quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Substituta - Capítulo 22

Eu não sabia bem o que estava fazendo ou como havia chegado ali, mas agora não podia voltar atrás. Estava parada no estacionamento da clínica, com as mãos fortemente agarradas ao volante e os olhos fechados. Eu não sabia quando ele sairia dali, não sei se conseguiria cumprir minha promessa de ficar longe enquanto seu tempo ali dentro não acabasse. Eu tentei ser forte, mas aquele vazio, aquela falta que eu só tinha dele me fazia ficar mal. Não deveria me sentir assim, porque tudo que eu queria estava em minhas mãos. Minha carreira estava indo bem, tinha meus melhores amigos ao meu lado, chegava a ser um tipo de pecado não sorrir constantemente depois de tudo de bom que estava acontecendo comigo. O problema é que Tom fazia uma parte da minha vida valer à pena, e não tê-lo comigo, sem saber se teríamos mesmo um futuro juntos, me cortava por dentro.
Tinha ligado para a clínica a caminho, avisando que eu faria uma visita e pedindo para que não o avisassem de quem se tratava, queria fazer uma surpresa, pegá-lo desprevenido.

– Àlex Listing! – Disse à recepcionista, sem nem sequer me preocupar em ser muito educada. Ela sorriu e checou meu nome no computador.

– Tudo bem, pode entrar! – Ela saiu da recepção e começou a caminhar, olhando para mim em seguida, entendi aquilo como um pedido para segui-la.

– Não disseram a ele quem era a visita, sim? – Perguntei, esperando que ele não soubesse.

– Não, mantemos em sigilo, assim como o pedido! – Ela indicou a porta a nossa frente. – Ele está esperando pela senhorita nesta sala! – Dizendo isso ela foi embora, provavelmente, de volta para a recepção.

Levei minha mão até a maçaneta, vendo e sentindo-a tremer e suar. Eu precisava manter a calma ou começaria a gaguejar sem parar, até parece que eu era uma adolescente pronta para ver seu ídolo. Hesitei durante alguns segundos, mas da mesma maneira que eu estava nervosa, estava ansiosa e não podia esperar mais um segundo sem olhar para ele. Assim que abri a porta o vi de costas, ele observava o jardim da frente, concentrado. Fechei a porta atrás de mim fazendo certo barulho para que ele notasse que tinha mais alguém ali com ele, mas nada, ele continuou de costas. Me aproximei, e fiquei na dúvida se ele não conseguia escutar meu coração batendo, de tão forte que estava naquele silencio total, por um momento eu fiquei desconfortável.

– Você não sabe como eu contei os dias para você vir me visitar! – Sua voz cortou o silêncio incômodo da sala. Ele mantinha as mãos dentro do bolso da calça, mas eu podia ver que ele estava nervoso.

– Nem faz tanto tempo que eu vim da última vez. – Sentei numa das poltronas confortáveis e extremamente brancas. – Não pensei que soubesse que se tratava de mim. – Abaixei a cabeça. Ele virou o corpo completamente em minha direção, ainda com as mãos dentro do bolso, indeciso se chegaria perto de mim ou não.

– Eu não tinha. – Sorriu. – Mas torcia para que fosse você. – Tom sentou a minha frente, apoiando os cotovelos nas pernas.

– Pensei que você estivesse mais ocupado passando o rodo nas enfermeiras, recepcionistas, pacientes... – Sem querer acabei sendo rude com ele, na verdade, eu pensei que não tinha me importando com o fato dele ter dormido com a enfermeira aspirante a prostituta. Pelo visto eu tinha sim.

– Você nunca vai acreditar em mim, não é mesmo? – Seu tom era ofendido, mas ele não ousou me encarar. Eu detesto admitir, mas ele estava certo, eu estava insegura.

– Você não me dá muitos motivos para acreditar.

– Então porque veio? – Era evidente a curiosidade dele. – Se não quisesse me ver, se estivesse ofendida ou se sentindo traída, não viria. Mas está aqui, e isso tem que ser um bom sinal! – Um sorriso esperançoso surgiu em seus lábios. E foi a minha vez de abaixar a cabeça.

