segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Dead Or Alive - Capítulo 12 - I need to feel you...

Então, deixa assim,
Deixa que seja conhecido
Ah, não, não vá
Tocando e me provocando,
Dizendo que não
Mas desta vez eu preciso sentir você...
Jay Sean - Ride It (CONDUZA)

-Pode tirar seu pauzinho da chuva, você esta pensando o que? -A mulher olhou para ele com raiva e desprezo. – Eu já disse, se você quer sexo, pague uma puta ou bata uma!
Bill pegou o braço dela e com brutalidade a empurrou contra a porta da cozinha, juntando seu corpo no dela, ele estava louco, suas veias saltavam de seu pescoço, estava fora dele, estava descontrolado, estava cego de desejo, o dia todo a observando de longe, ela arrumando a casa com aquele vestido colado, com certeza ela fazia de propósito para provocá-lo.
- Vou bater sim, mas será nessa sua cara de vadia. –Bill apertou mais seus dedos no braço dela- E baixa o tom de voz por que ninguém fala assim comigo! –Bill disse entre os dentes.
-Não falava! –Ela o encarou  -Eu não tenho medo de você, nem de seus tapas e nem das suas armas, pra mim você é um merda, um nada, um ninguém e outra, seu imbecil, prefiro fazer sexo com todos os caminhoneiros e forasteiros  imundos e nojentos de beira de estrada, do que com você! –Ela o olhou com desdém – Agora sai da minha frente, que dessa sua cara de matadorzinho amador, eu já estou enojada!
A mulher o empurrou com força, abriu a porta e entrou na casa, seguindo para o seu quarto. Era lógico que ela queria sentar no colo dele, estava louca para estar com ele, mas não ia dar o braço a torcer. Ele pagaria muito caro pelos tapas e pelas palavras de ofensa.
Ela deitou na cama e pensou nele, Bill a cada nova transa, parecia que seus corpos entravam mais em sintonia, se encaixavam, nunca havia sentido aquilo antes, com ninguém, os olhos dele durante o ato, passeando pelo seu corpo com desejo, fechou os olhos tentando afastar os pensamentos, ela não podia ceder... Nunca!

x.x

-Você ouviu isso? –Lara levantou a cabeça, assustada.
-Sim! – Tom respondeu quase dormindo na cama perto da janela. –Deve ser os dois malucos brigando outra vez.
-Será que ele está agredindo -a novamente?  –Lara sentou na cama aflita.
-Eu posso estar errado, mas tenho a impressão que se ele encostar o dedo nela novamente, ele sai pelo menos com o rostinho dele arranhado, conheço mulheres do tipo dessa esquisita e elas são perigosas.
Lara o olhou e sentiu uma ponta de ciúmes, deduziu que com certeza, ele já tinha se deitado com várias prostitutas experientes e se entristeceu em pensar que ele a achava uma garota inexperiente em relação ao sexo, não era virgem, mas também não tinha um vasto histórico nessa área.
-Agora, tente dormir! – Tom falou e se virou de costas para a cama de Lara.
-Não consigo aqui esta muito quente! –Lara fez um rabo de cavalo em seu cabelo e passou a mão em sua nuca, estava suada. Aquele lugar fazia muito calor e aquele quarto parecia uma sauna.
Tom se levantou, acendeu a luz do abajur, saiu do quarto e depois de minutos entrou com um ventilador nas mãos, o ligou e virando-se para Lara perguntou:
-Melhorou?
-Sim, obrigada! –Ela disse olhando seu tórax nu e sua bermuda caída na sua cintura, mostrando os músculos bem definidos de sua barriga. Ela deitou-se em sua cama e ele foi em direção a sua.
Fechou seus olhos e tentou não pensar naquela imagem e nem que ele estava a poucos centímetros dela, respirando o mesmo ar, mesmo com o ventilador no último, o calor foi aumentando de uma forma estranha dentro de seu corpo.
Revirou-se mais uma vez na cama e abriu seus olhos impaciente e o olhou novamente, ele estava deitado de barriga para cima, e com o braço atrás da cabeça, seu rosto estava de perfil e ela podia ver o seu nariz bem feito, sua boca carnuda entre aberta, aquilo TUDO era um martírio.
 -Tom? –Ela o chamou.
-Que?
-Eu preciso molhar a minha nuca, não estou passando bem! -Ela disse levantando-se da cama mais uma vez.
Tom respirou profundamente, levantou-se da cama e foi até ela, desprendeu a corda e deu passagem para ela passar, Lara entrou no banheiro, abriu a torneira baixou e jogou água em seu rosto e depois em sua nuca, colocou sua cabeça embaixo d’água, tirou-a e levantou-a olhando para ele, a água de seus longos cabelos negros escorreu pela sua camiseta rosa, colando em seu corpo. Ela fechou a torneira e virou para ele, que baixou os olhos para os seus seios quase todo a mostra, colados a camiseta.
-Eu sei o seu jogo e ele não vai adiantar comigo. –Tom disse esforçando-se para olhar para os olhos verdes dela.
-Do que você esta falando?
-Você quer me enlouquecer, me jogar contra o meu irmão e ainda espera que eu te ajude a fugir, traindo a confiança dele.
-Por que acha isso? Por que acha que eu quero te enlouquecer? –Lara perguntou o olhando.
-Não Lara!  Isso não vai adiantar! –Tom virou para sair do banheiro e ela praticamente se jogou na frente dele. –Saia da frente e volte para cama.
-Não!
-Lara eu não vou falar outra vez! –Ele disse nervoso. – Volte para a cama.
-Leve-me para cama você! –Ela disse dando um passo
Tom a olhou e não conseguiu dizer nada. Ela então se aproximou e sem rodeios tirou a sua camiseta molhada e a jogou no chão, deu mais um passo, encostando os seios firmes em seu peito nu.
-Dei-me cinco minutos, depois se quiser eu volto para minha cama e você para sua...
Lara disse baixo para ele, livrando-se do seu short e depois com seus dedos finos no elástico da bermuda dele, ela segurou firme tirando-a, logo em seguida livrou-se da cueca, tudo foi feito em silêncio, olhos nos olhos, ela mordeu o lábio e tocou o peito dele, observando cada músculo que saltava em seus dedos, sem pensar nas conseqüências deslizou sua mão e segurou com força o membro dele, já ereto.

