Eu quero reconciliar a violência no seu coração
Eu quero reconhecer que a sua beleza não é só uma máscara
Eu quero exorcizar os demônios do seu passado
Eu quero satisfazer os desejos secretos do seu coração
(Muse - Undisclosed Desires)
and
-Não sei cozinhar! –Ela disse fazendo uma careta.
-Aprende. Quem te ensinou a transar? Aprendeu sozinha, né?
- Precisa falar desse jeito? - Ela disse sem olhá-lo. - Pode deixar eu me viro.
-Sem cuspir dentro na minha comida. –ele disse bravo e sério olhando –a pelo reflexo do espelho.
-Não se preocupe se for para cuspir, eu prefiro cuspir nessa sua cara de filho da puta arrogante. –Ela firmou o olhar de raiva nos dele pelo reflexo também.
Mais uma vez, Bill Kaulitz, calou-se diante da sua rebeldia.
Ele virou a chave e abriu o banheiro. Bill saiu do banheiro sendo seguida por ela. Cada um foi para um lado. Ele foi mais uma vez mexer em sua agenda e saiu para fora da casa, ela foi para a cozinha preparar o jantar.
x.x
Tom mexia no laptop, fazia algumas anotações e pensava com a mão no queixo. Depois de segundos pensativos, teclava alguma coisa e voltava a anotar. Lara apenas o observava amarrada na cama.
-O que foi? –Tom perguntou, incomodado em ser observado por ela.
-Nada...Apenas quero entender!- Lara disse o olhando.
-Entender o que? Não tem nada para você entender! –ele disse estúpido, ainda de costas para ela.
-Ele tem jeito de louco, jeito de desequilibrado, parece mesmo aquilo que é, agora você...você não é igual a ele. –Ela tentava um contato. –Eu tenho certeza que você não é e nunca será igual a Bill.
-E quem disse que eu quero ser igual a ele?-Ele parou de olhar para a tela do laptop e a olhou acima dos ombros.
-Então por que esta nisso tudo com ele? Se não quer ser igual a ele, pra que esta fazendo tudo isso? Por que esta agindo igual a ele, você terá o mesmo fim que Bill.
Tom se virou e a olhou. Ela precisava falar tudo o que estava engasgado em sua garganta. Ela tinha que tentar tirar de Tom o porquê daquilo tudo. Por que ela? Por que daquele sequestro?
-Bill não terá vida longa e sabemos muito bem disso. –Ela se ajeitou na cama, movendo as pernas, fazendo com que o vestido levantasse e suas coxas bem torneadas ficassem a mostra. Tom as olhou e por segundos seu olhar permaneceu nelas. –E ele vai levar todos que estiver ao seu lado com ele!
A última frase o despertou do transe. Tom subiu seu olhar devagar e quando chegou aos seus olhos, ele fixou fortemente o olhar e disse convicto para ela:
-Se tiver que ir a algum lugar... Escolho em ir com ele. –Tom disse mudando o seu olhar. –E ninguém vai mudar isso entre nós. – Tom continuou olhando para ela e pigarreou antes de soltar um sorriso de deboche. – E antes que Bill parta dessa para outra, ele fará você fazer a passagem antes dele.
Lara sentiu um aperto dentro do peito, ela já havia percebido essa lealdade exagerada entre os irmãos. A dupla era fechada e ninguém era capaz de quebrar esse elo. Era como se eles dependessem um do outro para respirar ou viver. Às vezes eles se olhavam e parecia que se falava em telepatia. Bill era bem estúpido, rude, sem escrúpulos e fechado dentro da sua redoma, Tom era o único que conseguia entrar dentro do irmão, ele era o único que amava Bill verdadeiramente, mesmo ele sendo quem ele era. Mas uma coisa era certa nessa relação doentia entre os irmãos. Bill era mais frágil, atrás daquela “capa” de malvado existia um ser humano desprotegido e dependente. Tom sem sombra de dúvida era o suporte, a base da dupla. Tom conseguiria talvez viver sem Bill...Já Bill jamais conseguiria dar um passo sem o seu gêmeo.
Ela tinha perdido pontos em tentar atacar o irmão. Percebeu que assim ela não conseguiria absolutamente nada. Tinha que conquistá-lo de outra forma, sem tentar jogar o irmão contra ele. Lara baixou os olhos e perguntou a ele:
-Será que eu posso ir ao toalete?
