sábado, 21 de abril de 2012

By Your Side - Capítulo 37 - Perdendo a linha

– E ele sabe disso?
– Não! E eu só vou contar, quando chegar a hora certa.
– Quando o bebê nascer, você diz. – Jost riu ironicamente. – Eu não quero perder meu guitarrista por causa de um bebê.
– Eu não sei o que fazer, David.
Jost suspirou e segurou as duas mãos de Hilary.
**

Julia Benjamin
– Eu odeio me banhar na própria sujeira. – Comentei olhando para os potes de sais minerais que Chelsea tirava da minha mala que ela havia organizado e colocando em cima do sanitário.
– Mas é bom tomar banho de banheira de vez em quando. – Ela falou – E aqui estão algumas esponjas de banho que você vai querer usar, e trate–se de se depilar novamente.
– O que? Eu fiz isso ontem para colocar o biquíni hoje!
– Mas os pêlos crescem, Jus.
Revirei os olhos. Para que tudo isso. Eu nem falaria isso alto, pois ela já me respondeu “Para o Tooooo...”’ fez suspense em seguida “toookio hotel, você achou mesmo que eu falaria Tom?”
Eu liguei a água para que caísse na banheira, passando a mão na água quente e comecei a reclamar sobre a água ser quente demais, a banheira era gelada demais, eu iria ficar gripada e morrer na França porque ninguém falava francês para me levar em um médico. Enquanto Chelsea fazia caretas, eu observei que Anne me olhava com a cara lá embaixo.
– Quando vocês quiserem falar em alemão, avisem. – Disse ela.
– Ops – Eu sorri – Sabe de uma coisa, você deveria aprender português.
– Tem acentos. – Falou Anne, negando totalmente aprender português.
– Sabe que alemão também têm. – Eu comentei.
– Okay, Jus, estamos indo. – Disse Chel, beijando minha bochecha enquanto me abraçava – Não se esqueça de fechar a porta depois que sairmos.
Eu acenei positivamente e adentrei o banheiro que tinha a porta de vidro para o quarto. Enrolando no espelho é a melhor coisa que eu faço.
Links, rechts, oben, unten. Ich komm nirgendwo an. Ich höre tausend Diagnosen, jaja, schon klar, egal. – Eu estava cantarolando uma das minhas músicas favoritas do Tokio, Wo Sind Eure Hände, enquanto observava a água encher na banheira e sentada ao lado da mesma, despejando sais minerais e vendo a água fazer bolhas arco–íris.
Eu estava cantarolando baixinho a música quando sinto dedos grossos erguendo um pouquinho da minha blusa e encostando na minha pele. Isso me despertou, pois eu fiquei arrepiada instantaneamente e soltei uma exclamação alta, me virando. O pote de sais minerais escorregou das minhas mãos assim que eu me virei e foi direto na cara do sujeito que estava atrás de mim, que era Tom.
Mas o que ele estava fazendo ali?
Tom se afastou com a mão aonde o pote tinha lhe acertado e eu comecei a rir sem motivo, me levantando e indo em sua direção.
– Foda, Benjamin!
– Mas o que...? – Eu gargalhei – Desculpe–me, mas o que você está fazendo aqui?
– Eu vim ver se você está bem! Você estava agachada na banheira... Podia estar passando mal.
Okay, sua resposta não combinava com o que tinha feito segundos atrás, colocando a mão debaixo da minha blusa. Repeti algumas vezes outros pedidos de desculpas, e a todos eles, Tom aceitava, logo ele começou a rir também.
– Certo. – Disse um tempo depois – Eu estou indo agora.
– Tchau.
Sem cerimônias, nada disso combinava comigo e com ele, ele saiu e fechou a porta e eu voltei ao banheiro, tirando rapidamente a roupa e entrando no banho.
Meu banho foi bem demorado. A cada cinco segundos eu tentava me afundar mais fundo debaixo d’água.
