela baixou a cabeça, ele se irritou e mordeu com raiva o pescoço dela.
-Ain...-Ela gemeu e entrelaçou seus dedos nos cabelos negros dele puxando o cabelo dele com força. –Bill...Não faça isso!
A mulher falou o nome dele tão sedutoramente, que o efeito foi totalmente ao contrário, ele segurou a cintura dela com suas mãos e começou a ajudar nos movimentos, ela deixou seu corpo cair sobre o volante do carro, ele que conduzia o ato, quando ele segurou em suas nádegas e aumentou a velocidade, ela ficou ereta e apoiando os joelhos no banco, levantou os braços, e apoiou suas mãos no teto do carro, o ajudando.
-Diga que me odeia agora! –Ele a desafiou.
-Eu te odeio, seu arrogante!
-Queria que todos os meus inimigos me odiassem como você.
Bill disse olhando para os seios dela subindo e descendo perto de seu rosto não resistiu e mais uma vez sugou seu mamilo e mais uma vez o mordeu violentamente. Ela não pensou duas vezes e bateu no rosto dele com força deixando-o vermelho.
-Vadia...
Ele a xingou e cravou seus dedos na cintura dela, machucando-a e aumentou as investidas. Os dois estavam suados e totalmente sem controle, os gemidos ecoavam no carro e quando ela sentiu que não conseguia segurar mais, ela fechou os olhos, jogou a cabeça para trás e gritou satisfeita, ela trouxe seu corpo para perto do dele, enfiou seus dedos dentro dos cabelos negros dele forçando-o a abrir os seus lábios, beijando-o desesperadamente.

Ele ainda movimentou-se dentro dela por alguns segundos, separou os lábios, apenas para soltar o seu gemido final, assim que o soltou, foi a vez dele enfiar seus dedos nos longos cabelos castanhos dela e trazê-la para outro beijo. Suas línguas famintas se enlaçaram e brincaram uma com a outra, quando não havia mais ar, ela separou a sua boca da dele, e o ouviu perguntar ofegante:
-Qual o seu nome?
-Alice! –Ela respondeu baixo também ofegante.
-Alice...Prazer eu sou o chapeleiro maluco! –Ele disse sério.
-Chapeleiro não sei! Mas maluco... Isso eu tenho toda certeza! –Ela brincou.

Os olhares se encontraram e faiscaram, inesperadamente os dois gargalhou ao mesmo tempo, então Alice deixou seu corpo cair sobre o dele, e uniu sua boca a dele mais uma vez num beijo delicioso e envolvente.

Postado Por: Grasiele

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