– É controverso, porque eu não queria estar aqui, queria ser forte e te dar um gelo. – Admiti. – Mas eu não consigo, minha mente me trai o tempo inteiro. E eu não sei o que fazer para parar isso. – Tom levantou e se aproximou de mim, colocou a mão em meu rosto e sorriu.

– Então não pare! – Pediu. – Porque eu não estou disposto a tirar você daqui. – Apontou para a cabeça. – E muito menos daqui. – Apontou para o peito, indicando o coração.

Eu encarei aqueles olhos castanhos a minha frente, eles estavam diferentes, estavam... Mais radiantes, mais vivos, aquilo me fez sorrir e fui acompanhada por Tom. Ele não me disse mais nada, só tinha uma coisa que nos restava fazer e ele sabia bem disso. Tom segurou meu rosto com suas mãos, colidindo nossos lábios em seguida. Nada melhor do que ter aquela sensação dos nossos lábios juntos depois de tanto tempo, era uma coisa única. Era diferente de tudo que já experimentamos na vida, talvez por isso não tenhamos dado certo antes, quando tínhamos 15 anos, éramos muito jovens para lidar com aquilo, não tínhamos maturidade o suficiente para dizer o que significava aquilo, aquele amor.
Tom separou nossos lábios por um instante, somente para levantar e me puxar para ele em direção ao sofá. Ele me deitou delicadamente no branquíssimo móvel, deitando-se por cima de mim em seguida, sem parar o beijo. Coloquei as mãos espalmadas em seu abdômen definido, sentindo-o contraído. Ele seguiu com os beijos por minha bochecha, maxilar, lóbulo e foi parar atrás da orelha, tirou suas mãos de minha cintura e desfez o coque frouxo que eu havia feito dentro do carro. Parou por alguns segundos para observar meu rosto agora que eu estava com o cabelo solto, sorri e ele voltou a me beijar. Minhas mãos trataram de abrir botão por botão de sua camisa, tirando-a em seguida. Tom desceu os beijos para meu pescoço, onde ele mordia algumas vezes, descendo em seguida para meu colo até onde podia, por causa do decote da blusa. Ele segurou a barra de minha blusa e a puxou para cima, tirando-a e jogando do lado da sua, beijando agora minha barriga, indo em direção a minha calça. Antes que ele pudesse a tirar, desceu suas mãos por minhas pernas até alcançar meus pés, onde tirou meu sapato, com a maior calma do mundo. Fez o caminho inverso com suas mãos por minhas pernas, de volta para o botão da minha calça, que foi aberto com destreza e logo depois a braguilha. Ele puxou-a para baixo, deixando-me somente de roupas íntimas sob seu olhar maravilhado que me deixou hipnotizada por alguns segundos, até que eu pudesse sentir a textura de seus lábios novamente. Suas mãos escorregaram para minhas costas, onde ele pôde tirar meu sutien facilmente, deixando o caminho livre para que ele beijasse meus seios como quisesse e ele o fez muito bem, arrancando baixos gemidos de mim. Uma das suas mãos, a que não estava apertando meu seio livre, desceu por entre nós dois, onde ele afastou a calcinha para o lado e começou a estimular-me no meu ponto sensível. Agarrei suas tranças, prendi meu lábio inferior entre meus dentes para não soltar um gemido muito alto, ninguém poderia nos pegar, se bem que ninguém poderia falar nada, ali era Tom Kaulitz. Antes que eu pudesse ter um orgasmo ele parou, involuntariamente puxei com mais força seu cabelo e quando o encarei ele sorriu maliciosamente para mim. Percebi que ele ainda estava vestido demais e logo cuidei disso com sua ajuda, descendo sua calça juntamente com sua boxer. Inverti as posições no sofá, pronta para faze o que já devia ter feito com ele há muito tempo. Segurei sei membro firmemente com a mão direita e distribui beijos por toda a extensão de seu sexo, sentindo-o segurar meus cabelos com força. Comecei a fazer movimentos lentos, porém firmes, colocando pressão. Com a mão livre arranhei sua barriga, sentindo-a contraída. Ele soltava suspiros sôfregos, pedindo por mais. Acelerei os movimentos, o sentindo apertar mais meus fios entre seus dedos.