Eu me lembrei que quando era mais nova e chamada de “creepy bones”, era porque eu não costumava ser apaixonada por ninguém. Só pela minha banda favorita, e agora, eu imaginava que só não era mais chamada assim direto porque estava definitivamente apaixonada. Eu sentia euforia quando estava perto do Kaulitz, e quando longe, vontade de ficar mais perto. E quanto mais me alfinetava com ele, mais eu ficava eufórica. Eu fiquei mais doce do que era, eu conseguia não dormir direito à noite e mentir perfeitamente mal de que ele não me alterava. Eu consegui cair mais vezes e ficar tonta mais rápido.
Só que apesar de tudo isso, de ele estar sempre perto, eu não conseguia estar junto dele de verdade. Eu sentia extrema raiva de Hilary e ciúme de qualquer coisa com vida, seios e bundas que se aproximava de Tom. E o Kaulitz é o único quem eu não consigo de forma alguma, entender o que está pensando só de olhar.
Mas novamente, eu conseguia me lembrar como era gostar de alguém de verdade, e era de Tom que eu gostava. Como isso pode acontecer? Ri alto, e minha risada teve eco no banheiro.
Havia acabado de tomar banho, coloquei uma das camisolas de seda que Chel havia colocado na minha bagagem, com roupas íntimas, e tentei secar o cabelo com só a toalha, o que não teve resultado, eu o deixei solto e molhado mesmo. Eu olhava para a cama e não sentia sono, mas olhava para qualquer outra coisa e não havia nada para fazer. Peguei meu fichário mesmo não tendo nada para escrever, e só reler o que já tinha escrito; e o mp3, trocando de música algumas vezes até chegar a playlist do OneRepublic, em uma das minhas músicas favoritas, Secrets.
Eu ouvi a porta do quarto se abrir, mas devido à pilastra, não conseguia ver quem estava entrando, ela se fechou e ouvi o barulho da chave também. O Kaulitz apareceu passando pela pilastra e vindo em direção a minha cama, com os olhos pervertidos em mim.
– É ótimo que ainda esteja acordada. – Disse ele.
Eu não sei o que ele estava fazendo ali, trancando a minha porta e me olhando daquela forma, mas tenho certeza de que não é para me desejar uma boa noite.
– Isso é estranho e... comprometedor. – Eu falei baixinho, mas parece que ele ouviu.
– Por que não se compromete comigo, Benjamin? – E sorriu de lado de tal forma pervertida. Tom passou a língua pelo piercing e veio até a mim.
Eu usava apenas um fone de ouvido, mas estava totalmente enrolada com os fios do mp3. O Kaulitz segurou com as pontas dos dedos minha camisola, me puxando da cama até ele. Eu podia resistir, ou empurrá–lo, mas eu simplesmente observei. Foram movimentos calmos e ele me segurou pela cintura com delicadeza.
– Eu não agüento mais tentar te beijar e ser interrompido, seja por um elevador ou duas amigas suas enjoadas brincado de esconde-esconde, ta legal? Cara, ta insuportável, eu pensei que fosse agüentar, porque você deve estar certa, nós nunca ficamos juntos, não combinamos, mas quer saber? Fo-da-se.
Eu ri.
– Posso te beijar, tipo, agora?
Tom inclinou a cabeça, preparado para encaixar seus lábios nos meus. Eu acenei que sim timidamente e nervosa pela proximidade, com as mãos espalmadas em seu peito. Então ele me beijou gentilmente, da forma que eu nunca tinha sentido, que não combinava nada com ele, mas ele o fez perfeitamente. Era como um novo Tom.
Franzi o nariz, o perfume dele era forte demais.
Ele segurou meus pulsos e se afastou, olhando pervertidamente para o comprimento da camisola como se quisesse ver além, mas depois olhou para meu rosto envergonhado.
– Eu não sabia que Chelsea iria colocar roupas tão provocantes.
– O que? – Arregalei os olhos – Como você sabia disso?
– Posso dizer que eu e os meninos pedimos um favor para ela.
