sábado, 21 de abril de 2012

By Your Side - Capítulo 34 - Para sempre agora

Julia Benjamin
Da Alemanha para a Riviera Francesa não era muito longe, mas eu adormeci, pois sabia que só chegaríamos de manhã se havíamos saído quando já estava escuro. Dormi encostada à Gustav, que serviu de travesseiro gentilmente com aquele sorriso lindo que ele tem, mas quase nunca mostra.
Não fui acordada. Acordei sozinha ouvindo conversas baixinhas do meu lado. Gustav conversava com Georg, que havia passeado pelo avião e foi se sentar do nosso lado com Anne em seu colo. Senti um flash para cima de mim e abri os olhos assustada.
– Você vai jogar essa foto fora quando revelar! – Eu ameacei Anne, que abriu um sorriso grande como se dissesse que não.
– Estamos quase chegando. – Disse Georg olhando pela janela.
E estávamos mesmo, pois minutos depois a atendendo pediu para que todos voltassem aos seus lugares que o avião iria aterrissar. Olhando pela janela, eu via uma extensão de terra cercada de praias daquele azul perfeito. Que férias!
O avião aterrissou e todos nós descemos, catando as malas aqui e ali e nos direcionamos para o fim do aeroporto.
– Primeira vez que não vejo nenhuma multidão de fãs no aeroporto. – Tom comentou.
– Ninguém sabe que viemos pra cá. – Bill respondeu ao irmão que apenas balançou a cabeça.
Uma limousine com um motorista segurando uma placa com o nome “Tokio Hotel” nos esperava na saída do aeroporto, e ele falava alemão para nossa sorte. A viagem de carro foi curta e eu sentia aquela tontura misturada com paz interna por estar no chão. Não tinha medo de altura, nunca tive, mas viajar de avião de vez em quando me dava dores de cabeça.
E então chegamos ao...
– Isso é um projeto de risort? – Eu arqueei a sobrancelha colocando a cara no vidro da limousine que entrava no estacionamento.
Os meninos riram, mas não havia graça. Pensei que iríamos para um hotel bonitinho em uma cidade na França (que na minha cabeça eu só achava imagens do Google de Paris, pois nunca havia ido à França), sabe, aqueles hotéis comuns que eu freqüentei enquanto entrava na turnê com os meninos.
Mas isso daqui era muito diferente e minha boca estava caída tanto quando a da Chelsea e da Anne. Era uma coisa gigantesca cercada por piscinas iluminas, palmeiras como aquelas das Bahamas, empregados andando de um lado para o outro. Mas com essa pouca descrição que minha mente conseguia pensar, não era quase nada. Eu adoraria ter memória fotográfica como a câmera da Anne que disparava flashes o tempo inteiro.
O hotel cinco estrelas se chamava Wonderwall.
A porta da limousine foi aberta por um carinha careca que usava uniforme preto e tinha uma postura de bailarina. Eu fui a primeira a descer e o homem cumprimentava cada um em francês, mal sabia ele que eu só falava três línguas mantendo meu sotaque brasileiro.
A recepção era em uma sala com um teto muito alto e cheio de lustres, escadas, elevadores, o chão era encerado e reluzia tudo. Hilary e David foram novamente juntos para pegar as chaves já reservadas.
Eu estava respirando calmamente olhando para o teto e senti um barulho ritmado, e prestando muita atenção, parecia que o teto balançava.

