segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Dead Or Alive - Capítulo 8 - LICK!

JOI - LICK
"Eu perco todo o controle
Quando você me agarra
E faz seu truque
Eu amo quando vc lambe"

Bill abriu a porta rapidamente e ela entrou num pulo no banco traseiro do carro. Quando entrou no carro e olhou uma mulher com o rosto com a mascara de esqui, ela olhou para Bill e disse:

-Que porra é essa? O que esta acontecendo aqui?

 -Olha, se você quer continuar a viagem, senta e cala essa boca. – Bill rosnou com o cenho franzido em raiva, fuzilando a prostituta com os olhos.

-Mas, por que vocês estão fazendo isso com ela?

-Se você não fechar essa matraca eu juro que te atiro do carro em movimento e te deixo aqui para os urubus te comerem.

-Nossa, precisa falar assim? Sr. arrogante. – A mulher se ajeitou no banco, puxando a micro saia de vinil para baixo.

Bill se virou com a cara fechada, sem nenhuma paciência com a nova passageira. Tom olhou para o irmão e não pode acreditar o que acabará de presenciar. Ficou admirado que Bill não tivesse dado duas balas na cara daquela mulher, pois por muito menos ele tinha matado, ele era profissional nisso. Bill o olhou, relembrando do que havia acontecido horas antes quando Tom apontou um arma para ele, então colocou seus óculos escuros, encostou a cabeça no banco e fechou os olhos tentando descansar, a história dali a diante complicaria muito mais.


A mulher olhou para o lado e observava o nada, a estrada do deserto era apenas estrada. Não existia casa, posto ou qualquer outro estabelecimento, o ar era seco e o sol muito quente. A estranha amarrou seus cabelos castanhos em um coque mal feito e mais uma vez olhou para a mulher dormindo ao seu lado. Além de usar a máscara ela estava amarrada.

 A prostituta olhou mais uma vez para frente, observando o rosto de Bill pelo retrovisor lateral e percebendo que ele dormia,  depois olhou para o lado Tom que olhava para frente e as vezes virava sua cabeça para o lado de fora do carro,também observando o deserto sem vida.

A mulher virou mais uma vez, incomodada com aquela pobre criatura deitada ao seu lado e sem pensar duas vezes, tirou-lhe a máscara. A nova passageira era mais insana que Bill. Em seus olhos não existia medo, feição ou carinho, na verdade, ela era mais parecida com Bill do que ela gostaria. Como Bill não existia nenhum sentimento dentro dela. Talvez com ela seria muito pior, pois o moreno ainda tinha o irmão, ela nem isso!  Falava o que pensava, agia impulsivamente, sem perguntar e sem se preocupar com opiniões alheias. 

Ainda segurando a  máscara na mão, a estranha sorriu olhando para a cara de assustada da sua companheira, então, abriu sua bolsa, pegou o cigarro, acendeu e olhou para fora do vidro vendo o deserto.

Lara

 Senti uma mão puxando meu capuz e acordei, quando abri os olhos me assustei com a imagem que via.

Uma mulher com longos cabelos castanhos, olhos profundamente verdes com um pequeno hematoma ao redor em um deles e lábios carnudos cobertos por um batom vermelho intenso me sorriu. Ao lado de sua boca também havia um hematoma.  Franzi o cenho sem entender o que estava acontecendo, olhando para frente e vendo Bill deitado com os óculos nos olhos, como se estivesse dormindo, e Tom focado na direção.

A mulher pegou um cigarro, arrumou a micro saia e virou o olhar para a paisagem que deixávamos para trás. Bill graças a Deus dormiu quase a noite toda, a louca também, no mínimo transaram a noite inteira e estavam cansados.  Apenas Tom se mantinha acordado e dirigindo, os olhares pelo retrovisor eram constantes. Mesmo com óculos escuros percebia que ele me comia com os olhos. Queria tanto parar e achar um banheiro novamente... a imagem da transa no banheiro ressurgiu em minha mente, me deixando com vontade dele. Como se tivesse lendo meus pensamentos, ele avistou uma placa de restaurante e entrou no desvio indicado pela placa.