Soltei uma exclamação alta e livrei meus pulsos para que pudesse acertar o braço do Kaulitz com um tapa, ele riu alto também. O Kaulitz me segurou pelas pernas e eu soltei um gritinho surpreso segurando em seu ombro, logo, ele me deitou na cama, elevando meus braços para cima da minha cabeça e soltando meu cabelo do coque frouxo que eu havia feito. Sussurrei: – O que você está fazendo aqui, Kaulitz?
– Você estava indo tomar banho e eu sei como você é uma demorada e lerda.
– Obrigada. – Respondi irônica pela última parte – Você não respondeu.
– É uma coisa pervertida. – Afirmou ele enquanto passava a língua pelo piercing.
– Que indireta.
Beijei o canto dos seus lábios lentamente. Ele não resistiria a nenhuma provocação desse tipo.
Toquei a ponta dos meus dedos no contorno do seu rosto e o puxei para minha boca. A mão que o apoiava estava perto do meu rosto e eu senti o dedão acariciando o espaço entre o meu queixo e a minha orelha como um carinho enquanto tentava iniciar um beijo, pedindo passagem com sua língua, que eu abri facilmente para que ele me beijasse. O órgão quente e macio explorando a minha boca me fazia ficar alegre. Ainda ouvia a música Secrets no finalzinho com apenas um fone e sentia os fios em volta do meu corpo me incomodando.
Eu não queria esquecer nem um momento enquanto o beijava.
Deixava o beijar ficar tão intenso quanto ele quisesse enquanto explorava a extensão de sua camisa com as minhas mãos e procurava de longe a barra para erguê–la um pouco e tocar seu abdômen que se contraía. Eu cruzei as pernas para que não sobrasse nenhum espaço entre mim e ele, entre o meu sexo e o delo ainda por cima da calça jeans. Pude sentir o quão desejada eu era.
Quando ele quebrou o beijo e desceu para o pescoço, senti–o beijando–me lentamente enquanto se deixava respirar e soltar o ar quente contra a minha pele. Suas mãos hábeis desceram apenas para erguer minha camisola e colocá–la de lado, arrancando o meu único fone e também desconectando–o do mp3, fazendo com que a música tocasse alto para o ambiente. Tom riu baixo pelo feito e eu fiquei um pouco mais corada. Eu fiz o mesmo com sua blusa gorda, trocando olhares mudos e sem quebrar o contato íntimo. Eu sentia desejo como se já pudesse sentir seu membro excitado contra minha íntima, louco de desejo para que fosse libertado da calça.
A música se alterou para outra música do OneRepublic, mais agitada, All The Right Moves, que me fazia querer mudar de ritmo e adiantar as coisas naquele contato que estávamos tendo.
Uma de suas mãos estava acariciando a minha barriga e seu olhar estava direcionado nela, eu resolvi acompanhar para ver como ela descia e chegava até a barra da minha calcinha e a invadia lentamente. Arregalei os olhos de surpresa e só de sentir sua mão indo naquela direção, senti vontade de arfar e olhei em seus olhos concentrados no meu corpo. Eu me inclinei para trás ainda deitada na cama quando seus dedos alcançaram meu íntimo, iniciando uma masturbação lenta no meu clitóris. Fechei os olhos e soltei um gemido baixinho seguido por uma única palavra que servia como frase: – ... mais...
Ele seguiu com a masturbação mais rápida e mais forte. Eu podia conter os gemidos, mas eu não queria, porque notei que cada vez que deixava escapar mais um, Kaulitz me lançava um sorriso pervertido e aumentava a velocidade e a força. Ele desceu o dedo para a minha entrada e voltou a brincou. A surpresa me fez contrair o abdômen e aproximando meu rosto do seu, ele tirou a mão da minha calcinha e segurou minha cintura, iniciando outro daqueles beijos de tirar o meu fôlego.
