quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Falling For U! - Capítulo 37

Logo que chegamos, Sabine já foi me apresentar os seus amigos. Eu não conseguia entender quase nada do que ela falava porque o som estava extremamente alto, mas fiz um esforço. A garota loira, vestida de doméstica se chamava Carol. A morena vestida de diaba era Courtney. A de índia, Lindsay. Havia um menino junto delas também, vestido de Jack Sparrow. Seus cabelos eram pretos como o ébano, e ele tinha olhos lindos. Chamava-se Harry. Sorri para todos e dei um beijo no rosto de cada. Nós fomos até a mesa e eu peguei uma coca-cola:
– Então você é nova por aqui? – Perguntou Carol – Você vai adorar isso aqui! É a faculdade dos sonhos.  – Ela sorriu para mim.
– Aposto que sim. – Eu terminei a minha coca-cola e nós fomos dançar.
Tocou todo tipo de música. Desde eletrônica até funk. Eu dancei até estar exausta. Eu não sei por quanto tempo eu fiquei lá, mas mesmo quando estava andando sem direção pelo campus, e a uma boa distância do salão, eu ainda podia ouvir o putz putz na minha cabeça.
Eu não sabia para onde estava andando, só estava indo sem direção. Eu só sabia que estava realmente longe quando não pude ouvir nada. Como o som estava extremamente alto e agora eu só ouvia alguns poucos grilos fazendo barulho irritantemente, eu presumi que tinha andado bastante. Resolvi para de andar um pouco, afinal, eu já estava bem perdida, apesar de ainda estar na faculdade. Sentei na grama e fiquei observando as estrelas. Fechei os olhos. O silêncio só não era absoluto agora para mim porque eu podia ouvir um zumbido em meu ouvido. Fiquei um tempo lá e resolvi voltar para a festa. Eu não tinha deixado o Tom só para ficar aqui, parada. 
Levantei e passei a mão atrás de mim, só para tirar algo que possivelmente deve ter ficado grudado:
– Não tem nada ai, relaxa – Ouvi uma voz atrás de mim. Virei-me. Era o Harry.
– Ah, oi Harry. – Sorri para ele - Não tem nada mesmo? Porque se eu aparecer lá com algum fiapo de grama na fantasia eu pulo no seu pescoço, heim? – Nós rimos. – Você tem horas, por acaso?
Ele pegou o celular e olhou:
– Uma hora, ainda. Tem muita festa pela frente. Poderia acompanhar a senhorita até o salão? – Ele fez uma espécie de reverência e estendeu a mão.
– Com toda certeza, senhor Sparrow. – Dei a mão para ele e nós rimos.
– Então quer dizer que você morou no Brasil?
– É, durante um tempo. É um país maravilhoso, mas eu fui criada aqui, então, quis voltar. E você, é daqui mesmo?
– Sou sim. Mas eu viajo bastante, pelo menos isso. Eu fui uma vez ao Brasil. É perfeito lá.
– A gente podia combinar de ir ao Brasil juntos. Ir lá para o carnaval da Bahia, aquela muvuca adorável – Ele riu – To falando sério, pô – Fiz cara de brava e nós rimos.
– Vamos sim. Mas então, vai fazer faculdade de quê?
– Ed física, e você?
– Ed física também. – Ele sorriu.
– Aê, vou te infernizar o resto do ano. Prepare-se.
– Não acredito, arranjei mais um encosto – Nós rimos.
Eu e o Harry fomos conversando o resto do caminho. Ele era super gente boa e parecia ser daqueles amigos que você leva pra vida. Tipo o Bill. “Merda!” O nome do Bill me lembrou que eu preciso pelo menos avisar ao Tom que iria chegar tarde e que era melhor ele não me esperar:
– Harry, me empresta seu celular, por favor?
– Claro – Ele me deu o celular.
– Obrigada – Disse, já discando o número.
– Obrigada nada, dez mango rapá – Ele fez uma arminha com a mão e eu cai na risada. Disquei o número do Tom.
– Alô?
– Oi Tom lindo.
– Jen?
– Não, é a Brit Spears. Tá afim de um one two three com a Madonna? – Harry riu e o Tom também.
– Opa, eu to heim.
– Tarado.
– Besta – Nós rimos.
– Então, eu vou chegar um pouco tarde. Você quer que eu durma na Sabine?
– Nem, vem pra cá.
– Mas tipo, pode ir dormir já, não precisa me esperar.
– Quem disse que eu ia te esperar? – Ele riu. – Mentira. Eu te espero, relaxa.
– Tom, não precisa.
– Tchau Jen – Ele desligou. Eu fiquei parada um pouco com o telefone no ouvido.
– Ele desligou na minha cara – Harry riu. – Vou matar-lo.
– Você é sempre meio Kill Bill assim ou só quando bebe?
– Sou sempre assim. Cuidado. – Nós rimos.