3ª Pessoa
– Acho que vou desmaiar.
Julia falou lentamente, franzindo a testa, pois não sentia nenhum enjôo e nenhuma tontura, mas o tum tum dentro do seu corpo – que não era seu coração – e a sensação de que o teto balançava lhe fazia duvidar da medicina.
Nesse instante, Tom se alarmou e deu um passo para frente, esticando seu braço para a Benjamin que nem notou seu movimento, pois estava de costas para você. Bill riu ao seu lado.
– Okay, talvez não, mas vocês não estão ouvindo esse... Esse tum tum ritmado?
– É meu coração – Tom respondeu sendo brincalhão, os meninos riram.
Julia fez uma careta para ele com a maior vontade de gritar ali mesmo que ele não tinha nenhum coração para ela, mas segurou a vontade.
O recepcionista que estava próximo, por sorte, também falava alemão. Entendeu o que os meninos e as meninas diziam e foi logo respondendo:
– No primeiro andar há uma balada aberta a noite inteira para os hóspedes. – Disse o homem.
– Mas já está quase de manhã... – Questionou Bill.
– Bill, altera o fuso horário do seu relógio, amor. – Chelsea riu da cara do namorado que ficou meio parado depois da frase e se lembrou de mexer no celular.
Depois disso, para Julia veio uma das melhores notícias do dia. Seu quarto era no quinto andar, e sozinha. Ela, Gustav, Chelsea e Bill que dividiam o mesmo quarto foram para o mesmo andar, enquanto Tom e o resto ficaram no sexto andar. Foram todos para seus quarto.
– O meu é o 513. – Disse Julia para Gustav.
– 512 – Respondeu o primo, passeando juntos pelo corredor.
Abriram a porta de seus quartos e os dois ficaram um pouco estáticos com a vista de seus quartos. Até mesmo Gustav.
– Isso não é exagero? – Julia perguntou.
– Nãaao. – Respondeu o baterista que não parecia muito certo das suas palavras. – São férias, e, aliás, somos o Tokio Hotel.
– Sei disso! – Julia fez uma careta para o primo e se enfiou em seu quarto, admirando o local.
O chão era de carpete bege e algumas paredes eram de madeira, enquanto outras eram do mesmo tom de bege e com vários desenhos leves como aquelas árvores japonesas. Sua cama era de casal, cercada por dois criados e o mais diferente era que na parede ao lado da cama, se abria em uma porta de vidro a visão para o banheiro com uma banheira branca para eu me banhar na própria sujeira. O quarto também tinha uma varanda que dava a vista para as piscinas do hotel. Julia se apoiou na barra e ficou um tempinho respirando o ar da França.
No andar superior, no 612, Tom Kaulitz adentrou o quarto depois de se livrar de Hilary que insistia em o agarrar no corredor. O garoto precisou ser rude e empurrar a garota para longe.
Sem reparar muito em seu quarto, deixou a mala em qualquer lugar e foi direto para a varanda, olhando para baixo e tendo a vista das várias piscinas do hotel. Viu também que na varanda do andar debaixo, um pouco mais para o lado, os cabelos negros e lisos da pequena Schäfer estavam apoiados em seu braço, onde ela repousava a cabeça olhando para o nada.
Tom, de repente, abriu um sorriso gigante. Foi incontrolável.
Ele adentrou o quarto rapidamente e procurou qualquer coisa pequena, voltando com uma folha de papel amassada para a varanda. Mirou bem e atirou na cabeça da menina que soltou um grito assustado, pois tinha medo de levar susto. A garota levantou a cabeça e viu o Tom, sorrindo debochado e acenando para ela.
– Que está fazendo aí?! – Gritou a menina.
– É o meu quarto, Schäfer. – Disse Tom ironicamente.
– Ah, não, é o convés do navio. – Disse a menina para si mesma, batendo na própria testa, que Tom achou um ato infantil e inútil.
Julia se voltou para dentro do quarto e Tom só ouviu o barulho da porta da varanda se fechando, o garotou riu consigo mesmo.