Enquanto isso, suas mãos forçavam para que eu envolvesse sua cintura com as minhas pernas mais forte, naquele pequeno espaço entre seu peio e os meus seios, suas mãos (e as minhas) corriam livre pela extensão do meu corpo, passando por cima do sutiã e contornando o aro do mesmo. Tom desceu a boca para o meu pescoço, meu busto e para o fecho frontal. Ele avaliou por alguns segundos antes de tirar meu sutiã e deixá–lo de lado na cama.
Não vou conseguir esquecer aquela cara safada e malandra que olhava para meus dois seios como se eu fosse um sundae de baunilha em um dia chamuscante.
Ele segurou meus seios com as mãos enquanto distribuía beijos pelo meu pescoço e massageava brutalmente o que ele segurava. Eu não podia fazer nada além de gemer e segurar em seus ombros.
Kaulitz se aproximou do meu pescoço, mordiscando o lóbulo da minha orelha e sussurrando coisas safadas que me faziam rir e negar, e cada vez que eu negava, ele me mordia e puxava meu lábio inferior, enfiava a língua na minha boca como se fosse me devorar e apertava ainda mais forte os meus seios.
Apesar de pervertido, eu achava aquele contato íntimo perfeito. E quase romântico.
Desci uma mão para a barra de sua calça e desabotoei rapidamente, sentindo o Kaulitz se movimentando com força contra mim, eu sentia estocadas contra meu sexo ainda coberto, que me deixava cada vez mais excitada.
Sua ereção era visível. Ele abocanhou meu ombro e chupou meu pescoço algumas vezes enquanto eu abaixava sua calça sem dificuldade. Ele estava agora só de boxer, e eu estava só de calcinha. Ele parou o trabalho brutal no meu pescoço e sussurrou com a voz rouca: – Você se sente louca por mim?
Eu estava um pouco tonta para pensar. O perfume era ainda mais forte. Eu sussurrei: – Seu babaca.
Ouvi seus risos perversos.
– Eu me sinto louco por você.
A música se alterou para Oasis, Wonderwall.
Eu sorri e ele retribuiu o sorriso. Tom voltou a atacar meu pescoço. Eu estava ficando extremamente agoniada e com suas mãos próximas à minha cintura. Me contorcia e isso fazia o Kaulitz rir enquanto beijava agressivamente.
Ele quebrou todo o contato, descendo.
Com um pouco de dificuldade, eu me sentei para acompanhar seu rosto, vendo Tom se aproximar das minhas pernas e abri–las sem quebrar o olhar apaixonado que prendia o meu rosto no dele. Se levantou para se encaixar naquela curva e tirou minha calcinha sem cerimônia. O Kaulitz perverso me deu as mãos entrelaçando os dedos e desceu, distribuindo beijos, pela minha barriga até minha íntima, que ele beijava calmamente. Minha barriga se contraía me dando espasmos de prazer. Eu gemia um pouco mais alto agora, soltando curtos e agudos gritos baixos e não conseguia mais respirar sem ofegar.
You’re my wonderwall.
Ele parou de me beijar intimamente subindo os beijos até o quadril e me olhou feroz com seu típico sorriso sacana. Se livrou da sua boxer que já estava o incomodando, colocou um preservativo. Cada segundo extremamente excitada me fazia grunhir baixinho pela espera, então ele se inclinou para ficar em cima de mim, selou meus lábios por alguns segundos e foi até o meu ouvido.
Mas não disse exatamente nada. Ele apenas beijou gentilmente meu pescoço.
E tomou meus lábios enquanto afastava as minhas pernas o máximo possível. Tom colocou a cabeça na curva do meu pescoço, respirando ofegante, e eu senti seu membro encostar–se na minha entrada e ser forçado para dentro lentamente.
Demorou minutos. E gritos. E prazer.
Eram só suspiros. A respiração ofegante, meu suor começava a escorrer como o dele. O contato não se quebrava e os gemidos... eram incontroláveis.
Um prazer inacreditável que eu não havia experimentado antes. E pôs mais força nas estocadas, movendo–se freneticamente em cima de mim. Ele beijava meu rosto a cada segundo, respirando rente ao meu ouvido.
