terça-feira, 24 de janeiro de 2012

The Nanny - Capítulo 34 - Melhor, Impossivel.

Minha vida é brilhante
Meu amor é puro
Eu vi um anjo
Disso tenho certeza...


(Contado pelo Bill)

Enquanto a Kate tomava seu banho, fiquei na sala, sentado no sofá, olhando para o teto. Eu poderia ligar a televisão, mas não estava a fim de assistir nada. Queria fazer algo diferente, e que ocupasse meu tempo da melhor maneira possivel.

Permaneci ali parado por mais alguns minutos, quando resolvi me levantar. Me aproximei da estante onde estavam as fotos, e comecei a olhar uma por uma. Eu aparecia na maioria delas, ao lado da Kate. Era incrível ver aquele sorriso mágico que me encantava. A alegria que ela consegue transmitir, sem dizer absolutamente nada. Ela me faz sair de mim e voar para um lugar diferente. Como eu adoro encarar aqueles olhos cheios de vida. E aquele cheiro perturbador... O cheiro que me deixa louco só de chegar perto.

Me cansei de ficar ali embaixo, e resolvi subir. Também achei que ela estava demorando um pouquinho. Passei pelo corredor, e me pus em frente a sua porta que estava meio aberta. Olhei pela fresta, e Kate estava sentada em sua cama, passando algum tipo de creme em sua perna direita. Como ela estava de costas, só consegui ver seu robe, mas sabia que estava usando apenas lingerie. Depois ela saiu dali, e se colocou em frente ao espelho. Abri um pouco mais a porta, e entrei. Pelo reflexo, ela me viu e deu um sorriso. Foi assim que notei que ela estava usando uma lingerie delicada, que parecia deixar seu corpo ainda mais belo.

(Roupa da Kate: http://www.polyvore.com/cgi/set?id=24181254&.locale=pt-br)

– O que foi? – pergunta ela, enquanto passava perfume em pontos estratégicos.
– Nada. – respondi, e me aproximei mais.

Nós dois sabíamos que seria uma questão de tempo até que chegássemos ao ponto total da ebulição, do desejo ardendo virar não uma fagulha, mas, um incêndio incontrolável. Ela não se moveu, e ficou me olhando pelo reflexo.

Minha mão esquerda enlaçou sua cintura, e a outra tratou de afastar seus cabelos. No mesmo instante ela colocou o perfume em cima de uma mesinha ao lado da cama. Aproximei meu rosto da curva de seu pescoço, e aspirei aquele perfume que impregnou minhas narinas. Em seguida, depositei um beijou delicado. Entreabri um pouco a boca, e seria capaz de marcar aquele local, se não parasse para pensar que seria “crueldade” deixar uma pequena marquinha roxa numa pele tão delicada e clara.

Fiz com que ela se virasse para mim, e nossos olhares se tocam, sem se tocarem exatamente. Foi ali que a fagulha certeira se transformou em brasa, prestes para atacar com sucesso tudo seco à volta. Aproximei meu rosto do seu, e fiz com que nossos lábios se tocassem, e ela abriu a boca e me beijou. Nossos lábios se tocando, em um beijo de amor com a paixão dos amantes. De repente, nossas línguas se entrelaçaram como cordas e nossos corpos se juntaram até que transformassem em uma única alma. O modo como ela me segurava, dava pra sentir seu desejo, na entrega em que ela se permitia ter naquele momento.

Sem esperar por nada, Kate arrancou minha camisa e a jogou para um lado, e continuou a me beijar. Tirei seu robe, e minhas mãos continuaram a passear pelo seu corpo cheio de curvas sinuosas. Nos deixamos levar pelo que parecia insaciável, sentindo nossas línguas, o toque da pele, a pegada da mão... Meu corpo pedia um pouco mais daquilo. Enquanto a direcionava para a cama, nos beijávamos cada vez mais com desejo um pelo outro.

