sábado, 21 de abril de 2012

By Your Side - Capítulo 42 - Um outro dia conturbado no estúdio

– Amor, acorda.
Era tudo o que eu queria ouvir, em uma manhã cinzenta típica da Alemanha, dormindo como pedra na cama mais perfumada do mundo inteiro na casa do meu primo.
Mas como as coisas costumavam ser mais originais e previsíveis com o Tom Kaulitz, e depois de muito treino, mais românticas. Então eu não ouvi “amor” na frase, foi assim:
– Nanica louca, acorda.
Eu o senti beijar todo o meu rosto com hálito de leão da manhã.
– Naaah. – Eu grunhi contra o seu travesseiro que roubei no meio da noite.
– “Naah” nada! A gente precisa ir pro estúdio gravar novas músicas!
– Só se você me chamar de alguma coisa fofa. – Arrisquei abrir os olhos e vi sua cara de inconformado.
– Não é a minha praia, se quiser, pode ficar aí. – Ele deu de ombros.
Eu voltei a fechar os olhos e comecei a roncar.
– Eu estou brincando, Schäfeeer! – Bufou. – Está bem... Vamos, minha, hã, baixinha?
– Assim está melhor. – Sorri docemente – Mas está frio lá fora. Tem como fazer a banda desistir por hoje?
Ele negou rindo. Eu me enrolei no edredom e Tom me puxou para fora da cama, me colocando em seu colo envolta com edredom.
Dormi no seu colo, literalmente.
– Bill, fecha a porta da casa, eu estou com essa coisinha no colo.
Saltei do colo se Tom, com edredom e tudo – caindo de cara no chão – e corri para dentro da casa para me arrumar. Claro que todos vieram atrás de mim, e esperaram vendo televisão. Vesti um moletom meio fino e prendi o cabelo com preguiça de pentear. Óculos de sol mesmo sem sol e uma touca preta, caso haja fotógrafos.
Depois da última confusão na França, terminamos as tão esperadas férias do Tokio Hotel. Chelsea estava em casa, Anne em casa e eu... eu estava praticamente morando com os meninos. Levei uma mala que se encontrava no quarto do Tom, e passava os dias lá, de férias na escola. A vadia da Hilary grávida do meu namorado? Ainda não teve um fim, ela estava constantemente nos lugares que estávamos. Ainda era assistente de David, e mesmo se não fosse, Tom precisava “supervisionar” a Hil.
Saí do quarto de Tom, ainda terminando de pentear o cabelo. Ele se aproximou colocando a mão na minha cintura e sussurrou:
– Esse perfume é meu.
– Ahh! – Me surpreendi com sua capacidade de ser menos do que insensível.
– Depois do estúdio, vou te levar para um lugar especial.
– Devo trocar de roupa? – Escondi a emoção forte de “ir para um lugar especial”.
– Vai do jeito que quiser.
Deu de ombros.
Revirei os olhos.
– Homens. – Suspirei. – Então vou nua.
– Eu vou adorar, mas você vai sentir frio. – Ele riu.
Agora eu trocaria a frase “homens” por “Kaulitz”, porque isso era uma coisa típica SÓ dele.
Tom pegou sua guitarra e fez um tipo de drama, agarrando-se à ela e beijando-a. Eu dei alguns passos até abraçar Georg e deixei a sala grudada com ele, como troco. Era sempre assim. Qualquer “troco” envolvia Georg, ou Bill, quando Anne estivesse ocupando a opção número 2.
Chegamos ao estúdio onde David nos esperava com Hilary ao lado, e sua grande barriga estranha, com um ar doentio. Eu vi David perguntar para Hilary quinhentas vezes se ela estava bem, e ela respondia que sim.
Ocorreu tudo bem no estúdio. Os meninos levaram quase oito horas para gravarem quatro músicas – que eu, particularmente achei incríveis e lindas até tocadas de forma errada –, que foram Träumer, Humanoid, Komm e Für Immer Jetzt.