Ele apenas fechou os olhos e esperou...

Ela se aproximou beijando seu maxilar, ele pendeu a cabeça para o lado para que ela pudesse deslizar sua língua pelo seu pescoço e depois beijar de leve seu tórax, descendo até o seu umbigo, onde apertou sua cintura com seus dedos agachando-se na sua frente, ela levantou sua cabeça e o olhou mais uma vez.

-Não cometa essa loucura, eu não me responsabilizarei pelos danos causados depois...
-A loucura já foi cometida e os danos já são irreparáveis...O que temos a perder? -Ela disse agoniada.

Novamente ela envolveu o membro de Tom em suas pequenas mãos e quando ela colocou-o na boca, ele se afastou de repente como se o corpo dele tivesse recebido um choque, ela não se intimidou, queria mostra-lhe que ela também era experiente, segurou-o com uma mão e passou a língua nele, colocando–o lentamente na boca, com a outra mão, segurou firmemente na coxa de Tom e a arranhando-o com as unhas.
-Eu quero te sentir Tom! –Ela provocou-o
Ele apertou mais os olhos ainda fechados e deitou a cabeça encostando-a na parede do banheiro, queria muito sair dali e pedir para ela parar, gritar para ela que aquilo já tinha ido longe demais. Porem, ele não conseguia mover um músculo se quer, o que conseguiu apenas foi abrir seus olhos e encará-la, quase sem forças.
Lara retirou-o de sua boca e mais uma vez o estimulou com a mão, olhou para o seu rosto e ele sustentou o olhar, quando o ouviu gemer baixo, percebeu que estava no caminho certo, então sugou mais uma vez o e começou a lambê-lo rapidamente, ela sentiu as mãos grandes tocando sua cabeça e os dedos entrelaçando seus cabeços pretos, ajudando-a com os movimentos.

-Você esta me testando...  –Ele disse puxando os cabelos dela devagar totalmente envolvido com ela. –Maldita hora...maldita...
Tom tentou não se entregar por inteiro, mas para um homem, esse era o melhor modo de lhe satisfazer, ele não era de pedra e toda vez que sentia a língua quente e úmida dela o lambendo tinha vontade de puxar seus cabelos jogá-la no chão, perder totalmente o controle e fazê-la gritar pelo seu nome, até implorar para ele parar... E acredite, ele não pararia!