Tom seguiu até a cama, desamarrando-a, dando passagem para ela sair do quarto, acompanhado-a até o único toalete da casa.
Ao chegar ao toalete, à primeira coisa que Lara observou foi à janela, que estava com uma grade de ferro. Tom percebeu que os olhos verdes da morena passaram ligeiramente pelas grades e seu corpo encolheu.
- Dois minutos.
- Mas... dois minutos pra usar o banh...
- Dois... minutos. – Tom disse suavemente, mas a aspereza de seu olhar queria dizer “Se você não sair em 2 minutos eu te corto em 20 pedaços”, e Lara o fitou enfiando a mão por dentro da saia e abaixando a calcinha sem se importar que ele estava presente.
- Quer cronometrar também? – Lara disse sem conseguir encara-lo. – Tom não respondeu, apenas observou o contorno das pernas bronzeadas de Lara ao sentar no vaso e virou sem soltar uma respiração sequer.
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A estranha estava na cozinha, cortando cebolas para colocar em alguns bifes que tinha encontrado no freezer, ao abrir a geladeira, percebeu que a casa estava muito bem abastecida, os armários estavam cheios e a geladeira e o freezer lotados de mantimento e todo tipo de congelados.
A casa antes deles chegarem já estava preparada para recebê-los, como se alguém tivesse arrumado tudo para eles, isso levou-a a acreditar que existia alguém por detrás dos irmãos. Olhou para a porta do quarto em que Lara estava e percebeu que desde que chegaram, a porta era mantida fechada e Tom não sairá de lá pra nada.
Estava olhando para porta ainda quando ela se abriu, Tom saiu de dentro do quarto com Lara ainda amarrada. Quando chegou à porta do banheiro, ele a desamarrou e ela entrou no banheiro. A estranha só os observava.
-Vou deixar a porta encostada! –Ela ouviu o irmão de Bill dizer para a moça.
O comentário feito de forma quase carinhosa, a fez rir, voltou o olhar para as cebolas e as cortá-las em pequenas rodelas.
-Qual a graça? –Ela ouviu a pergunta de Tom e abriu mais o sorriso, o que o incomodou, completando a sua pergunta. – Não estou achando graça nenhuma. Se quer saber não estou achando graça nenhuma em ver uma completa estranha dentro da nossa casa, não sabemos nada de você. Não sabemos de onde veio. –Ela não o olhava, mantinha o olhar nas cebolas. -Na verdade, não sei por que Bill ainda não te deu um belo pé na bunda e não te colocou pra fora dessa casa.
A morena levantou a cabeça, o olhou séria, enxugou as lágrimas que escorriam devido à cebola, o encarou e respondeu:
-Pois eu to achando muita graça. Primeiro em perceber o belo sequestrador que você é. –Ela riu alto dessa vez. -Prometa-me que a próxima a ser sequestrada por você, serei EU! – Ela levantou a faca e virou para ele continuando:
-Segundo: Não sou uma estranha, pelo menos para o seu irmão, acho que na verdade, observando a fundo os fatos, ele pode confiar bem mais em mim do que em você.
Tom a olhou e estreitou os olhos, percebendo o que ela jogava em sua cara.
-E em terceiro! –Ela andou até ele e abriu um sorriso extremamente sensual finalizando:
-Ele não dá um belo pé na minha bunda, pelo simples fato dele usá-la para algo muito mais ...hum...vamos dizer assim...PRAZEROSO!
Tom ergueu o queixo e balançou a cabeça em negativa, abriu a boca para responder, quando a porta do banheiro foi aberta e Lara saiu de dentro do banheiro, ela os olhou parando ao sentir o clima tenso entre os dois.
A estranha olhou para Lara, medindo-a de cima a baixo, fazendo-a corar de vergonha pelo modo que ela a despia com os olhos. Tom também reparou o modo sem vergonha que a moça olhava para ela que segurou o braço de Lara com força e praticamente a arrastou para dentro do quarto novamente fechando a porta violentamente fazendo a moça sorrir, voltando para a pia para terminar de preparar o jantar.
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-Não sei onde Bill estava com a cabeça quando deixou essa vagabunda morar conosco? –Tom disse com raiva. –Por mim, ela já estaria na rua, quer dizer por mim ela nem teria entrado no carro naquele dia.