As notícias do nosso telejornal de hoje informam que Bill ficou vermelho de raiva quando David exigiu mais músicas ou iria comprar de algum compositor (e Bill odiava se sentir pior que alguém, como por exemplo, se rebaixar a aceitar música dos outros porque está sem imaginação), Tom se distraiu nos ensaios e foi ele quem causou atraso, Georg necessita comprar mais reparador de pontas e o chocolate do Gus é importado de uma fábrica de chocolate BRASILEIRA de Minas Gerais!
E eu estava de saco cheio, com fome, de braços cruzados no sofá que me come por inteira porque afunda quando alguém senta.
Tom me notou emburrada.
– Fala criatura rabugenta. – Brincou ele, descruzando meus braços e me puxando. Eu fiz força para baixo.
– Estou com fome e provavelmente na TPM. – Bufei.
– Calma, Julia. – Ele sorriu e tentou me beijar. Eu virei o rosto. – Ok, vamos sair para comer. Galera, eu estou indo.
Provavelmente ele mudou de idéia tão rápido porque queria não estar brigado comigo essa noite – pois sabia que não teríamos sexo na semana seguinte inteira.
Eles se viraram de cara feia.
– O que? Ainda temos mais duas músicas para gravarmos, Tom! – David reclamou de sua saída inesperada. – Hilary, quais são as músicas mesmo?
– Não têm mais, sem um guitarrista. Eu vou sair para comer, tem uma coisa louca aqui morrendo de fome.
– Tom! – Bill reclamou.
– Posso ir com eles? Eu estou morrendo de fome. – Georg disse.
– Claro que pode, Ge. – Afirmei tentando ser gentil com alguém por cima da minha raiva mortal de todos por causa da minha fome.
– Hilary? – David repetiu. – Meninos, cadê a Hilary?
Olhamos em volta.
– Ela estava sentada no sofá há poucos. – Disse Gustav.
– É, eu a vi. – Confirmei, rabugenta.
– Cara, você na TPM é o demônio. – Tom riu.
– Ela é o demônio sempre. – Bill retrucou.
– Eu vou procurar a Hilary. – Disse David. – Podem ir almoçar, meninos, no primeiro andar do prédio tem um restaurante.
Enquanto David ia procurar a vadia que não havia motivos para achar, era bem melhor que tomasse um chá de sumiço, descemos todos para o primeiro andar e almoçamos juntos.
A janela aberta ventava em cima de mim, e eu ficava arrepiada de cinco em cinco segundos. Pode parecer estranho, mas foi um dos momentos mais bonitos que passei com Tom, naquele restaurante. Eu fiquei arrepiada e me encostei dele. Ao perceber isso, passou seu casaco gigante para mim. Era grande e guardava calor, além de perfume. Foi muito fofo. E eu o permiti um selinho. Já não estava igual a mulher raivosa.
Subimos de volta. Todo mundo estava pesado. Eu só queria me deitar e dormir pra sempre igual Tom sempre fazia até alguém acordá-lo.
David apareceu na sala em que estávamos todos morrendo de sono.
– Pessoal, eu não achei a Hilary, e já liguei para o número dela mil vezes! – Alertou David.
De início, ficamos em silêncio com aquela cara de “tá, o que você quer que a gente faça?”.
– Cara, já entendi, ela é supremamente odiada por vocês, mas, hm, ela está grávida e pode estar passando mal! Tom, o filho é seu, cara! Se preocupa!
Eu fechei a cara. Odiava quando David e Hilary jogavam em cima de Tom a responsabilidade de procurar ser paciente e pai. Nos levantamos ainda com lerdeza e começamos a procurá-la. O primeiro lugar onde eu procurei foi dentro do frigobar. Não achei a Hilary, mas achei uma barra de chocolate.
Andei sem procurar. Me diga, que vontade VOCÊ teria em procurar alguém que você odeia? Nenhuma. Resolvi ir ao banheiro para fingir que ainda estava procurando. Abri a porta e a encontrei. Que surpresa.
– Puta que pariu. – Eu sussurrei para aquela “visão”. – Gente, encontrei a Hilary!
Nos últimos dias, Hilary só usava vestido. Neste dia, seu vestido estava pitado de vermelho da cintura para baixo. Ela estava sangrando horrores.

(...)