Quando Lara sentiu que o corpo de Tom estava dando sinais que chegaria ao clímax, ela intensificou os movimentos, ele então gemeu alto e apertou seus dedos dentro dos cabelos dela. Os gemidos já não podiam ser controlados  e quando ela sentiu que aquilo acabaria, ela parou com os movimentos, levantou-se e o olhando disse:
-Não quero terminar ainda... Leve-me para cama... Quero você dentro de mim! –Ela disse em um tom sexy.
Tom a enlaçou pela cintura a levantando-a do chão e a carregando para a cama dela. Desabando sobre seu corpo. Não houve tempo para mais nada, ela se posicionou e ele sem carinho a penetrou. Ela deixou um gemido de satisfação sair de seus lábios, ela o enlaçou rapidamente pela cintura com suas pernas e conforme ele ia se colocando dentro dela, ela via sua sanidade indo embora, ela sabia que tudo aquilo era errado e não fazia o menor sentido, mas pensar em ser correta com ele dentro dela, gemendo em seu ouvido, era impossível.

 -Não posso perder o meu controle...

-Tom...  –Ela gemeu o interrompendo - Eu te peço... perca todo o seu controle comigo!

Ela gemeu no ouvido dele, lambendo seu lóbulo, obtendo outro gemido de prazer dele, ele beijou seu pescoço e depois explorou sua boca com a sua língua, mordendo o piercing dele devagar.
 O beijo foi excitante, molhado e delicioso, e permaneceram com os lábios colados até não conseguirem mais controlar o beijo pela quantidade excessiva dos gemidos que saia de suas bocas, ele a segurou pelas coxas e como foi pedido, Tom não teve piedade de Lara e movimentou-se sem nenhum carinho e delicadeza, ele era impiedoso e quanto mais ele forçava, mais ela se contorcia, gemia e arranhava suas costas largas e bronzeada.
Ela apertou suas pernas em volta da cintura dele e puxou suas tranças, ele se apoiou na cama e  entrou inteiro nela fortemente fazendo a gritar numa mistura alucinante de dor e prazer, ele saiu e quando entrou pela última vez, segurou-se dentro dela, soltando um gemigo rouco e prolongado. Sentiu Lara tremer e logo em seguida a ouviu gemer, fechando os olhos e deixando-se cair sobre o colchão, chegando ao ápice.
 Ele pesou sobre o corpo dela completamente suado e satisfeito.  Ela o abraçou carinhosamente, não por muito tempo, pois ele se levantou a olhou, passou a mão na testa para tirar o suor e levantando-se da cama seguiu para o banheiro onde tomou uma ducha rápida colocando apenas a bermuda, depois deitou na cama e sem dizer uma palavra deitou e dormiu.
Ela o olhou, levantou-se fez a mesma coisa, colocou outra camiseta e um short, deitou na sua cama, virou de costas para ele e deixou-se chorar sem emitir nenhum som. Com um misto de ódio e amor, ela adormeceu.


x.x

O sol bateu em seu rosto e quando abriu os olhos Tom não estava mais na cama, então Lara sentou-se na cama pensando na noite anterior, como deixou o desejo por Tom tomar seu corpo e sua mente. Sim, ela estava arrependida, com certeza naquela manhã, ele a via como uma garota vulgar e no mesmo nível dessas prostitutas baratas.
Olhou para porta do quarto quando ela foi aberta, ele entrou em silêncio, seguiu até a cama dela e a desamarrou, ela já sabia o que fazer, levantou-se, foi ao banheiro, fez sua higiene e o seguindo chegaram à cozinha, onde foi amarrada novamente e ele saiu da cozinha.
A estranha entrou na cozinha, Lara continuou com a cabeça baixa, na verdade aquela mulher assustava-a profundamente, ela via Bill de saia, ela era de dar arrepios. Viu ela se sentar ao seu lado e se encolheu.
-Não precisa ter medo, meu amor!  –A mulher sorriu e disse –Não vou te morder, a menos que você peça.
Lara a olhou e baixou a cabeça novamente, no mesmo momento que Tom entrou na cozinha, a morena olhou para Tom e sorriu debochadamente. Ele não sorriu novamente, pegou a corda do pé da mesa, desamarrou e quando Lara levantou, ele disse para a ela:
-Você me dá nojo!
Ela sorriu alto, olhou para ele e disse:
-Você me dá arrepios, seus olhos felinos me deixam excitada, sabia?