– Chega, Àlex. – Pediu, antes que chegasse ao ápice.

Enquanto eu me livrava de minha calcinha, ele procurava por um preservativo, que achou no bolso de sua calça, o que achei estranho, mas me calei. Me ajeitei no sofá – que não era muito grande –, e logo após ele estava sobre mim. Com uma mão ele segurou meu quadril e a outra ele colocou em minhas costas. Empurrou seu quadril contra o meu, nos encaixando e soltando um suspiro pesado em meu ouvido. Coloquei as mãos em suas costas, puxando-o para mais perto, fazendo nossos troncos se tocarem. Ele começou a se movimentar lentamente, certamente para me provocar, ele adorava fazer isso. Mordi seu ombro, ouvindo um grunido baixo e arranhei suas costas, empurrando meu quadril contra o seu. Tom não tinha esse autocontrole todo e logo obedeceu meu pedido mudo para que fosse mais rápido, não tínhamos tempo para provocações, qualquer um poderia chegar e nos encontrar naquele estado, e além do mais tinha o fato da saudade, ou seja, ele tinha que parar com as provocações. Ele começou a beijar meu pescoço, alternando entre mordidas e chupões, enquanto eu mordia meus próprios lábios para não deixar um gemido muito alto escapar. Tom incrementou mais os movimentos, fazendo-me jogar a cabeça para trás. Eu sentia o orgasmo se aproximar, e segurei mais fortemente em suas costas, escondendo meu rosto em seu pescoço. Um pedido por mais escapou por meus lábios, Tom me fez deitar completamente no sofá, ajeitando meu quadril e indo mais rápido. Segurei em seus braços fortemente, ouvindo sua respiração ofegante, não muito diferente da minha. Meus músculos se contraíram bruscamente para depois relaxar, joguei minha cabeça para trás e soltei um longo gemido, e logo depois Tom caiu em cima de mim com um suspiro pesado.

– Eu te amo! – O peguei de surpresa, dizendo aquilo para ele pela primeira vez. Ele me encarou, incrédulo, mas feliz. Ele me abraçou fortemente.

– Eu também te amo muito, nunca mais vou deixar você esquecer isso! – Ele depositou um beijo em meus lábios.

– Acho melhor nos vestirmos antes que alguém nos pegue nessa situação! – Apontei para nossos corpos nus e rimos.

– Eles não estão em posição de reclamar de nada, eu pago muito bem isso aqui para fazer o que eu quiser! – Disse Tom convencido.

– Se você pode fazer tudo, porque não saímos um pouco? – Desafiei. Sabia que ele não podia sair, ainda não havia completado seu tempo na clinica, mas também sabia que ele não estava feliz ali. Ele pareceu pensar por alguns segundos e sorriu depois.

– Vamos, mas pra onde? – Seu tom era animado, assim como sua expressão.

– Sei lá, pra qualquer lugar! – Ele havia me contagiado.

Levantei-me, catando minhas roupas do chão e vestindo-as, assim como ele. Não sei como sairíamos dali, mas eu não me importava, nós sairíamos. Antes de sairmos da sala, Tom me puxou para um beijo, sorrindo sapeca em seguida. Parecíamos duas crianças prestes a aprontar, no maior estilo 007, olhando para os lados e checando se alguém vinha pelo corredor.

– Onde pensa que estão indo? – A recepcionista perguntou fazendo-nos virar assustados, tinha esquecido completamente dela.

– Bem... – Tom se aproximou dela, jogando o maior charme, como ele sempre fazia, aquela coisa com o piercing não surtia efeito só em mim. – Eu e minha... – Ele me olhou. – Amiga... – Piscou para mim e voltou sua atenção para a garota derretida a sua frente. – Pensamos em dar uma volta por ai, mas para isso eu preciso de uma ajudinha sua! – Tom passou a mão pelo rosto da garota delicadamente. É, uma vez cafajeste, sempre cafajeste.