Lara sentou na cama e o olhou, ele ficava muito mais sexy nervoso, ele franzia a testa e apertava os olhos de uma forma que lhe dava arrepios. E as frases que ele falava em alemão, que ela nem mesmo entendia a tradução. Ela achava sensual saindo de seus lábios carnudos.
Ficava imaginando ele em cima dela falando todas aquelas palavras na língua dele, gemeu baixo e só depois percebeu que o som tinha saído alto demais.
-Meus pulsos doem! –Ela tentou disfarçar passando os dedos por cima dos hematomas e machucados que ali existiam.
-Deixe-me ver! –Tom se aproximou, pegou os pulsos delas, depois de analisar, abriu a enorme bolsa e pegou a mesma caixa que primeiros socorros que ela usou no dia que Bill lhe deu o tiro.
Pegou o mertiolate e gases e passou no machucado, ela soltou o ar e depois o puxou de forma violenta fechando os olhos, as lágrimas saíram involuntariamente e o ar lhe faltou de dor.
-Você esta bem?-Tom lhe perguntou ajoelhando rapidamente na sua frente. -Você empalideceu.
-Estou bem! –Ela assoprava os pulsos agora. –Não tinham falado no comercial que isso não ardia mais?
Inexplicavelmente, Tom sorriu ao ouvir o comentário de Lara, que o olhou ali ajoelhado na sua frente, entre suas pernas. Parando de soprar os seus pulsos, repousando-os em cima de suas pernas entreabertas, engoliu seco quando ele parou de sorrir e olhou para os meios de suas pernas rapidamente.
Ela por sua vez não as fechou, o incentivando, e para complicar mais a situação dele, ela jogou os braços para trás e trouxe seu corpo para a beirada da cama, mostrando que a calcinha azul turquesa que ela havia tirado na sua frente, havia ficado no chão do banheiro.
-Pare com isso! -Ele advertiu olhando para a intimidade desnuda dela. –O que pensa que esta fazendo?
-Eu não sei!
- Você sabe...
-Tom... eu realmente não sei...
Ele a olhou e viu dentro dos seus olhos verdes a confusão de sentimentos. Tom se aproximou mais da cama e ela abriu mais um pouco a perna, para que ele pudesse se encaixar entre elas.
Ele com as pontas dos dedos e percorreu o interior de suas pernas, sentindo a leveza do tecido da saia fazer cócegas em sua forte mão. Tom reduziu a velocidade quando percebeu que estava chegando perto da intimidade de Lara, e ao tocá-la, sentiu-a completamente úmida e quente, soltando uma respiração ofegante baixou os olhos para olhar entre suas coxas, pegou a mão que estava sobre a cama e abriu mais suas pernas, e com a ponta dos dedos, acariciou o clitóris de Lara que agarrou a colcha da cama e mordeu o lábio. Tom então, retirou o dedo de dentro dela, continuando com a outra mão a massageá-la, ele lambendo o seu dedo médio devagar ,molhando-o mais e ainda olhando-a , introduziu novamente em sua intimidade. O movimento fez com que Lara gemesse mais, mordendo seu lábio inferior.
Tom introduziu mais um dedo em sua intimidade e então começou a excitá-la movimentando-os de maneira firme e sensual. Lara não sabia se deitava na cama ou continua sentado, o misto de prazer, as duas mãos de Tom lhe dando prazer a tiraram daquele lugar, as mãos fortes de Tom haviam tirado qualquer vestígio de lógica e raciocínio de Lara que sem se importar com o tom de sua voz implorou.
- Entra em mim. - Sua voz num gemido fez o membro de Tom pulsar em sua calça.
-Não. – Tom respondeu firme continuando a massageá-la com as duas mãos.
- Por favor... Vem?! – Lara abriu os olhos com dificuldade de tanto prazer. – Por favor, Tom? – Tom sentia seu membro arder em desejo, a olhou entre as pernas e sentia seu dedo quente na intimidade dela, e imaginou-o dentro dela, sentindo aquele calor, o fazendo tremer de tesão ele balançou a cabeça ao senti-la rebolar junto com seus movimentos, cada vez mais rápido até subir em seu colo e apertar seu antebraço, soltando um gemido agoniado. Ela havia chegado ao ápice.
