segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Dead Or Alive - Capítulo 9 - Nothing At All

Você é uma vítima dos meus prantos
Um produto da minha ira
Você é uma linda distração
(Sim) Veja, eu te guardei à sete chaves
E deixe o sofrimento abastecer
E agora, eu estou mudado

Nothing At All (Não há NADA) - Carlos Santana



Ela o ouviu gemer baixo se contorcendo no banco do carro, quando ele puxou seu cabelo com força fazendo-a tirar a boca, ela tirou o seu próprio lenço do pescoço e o fez gozar nele, embrulhou o pano, se levantou e jogou pela janela. Depois o olhou, ele também a olhou sem dizer absolutamente nada. A mulher virou de frente para ele e deitou no banco. Bill a olhou dormindo, observou a mão delicada da mulher em seu colo, não a tocou... mas também não a tirou...


Lara


Com o balanço do carro, acordei e não me mexi, eu estava encostada no peito de Tom, senti sua respiração falhar e fechei meus olhos, pois se os abrisse ele se afastaria de mim. Sua respiração ficou mais ofegante e fiquei curiosa para saber o motivo. Talvez estivesse doendo sua ferida e resolvi verificar. Abri um pouco olhos, suficiente para ver a camisa xadrez roçando em minha bochecha quando um som chamou minha atenção para o banco a frente.

A estranha estava curvada sobre o colo de Bill e quando olhei pelo retrovisor central,Bill parecia estar fora de órbita. Meus olhos imediatamente voltaram para a mulher e não conseguia acreditar que eles estavam fazendo “aquilo” que estava pensando. Num impulso levantei minha cabeça do colo de Tom e o olhei. Sua reação teria sido mais engraçada se não estivesse perplexa com o que estava rolando na frente. Seus olhos estavam fixos nos meus e eu senti vontade de rir, pois Tom estava com a cara tensa, e sua respiração cada vez mais lenta e falha.  Antes que os dois percebessem que estávamos acordados, voltei a encostar minha cabeça no banco e deslizei para seu ombro. Sabia que isso era perigoso demais. Assim que me aconcheguei em mais em seu peito sua respiração foi forte e esquentou o topo de minha cabeça. Vi sua mão enorme forçar seu joelho. Ele estava excitado com o que estava acontecendo no banco da frente, e estava nervoso por não poder fazer nada.

Minha razão foi embora quando me imaginei fazendo em Tom o que aquela mulher estava fazendo em Bill, e foi minha vez de ofegar. Observei o desenho de sua camisa xadrez vermelha e com a ponta dos dedos fui contornando os desenhos dela. Desci minha mão para próximo do primeiro botão e uma mão se firmou na  minha, me barrando. Olhei para cima e ele estava de olhos arregalados e sérios, afastei minha mão bruscamente, fazendo com que ele pensasse que desistiria, e ele fechou os olhos. Assim que ele fechou os olhos, não resisti, minha mão foi diretamente no botão da camisa, antes que ele pudesse revidar, enfiei minha mão inteira em seu peitoral e arranhei de leve o fazendo arfar. Esperei que ele viesse me barrar novamente, mas não houve empecilho, muito pelo contrário, Tom se arrumou no banco, abrindo mais as pernas e inclinando-se mais para frente, sorri de olhos fechados, tirando a mão de dentro da camiseta e indo diretamente para o zíper de sua calça. Não abaixei sua calça, apenas enfiei minha mão dentro de sua boxer e encontrei se membro quente e macio. Preenchi minha mão com ele pulsando e comecei a movimentar lentamente, dividindo o olhar entre seu membro e seus olhos fechados. Tom umedeceu os lábios e deu outra forte arfada e senti sua mão segurar firme a minha me fazendo aumentar os movimentos. Sua mão não soltou da minha até que consegui manter o ritmo que ele queria, rápido e firme. Tom tirou minha mão e segurou seu membro o massageando rápido com os olhos fechados, segurando um gemido de prazer quando finalmente chegou ao ápice.



x.x



-EI? – Bill deu um tapa de leve na mão da moça que ainda permanecia em sua perna e disse grosso talvez para disfarçar o toque sutil nas mãos da estranha.  – Ei? Acorda bela adormecida. Chegamos!
A mulher acordou assustada, ainda sonolenta, coçando os olhos que eram impedidos de ser abertos pelo sol brilhante e quente que fazia naquele lugar. Olhou para fora, abriu a porta e saiu do carro, estavam parados em frente a uma casa branca, bem simples, térrea. Estavam ainda nos Estados Unidos, perto do deserto. Ela reparou que não havia vizinhos, as casas eram distantes uma das outras.