– Ajudinha... Minha? – A garota ficou com um sorriso idiota do rosto e ele assentiu com a cabeça.

– Eu prometo que irei voltar, vai ser rápido! – Nada mais precisou ser dito, a garota nos acobertou tranquilamente, mas eu ficaria de olho nela, ela se jogou demais para ele.

– Sabia que você é um tremendo cafajeste? Espero que nunca mais faça isso! – Fiz bico e ele riu, abraçando-me de lado.

Seguimos até meu carro rápido para que ninguém nos visse, já bastava a idiota da recepcionista. Não tinha um destino em mente e isso fez com que meu coração disparasse pela adrenalina de estar “fugindo” da clínica, isso poderia render mais alguns dias – ou quem sabe meses – a Tom naquele lugar. É claro que eu voltaria, mas vai explicar esse tipo de coisa para o povo dali. Coloquei as mãos no volante, repetindo o mesmo gesto de quando estava nervosa por visitar Tom, só que dessa vez eu estava só pensando. Tom me encarava curioso, talvez tentando decifrar o que eu estava planejando, não me incomodei com isso e continuei com meu raciocínio. Logo uma idéia me veio à cabeça, Long Beach. Claro, gosto muito da praia de lá e normalmente no finalzinho de tarde, como agora, a praia fica praticamente vazia. Como demoraríamos quase meia hora para chegar lá, dependendo do transito, o sol ainda não teria se posto, valeria a pena ver. Mandei Tom deitar no banco de trás, visto que os vidros eram fumês, nenhum segurança o veria ali.

**

– Adoro essa praia! – Dissemos juntos ao descer do carro. Fomos para a frente do mesmo, encostando-nos.

– Como nós estamos? – Ele perguntou receoso depois de algum tempo aproveitando o silêncio do fim de tarde.

– Não sei! Acho que nós dois devemos desculpas um ao outro. – Cruzei os braços, sentindo a brisa fria me ‘abraçar’.

– Não, eu preciso pedir desculpas. Todos esses anos eu só fiz você se decepcionar comigo, fui tão infantil. – Balançou a cabeça negativamente, como se culpasse a si próprio.

– É, você foi mesmo. – Ri. – E eu fui infantil quando desapareci por meses. Eu deveria ter te apoiado quando foi pra clinica, mas eu só me escondi de você. – Abaixei a cabeça, chutando um pouco de areia.

– Isso quer dizer que é um final feliz? – Eu comecei a rir escandalosamente de sua frase, e ele fez o mesmo. – Você sabe, não como contos de fadas, entende? – Comentou depois da crise de risos.

– Aham. É um conto de fadas para maiores de dezoitos anos, sem bruxas más, ou princesas e príncipes. – Disse, enquanto ele se aproximava. Coloquei meus braços ao redor de sua cintura, e ele segurou meu rosto.

– É o nosso final feliz, Àlex. O que a gente sempre mereceu. – E me beijou.

Eu nunca cansaria de beijá-lo. Toda aquela experiência que ele parecia ter em todos os movimentos que fazia ainda me deixava embasbacada, como uma idiota. Não que eu me importasse, contanto que eu estivesse entre os braços dele, é claro.

– Ahn... Tom? – Pirragueei. – Acho que tem um paparazzi atrás de você. – Ri, escondendo meu rosto em seu peito. Ele se virou um pouquinho, conseguindo ver também.

– Olha só o que eu tenho pra ele. – Colocou-me na mira da câmera furiosa do homem que tirava fotos, ficando atrás de mim e me abraçando pela cintura com um braço. Beijou meu pescoço e levantou a outra mão, mostrando o dedo do meio. Coloquei uma mão no rosto, rindo.

Ele não tinha jeito.


**

3 meses depois...

– Finalmente. – Tom disse ao entrar em casa. Respirou fundo e fechou os olhos. – Lar doce lar. É tão bom dizer isso! – O abracei de lado, sorrindo, Simone passou por nós e sentou-se no sofá.