Olhei para fora do carro e percebi que o sol se colocava e a noite surgia, o calor não incomodava mais, as estrelas começaram a despontar no gigante céu do deserto. Quando o carro parou em frente ao posto de gasolina, Tom cutucou o irmão, que acordou devagar,tirou os óculos escuros e falou algo em alemão, quando o mesmo olhou para trás, fechou a cara e em inglês gritou com o irmão mais velho.

 - Caralho! Quem mandou tirar o capuz dela, Tom? Você ...

- Ei, ei! Pode baixar a porra da voz.. Não fui eu... Nem vi que ela estava sem.

- Fui eu que tirei, a criaturinha precisava respirar. – Os lábios carnudos e vermelhos da mulher sopraram fumaça de cigarro junto com as palavras.

Tom olhou para Bill e em seus lábios nasceram um principio de deboche, Bill ficou sério e saiu do carro bufando e xingando a moça de todos os nomes possíveis e imagináveis em inglês mesmo. Obvio que Tom tinha a visto a maluca tirar a minha mascara, mas omitiu o fato ao irmão. Ele me olhou através do retrovisor e saiu do carro me deixando só com a  maluca.

-Saia do carro e vá usar o banheiro, depois não quero mulher no meu ouvido me enchendo a paciência. –Bill colocou a cabeça para dentro do carro falando conosco.

-Nossa pedindo assim tão educado e doce... Quem recusa né? – A louca revirou o olhar atirando o cigarro pela janela, semicerrando os olhos para Bill que a fuzilava com os olhos felinos.

Eu quis rir, mas me calei. Bill tinha encontrado uma pior que ele. E o mais interessante era que ela respondia a altura e ele não retrucava. Era possível ver a vontade de matá-la nos olhos dele, mas ele simplesmente não retrucava as brincadeiras da maluca.

Eu a olhei mais uma vez fora do carro e alguns pensamentos se formaram, um deles era que com certeza ela seria uma boa aliada para a minha fuga, ou pelo menos para não ser morta.

-Tom, leva sua amiga ao banheiro. Só para mijar, tudo bem Tom? Ou vou ter que ir atrás para vigiar você vigiando ela? – Bill ergueu a sobrancelha, usando o máximo de sarcasmo na voz, mas ainda com a face rangendo em incomodo.


-Vai tomar no seu cu, Bill! – Tom revidou mostrando o dedo do meio para o irmão, fechando a porta do Impala com força. Deu a volta jogando a jaqueta nas minhas costas, para não perceberem que eu estava amarrada. Antes que entrássemos no restaurante a voz estridente de Bill ameaçou:

- Se você não estiver aqui em cinco minutos, vou atrás de vocês.


Como esse homem me irritava profundamente. Eu o definiria como uma bomba com um mínimo de pólvora, ele não sorria, ele não falava... Ele só gritava e fazia aquela cara de rancor, ódio e desprezo para tudo e todos. Não sei como Tom conseguia o amar.


Entramos no restaurante, Tom afrouxou minhas cordas  e fui ao toalete, pensei mil bobagens e aposto que ele também. Lavei minhas mãos e saí, ele estava com dois lanches e uma coca na mão. Disfarçadamente passamos pelo pequeno restaurante, que se encontrava completamente deserto e com um cheiro forte de óleo queimado, avistando Bill e a nova amiga comendo, calados dentro do carro.



-Bill, pelo amor esse banco da frente me mata, preciso esticar minhas pernas. – Tom reclamou esfregando as duas mãos sobre as coxas, uma hora depois de termos voltado para a estrada. Bill observou o irmão por alguns segundos, olhou para trás e voltou a olhar para frente.


 -Passa para trás, ela passa para frente. Mas fique calada, sem dar um piu, entendeu? – Bill apontou o dedo indicador para a louca que deixou sua boca vermelha e carnuda se transformar em uma flor devido ao bico, para revidar um simples:

-Piu!