-Onde estamos? Que cidade é essa? Por que paramos aqui?-A mulher começou o interrogatório. Bill bufou sem paciência e extremamente nervoso disse:

-Puta que me pariu, pra que tantas perguntas? Você não poderia sair do carro entrar na casa de boca fechada? –Ele esbravejou tirando os óculos escuros.


-Ou ocupa essa boca falante com algo bem longo e duro - Tom disse sorrindo e olhando para Bill, que o olhou sério e sem graça, percebendo o que o irmão queria dizer.

- Pensei que você estivesse dormindo. - A mulher disse sorrindo para Tom.

-Pensou errado!  -Tom também tirou seus óculos escuros e olhou para a mulher, agora sério.


-Não me importo...Adoro ser observada! –Ela passou por Tom e sorriu sensualmente.

-Chega dessa conversa fiada e vamos entrar logo não queremos levantar suspeitas.-Bill disse a olhando impaciente.


-Sim, senhor delicadeza!  – A mulher disse batendo “continência” para irritá-lo, seguindo Bill para dentro da casa.


-Tom traga a moça! –Bill gritou ao entrar na casa.


Tom foi até o carro, abriu a porta do carro para Lara e a ajudou a sair do carro.

-Tome um banho e descanse! –Ele disse a olhando e depois de perceber o modo doce e preocupado. Voltou a falar mais ríspido. –Vamos antes que alguém nos veja!

Os dois também entraram na casa e Tom a levou para o quarto predestinado ao cárcere.



x.x


Onde posso colocar a minha mala?- A mulher disse olhando para Bill.
Bill sem desviar o olhar de alguns papéis que lia, apontou o quarto perto da cozinha. Ela entrou no quarto e voltou para a sala.

-Tem uma cama de casal enorme! Tomara que ela seja resistente a tudo o que vamos fazer em cima dela.

Bill tirou os olhos dos papéis, a encarou e disse mal humorado:

-E quem foi o idiota que te disse que vou dormir nela com você?

A mulher sorriu para ele e virou nos calcanhares, entrou no quarto pegou uma roupa, um nécessaire e saiu seguindo para o banheiro, mas antes parou perto dele, se encostou bem nele e disse:

-Exato...uma coisa que não vamos fazer em cima dela é dormir!- ela ficou de ponta de pé e com a língua lambeu os lábios vermelhos e carnudos do moreno.  -Vou tomar um banho deixo a porta aberta ou fechada?

Ele pegou as duas armas que estavam na mesa, a engatilhou, olhando-a não respondeu e entrou no quarto onde estava Tom e Lara.

x.x


Bill entrou no quarto onde estava Tom e Lara.  Fechou as cortinas que estavam abertas e colocou as armas na cama e começou a explicar para o irmão:

-Tom, eu quero as janelas fechadas! Ela vinte e quatro horas amarrada e todas as refeições ela fará aqui dentro. Não sairá para nada. – Bill disse olhando para Tom ignorando totalmente Lara. – Vou sair por uma hora, vou pegar a segunda parte do negócio. Fique de olho, não faça nenhuma merda e  qualquer coisa ligue-me.

Tom não respondeu nada, na verdade ignorou completamente o irmão, Bill virou e saiu do quarto.


x.x





A mulher já estava enxaguando seu corpo, quando a porta do banheiro se abriu. Ela não levantou os olhos para olhá-lo, mas não pode deixar de sorrir. A satisfação dele indo procurá-la a fez sentir-se superior a ele.  Bill entrou e fechou a porta atrás dele. Começou a tirar sua roupa e jogou-as no chão.  Abriu o boxe e entrou embaixo do chuveiro. Ela o olhou dentro dos olhos e pegou o pano esfregou o sabonete nele e ainda o encarando disse:

-Vou te dar um belo banho. Vire-se!

 Ele sem hesitar...OBEDECEU! Ela começou a esfregar as suas costas, depois suas coxas e por fim suas nádegas. Ele estava embaixo do chuveiro, com a cabeça baixa, e com as duas mãos segurando no azulejo.  Então, para provocá-lo mais ainda, ela se aproximou dele e começou a esfregar os bicos dos seios já enrijecidos em suas costas.