Eu estava dormindo com o casaco de Tom por cima do meu ombro, encostada em Georg. Tom não estava ali. Ele estava dentro do quarto do hospital com David e Hilary, internada. E o médico.
Depois de encontrar a vadia no chão do banheiro com uma poça de sangue em volta do seu corpo – quem dera se ela estivesse morta – David correu para levá-la ao médico. Claro que estava todo mundo, menos eu, preocupados em que ela tivesse perdido o bebê, ou a coisa que tinha dentro da barriga.
Eu sei que estou sendo fria e insensível.
Mas não era um dos meus melhores dias. Tenha paciência comigo também!
Acordei com o barulho que a porta do quarto fez quando se abriu. Abri os olhos e Tom caminhou com uma cara de quem escondia um sorriso gigante tipo o Coringa.
Me levantei e o abracei.
– Tudo bem? – Perguntei à ele. Não queria saber a resposta se a mesma fosse que tudo estava normal, pois ela ainda tinha a coisa que suga nutrientes e acaba com seu corpo.
– Bem? – Ele riu – Ótimo.
Nessas horas que eu sinto vontade de estar grávida de Tom só para que ele falasse esse “ótimo” para o NOSSO filho.
– Hm, e a coisa?
– Nunca existiu. – Tom gargalhou.
Isso fez Ge, Gus e Bill prestarem atenção na conversa, todos, inclusive eu, com aquela cara de “huh?” que Tom sempre fazia quando perguntávamos a tabuada de oito.
– O que? – Perguntamos todos ao mesmo tempo.
– Eu não entendo porra nenhuma do que aquele médico disse, mas...
– Ela estava fingindo? Impossível, não? Havia até uma barriga! – Bill começou a falar.
– Vão me deixar contar ou vão sugerir coisas e NUNCA descobrir? – Tom riu. Ficamos em silêncio. – Duas palavras chaves: gravidez psicológica.
Minha boca abriu e fechou várias vezes.
– De acordo com o psiquiatra que teve uma consulta breve com a Hilary, isso tudo aconteceu pela ideia de querer nos distanciar, Julia, e aí passou pela cabeça dela sobre engravidar.
“Seu subconsciente absorveu a informação e a fez pensar estar grávida, ela acabou aparentando, mas nunca houve um único bebê nela.”
Nós ficamos em um silencio para absorver e eu fui a primeira a começar a rir.
Tom beijou minha testa.
– Julia, nada vai nos separar. – Ele sussurrou – Só se for nós mesmos.
– Eu espero. – Sussurrei de volta. – Porque dessa forma eu tenho certeza de que vamos voltar; levando em conta de que nos separamos a cada dia e voltamos a estar juntos no seguinte.
– E, ah, a Hilary quer falar com você.
Olhei em seus olhos e eles me mandaram entrar no quarto.
Estava vazio a não ser pela presença do cadáver da Hilary deitada na maca, branca e fria que nem mármore.
Eu não sabia o que falar, e aí resmunguei qualquer coisa.
– E aí, tudo bem? – Foi o que saiu.
Hilary bufou.
– Julia, não precisa fingir estar de bem comigo agora, ou forçar ser gentil. Eu entendo que foi uma grande confusão o que eu causei.
– É. – Concordei quase em silêncio. Ainda bem que ela sabe.
Ela estava com uma cara doentia, e sua barriga havia voltado ao tamanho normal.
– Isso mexeu com todo mundo... eles se preocuparam comigo desnecessariamente só porque eu fiquei louca por um instante e obcecada com a ideia de tirar Tom de você... por ciúmes.
Eu cruzei os braços e suspirei. É, eu estava ficando sem paciência. Eu queria jogar na cara dela que ela me fez mal, me fez brigar com o Tom, me desentender com ele, pensar que por um momento poderíamos terminar por causa dela e depois pensar que eu teria um enteado que de vez em quando iria chorar de noite e me irritar porque não seria meu filho, só dele! E que no final das contas, ela seria a vadia de plano de fundo que entrou na história, causou confusão e virou minha amiga para fechar o conto de fadas do Tokio Hotel!
Nada disso.
Não seria assim.
Eu soltei um riso debochado e ela me estranhou.
