Eu deveria ter lembrado que alegria de pobre dura pouco e que o negócio é viver no bar. O Tom estava muito romântico comigo, estava tudo perfeito. Era domingo de manhã, e eu não estava exatamente muito animada para começarem as aulas. Eu já tinha comprado meu material, meu uniforme e tudo o que eu precisava, mas o que eu queria mesmo era só ficar do lado de Tom. “Aulas não são tão ruins. Pensa pelo lado bom, você vai fazer amigos” o Bill dizia. Eu só ria. Amigos eu fazia na balada, no parque, na lanchonete e até no bar se fosse preciso. “Quando você voltar das aulas, lembra que eu vou estar aqui” o Tom dizia. Na verdade, começar as aulas nem era tão ruim. Eu até gostava e tal. O problema é que mesmo sendo faculdade de Ed. Física, faculdade é sinônimo de milhões de trabalhos toda a semana, um mais imenso que o outro e bem, isso não é lá tão legal. Além do mais, eu teria que olhar para a cara do Matt toda hora, já que alguém que me odeia muito lá em cima mexeu os pauzinhos e fez-me cair na sala dele. “Pelo amor de Deus, me muda de sala!” eu repita para secretária, inutilmente. “Já disse mil vezes que não dá, Jen. Não tem vaga e as listas já estão feitas, não dá mesmo.” Eu estava quase caindo aos pés da sra. Rytre. “Eu te pago um refrigerante, um pastel, uma roupa nova, um caaaaaarro” eu dizia de mãos juntas. Ela só ria enquanto dizia “Eu realmente não sei o porquê de você querer tanto assim mudar de sala. Sabine está na sua sala. Não tem motivo!” Eu tentei de todos os jeitos, mas quem disse que ela me mudou de sala? É claro que não. Para melhorar a situação, quando eu estava saindo da faculdade, junto de Sabine, trombei com o Matt. Ele me olhou por um bom tempo e ficou lá até eu virar a cara e sair andando. “Você não pode ficar brava comigo para sempre.” Ele disse alto demais para eu ouvir. E ele estava certo. Eu sabia que uma hora eu tinha que parar com isso. Mas definitivamente não iria ser agora.
Quando cheguei em casa, mas uma notícia para acabar com o meu dia. Depois de ter deixado a Sabine na casa dela, eu fui andando para a dos Kaulitz. Foi só eu entrar e sentar no sofá um pouco, para assistir tevê, que pude perceber as malas no canto da sala. Logo o Tom apareceu:
– Oi Jen – Ele disse me dando um beijo e sentando ao meu lado.
– Oi Tom. Hm, Tom, aquelas malas são para quê?
– Geralmente quando a gente vai viajar a gente usa malas – Fiz cara de tédio para ele e ele riu. – Eu e o Bill temos que ir para os Eua, pois temos alguns eventos. Depois nós vamos aproveitar, e já fazer alguns shows por lá mesmo.
– E quando você pretendia me dizer isso?
– Agora, na verdade. Eu soube disso pouco tempo depois de você sair.
– Quanto tempo você vai ficar nos Eua?
– Uma semana.
– Uma semana, Tom? – Perguntei. Uma semana longe dele não me parecia muito agradável. Eu precisava dele aqui. Você sabe, caso o Matt tentasse fazer mais alguma besteira. Eu não iria apanhar de novo e adoraria ver o Tom arregaçar com a cara de Matt.
– Eu sei, é muito tempo. Eu também não quero ficar longe de você. Mas eu preciso. Além do mais, se não fosse os shows, você poderia ir com a gente.
– E te atrapalhar? Haha, não.
– Você não iria atrapalhar. – Sorri amarelo para ele. “Uma semana!” pensei.
Peguei o telefone:
– Vai ligar para quem?
– Vou ligar para a Sabine para ver se posso ficar na casa dela – Disse, já pegando o telefone, que ele tirou da minha mão segundos depois.
– Para quê?
– Para avisar que o meu namorado vai viajar e que se eu puder dormir lá é para chamar os gogoboys. – Ele me olhou com uma cara... tensa.
