domingo, 3 de junho de 2012

Hypnotized By Jane - Parte IV

 


– Okay, agora uma pergunta para o Bill. – olhei para ele – Uma pergunta de fã, não sei como achei uma pior que eu. – falei balançando o cabelo nervosamente.

Era mentira, a pergunta não era de fã nenhuma, eu é que estava com vergonha de fazê-la.

– Então, vamos lá. – ele falou um pouco desanimado.

– Está bem. Bill, você não se importa que as fãs admirem demais a sua parte traseira por causa das calças justas? – perguntei – Não que isso seja ruim, ela acrescenta. – na verdade fui eu que acrescentei.

Ele ficou super sem graça, eu devo ter corado e os outros três riram escandalosamente, deixando-o mais sem graça ainda.

– Ahm. – forçou uma tossida – Nunca ninguém fez uma pergunta assim. – afirmou se mexendo desconfortável – Bem, nunca me importei até agora, eu acho. Tomarei mais cuidado. – respondeu rindo sem graça.

Eles riram mais um pouco, eu ri também e Tom começou a falar:

– Que bando de loucos nós somos... Uma jornalista louca e gostos... – cotovelada do Bill – Ai Bill! – reclamou – Okay, eu sou um super bombeiro, gostoso também, é claro. Gustav é o gordinho sedução, Georg é o cara da chapinha e Bill é o das calças justas...

Eu ri com o comentário dele, mas continuei encarando o Bill, tinha mais uma pergunta para ele.

– Mais uma para você, menos comprometedora. – garanti colocando a mão na boca para não rir.

– Manere Jane, por favor. – ele pediu me olhando desconfiado.

– Como você se sente sendo comparado ao vampirão Edward Cullen, da saga Crepúsculo? – perguntei ficando séria.

Bill riu divertido e aliviado antes de começar a me responder.

– Sinto-me honrado em ser comparado a alguém tão desejado como ele. Mas admito que não sou tudo isso que dizem... Talvez um pouco menos... – falou sendo modesto.

– Em lentidão eles são iguais. – Tom alfinetou.

– Claro que não, o Cullen pega uma, isso o Bill nem faz. – Georg juntou-se a ele.

– Ah, o que foi que eu fiz para merecer esses dois? – Bill perguntou-se olhando emburrado para ambos.

– É lerdo demais. – Tom balançou negativamente a cabeça e olhou para mim – Acredita que ele está afim de uma garota, mas não tem nem a capacidade mental de dar em cima dela? Ele fala super empolgado dela, fez até burrada por causa dela e agora, não faz nada!

– Cale a boca Tom. – Bill mandou, ele parecia estar extremamente bravo.

Preferi ficar na minha, mas como fã não pude deixar de ficar triste com essa informação, era coisa demais para a minha cabeça! Pensem só: Eu estou fazendo uma entrevista super nervosa, vai sair merda dela com certeza e eu descubro que Bill está interessado em uma garota que eu nem tenho ideia de quem seja. Meu sonho acabou, dã Jane, príncipes encantados não existem, pelo menos não o seu. Devo ter ficado super aérea, porque eles tiveram que me acordar. Chamaram meu nome umas duas vezes.

– Desculpem, é que é informação demais. – pedi roubando um chocolate de Gustav.

– Ei! – ele reclamou comigo.

– Desculpa, desculpa... Mas é meu calmante. – falei rapidamente colocando o chocolate na boca – Okay, voltemos a entrevista aqui. Algum de vocês já comeu espuma de barbear pensando que era chantilly quando eram pequenos? – perguntei rapidamente, engolindo o chocolate.

– Bem, o Georg com certeza já fez isso. – Bill implicou com ele.

– Gustav? – chamei o gordinho sedução, ele estava muito quietinho.

– Nunca, só tentei uma vez, minha mãe me impediu, mas eu não cheguei a comer. – respondeu me olhando por um momento.

– Tom? – olhei para ele.

– Só impedi o Bill de fazer isso... Parecia que ele estava com raiva, cachorro louco. – Tom respondeu me divertindo.

– Oitava pergunta. Tom, o que você faria se trocasse de corpo com o Bill por um dia? – essa pergunta era da Misses.

– Primeiro de tudo, faria o que ele está querendo fazer, que é pegar vo... – ele começou a responder, mas ao olhar para o irmão se calou – Depois cataria todas as garotas que quisesse e vestiria algo mais confortável.