No quarto ao lado de Julia, Bill e Chelsea se jogavam juntos na cama, rindo de alguma piada.
Chel suspirou algumas vezes, fechando os olhos e então disse baixinho:
– Isso... é o agora, né? – Bill olhou para a namorada, estranhando o que ela falava.
– Não dá uma de Tom, princesa. – Bill riu – Não é o “agora”, e o nosso para sempre.
– Mas o “para sempre” não dura muito, Bill. – Chel disse seriamente.
– Você quer inventar alguma palavra que signifique o nosso para sempre e que dure? Eu deixo. Eu faço um dicionário só para você.
E ao dizer isso, selou os lábios da loira que tinha agora algumas mexas de um leve rosa. Chelsea levou suas mãos ao peito de Bill. Pena que sua camisa não tinha botões, pois já estariam longe agora com suas mãos hábeis. Bill levou a mão à cintura da menina, fazendo um carinho leve.
– Que tal... – Chelsea começou – Para sempre agora?
E os dois riram.
– Isso! – Concordou Bill, formando em sua cabeça uma canção que mais tarde passaria para o papel. – Hier in meinem arm, für immer jetzt. (Aqui nos meus braços, para sempre agora)
E dizendo isso, voltou a beijar a loira, que retribuía com desejo. Para Bill, sexo não valia a pena se não houvesse amor, mas o que continha mais amor do que ele tinha agora? Ele tinha quem amava em seus braços, e sentia desejo por Chelsea. Com isso, desceu as mãos pelo corpo da loira até que pudesse puxar seu vestido florido para cima, arrancando logo a peça de roupa.
Chelsea riu, e passou por debaixo dos braços de Bill, correndo para o espelho do banheiro. Bill já estava acostumado com essas crises de maquiagem da menina e foi atrás dela, tirando sua jaqueta, pois Chel sempre reclamava da sua jaqueta apertada que ela nunca conseguia tirar sozinha. Chelsea estava ajeitando a maquiagem no espelho quando Bill passou os braços por seu corpo e colocou a cabeça em seu ombro, precisando se abaixar para isso, mas valia a pena sentir o perfume de rosa da namorada. Beijou seu pescoço e sentiu a menina se arrepiar.
Virou a garota para seu corpo e os dois voltaram a se beijar, Bill puxou a menina para seu colo, voltando para a cama sentando ela no local enquanto se ajoelhava na sua frente, beijando a extensão do corpo da menina. Chelsea tirou seu sutiã e Bill tirou sua calcinha com sua ajuda, abrindo as pernas da menina, que se deitava na cama nesse momento. Bill passou suas pernas para seu pescoço e se inclinou lentamente, prendendo seus olhos nos da loira, que implorava silenciosamente para que ele fizesse logo aquilo, e assim, iniciou levou sua boca ao sexo da menina, entrelaçando suas mãos com as dela.
Em alguns minutos no quarto onde só ouvia a respiração alterada e os leves gemidos que ela tentava controlar enquanto excitava cada vez mais e sentia que seu orgasmo chegava. Se contorcia um pouco e de vez em quando seus gemidos saiam um pouco mais alto.
Bill se levantou com um sorriso zombeteiro no rosto e os dois trocaram um olhar apaixonado. Chelsea, com o corpo um pouco tenso, sentou na cama, ficando de frente para Bill e desabotoou seu cinto, com a ajuda dele, retirando sua calça que já estava apertada demais. Terminaram de jogar longe as roupas de Bill e os dois se deitaram na cama, Bill ficando por cima da loira. Penetrou–a sem avisar, pois adorava quando a menina levava um susto e em seu rosto ficava visível a mistura de dor e prazer que sentia.
Os movimentos dos corpos muito próximos e todo o calor envolvido faziam os dois começarem a suar e as estocadas faziam–os gemer ainda mais alto, e com alguns beijos, calando os gritinhos de Chelsea quando Bill chegava a machucá–la.
E chegou o momento em que os dois chegavam ao extremo prazer juntos, gritando ao mesmo tempo sem se preocupar com que algum hóspede ouça. Os corpos ficavam tensos por segundos e voltavam a relaxar, Bill se retirou de Chelsea e deitou ao seu lado, passando o lençol por cima dos dois e vendo a menina se aconchegar em seu corpo e tirar alguns dreads suados de seu rosto para selar–lhe os lábios com um sorriso doce.
– Eu amo você. – Disseram os dois ao mesmo tempo e depois riram, fechando os olhos quando o cansaço começava a dominar e o sono chegar.