– Você está me tirando né?
– Não.
– Ótimo. Eu posso arranjar algum bordel nos Eua.
– Certo, eu estava te tirando. – Ele sorriu vitorioso.
– Eu não. – Olhei para ele com tédio e ele riu. – Você não precisa dormir na casa da Sabine.
– E você espera que eu durma aonde? Debaixo da ponte? – Ele riu
– Aqui.
– Aqui não.
– Por quê?
– Vocês não vão estar aqui.
– E o que o cu tem a ver com as calças? – Eu ri da expressão dele.
– Eu não vou dormir na casa dos outros sem eles estarem aqui.
– Não é a casa dos outros. É a casa do seu namorado e do seu melhor amigo.
– Certo. Eu não vou dormir na casa do meu namorado e do meu melhor amigo sem eles estarem aqui.
A discussão foi longe. Ele ganhou mesmo eu relutando. A casa era o de menos, afinal. Eu não queria ficar longe de Tom durante uma semana. Era tempo demais. Mesmo para mim, que fiquei uns cinco anos longe dele.
Postado por: Alessandra
Quando cheguei em casa, mas uma notícia para acabar com o meu dia. Depois de ter deixado a Sabine na casa dela, eu fui andando para a dos Kaulitz. Foi só eu entrar e sentar no sofá um pouco, para assistir tevê, que pude perceber as malas no canto da sala. Logo o Tom apareceu:
– Oi Jen – Ele disse me dando um beijo e sentando ao meu lado.
– Oi Tom. Hm, Tom, aquelas malas são para quê?
– Geralmente quando a gente vai viajar a gente usa malas – Fiz cara de tédio para ele e ele riu. – Eu e o Bill temos que ir para os Eua, pois temos alguns eventos. Depois nós vamos aproveitar, e já fazer alguns shows por lá mesmo.
– E quando você pretendia me dizer isso?
– Agora, na verdade. Eu soube disso pouco tempo depois de você sair.
– Quanto tempo você vai ficar nos Eua?
– Uma semana.
– Uma semana, Tom? – Perguntei. Uma semana longe dele não me parecia muito agradável. Eu precisava dele aqui. Você sabe, caso o Matt tentasse fazer mais alguma besteira. Eu não iria apanhar de novo e adoraria ver o Tom arregaçar com a cara de Matt.
– Eu sei, é muito tempo. Eu também não quero ficar longe de você. Mas eu preciso. Além do mais, se não fosse os shows, você poderia ir com a gente.
– E te atrapalhar? Haha, não.
– Você não iria atrapalhar. – Sorri amarelo para ele. “Uma semana!” pensei.
Peguei o telefone:
– Vai ligar para quem?
– Vou ligar para a Sabine para ver se posso ficar na casa dela – Disse, já pegando o telefone, que ele tirou da minha mão segundos depois.
– Para quê?
– Para avisar que o meu namorado vai viajar e que se eu puder dormir lá é para chamar os gogoboys. – Ele me olhou com uma cara... tensa.
– Você está me tirando né?
– Não.
– Ótimo. Eu posso arranjar algum bordel nos Eua.
– Certo, eu estava te tirando. – Ele sorriu vitorioso.
– Eu não. – Olhei para ele com tédio e ele riu. – Você não precisa dormir na casa da Sabine.
– E você espera que eu durma aonde? Debaixo da ponte? – Ele riu
– Aqui.
– Aqui não.
– Por quê?
– Vocês não vão estar aqui.
– E o que o cu tem a ver com as calças? – Eu ri da expressão dele.
– Eu não vou dormir na casa dos outros sem eles estarem aqui.
– Não é a casa dos outros. É a casa do seu namorado e do seu melhor amigo.
– Certo. Eu não vou dormir na casa do meu namorado e do meu melhor amigo sem eles estarem aqui.
A discussão foi longe. Ele ganhou mesmo eu relutando. A casa era o de menos, afinal. Eu não queria ficar longe de Tom durante uma semana. Era tempo demais. Mesmo para mim, que fiquei uns cinco anos longe dele.
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