Fomos conversando até chegar ao salão, que ainda estava cheio. Sorri e fui para pista, junto de Harry. Depois de um tempo, Carol e Lindsay apareceram. Nós ficamos dançando bastante. Eu só sai da pista uma vez ou outra, para ir ao banheiro ou tomar e comer algo. Depois de um tempo, Sabine se juntou a nós.
Em uma das vezes em que eu fui ao banheiro, um garoto me puxou pelo braço e me encostou na parede:
– Eu não lembro de ter te visto alguma vez na faculdade. – Ele disse. Com alguma dificuldade pude reconhecer quem era. Blandley.
– Depois do soco que eu te der, capaz de você não vai ver mais nada. – Sorri sarcástica para ele. Blandley riu.
– Ta nervosinha é? Relaxa gata. – Ele foi se aproximando de mim e eu o empurrei, em vão. Fechei os olhos enquanto batia nele. “Merda”. Ele começou a beijar o meu pescoço, mas eu não desisti de tentar afastá-lo. Em qualquer outra ocasião, eu o deixaria continuar, mas agora tinha o Tom. Senti que ele se afastou de mim e abri os olhos imediatamente. Harry tinha puxado-o:
– Tá com algum problema aê, Jen? – Fiquei quieta. Blandley olhou para o Harry furiosamente e ele apenas deu um sorrisinho em resposta.
– Valeu – Disse, quando Blandley já estava bem longe.
– A seu dispor, madame – Nós rimos.
Depois disso, alguns meninos vieram para cima de mim, mas eu consegui me livrar deles sem a ajuda do Harry. Quando eu estava procurando a Sabine, para dar tchau a ela, já que eu iria embora com o Harry e ela com as meninas. Como já havia me despedido delas, só faltava a Sabine mesmo. Mas desisti quando trombei com o Matt. Estava escuro e eu estava andando. Olhava para o rosto das pessoas apenas de relance. Mas não vi o Matt. Só reparei nele na hora em que bati em alguém e levantei o rosto para ver quem era. Arrependi-me profundamente disso quando os meus olhos encontraram os do Matthew. Não disse nada, mas tenho certeza que ele conseguiu ler o ódio em meus olhos porque ele tentou falar comigo:
– Je... – Não o deixei  terminar.
– Vá se foder – Disse, andando.
Fui até a entrada da faculdade:
– Encontrou a Sabine? – Harry me perguntou.
– Nem.. deixa quieto.
– Belesa então. Vamos?
– Claro! – Entramos no carro dele. Olhei para o relógio. Já eram quatro horas. – Essa festa não vai acabar nunca?
– Daqui a pouco os seguranças acabam com ela. – Ele sorriu para mim.
Disse para ele o endereço de minha casa. Nós fomos conversando pelo caminho:
– Então me deixe ver se entendi – Disse, virada para ele e de costas para a porta – Seu nome é Harry Turner. Você faz faculdade de Ed. Física e faz parte do time de basquete, como vice-capitão. Tem 22 anos e já viajou pelo mundo inteiro, quase. É...
– É? – Ele disse, não entendendo.
– Acho que ser!
– Serve para quê, Jen? – Ele me perguntou curioso. Eu ri.
– Para se casar comigo. – Nós rimos.
– Certo. Deixe-me ver se eu entendi também. Seu nome é Jennifer Livesey, você faz faculdade de Ed. Física, tem 21 anos, está enrolada – Nós rimos – E já viajou para uma pá de paises. Além de já ter morado no Brasil.
– Isso – Sorri para ele.
– É... não serve – Ele disse rindo.
– Besta – Eu dei um tapinha nele. Chegamos em frente de casa – Tchau Harry. Valeu pela carona. Vejo-te segunda – Dei um beijo nele.
– Tchau Jen. Até segunda – Ele sorriu para mim e só foi embora depois de eu ter entrado em casa.
Coloquei a chave de Bill em cima da bancada e fui até o meu quarto:
– Jen? – Escutei a voz de Tom.
– Oi.
– Vem aqui.
– Só vou tomar um banho e já vou ok?
– Ta.
Tomei um bom banho e coloquei meu pijama. Fui até o quarto de Tom. A porta estava meio entreaberta e quando eu entrei o Tom estava deitado. Ele escutou o barulho da porta, sorriu e foi até mim. Ele me deu um beijo:
– Eu sei que eu deveria fazer isso em um momento melhor, em lugar melhor, mas... – Ele pegou na minha mão e se afastou um pouco. – Quer namorar comigo Jen?
Eu fiquei parada, em silêncio. Aquilo tinha me pego de surpresa. Sorri para ele:
– É claro que sim – Ele sorriu e tirou do bolso duas alianças, pondo uma em meu dedo. Eu peguei a outra e coloquei em sua mão e nós nos abraçamos e nos beijamos.
– Eu te amo – Nós dizíamos, um para o outro.
Nós ficamos deitados na cama de Tom. Ele fazia carinho no meu cabelo:
– Quem diria, Tom Kaulitz namorando – Nós rimos.
– Pois é. Viu o que eu faço por você? – Ele disse, todo fofo. Eu sorri e o beijei.
 Postado por: Alessandra

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Arquivos do Blog