Uma gargalhada se formou dentro de mim ao ouvir aquilo. Aquela mulher era realmente maluca. A risada nem sequer chegou a minha garganta quando vi o rosto de Bill ficando de rosa para vermelho intenso.

Tom por sua vez, não agüentou e abriu um sorriso largo, virando o rosto pro lado da janela para que o irmão não visse. A mulher era extremamente engraçada e tirar Bill do sério era seu maior passatempo. Tom parou o carro e as posições foram trocadas.


Ele entrou na parte de trás comigo e ela sentou no banco do passageiro e colocou o cinto. Retomamos o nosso caminho incerto. A estrada era escura e quase nada iluminada. O caminho foi ficando mais escuro conforme a hora ia passando.

Deitei minha cabeça no banco e tentei dormir, já que Tom já dormia ao meu lado. Parei dois segundos para observar Tom e seus lábios se mexeram rapidamente. A vontade de mordê-los fez com que apertasse as mãos atrás das amarras, a vontade de sentar em seu colo, sentir seu corpo e sua voz rouca gemendo enquanto cavalgava nele tirou meu sono, mas apertei os olhos o mais forte que pude, desviando minha mente daquele lugar, do que estava acontecendo.


x.x


- Eu queria te agradecer pelo que você fez... Livrou-me daquele desgraçado. -Bill apenas olhou para a moça por segundos e voltou os olhos para o volante.

-Obrigada... Acho que foi a coisa mais legal que alguém fez por mim! Valeu! –A mulher sorriu.


Ele não tirou os olhos da estrada, ela se virou para trás e viu Tom e Lara dormindo. Então, olhou para ele e colocou sua delicada mão no meio das suas pernas.  Ele olhou para trás também, mas receoso. Voltando a olhar para o volante, Quando sentiu sua mão gelada em seu membro semi ereto, ele fechou os olhos por alguns segundos, quando sentiu ela tirando ele para fora da boxer e da calça, ele a olhou nos olhos e desceu os olhos para seus lábios vermelhos, ela os lambeu com desejo e Bill a viu se debruçar em seu colo, colocando todo seu membro agora pulsando e duro dentro da boca.

Ela o segurou com uma mão e com a outra segurava na coxa dele, tirou o membro da boca e com a língua, o contornou com delicadeza. Passou a ponta da língua em toda sua extensão, depois o engoliu inteiro, com ele todo na boca, começou a tira-lo devagar, passando o dente bem de leve nele. Ela sentiu a mão de Bill em seu cabelo puxando com força, então ela gemeu, tirou – o da boca mais uma vez e com uma das mãos começou a massageá-lo devagar, Sentiu a mão dele em seu pescoço forçando sua cabeça para baixo e mais uma vez ela abocanhou o seu membro, só que em movimentos rápidos. Usava mão, língua e boca para dar-lhe prazer. Tirou novamente o membro quente de Bill, e o olhou rapidamente.

Bill parecia ter ficado levemente incomodado com a interrupção e olhou fixamente nos olhos da morena que lhe sorriu pervertida, segurando-o com firmeza com uma das mãos desceu a cabeça e colocou a língua para fora, lambendo seu membro da base a ponta, firmando a ponta da língua, olhando nos olhos de Bill que retribuida sem se importar com a direção. A morena introduziu todo em sua boca, mas sem rapidez e delicadeza, foi lenta e firme, o sugava lentamente e gemeu quando o viu revirar os olhos levemente e soltar um sussurro rouco em alemão:

- Sehr lecker...


Ela o ouviu gemer baixo se contorcendo no banco do carro, quando ele puxou seu cabelo com força fazendo-a tirar a boca, ela tirou o seu próprio lenço do pescoço e o fez gozar nele, embrulhou o pano, se levantou e jogou pela janela. Depois o olhou, ele também a olhou sem dizer absolutamente nada. A mulher virou de frente para ele e deitou no banco. Bill a olhou dormindo, observou a mão delicada da mulher em seu colo, não a tocou... mas também não a tirou...

Postado Por: Grasiele

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