Tom não sabia se deveria se sentir feliz pelo êxito, ou enfurecido por não te-la preenchido completamente e sentindo o mesmo prazer que ela. Tirou a mão de dentro de sua intimidade e ao olhá-la novamente, sentiu vontade de beijar sua intimidade, acariciou-a com a ponta dos dedos. Lara acariciou a cabeça de Tom, ainda com a mão tremula. Ela passou a mão de seu cabelo para seu maxilar e contornou com um dedo, a boca de Tom, sussurrando para ele:
- Se suas mãos já fizeram isso comigo, não quero imaginar o efeito que sua boca causaria em mim. - Lara o provocou doce e pidona, com uma face diabolicamente ingênua, o que fez Tom perder sua sanidade e auto controle. Ele nada disse, puxou a perna direita de Lara, ajoelhando-se a ela, colocou a perna sobre seu ombro e se aproximando de sua intimidade, umedeceu os lábios antes de tocá-la diretamente com sua língua, iniciando novamente a deliciosa tortura a refém.
Lara grudava nas tranças de Tom, implorando para que ele não parasse, procurava segurar em Tom, queria proporcionar prazer a ele, mas ele não deixava, prendeu suas duas mãos e a deitou com ferocidade na cama, abrindo suas pernas o máximo que conseguiu e segurando suas duas mãos por debaixo delas a penetrou coma língua, a sugava e a beijava, a atiçava, roçando seu piercing em seu clitóris e novamente a provando como uma fruta rara que acabara de ser colhida.
Lara não agüentaria por muito tempo, e Tom também não. Ele delirava ao ouvi-la gemer, ao ouvi-la pedir para possuí-la, mas ele queria mostrar para si mesmo que não se deixaria levar pelas insinuações dela, ELA era cativa dele, e não o contrário, por mais que sua masculinidade gritasse dentro da calça.
Mais quatro segundos e Lara apertou a cabeça de Tom sobre ela, arqueando as costas ao chegar ao clímax novamente, sentiu suas pernas tremerem e seu corpo amolecer. Tom soltou as mãos de Lara rapidamente e a olhou com a mesma rapidez enquanto ela ainda mole o olhava na cama, exausta de prazer.
Ela mal conseguia se ajeitar na cama em transe. Tom capturou o seu olhar e fixo a ele, se lambeu sentindo o cheiro de Lara impregnado nele, saiu do quarto,batendo a porta fortemente,seguindo para o banheiro onde terminou sozinho o que desejava que Lara tivesse feito.
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Bill depois de horas fora de casa, abriu a porta da sala, entrou e seguiu para cozinha onde abriu a geladeira, pegou uma garrafa de água e bebeu o líquido nela mesmo. Ela encostou-se na pia o observando quando ele tirou a garrafa da boca, perguntou:
-E ai, já fez tudo o que tinha que fazer?
Bill levou a garrafa novamente aos lábios e deu um último gole na água, engoliu o liquido, voltou à garrafa para a geladeira e a olhou, com desprezo depois virou e saiu da cozinha, ignorando totalmente a pergunta dela, mas antes de sair, ela não perdeu a oportunidade.
-Dá próxima vez, seu nojento, use um copo, Sabe-se lá onde você enfiou essa boca!
Bill não deu a mínima importância e saiu da cozinha entrando no quarto fechando a porta. Saindo dele bem mais tarde, apenas para jantar. Quando ele saiu do cômodo, ela entrou, colocou sua camisola e deitou na enorme cama.
Ela estava quase dormindo quando sentiu o peso dele na cama, não abriu os olhos, fingiu que dormia inesperadamente ela sentiu o colchão se mover lentamente e ouviu-o soltar um suspiro sufocado, abriu os seus olhos e encontrou o par de olhos negros lhe observando os seios volumosos, quase todo desnudo, pelo tamanho minúsculo da camisola que vestia. Quando Bill subiu seu olhar para encontrar os dela. Ela desviou o olhar para a mão dele que já envolvia o seu membro ereto, ele se masturbava.
A bela morena passou a língua nos lábios e disse ainda olhando-o se tocar:
-Pare de agir feito um adolescente saído das fraldas! Você me dá náuseas!
-Náuseas? Você é mesmo uma putinha muito da mentirosa... Venha aqui!
Bill segurou fortemente em seu punho e a puxou com força.
-Solte-me...Não estou falando com você, seu cretino arrogante!
Bill levantou da cama e com força e brutalidade pegou-a pela cintura e em um movimento rápido a colocou de quatro na cama colocando a minúscula calcinha apenas de lado.