– Hilary... Você é uma puta que me fez perder o Tom umas vezes e o tempo inteiro desejou nos separar. – Continuei – O que você está passando agora, perdendo uma coisa que nunca nem existiu, mas te prejudicou por causa da sua loucura interna e sua infantilidade em não perceber desde o início que o Kaulitz e eu nos gostávamos... Eu não gostaria que ninguém passasse por isso.
Ela abriu um sorrisinho. Mas eu não havia terminado.
– Não gostaria que ninguém além de você passasse por isso. – E então fechou o rosto. – É horrível de doloroso, eu sei. Mas você simplesmente mereceu.
– Garota, eu estou pedindo desculpas por ter feito aquelas coisas.
– Mas dá pra ver na sua cara que você ainda morre de desejos pelo Tom! – Retruquei.
– Sim, mas... – Ela começou a soluçar. – Sim, ainda o amo! Mas ele é o Tom! Como não amá-lo?!
– Eu me faço essa pergunta todo dia. – Suspirei e me deixei rir.
– Mesmo assim, eu vou ficar longe. Eu vou esquecê-lo, me virar para conseguir essa proeza impossível, esses dias nunca mais vão se passar pela minha cabeça.
– Eu... espero. Mas para quem tem um ego gigante, é meio difícil superar, porque superar começa com aceitar a derrota e se conformar que da próxima vez fará melhor. Como eu disse, é difícil para quem tem ego grande. Aprendi isso convivendo com os meninos. Todos eles têm egos muito grandes.
Ficamos em silêncio. Eu me balancei e fui em direção à porta, mas antes de sair, Hilary voltou a falar baixinho.
– Você é uma pessoa grande, Julia.
– Não literalmente. – Sorri.
– É, não tão grande, mas... você tem uma cabeça muito adulta para sua idade. Você entende e se conforma com coisas muito certas. Foi impossível tentar ser você. Me virei como louca para que o Tom me aguentasse por algumas semanas, quando a gente namorava.
Soltei uma exclamação alta.
– Tentou ser eu? – Perguntei retoricamente.
– Tentei ser meio rabugenta, meio delicada, meio rockeira, meio graciosa.
– Nossa Hilary... – Eu deixei escapar um sorriso – Obrigada. Digo... pelos elogios. A parte do... delicada e graciosa.
Ficamos em silêncio por muito tempo.
– Tchau Hilary. – Falei baixo.
– Tchau Julia. – Ela respondeu.
Fechei a porta, mas antes de caminhar de volta para os meninos, comecei a pensar demais.
Foi uma boa experiência em conhecê-la, uma pena foi que estivéssemos gostando do mesmo cara. Mas acho que se não fosse ela, muitas brigas não teriam acontecido entre eu e Tom. Digo, não haveria muitos obstáculos no nosso caminho. Isso foi importante. Mas de qualquer forma, eu não iria perdoar a vadia no final das contas. Não é nessa história em que isso acontece. E eu não sou normal e clichê.
Tom estava de costas, conversando com Bill e Georg. Eu me aproximei com minha incrível habilidade de me locomover sem fazer barulho e chamar atenção e passei meus braços por seus ombros – tentando não enforcá-lo, porque eu era baixa demais para fazer isso sem dificuldade.
– Oi. – Eu disse baixo. – Vamos pra casa? Se você falar em gravar músicas agora de noite, eu pulo da janela.
– Vamos... não! Ah droga, eu esqueci!
Ele se afastou de mim bruscamente e pegou o celular no bolso com urgência.
– Esqueceu o que? – Perguntei algumas vezes repetidas em que ele ficava resmungando e não respondia, discando o número no celular. – Tom, o que foi?
– Cala a boca! Eu sou uma espécie humana complexa para vocês mulheres que não entendem que eu necessito fazer uma coisa de cada vez! – Me respondeu. Eu ri. Ele só é intelectual quando quer alguma coisa.
– Alô, Monika?
Me virei de volta para ele e abri a boca soltando uma exclamação alta. Ele estava ligando para uma MULHER bem na minha frente?! Era óbvio demais para qualquer tipo de coisa que pudesse me enfurecer, então tentei me acalmar.