Julia Benjamin
Eu escrevia em meu fichário calmamente e com um pouco de cansaço nas costas, já deitada na cama para finalizar a madrugada e “acordar” novamente em poucas horas quando ouvi dois gritos misturados com gemidos vindo do quarto do meu outro lado, o quarto de Chelsea e Bill.
Gargalhei bem alto depois disso, não podendo evitar o tipo de pensamentos que me viam a mente. Fechei o fichário, colocando–o debaixo do travesseiro e me cobri com o lençol, pegando no sono um pouco depois.
Foi aquela sensação de que não tinha dormido nada, mas os raios de sol fortes batiam na cama e eu acordei me dando conta de que já era quase meio dia.
Levantei–me como um pingüim e fui ao banheiro lavar o rosto e pentear o cabelo negro que embolava facilmente. O telefone do meu quarto tocou e eu corri para atender.
Juuuuuus, meu amor, minha linda creepy bones – Era a voz animada de Chelsea.
– O que você quer?
A programação de hoje é um banho de piscina na área leste, a melhor, e você está invocada a ir. Só queria saber se já estava acordada, pois vou passar aí com Anne para nos arrumarmos. Você já olhou sua mala?
– Ah... Aquela coisa que antes era minha e agora está cheia de camisolas de seda, biquínis provocantes e roupas curtas? – Eu joguei ironia, Chelsea riu.
Essa mesma! Que bom que gostou, já estou chegando.
Segundo depois disso, bateram na minha porta cantarolando Britney Spears. Chelsea adentrou o quarto puxando Anne e as duas se sentaram na minha cama, Chelsea se curou e tirou algumas peças de roupa da minha mala jogando em cima da cama.
– Vista–se. – Disse ela.
– É um parque aquático dentro do hotel?
As duas concordaram. Anne já estava vestida com um biquíni preto, short verde escuro, óculos escuros na cabeça e Chel usava um maiô lindo, também usando um short.
Vesti–me com aquele biquíni que Chelsea separou, a parte de cima parecia dos anos 50 e era da cor azul com algumas florezinhas vermelhas. Ela também separou uma blusa cheia de furos grandes típica do verão e o meu acessório favorito: um anel com uma caveira. Anne fez uma trança no meu cabelo enquanto eu escovava os dentes.
Saíram as duas quando eu disse que iria escrever mais algumas coisinhas no meu fichário e depois iria descer. Só estava me sentindo muito nua sem usar um short na parte de baixo, mas precisava relaxar mais e curtir o verão.
Esperei o elevador chegar, que saiu do andar seis. Quando a porta se abriu, imaginei que alguém lá em cima estava jogando comigo e fazendo a coisa mais clichê acontecer: Tom estava no elevador... Usando bermudas (que ele nunca usava) para entrar na água, sem blusa, com uma toalha azul atravessando seu ombro. Seu olhar me penetrou e eu achei melhor esperar o próximo elevador, esperando do lado de fora até que a porta ameaçou a se fechar e Tom colocou a mão na frente.
– Não vai entrar? – Perguntou lentamente.
Eu balancei a cabeça. “Deixa de bobagem, Jus!” E entrei no elevador, mantendo nada menos que cinco passos longe dele.
E estava demorando uma eternidade para chegar ao térreo. Eu comecei a suar. E para completar, senti Tom segurando a minha mão e se aproximando, ficando se frente para mim. Nesse tempo todo eu me mantive ereta, olhando para seu rosto e tentando adivinhar a próxima ação.
Adivinhei e deixei que acontecesse.
Ele levou sua mão ao meu pescoço e inclinou a cabeça. Eu estava quase virando o rosto e mordi o lábio inferior, mas ele me encostou à parede fria do elevador e depois seu corpo quente no meu. Minha blusa tinha furos e ele estava sem camisa, então...
– Isso não pode acontecer, Kaulitz! – Eu disse, fraquejando e virando o rosto. Apesar de desejar tanto aquilo, não estava certo. Não era assim que pessoas grandes agiam.
– Por que não, Schäfer? – Disse com a voz rouca em visível dúvida.
– Porque não é assim.
– Você já me disse isso uma vez. – Eu revirei os olhos quando ele disse isso.
– Porque eu estou certa!
– Quero estar errado com você. – Disse lentamente – Sabe que não somos certos em nenhum sentido.
Com essa frase, eu passei meus braços pelo seu pescoço e me empurrei da parede do elevador, mas fiz força demais para chegar à sua boca, e Tom foi andando para trás até que se encostou aos botões do elevador, apertando todos!
Afastei–me no mesmo segundo, rindo e ele também se virou assustado e começamos a rir.
As nossas bocas nem se tocaram! Eu estava num estado de crise de risos entre a comédia e a raiva. E ele também parecia. O elevador parou no segundo andar, que nem era o nosso destino, mas ele havia apertado o botão sem querer e duas criancinhas ruivas adentraram o elevador correndo falando em francês. Pronto, lá se vai a chance de beijar Tom agora.
De repente, as criancinhas olharam com os olhos arregalados para Tom, pularam as duas meninas felizes e ouvi em sua fala o nome Tom Kaulitz, mas nada entendi, pois falavam desesperadamente em francês.
– São gêmeas! – Falei para Tom – Devem gostar do Tokio.
– Provavelmente, mas eu não entendo francês... – Tom gargalhou.
As meninas pararam de falar e uma olhou para a outra com as testas franzidas.
– Assinatura... – Disseram juntas em inglês como se tentassem lembrar–se da frase toda. Uma delas pegou o caderninho e uma caneta, entregando para Tom, que logo entendeu o que significava.
Chegamos os quatro no térreo e as meninas saltitaram para longe, felizes com o autógrafo de Tom. Ao sair do elevador, eu olhei para o refeitório, onde Chel e Anne planejaram me encontrar e olhei para Tom como se pedisse para ficar com ele. Ele parecia fazer o mesmo, mas o único resultado disso tudo foi um aceno de mãos e cada um indo para um lado.
Encontrei as meninas na entrada do refeitório, Chelsea comia um waffle. Surrupiei o waffle de sua mão, pois eu estava morta de fome e fomos à direção da entrada leste, que dava para a piscina leste, onde estariam todos os meninos – menos David Jost, pois havia dito que iria desaparecer das nossas férias, não queria mais olhar para a cara dos meninos.
O sol queimava minha cabeça enquanto eu ia à direção dos quatro sentados na beira da piscina apenas com os pés na água. Eu só conseguia olhar para Tom, esticado na beira com o sol batendo em seu corpo seminu que me fazia delirar.
Eu continuo não tendo razão, e você não tem tempo. E isso realmente me faz pensar se eu já dei a mínina para você – Maroon 5