Ele me olhava estranho, carinhosamente e sensível e trocávamos selinhos vez ou outra e mais palavras desconectas. Ele gemia meu sobrenome e eu gemia o dele, com gritos altos quando eu me contraía.
Eu sentia uma queimação no ventre e a pulsação dentro de mim me avisava que tudo já estava chegando ao fim. Ou só ao começo, eu pensei. Kaulitz levou sua mão até ao meu clitóris, me ajudando a chegar ao ápice mais rapidamente.
Um gemido de alívio e satisfação preencheu o quarto quando o Kaulitz chegou ao orgasmo, mas meu grito deliberadamente alto cobriu o barulho quando eu cheguei ao orgasmo. Meu corpo ficou tenso e relaxou no momento seguinte, o mesmo aconteceu com Tom, mas ele tentou não cair em cima de mim, deitando–se ao meu lado e buscando forças não sei de onde para abrir o lençol e passá–lo por cima de nós dois.
A música no mp3 trocou mais uma vez, e eu nem me dei conta de quantas músicas já haviam passado durante todo aquele tempo. Entrando na playlist Tokio Hotel.
– Como essa porra ainda não acabou a bateria? – Eu comentei baixinho e envergonhada. Ele não deveria saber que eu tinha músicas deles ali.
Tom gargalhou alto (não sei se foi pelo detalhe da música, ou por eu ter xingado o mp3), passou o braço para a minha cintura e me puxou para perto dele até que eu me deitasse em seu ombro e ele beijou minha testa.
A bendita música que tocava agora era Der Letzte Tag, mas Bill ainda não havia começado a cantar, então eu não sabia se era a versão do videoclipe ou a versão de Schrei, com a voz infantil.
– Cara, essa música é velha, hein. – Tom murmurou rindo contra a minha nuca e eu ri também.
– Desligue essa coisa.
E ele desligou o mp3, voltou para a cama e se cobriu ao meu lado. Não tive muito tempo para pensar no que havia acontecido, eu estava exausta e fechei os olhos, enquanto ele fazia carinho no meu rosto e ajeitava fios de cabelo aqui e ali.
– Vai ser muito clichê se eu disser que essa foi a melhor noite da minha vida? – Perguntou Tom.
– Bem... – Levando em conta de que você diz isso para todas as suas vadias, eu pensei – Vai sim.
– Sendo assim, essa não é a melhor noite, nada supera o dia em que a gente se casou.
Eu parei por alguns segundos.
– Kaulitz, a gente nunca se casou.
– Por isso que o melhor dia da minha vida ainda está por vir.
– É repugnante a idéia de casar com você. Isso não serve para mim e nem combina contigo.
– É mesmo?
Ele ficou sem resposta, eu estava rindo.
– Agora ficou mais fácil de acreditar que eu só quero você, e você e mais você? – Tom perguntou baixinho como um sussurro perto do meu ouvido.
– Na verdade, ficou mais fácil de ver como você é um pervertido, maníaco por sexo e louco de entrar aqui no meio da noite.
Ele soltou uma risadinha sínica e mordiscou minha orelha.
– Me desculpe por perder a linha – Ele falou – com você.
Eu senti sua mão debaixo do lençol percorrer meu ombro, meus seios, todo o meu tronco e acariciar minha coxa enquanto ele não quebrava o olhar em mim. Algo me dizia que ele estava querendo mais alguma coisa, quando sua mão conduziu a minha até seu membro, eu deixei escapar uma exclamação alta por ele estar excitado novamente, e isso o fez rir.
– Venha. – Disse o Kaulitz, enquanto puxava a minha coxa para que eu me sentasse em cima dele e no início eu neguei. – Ou você acha que eu vou me aliviar sozinho? Sobe logo, Benjamin.