– E é muito bom vê-los assim. – Comentou. Nos olhamos por segundos antes dele dar-me um selinho rápido e se dirigir ao lado de sua mãe.

– E com você aqui, significa que eu vou ter mimo dobrado, não é? – Sorriu infantilmente. Eu e Simone rolamos os olhos, ele nunca deixaria de ser uma completa criança, não importa o quanto crescesse.

– Nada disso. – Bill protestou, se jogando do outro lado da Simone. – Você vai ter que aprender a dividir, maninho. – E os dois começaram uma pequena briga, tendo a mãe ao meio dos dois, tentando, em vão, fazê-los pararem.

– Esses aí nunca vão crescer. – Ana comentou, de braços cruzados ao meu lado, balançando a cabeça negativamente e tentando prender o riso.

– Se crescessem, não seriam eles. – Ela concordou.

– Vai para o estúdio agora? – Assenti. – Pronta para ver a capa do primeiro álbum do The Mystics? – Mordi o lábio inferior.

– Preparada, sim. Ansiosa, mais ainda. – Admiti.

– Então vamos.

Nos despedimos de todos, mesmo querendo ficar e comemorar um pouquinho com eles, decidir que seria melhor acabar com minha ansiedade e ver de uma vez por todas o nossos primeiro álbum. Tom nos acompanhou e fomos nós dois no carro de Ana. Entre conversas descontraídas, piadinhas e risadas, chegamos ao estúdio. Jude, Peter e Andrew já nos esperavam lá.

– Hey, a estrela chegou! – Brincou Peter. Dei-lhe um tapa leve no peito, antes de dar-lhe um abraço apertado. Olhei para o outro lado do estúdio, onde Georg e Jude estavam conversando, o que era um milagre, eles sempre pareciam prontos para procriar em qualquer lugar, seja ele privado ou público. Assim que ela me viu, correu em minha direção com o CD em mãos.

– Dá uma olhada nisso, Àlex! – Ela quase jogou o CD em cima de mim, parecia até bêbada. Ri, antes de focar meus olhos na capa.

A foto que tínhamos tirado há algum tempo atrás em um photoshoot feito especialmente para o CD estampava a capa. Cada um em sua posição segurando seu devido instrumento. O nome espelhado, The Mystics, nunca tinha sido tão bonito aos meus olhos. O sorriso bobo em meus lábios denunciavam o quanto eu estava feliz e realizada. Nada poderia ser comparado a segurar o primeiro trabalho da nossa banda. Depois de tantos anos de trabalho duro, portas sendo fechadas em nossa cara, oportunidades sendo arrancadas de nossas vidas, finalmente, ele estava ali, em minhas mãos. Abri a embalagem, olhei para o CD em si, dessa vez não havia foto ali, somente o nome, idêntico ao da capa, estampava a superfície dura do objeto. No encarte mais fotos, letras dos singles e algumas curiosidades sobre cada um de nós. Perfeito não era uma palavra boa o suficiente para mim.

– Estou orgulhoso de você. – Tom comentou no meu ouvido, aproveitando a distração dos demais ali presentes. Sorri, virando-me para ele.

– Não. Eu estou orgulhosa de você por estar aqui comigo. – Coloquei a mão em sua nuca e me aproximei.

– Mas eu estou aqui hoje por você. Sinta-se honrada. – Comentou.

– Convencido. – Sorri.

– Linda. – E me beijou. Não aproveitamos muito aquela situação, a tosse forçada de Georg acabou com qualquer clima.

– Será que você poderia tirar a língua da boca da minha prima, Kaulitz? Ainda não me acostumei com isso! – Bradou enfezado. Escondi o rosto no peito do Tom, rindo.

– Vai procurar um quarto junto com a Jude e deixa a gente em paz, Listing. – Tom brincou, fazendo o bico que Georg fazia aumentar. Jude o abraçou por trás, reclamando de sua infantilidade. Nem uma alma que estava ali conseguiu parar de rir de sua expressão.

Ah, como era bom estar entre amigos.

Postado por: Grasiele

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