domingo, 3 de junho de 2012

Hypnotized By Jane - Parte XIII - Final


As minhas manhãs começaram a ficar mais comuns com a presença dele. Ora no meu apartamento, ora no dele. Era divertido ver a cara do Tom quando eu tomava café com os gêmeos, ele me olhava como se não acreditasse em tudo que estava acontecendo. Apesar de tudo, ele era muito legal comigo, fazendo palhaçadas logo de manhã e comentários que não agradavam nada o Bill.
Foi uma tortura para nós dois quando ele teve que sair em turnê. Ligava-me todos os dias sem exceção, mas eu também gastava um pouco ligando para ele. Teve uma noite que eu ouvi um show pelo celular, Bill disse que daria tudo para que eu estivesse lá com ele e isso me deixava tão feliz, ainda achava meio inacreditável tudo aquilo, mas eu estava começando a me acostumar com todo o carinho que ele tinha comigo, era tão bom.
Minha carreira deslanchou depois que eu apareci em diversos jornais, até no que eu trabalhava como suposta nova namorada de Bill Kaulitz. Eu fazia matérias sem parar, mas valia a pena. No final do mês tinha o meu abençoado salário, que eu gastava com gosto em tudo que eu precisava, estava feliz demais com aquela minha vida. Não era muito pacata, tinha que andar meio escondida porque os paparazzis insistiam em me perseguir, mas eu era da imprensa, sabia como me esconder e disfarçar.
Quando Bill voltou para Berlim, eu não me agüentava mais de saudades dele. Misses me deu o dia de folga e fui até o aeroporto. Estava lotado de fãs, mas eu fui privilegiada, sendo reconhecida por um dos seguranças que me levou até o portão de desembarque. Bill me agarrou e me beijou na frente de todos, sem se importar com os fotógrafos, fãs e o resto do mundo. Aquele dia, aquele reencontro, eu nunca me esqueci.
Depois de um super beijo cheio de saudade, ele separou-se de mim e falou algo que eu não esperava, pelo menos não naquele momento.
– Ich liebe dich. – ele falou ainda com os lábios sobre os meus.
Eu o beijei com amor, amor contido durante longos meses e depois, sussurrei as mesmas palavras que ele.
– Ich liebe dich.
Ele sorriu, aquele sorriso lindo capaz de derreter um iceberg e me girou, depois me abraçou.
– Quer namorar comigo, Jane? – ele perguntou no meu ouvido.
– É claro que quero, Bill. – respondi, resposta mais do que obvia.
Novamente, nos beijamos, dessa vez com mais intensidade que o beijo anterior. Eu estava sentindo calor em pleno inverno! Tom foi quem nos interrompeu, dando uma tossida forçada e reclamando.
– Vocês não preferem um quarto? – perguntou nos obrigando a separar-nos.
– Sim, preferimos. – Bill respondeu me encarando todo pervertido.
– No meu ou no seu? – perguntei inocentemente.
– No seu. – respondeu me dando um selinho.
– Vamos logo então, antes que acabem fazendo o que não se deve no aeroporto. – Georg falou puxando o bando.
Saímos para os corredores do aeroporto, Bill a todos sorrisos e apenas desgrudou de mim para dar alguns autógrafos, tirar algumas fotos, mas logo voltou correndo para o meu lado todo alegrinho, tentando me arrastar o mais rápido possível para a van. Fomos seguidos por um monte de jornalistas, fotógrafos... A imprensa.
– Quem é essa, Bill? – perguntou uma das repórteres, colocando o microfone bem na nossa frente.
Bill, para a minha surpresa, parou e respondeu a pergunta dela.
– Ela é Jane Toledo, jornalista do Bild e minha namorada. – disse frizando a última palavra e dando um sorriso para as câmeras.
– Já falei que você é louco? – perguntei enquanto ele me puxava para mais perto dele e andávamos em direção à van.
– Só se eu for louco por você. – falou parando e me roubando um selinho para o delírio dos fotógrafos.
Tive vontade de cavar um buraco no concreto e me esconder lá, mas ao contrario disso, sorri marota para ele, deixando-o confuso.
– Você irá sofrer. – prometi antes de entrar na van preta.
– Não vejo a hora! – pude ouvi-lo exclamar empolgado.
E ele sofreu muito naquela noite, coitado. Apesar do cansaço, ele parecia insaciável e antes de finalmente dormir, ele me disse que desejava sofrer todas as noites. Sussurrei um pervertido e me apertei mais contra ele, sendo abraçada e ganhando um beijo no topo da testa.
Eu me senti a pessoa mais sortuda e feliz do mundo, por ter o homem que eu amava ao meu lado e não o vocalista da banda Tokio Hotel, Bill Kaulitz, mas sim o meu Bill. O homem que muita gente não conhecia e eu o conhecia por inteiro, em todos os sentidos

Fim

Postado por: Grasiele | Fonte: x

2 comentários:

  1. kra vc escreve muitoooo bem..parabens,amei amei e amei
    espero q tenha mais um milhão e histórias,bjoks

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    Respostas
    1. Só pra deixar claro, não foi nenhuma de nós que escrevemos está fanfic. Nosso trabalho aqui é apenas divulgar fanfics de outras autorias. Mas enfim, obrigada pelo comentário!

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