Gustav e Georg riram. Bill ficou meio sério, mas sorriu lindamente quando olhei para ele e eu passei rapidamente para a próxima pergunta antes que pensasse em me esconder debaixo da mesa novamente.

– Vocês têm alguma fantasia sexual maluca que pretendem realizar? – pergunta sobre sexo. Devo ter corado um pouco, mas continuei encarando-os. Vaneza que me deu a ideia de fazer uma pergunta assim, aquela pervertida!

– Queria que me amarrassem na guarda da cama com os fios da chapinha. – Georg respondeu nos fazendo rir – Sinceramente, nenhuma que eu me lembre...

– Nenhuma, talvez na praia. – Gustav respondeu dando de ombros.

– Hum, ter eu tenho, mas é difícil explicar, prefiro te mostrar. – Tom falou super sedutor.

– Ahm, nem pensar Sr. Kaulitz, prefiro que nem responda então. – falei séria e depois mostrei a língua para ele.

Os outros três riram da cena, principalmente o Bill que mostrou a língua para o irmão, revelando aquele piercing super sedutor que eu tinha uma imensa vontade de sentir na minha boca. Controle-se Jane, deixe para surtar na sua casa!

– E só falta o Bill responder. – olhei para ele esboçando um sorriso gentil e tentando disfarçar a minha imensa curiosidade.

– Hum, talvez no carro. – falou parando de rir e desviando os olhos amendoados dos meus.

– Você tem alguma Jane? – Tom perguntou curioso.

Okay, eu tentei me distrair com aquilo, não ia responder uma coisa tão pessoal assim... Olhei para a janela, tinha começando a nevar! Eu surtei, me levantei da poltrona e me escorrei na janela.

– Neve! – exclamou com os olhinhos brilhando.

– Uau, uma garota selvagem, fazer sexo no meio da neve para se esquentar... – Tom fez um comentário idiota.

Eles riram e eu me lembrei que estava no meio de uma entrevista, okay sou uma pessoa super distraída. Envergonhada, voltei a me sentar na poltrona, mas ainda continuava olhando para a janela encantada.

– Nunca viu a neve? – Bill perguntou num tom gentil, atraindo a minha atenção.

– Não, não. É a minha primeira vez. – respondi dando uma rápida olhada para a janela e voltando-me para eles, Bill sorriu novamente para mim, me encantando.

Voltei o meu olhar abobalhado inicialmente por causa da neve e depois por causa do sorriso do Bill. A penúltima pergunta saiu sem eu estar preparada mentalmente.

– Bill, como é ser o chefe pura sedução?

Novamente eles riram com a pergunta. Tom zoou com o irmão acompanhado de Georg, Gustav apenas riu e Bill corou um pouquinho. Quando ele me encarou, eu tive que segurar a vontade de louca de voltar para debaixo da mesa e também, a vontade louca de agarrá-lo.

– Você acha que eu sou bom em seduzir? – ele perguntou-me um tanto sedutoramente, erguendo a sobrancelha e me olhando divertido.

Eu quase me esqueci de respirar, gente alguém me socorre, vou desmaiar! Devo ter ficado super hiper corada, pois ele sorriu de canto.

– Bem, é bom. Posso controlar um bando de idiotas e seduzir as garotas sem querer, ganho do Tom. – respondeu ainda me encarando sedutor, super sedutor.

Preciso de café, chocolate, caramelo! Alguém me socorre, por Gott? Levantei-me da poltrona rapidamente e dei as costas para eles.

– Vou buscar café, alguém quer? – perguntei me adiantando para a porta.

– Não, mas o Bill quer outra coisa. – Tom respondeu por eles.

– O que? – perguntei, a curiosidade foi maior.

– Nada Jane, ele só está brincando... Pode ir buscar o seu café. – Bill falou apressadamente.

Quando escapuli para fora da minha sala, fechando a porta atrás de mim, ouvi Bill xingar o Tom, mas xingar mesmo. Respirei fundo duas vezes antes de ir para a maquina de café, nem reparei que deixei o gravador ligado... Bebi um copo de café e levei outro comigo, essa noite não dormiria nada bem.

Assim que entrei na sala, eles ficaram num super silêncio, eu sabia que eles estava conversando e tinha a ligeira impressão que era sobre mim.

– Muito bem, a última pergunta. – comecei – Como é responder sempre as mesmas perguntas em entrevistas comuns? – essa foi uma pergunta inteligente, que fez eles ficarem quietos e pensarem no assunto.

Postado por: Grasiele

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