Na piscina leste... (3ª pessoa)

Os quatro meninos encaravam as três meninas que caminhavam lentamente contra o vento na direção deles. O vento, obviamente soprava em seus cabelos, mas apenas Anne tinha os cabelos soltos. Chelsea usava uma trança moderna e Julia, uma trança normal.
Mas o que mais fez os meninos estremecerem foram suas roupas. Mesmo que Bill já tivesse tido noites com Chelsea, o mesmo caso com Georg e Anne, Tom era o único que ainda não tinha visto Julia com menos nada do que uma calcinha e um sutiã, o que usava agora, mas a menina estava diferente, pois com o tempo fora de vista, havia emagrecido e engordado e agora tinha um corpo novo e mais provocante, usando apenas um biquíni e uma blusinha furada.
Ou seja: os quatro meninos – até mesmo Gustav – babavam na visão das três meninas.
– Santo Cristo! – Gustav exclamou – Estou tarando a minha prima!
Tom fez uma careta depois de ouvir isso, mas ficou quieto, pois sentia seu corpo todo estremecer e tentava se controlar.
– O corpo da brasileira... foi criado para usar biquínis?! – Bill afirmou de forma que parecia uma pergunta ou uma dúvida cruel.
– Anne não é brasileira. – Georg afirmou.
– Isso foi uma pergunta ou uma afirmativa? – Gustav arqueou a sobrancelha.
– Acho que as duas. – Respondeu Bill.
Georg se virou para o guitarrista ao lado e notou como o garoto tremia e mordia a boca estranhamente com uma expressão indecifrável no rosto, mais como dor ou ansiedade se é que as duas existiam relação.
– Tom... – Georg começou – Você parece que vai explodir.
Todos os amigos se viraram para Tom e riram.
– To tentando me controlar, porra.
– Tentando se controlar para não agarrar minha prima? – Gustav perguntou rindo, mas não obteve resposta, pois estava escrita na testa do amigo.
Jus, Anne e Chel se aproximaram rindo de alguma piada, ou talvez da cara dos garotos que tentaram disfarçar olhando para os lados quando chegaram as meninas.
– Eu vou na água! Ela está me chamando desesperadamente e eu sinto falta de mergulhar nas praias do Rio. – Disse Julia, se esticando para retirar a camisa e os óculos de sol. Foi inevitável que Tom não parasse para prestar atenção nisso. Ele sentia que poderia se masturbar ali mesmo e chegar ao melhor orgasmo que já tivera só olhando para a garota.
"Ich will schlimme Dinge mit dir machen" Pensava o guitarrista.
– Então eu vou te acompanhar, Jus. – Diz Anne, rebolando para tirar o short.
As duas deram as mãos e correram para a água, mas Chelsea se sentou no colo de Bill sorrindo para as amigas de costas.
– Eu queria ser a melhor amiga da Julia e da Anne agora. – Tom falou lentamente.
– Fiz o que vocês apostaram: eu mesma arrumei a mala das duas com as roupas mais provocantes – Começou Chelsea com a voz arrastada para provocar os meninos –, os biquínis mais lindos e os acessórios mais sexys. Agora podem passar dez euros cada um.
Esticou as mãos para os garotos.
Todos riram juntos e Tom estava vermelho ao passar dez euros para Chelsea que sorria vitoriosa, recolhendo o dinheiro.
– Se elas descobrem isso, amor, vão te fritar viva no sol da França. – Bill afirmou rindo e selando os lábios da namorada.
– Foi ótimo negociar com você, Chelsea. – Georg disse.
– Você fez um bom trabalho. – Tom afirmou ao voltar seu olhar para Julia.
A menina agora subia à superfície com um sorriso gigante para Anne, afastava o cabelo molhado do rosto – mas Tom só conseguia ficar mais e mais excitado com o corpo molhado da Benjamin, passeando pela água, nadando, observando suas curvas brasileiras perfeitas e a cor branca da sua pele com um contraste gigante com a cor do seu cabelo, mais negro agora molhado.
“Por que ela está fazendo isso comigo? Deixando–me quente enquanto olho para seu corpo molhado e sexy...” Tom parou de pensar e enterrou a cabeça nas mãos, rindo sem motivo sério algum, apenas por estar tremendo estranhamente ao olhar Julia.
Eu não acredito que não sou eu mesmo. De repente, estou pensando em mais ninguém, você me faz arrepiar. – Maroon 5

Postado por: Grasiele

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