Não a joguei na cama, pousei seu corpo em cima do macio lençol de seda, e a encarei, em busca da certeza própria da decisão acertada. Sem palavras, selamos com um beijo o acordo preciso. Eu ainda estava vestido com a minha calça, e entre as pernas dela. Num movimento rápido, trocamos as posições, e ela subiu em cima de mim. Nos beijávamos com todo o desejo que poderíamos ter um pelo outro. Procurei o fecho de seu sutiã, e o abri. Naquele momento não pude evitar tocá-los. E eu os toquei, extasiado, e ela parecia gemer quando eu os beijava e sugava. Eu a segurava com força. Kate roçava em mim... E ficamos nessa “brincadeira” por alguns minutos. Ela sorriu pra mim, e me senti no céu. Tudo que eu queria, era poder senti-la de verdade, possuí-la com a força que tomava conta de mim.

Seus lábios pareciam querer tocar cada parte de meu corpo. Minha respiração já não era mais a mesma há muito tempo. Ela foi descendo até o cós da minha calça, me olhou e sorriu maliciosamente.

– Isso é tortura. – disse, com um meio sorriso.
– Te mostrarei o que é tortura de verdade.

Ela desabotoou e abriu o zíper da minha calça, puxou a mesma juntamente com a cueca. Me olhou mais uma vez, e me seduziu com a língua e com a boca. Mesmo que eu quisesse, estava difícil me controlar, os gemidos saiam involuntariamente. Kate me fazia sentir algo diferente, uma gigantesca vontade de tê-la pra mim. Eu acabaria “explodindo”, e não seria justo. A puxei para a cama, e me pus sobre ela. Ela riu a me ver meio ofegante. Mordeu o lábio inferior, e isso foi como um ímã. Meus lábios necessitavam dos dela. A beijei novamente.

– Chama aquilo de tortura? – sussurrei em seu ouvido.
– Consegue fazer melhor? – seu tom provocador, me deixou ainda mais excitado.

Enquanto lambia seus seios, tirei sua calcinha e a arremessei em algum lugar do quarto. Passei minhas mãos em suas coxas, apertando-as um pouco, separei suas pernas freneticamente. A olhei com malicia, e dei um meio sorriso.

– O que...

Antes que ela terminasse, sentiu meus dedos penetrarem sua intimidade, e a Kate se moveu forte e bruscamente, como se buscasse o toque mais completo. E aquilo ainda não era o suficiente para mim. Não para o desafio que ela impôs. Fui descendo, e minha língua fazia traçados em seu corpo, até que a mesma passou por toda sua intimidade, molhando-a, e sugando toda sua força quando alcancei o clitóres, e ela gemeu alto.

Kate parecia querer alcançar alguma coisa na mesinha de cabeceira. Olhei na direção da mesma, e vi que era uma pequena bolsa. Com muito esforço, ela conseguiu pegar, e mesmo no estado em que se encontrava, abriu a bolsa e retirou de dentro, uma camisinha

– Coloca logo! – disse ela, estendendo o pacotinho.

Seu desejo foi mais que uma ordem. Coloquei a camisinha cuidadosamente, e antes de fazer qualquer coisa, lhe dei um beijo.

– Anda logo, Bill!

Tive que rir com isso. A penetrei, e gememos juntos. Estava fazendo-a delirar a cada investida, e meu membro a penetrava e saia deliciosamente. Entregamo-nos apenas ao momento, e sentindo cada estocada com um revirar de olhos, que fazia meu desejo aumentar. Entramos no processo de êxtase, e gozamos.

(Contado pela 3º pessoa)

O dia amanheceu. Como a senhora C havia dado dois dias de folga a Kate, ela não se preocupou em acordar tão cedo. Mas assim que despertou, apalpou a cama à procura do Bill, que não estava ao seu lado. Seu corpo ainda se deliciava com as sensações da noite anterior. Ela se sentou na cama, olhou para os lados, se levantou e vestiu seu robe. Foi até o banheiro e fez sua higiene bucal. Desceu as escadas, chegando a sala.

– Bill? – chamou ela.
– Estou aqui! – gritou ele da cozinha.

Ela foi ao seu encontro, e ele estava em frente ao fogão preparando panquecas.