Eu gargalhei, passando a perna por cima dele e me sentando um pouco mais a frente. Tom tentou se encaixar em mim, mas eu neguei com a cabeça e um sorriso safado em meu rosto, sentado–me em cima de seu membro, mas sem que ele estivesse dentro de mim, torturando, vamos dizer, só um pouquinho o Kaulitz e sua vontade de transar. Ele gemeu alto de dor e com raiva por eu ter feito aquilo, e apertou fortemente minhas coxas.
Eu coloquei as mãos espalmadas em seu abdômen super definido enquanto o Kaulitz gemia loucamente e apertava ainda mais a minha coxa. Eu mordi o lábio inferior, rebolar sem tê–lo dentro de mim também estava me deixando excitada. Ele mirou seus olhos no meu rosto e grunhiu:
– Você... Ahhhh! Pare morder seu lábio com essa cara pervertida...
Okay, vou arrancar minha cara fora.
Ele ergueu a mão para me tocar, pois a outra agarrava o lençol que cobria a cama de forma agoniante. Eu entrelacei sua mão na minha e me inclinei, saindo de cima.
– Onde você guarda os preservativos? – Eu perguntei baixinho, tentando me levantar para buscar, mas Tom estava muito agoniado e me segurou fortemente pela cintura, grunhindo comigo:
– Eu não agüento mais! Esqueça a droga dos preservativos e senta logo!
Eu gargalhei pela forma que ele estava falando.
Posicionei-me no meio da sua cintura com as mãos nas suas para me apoiar e todos os suspiros e gemidos desconecto voltaram a encher o quarto, com duas pessoas, mas apenas uma respiração ofegante, a nossa.
Era impossível maldar uma coisa tão incrível.
A queimação no ventre voltou. Cruzei minhas pernas em volta da sua cintura quando ele se sentou na cama e meus braços em volta de seu pescoço enquanto ele me abraçava e chegava a minha boca sedento para iniciar um beijo ainda mais excitante e mais movimentado. Eu mordi seu lábio várias vezes e ele também mordeu o meu com ferocidade enquanto eu puxava suas tranças pela queimação no colo.
Ei – Tom quebrou o beijo e chamou a minha atenção – Agora você...ah, acredita?
Eu não conseguia me concentrar em formar alguma frase agora.
Eu cheguei ao orgasmo mais rápido e mordi o lábio de Tom, puxando um pouco para evitar gemer tão alto, e ele chegou lá logo depois, revidando e mordendo o meu com a mesma força. Eu já estava mole em seus braços, descansando a cabeça em seu ombro e respirando em seu pescoço, totalmente ligada à ele, mas ainda tive forças para terminar aquele beijo com selinhos mais doces do que a arte brutal que eu fiz em seu lábio inferior. Ele saiu de dentro de mim, me ajudando a me deitar no travesseiro e se deitando ao meu lado depois.
– Oops – Eu falei quando ele tocou seu próprio lábio e tirou algumas gostas de sangue vermelho que eu havia provocado.
– Se olha no espelho também, Benjamin.
Passei a mão pelo meu lábio inferior e vi que também sangrava um pouco, nós dois rimos. Me aproximei para selar seus lábios (sentindo um gosto suportável de sangue) e sussurrei um “acredito” no seu ouvido.
– Okay, agora eu estou cansado. – Ele murmurou rindo, eu concordei com a cabeça perto de seu pescoço. – Vou ligar o ar, tudo bem? Ficou um pouquinho quente.
– Um pouquinho? – Eu sorri.
Nós dois estávamos muito melados de suor.
Mas eu não me levantaria pra um banho agora nem por um decreto. Tampouco ele.
Ele ligou o ar e em pouco tempo, o quarto estava fresquinho, mesmo grudada ao calor humano do Kaulitz. Nós dois adormecemos depois de algumas poucas frases que trocamos. No dia seguinte, o telefone do quarto tocou muito cedo, e provavelmente era Chelsea. Ele tirou o telefone do gancho e colocou no lugar com um barulho alto, dando–me o prazer de mandar Chelsea calar a boca bem cedinho. E voltamos a dormir.

Postado por: Grasiele

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