-Às vezes eu acho que os tapas que Bill te deu foram poucos!
-Não seja por isso...Estou a disposição para os seus, Tom! – A mulher disse sorrindo provocativa para ele.
Tom olhou para Lara e ela baixou a cabeça:
-Ops...esqueci temos que pedir permissão para a princesinha para termos nossa tarde de sado!
Tom segurou Lara pelo braço e quando deu os primeiros passos para saírem da cozinha, ele a ouviu dizer:
-Tom? –Ela o chamou
Ele parou e a olhou sério.
-Ontem você ouviu algum barulho estranho na casa? –Ela perguntou, vendo que ele não a respondeu, continuou:
-Ouvi umas batidas na parede, parecia barulho de cama se mexendo, não sei ao certo e eu tive a impressão que vinha do quarto de vocês. –Ela agora sorria cinicamente para os dois. – Será que algum espírito entrou no quarto e possuiu alguém?
-A única pessoa possuída nessa casa e pelo demônio é você! - Tom disse com raiva e saiu da cozinha passando por Bill que estava entrando em casa.
-Um dia ainda vou pedir para você escolher a mim ou a essa prostituta! –Ele disse antes de entrar com Lara no quarto.

-O que houve aqui? - Bill disse ao entrar na cozinha.
-Seu irmão está apaixonado por mim! –Ela disse sem olhá-lo levantando da cadeira. Colocando o prato na pia. Sentiu ele se aproximar atrás dela, então segurou a faca e esperou.

Ele se aproximou e encostou nela, ela se arrepiou, tinha certeza que ele ia provocá-la, então apertou o cabo da faca na mão e se virou.
-Não encoste em mim ou vou te mandar para o inferno...seu desgraçado!
Ela colocou a faca no pescoço dele e continuou:
-Já disse para não chegar perto de mim, fique longe...ou eu vou acabar com você!
-Enfia...Vai !! –Bill se aproximou e a desafiou: - Enfia ou quem vai enfiar em você sou eu!
Ela o olhou com a faca na mão e ainda no pescoço dele, ele se aproximou mais fazendo com que a faca entrasse um pouco mais no pescoço dele, ele segurou sua cintura e apertou.
Ela desceu a faca do pescoço dele olhando para o vermelho e viu que havia cortado de leve, mas que sangrava. Bill passou o dedo em seu pescoço e olhou-o com sangue.
Ele a olhou com ódio e ela se moveu para sair de seus braços, deixando a faca cair no chão.
-Me solta! –Ela se debateu quando ele a segurou pelo braço.
-Você vai limpar esse machucado! –Bill a puxou para a lavanderia.
-Não vou limpar nada...eu quero mais é que você sangre até a morte, seu filho da puta!
Bill abriu a porta da lavanderia e entrou ainda com ela presa em suas mãos, abriu o armário pegando o estojo de primeiros socorros e lhe estendeu. Vendo que ela não se mexia, ele apertou seu pulso e torceu seu braço fazendo a gemer de dor dizendo em seu ouvido baixo:
-Pegue o estojo e limpe o meu machucado...Agora!
Ela pegou o estojo e o olhou com raiva:
-Solte minha mão, como você quer que eu limpe dessa forma?
Bill a soltou e ela abriu a caixa e o viu tirar a camiseta, deixando o peito nu, ela o olhou e tentou não olhar para essa região. Então, pegou o álcool e praticamente jogou quase o pote todo no machucado, ela o viu fechar os olhos e depois abri-los, aquilo com certeza deve ter ardido demais. Ela sorriu por dentro, pegou um algodão e limpou o local rapidamente, depois abriu um band aid e colocou no machucado.
-Prontinho senhor! –Ela disse fechando a caixa. –Já estou liberada? Ou deseja que eu lustre seus sapatos com a língua?
  Ela perguntou olhando-o e indo em direção a porta, abrindo-a e saindo da lavanderia.
Bill a olhou indo embora e não fez nada, apenas cruzou os braços no peito e pensou no que sua vida tinha virado depois que essa mulher entrou nela, ele podia sair e encontrar qualquer vagabunda e pagar ou mesmo ter prazer de graça, porem mesmo ele tentando várias vezes, o sexo não era a mesma coisa, não era igual, ela era diferente de todas as mulheres que cruzaram o seu caminho.

Saiu da lavanderia e foi em direção à sala, onde Tom estava no laptop, ele levantou a cabeça e viu o irmão mais novo entrar e perguntou:
-O que foi isso no seu pescoço?
-Nada!-Bill foi monossílabo deixando claro que não queria tocar no assunto.
Tom o olhou e pela cara de poucos amigos da “outra” ao passar pela sala, imaginou que eles tinham se estranhado. Então, virou a tela do computador para Bill e disse sério:
-Viu quem foi morto hoje de manhã?
-Eu tinha certeza, porra! - Bill disse batendo na parede com raiva - Pegue a Lara, tudo o que puder e vamos sair daqui imediatamente!

Postado Por: Grasiele

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