-Isso...Fique com essa boca fechada!
Antes que ela pudesse protestar ele se colocou inteiro dentro dela, ela fechou os olhos, fechou os punhos e jogou a cabeça para trás, Bill puxou-lhe os cabelos com força trazendo o corpo da morena para perto do seu segurando fortemente os seios empinados com suas mãos e mordendo-lhe o lóbulo da orelha disse baixo a ela:
-Agora vou te mostrar quem é o adolescente que acabou de sair das fraldas.
Ele a colocou novamente de quatro e se retirou de dentro dela. Então, a fez abaixar a cabeça, encostando-se no travesseiro, fazendo dessa forma, suas nádegas ficarem bem empinada, ela gritou e apertou o travesseiro, quando ele entrou nelas, quando ele a viu abrir os olhos, foi que começou a se movimentar.
Conforme os movimentos iam aumentando, ela mordia mais forte sua mão tentando conter os gemidos de prazer, ela tentava se segurar tentava ser indiferente as investidas do moreno, mas aquilo era impossível , ele era delicioso demais, ele sabia exatamente onde tocar, e ela se rendeu aos seus próprios gemidos enlouquecedores quando ele com o polegar começou a massageá-la ao mesmo tempo que investia.
-Não pára...Não pára...Bill...delicia..
A morena gemeu alto quando sentiu que ia chegar ao clímax, Bill então sorriu debochado e aumentou e forçou tudo o que pode dentro dela, ela segurou o lençol tão fortemente arrancando-lhe da cama. Deixando-se desabar na enorme cama ofegante e semi inconsciente.
Ele levantou-se da cama, foi até o armário pegou uma toalha e quando passou novamente pela cama, tirou uma mecha de cabelos castanhos do rosto da morena e disse:
-Olhe para você jogada nessa cama toda ofegante parecendo uma adolescente inexperiente... Sinceramente? Você me dá náuseas!
Ele sorriu da cena, deu-lhe um tapa em suas nádegas e saiu do quarto, deixando-a sozinha na cama.
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E os dias foram passando-se, Bill continuava grosso, rude e mal. A estranha morena sempre o provocando-o, esse era o real prazer dela...um deles! Já com Lara e Tom as coisas ficavam cada dia mais complicada, pelo menos para ela que a cada vez mais se envolvia emocionalmente com ele. Tom também se envolvia, mas nunca demonstrava todos os seus sentimentos para ela. Ele passou a lhe proporcionar algumas regalias dentro da casa, isso até o dia que o gêmeo mais novo, o pegou!
Bill chegou da rua e presenciou Tom, Lara e a morena sentados a mesa jantando.
- Tom, quero ela no quarto! Não disse para ela fazer todas as refeições lá dentro. Não a quero transitando pela casa. O que você vai fazer depois? Levar ela para tomar sol lá fora?
-Essa garota fica o dia todo dentro desse quarto, pelo amor de Deus tenha piedade. – A mulher disse para Bill.
-Tom ! Leve-a para dentro do quarto! – Bill ordenou novamente.
-Tom se eu fosse você eu não levaria. Afinal, sempre ouvi você dizer que ele não é o seu chefe! –A morena disse para Tom.
Tom a olhou e depois olhou para o irmão que ao ouvir o comentário ficou vermelho de raiva. Definitivamente ela tinha passado dos limites e pela feição de Bill ele nem sabia se ela ia se livrar dessa.
Ele viu o gêmeo mais novo ir até o quarto e voltar com uma pistola prata em mãos, bufando pegou-a pelo braço com estupidez arrastou-a pela sala. Tom levantou e foi até ele.
-Bill? O que você vai fazer?
Bill apontou a arma para Lara ainda segurando fortemente o braço da outra mulher.
-Leve ela para a merda do quarto, se não a próxima, juro que será ela.
Lara estava com os olhos cheios d’água. Estava apavorada. Tom a pegou pelo braço e a levou para o quarto. chegando no quarto. Lara caiu no choro e disse:
-Ele vai matá-la! –Ela virou para ele e perguntou com o rosto amedrontado. –Ele vai matá-la não vai?
-Não sei ...Sinceramente, eu não sei –Tom a olhou sério também temendo pela vida da moça- Ela foi longe demais!
Postado Por: Grasiele
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