Ela encostou sua boca carnuda na pele macia dele, começou a dar pequenos beijos em seus ombros, o lambendo com desejo. Bill virou e com apenas um passo largo a encostou na parede gelada com força, olhou para seus olhos verdes, ela desceu seus olhos para os lábios carnudos dele, e teve vontade beijá-lo, mas isso era íntimo e pessoal demais, então ela o viu se aproximar e baixou a cabeça, disfarçando, virando de costas pra ele.

Bill passou seus braços pela cintura dela e com força segurou seus seios e mordeu o seu pescoço com vontade, deixando-lhe uma pequena marca roxa na pele morena. Ela gemeu de dor e automaticamente empinou a bunda e roçando-a em seu membro já pronto para invadi-la. Bill perdeu todo o seu auto controle diante daquele movimento perturbador .

Ele com uma mão segurou em sua cintura e com a outra pegou sua coxa na parte inferior e a levantou para se encaixar nela. Ela fechou os olhos e soltou o ar quando ele a penetrou sem delicadeza nenhuma, ela nem esperava algo diferente. Então, abriu os olhos e virou apenas seu rosto para olhá-lo sob o seu ombro.  Ele não se sentia a vontade com essa mania dela, mas também não desviou os olhos dos dela. Continuaram firme no olhar e ele investiu tudo o que podia dentro dela, ele a viu abrir a boca em um gemido abafado, em seguida a viu se apoiar na parede e mais uma vez se empinou para ele. Ele começou os movimentos dentro dela, movimentos certeiros e sem delicadeza, afinal estavam ali para satisfazer um ao outro, ali não existia amor e nem carinho, era puramente SEXO....do mais animalesco e impuro possível.

Bill apertou sua cintura, mordeu os próprios lábios para segurar seus próprios gemidos, e aumentou o ritmo com certa raiva, talvez aquela situação, não estava o agradando, ele indo atrás daquela estranha.  Ele se odiou e tentou não entrar naquele maldito banheiro, mas o tesão falou mais forte. E a única coisa que ele e nem ela podiam negar era que os dois corpos juntos trabalhavam muito bem.  Bill por diversas vezes tinha o mesmo pensamento:

Essa filha da puta consegue apenas com um olhar me deixar excitado e fora de mim


Bill ainda com o sentimento de raiva, apertou seus dedos profundamente nas coxas dela, ele não queria gozar, mas estava difícil segurar os tremores de seu corpo. Ele percebeu que ela, ao gemer incontrolavelmente, estava quase lá.

Então, levantou mais a perna dela. Conseguindo levantá-la do chão, dando as últimas estocadas e parando de se movimentar, gemendo rouco no ouvido dela.  Ele a colocou no chão e permaneceram por alguns segundos naquela posição, os corpos ofegantes e conectados intimamente, ela de olhos fechados, deitou sua cabeça no ombro dele, e ele enfiou o rosto dentro de seus cabelos negros sugando todo o cheiro de uva do xampu dela.

Por alguns segundos eles pareciam, de verdade, estarem se curtindo...mas os segundos se foram...

Foi Bill que se afastou primeiro, se lavou e foi o primeiro a sair do boxe e se enxugar. Ela também se lavou e desligou o chuveiro. Pegou sua toalha e começou a se enxugar.  Ele colocou apenas uma calça de moletom larga sem cueca e passou os dedos pelos cabelos, os penteando.  A mulher vestiu um vestido curto, azul e uma micro calcinha. Pegou um pente dentro de seu nécessaire e penteou os longos cabelos castanhos.


-Quero que vá para a cozinha e faça algo para nos comermos. –Bill ordenou.

-Não sei cozinhar! –Ela disse  fazendo uma careta.


-Aprende. Quem te ensinou a transar? Aprendeu sozinha, né?

- Precisa falar desse jeito? - Ela disse sem olhá-lo. - Pode deixar eu me viro.

-Sem cuspir dentro na minha comida. –ele disse bravo e sério olhando –a pelo reflexo do espelho.

-Não se preocupe se for para cuspir, eu prefiro cuspir nessa sua cara de filho da puta arrogante. –Ela firmou o olhar de raiva nos dele pelo reflexo também.


Mais uma vez, Bill Kaulitz, calou-se diante da sua rebeldia.


Ele virou a chave e abriu o banheiro. Bill saiu do banheiro sendo seguida por ela.  Cada um foi para um lado. Ele foi mais uma vez mexer em sua agenda e saiu para fora da casa, ela foi para a cozinha preparar o jantar.

Postado Por: Grasiele

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