quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Falling For U! - Capítulo 31

Fala logo e para de enrolar. Quem sabe eu até te ajude a conquistá-la – Eu sorri para ele. Ele parecia realmente nervoso – Qual é, Tom?! Se apaixonar por alguém não é lá a pior coisa do mundo.
– Ah, quer saber Jen? Esquece! Depois eu te falo.
– Ah Tom, sem essa.
– É que, é meio difícil de dizer isso...
– Não é difícil dizer um nome Tom, qual é! É alguém que eu conheço? – Eu estava extremamente curiosa.
– Não e sim.
– Como assim? Ou sim ou não Tom!
– Jen, será que você não entende? Será que você não percebe? – Ele me olhou nos olhos.
– Eu sou meio lerda.
– Reparei – Ele riu e eu bati com o travesseiro em seu rosto. – Mas então, aquela faculdade é grande, né?
– Não fuja do assunto Tom Kaulitz! – Ele riu.
– Eu não vou conseguir te enrolar, vou?
– Não – Sorri convencida.
– Certo, quando eu arranjar um jeito de te falar, eu te conto, ok? Vamos ver tevê agora. – Ele ligou a tevê e virou para olhá-la, mas eu virei seu rosto para mim.
– Ah Tom, pelo amor né! É tão difícil dizer um nome? – Ele fez uma cara de sim e eu apenas bufei de raiva. - Tudo bem, não quer me contar, não me conte. Eu não me importo.
Ele riu e eu me levantei para sair do seu quarto. Ah, qual é? Por que ele estava fazendo aquele drama todo? Suspirei de raiva e sai andando.
– Não Jen, volta aqui...
Ignorei o que ele disse e continuei em direção a porta. Eu estava extremamente curiosa e em qualquer outra situação, eu provavelmente não sairia de lá até descobrir quem era. Mas eu não ia forçar o Tom a me dizer.  Se ele não me falasse, eu iria arranjar um jeito de descobrir e pronto.
Quando fui abrir a porta senti a mão de Tom me segurando. Virei-me para ele e nós ficamos a alguns centímetros de distância. Ele ficou me olhando. Voltei meu rosto para a porta e tentei puxar meu braço, mas ele não deixou:
– Será que tem como... – Não pude terminar a frase porque o Tom começou a me beijar. Eu não o impedi, pelo contrário. Eu gostava de beijar o Tom. O nosso beijo era calmo, diferente de todos os outros. O Tom não parecia ter segundas intenções. Apesar disso, ele encostou-me na parede e nós ficamos lá, nos beijando. Ele permanecia com as mãos na minha cintura e em momento algum se atreveu a descê-la. Aquilo estava estranho. Não que não estivesse bom, pelo contrário, o Tom beijava muito bem, mas todas as outras vezes em que nós nos beijamos ele sempre tentava algo a mais. Mas daquela vez estava diferente. E eu estranhei pelo simples fato de que o Tom não é o tipo de garoto que age assim. Mas eu não reclamei. Em qualquer outra hora, eu teria parado o beijo por medo de me iludir. Mas naquela hora eu não estava nem ai para isso. Talvez eu estivesse fazendo a coisa mais estúpida do mundo, mas eu não me importava porque talvez, lá no fundo, eu gostasse do Tom. E eu só tive certeza disso, ao mesmo tempo em que fiquei surpresa, quando ele parou de me beijar, e olhando nos meus olhos disse:
– É você quem eu amo, Jen.
 Postado por: Alessandra

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