– Bom dia. – disse ele, sorrindo.
– O que está fazendo? – ela se aproxima, lhe dá um selinho, e espia o que ele preparava.
– Panquecas. – responde. – Gosta?
– Desde quando sabe cozinha?
– Aprendi com o Tom. – ela encosta-se ao balcão.
– Então quer dizer que ele também possui dotes culinários como você?
– Precisamos aprender, já que moramos sozinhos.

Kate se senta em cima do balcão, e o Bill fica de costas para ela.

– Vida, posso experimentar um pedacinho? – pergunta ela.

No mesmo instante ele pára o que está fazendo, e se vira.

– O que disse?
– Perguntei se posso experimentar.
– Não, você disse algo antes.
– Lhe chamei de vida. – ele se aproxima dela, e se coloca entre suas pernas.
– Pode repetir? – a abraça.
– Vida. – ela sussurra. – Minha vida.
– Eu te amo tanto. – sussurra de volta.
– Bill...
– Não, não diga nada.
– Mas é que...
– Shiiiii. – ele a impede de falar.

Der repente Kate empurra o Bill, e pula do balcão.

– Tá pegando fogo! – grita ela, e sai a procura de um extintor.

Os dois ficam desesperados, mas por sorte conseguem apagar aquelas chamas antes que um incêndio pudesse começar de verdade.

– Minhas panquecas. – ele faz drama. E ela começa a rir. – Não é pra rir não! Viu só o que você fez?
– O quê? – ela continuava rindo. – Não tenho culpa se você não soube cuidar da panela.
– Se não ficasse me seduzindo, nada disso teria acontecido. – os dois riem.
– A carne é fraca, hein?
– Não muito, mas você consegue me enlouquecer.
– Ui. – ela sorriu maliciosamente. – Consigo mesmo?
– Nem imagina o quanto. – ele retribui o sorriso, e a abraça.
– Tô com fome. Você me deixou completamente sem forças, e preciso repor as energias.
– O que acha de pedirmos uma pizza?
– Só se pedir sorvete de morango também.
– Perfeito.

Ela se senta à mesa, enquanto Bill pega o telefone para fazer o pedido. Os dois vão para a sala, e se sentam no peludo carpete em frente a lareira, que estava ligada. Minutos depois a campainha toca. E Kate se levanta para ir atender.

– Aonde vai? – pergunta Bill.
– Atender a porta. – responde Kate.
– Com essa roupa? Nem pensar! Não quero nenhum macho olhando pra você. – ela ri.
– Tudo bem. – ela volta a se sentar.

Bill recebe a pizza e o sorvete de morango, em seguida paga. Fecha a porta, e se senta ao lado dela. Eles acabam com a fome, enquanto conversavam.

Minutos depois... Bill estava encostado no sofá, e com as pernas esticadas na direção da lareira. Kate se deitou com as costas para o chão, e colocou sua cabeça no colo dele, e não demorou muito para Bill começar a mexer em seu cabelo.

– Você é linda, sabia? – diz ele.
– E você é um grande mentiroso.
– A mais linda de todas.
– Todas? – ela o olha. – Então quer dizer que tem mais?
– Claro que não! Quis dizer que você é a mais linda de todas as mulheres do mundo.
– Olha que eu acredito, hein?
– É a mais pura verdade. – ele fez uma pausa. – Kate, essa noite... Foi como esperava? Quero dizer, foi como imaginava?
– Não. – responde. – Foi muito melhor.

O silêncio tomou conta por alguns instantes.

– Bem, eu já sei cozinhar, dou conta do recado... Então acho que estou pronto pra casar. – diz ele. Kate solta uma gargalhada. – Do que está rindo?
– Você é um bobo.
– Tô falando sério. – ela se senta, e olha pra ele.
– Casar?
– Porque não? – ele coloca uma mexa do cabelo dela, atrás da orelha. – Ou vai dizer que não quer se casar comigo?
– Não, não é isso.
– E o que te impede de dizer sim?
– Está mesmo falando sério?
– Claro! – fez uma pausa. – Quero ficar com você até o fim dos meus dias.
– Casamento é coisa séria, Bill.
– Acha que não quero nada sério com você?

Postado por: Grasiele

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Arquivos do Blog