– Ah, caralho, obrigado, estou te devendo essa! Valeu por esperar, eu já estou indo! Ele está bem? Ok, eu paguei muito caro por esse puto. – Ele riu. Eu fiquei pálida mais uma vez e os meninos estavam se mijando de rir.
– Tom Kaulitz, o que significa isso?! – Grunhi, vermelha.
Tom desligou o celular e enfiou no bolso da calça larga de qualquer forma.
– Vem! Nós precisamos correr.
Tom me puxou pelo pulso e eu não tive tempo nem de dar tchau para meu primo e os meninos. Em um piscar de olhos, estávamos no carro em alta velocidade por uma Magdeburgo de noite, com as pistas quase limpas. Não paramos em nenhum sinal, até que ele estacionou em frente a uma loja veterinária. Do outro lado da rua tinha um puteiro em funcionamento e uma fila de pessoas com roupas curtas para entrar.
– Tom, ou você me explica o que está acontecendo e por que estamos indo para um puteiro alemão, ou eu vou pegar um táxi e volto para o Brasil!
Tom riu.
– Para o Brasil? De táxi? – Continuou rindo – Julia, quem disse que a gente está indo para um puteiro?! Que mente, garota.
Tirou um chaveiro do bolso e abriu a porta da frente da loja veterinária. Eu estranhei aquilo, mas o segui. Quero dizer, por que ele tem chaves de uma loja de aniamis? Ele ascendeu a luz, eu entrei e fechou a porta de novo. Sem precisar mais do chaveiro, jogou em cima do balcão e me puxou para a outra porta, que ele abriu.
A sala estava já acesa e havia uma mulher com a pele escura, agachada no chão com aquelas roupas brancas. Ela deveria ser a doutora daquela clínica e loja. Ela era linda, parecia mais velha, tinha um sorriso gigante e simpático.
– Ah, Tom! Olá Julia, é um prazer te conhecer.
Tom se virou para mim.
– Nanica, essa é Monika. – Tom esclareceu.
Eu ainda quero saber por que eu estou aqui conhecendo essa mulher!
– E esse é o Gregory. – Monika disse, tirando daquelas gaiolas gigantes para cachorros, um pequeno buldogue de raça limpa.
– Ah, que lindo. – Sorri sem me mover.
Eu vim aqui para conhecer um cachorro?
Ficamos em silêncio. Eles esperavam que eu fizesse o que? Tom se aproximou do meu ouvido.
E o Gregory é seu. Eu paguei muito caro por ele, mas acho que é um bom presente de namoro, já que eu não te comprei nenhuma aliança ou qualquer coisa.
– Oh! – Eu fiquei pálida e soltei várias exclamações altas.
Me virei para Tom e o abracei muito forte. Monika e ele riam. O buldogue Gregory latiu baixinho. Me abaixei para segurar Gregory, o que demorou um pouco. A veterinária me deu algumas dicas de como cuidar do buldogue.
Em minutos brincando com Tom e o cachorrinho, eu vi que já estava muito tarde. Tom me mandou escolher os acessórios. Ele disse que eu tinha a loja inteira para eu procurar. Eu particularmente adorava ficar vagando por lojas de animais. Tinha um perfume tão bom!
Saímos de lá um pouco mais tarde com o Gregory no meu colo no carro.
Estávamos pegando o caminho para casa, só que Tom dirigiu mais devagar dessa vez.
– Tom, eu amei o buldogue! Me pergunto por que vocês colocaram um nome tão parecido com o do Georg, mas tudo bem, eu adorei Gregory.
– Na verdade, o nome do buldogue é Tom Gregory Hagen Wolfgang. – Ele riu. – A Monika é fã do Tokio Hotel, e ela gosta muito de baixistas.
– Ah. Esclarece muita coisa em ter o sobrenome do Gus, do Georg e o seu nome.
– Vamos adicionar Kaulitz para ter duas homenagens à mim, que sou mais importante que tudo, e uma ao Bill, senão ele vai ficar muito puto com o buldogue.
Ele tem um grande ego. Sorri de lado.

Postado por: Grasiele

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Arquivos do Blog