sábado, 8 de outubro de 2011

Touched By An Angel - Capítulo 25 - Nada vai me afastar!


Pela primeira vez com você
Meu coração derreteu pelo chão
Achei alguma coisa verdadeira
E todo mundo está olhando
Achando que estou ficando louca

Mas eu não me importo com o que dizem
Eu estou apaixonada por você
Eles tentam me afastar...Em vão!!
Bleeding love - Leona Lewis
x.x
No domingo a noite me despedi de Bill e sabia o que estava me esperando em casa: Meu Pai! Então, já fui preparada para ouvir e falar.

Cheguei em casa, estacionei meu carro e subi as escadas devagar; entrei na sala e a cena estava montada: Minha mãe em um sofá com os olhos vermelhos, de tanto chorar claro, e meu pai no outro com a cara emburrada.



- Sente-se precisamos conversar! – Meu pai disse apontando a cadeira ao lado de minha mãe. Sentei-me, sem medo e muito tranquila. E ele continuou:



- Precisamos conversar, pois está acontecendo muitas coisas que eu não es...



- Vá direto ao ponto, pai! Sem enrolação, por favor! – Eu o cortei ainda calma.



- Exijo que você pare de ver Bill ou pararei de dar dinheiro para o hospital onde vocês dois trabalham.



Meu sangue subiu até a minhas vistas e meus olhos cuspiram fogo, mas eu não ia mostrar o meu lado revoltada ao meu pai. Na verdade ele já estava esperando por isso. Que eu gritasse e esperneasse. Eu engoli minha indignação,  juntei forças, olhei para minha mãe e levantei-me virando para o meu pai, e disse:




- Sobre a sua chantagem emocional, faça o que quiser, quer parar de dar dinheiro ao hospital, problema é seu! - Eu disse a ele -  Eu mesmo faço questão de bater de porta em porta nesse Brasil e pedir contribuição, com muito orgulho. –Eu o vi arregalar os olhos, não esperando essa minha atitude. - Sobre o Bill, ele é o homem da minha vida, eu o amo e nada e nem ninguém vai me fazer mudar de opinião!





- Você é uma criança e não sabe nada sobre a vida e muito menos sobre homens.



- Não pai, não sou uma criança. Sei o que eu quero... quero estar do lado dele e ajudá-lo em tudo o que ele precisar. –EU sorri ao lembrar-me de Bill – Minha vida não faz mai sentido sem ele. E querendo ou não, a partir de hoje, o meu lugar é ao seu lado. – Vendo meu pai mudar de cor e concluí.  -Eu me entreguei ao homem que eu amo de corpo e  alma. Aprendi e ensinei e você acha que uma chantagem tão...tão baixa vai me afastar de um ser humano tão especial e iluminado? Você realmente não me conhece! – Eu cruzei meus braços e vi a expressão do meu pai mudar em questão de segundos.


- Se entregou de...está querendo dizer o quê? - Ele disse com o rosto queimando, nervoso.



- Isso mesmo que você entendeu. Eu sou dele em todos os sentidos. – Eu disse com a voz firme.



Meu pai olhou para minha mãe, que permanecia sentada no sofá



- Quero você fora dessa casa ainda hoje! Você virou uma garota promíscua, uma garota que se deita com qualquer um!



- Hélio, não faça isso! – Foi a primeira vez que minha mãe se manifestou. – O que você está dizendo? Que idiotice é essa?

-Deixa mãe! –Eu disse olhando para minha mãe e depois voltando o meu olhar para o meu pai. – Promíscua? Porque fiz amor com o homem que eu amo? Meu querido pai, eu acho que uns estágios no hospital iam te fazer muito bem. Você iria aprender muitas coisas como eu aprendi.  -E por final, eu disse.  -Sabe, vou perguntar para Bill se ele tem uma folga na agenda, peço para ele te dar umas aulas de cidadania e humildade e olha, pode deixar, do jeito que Bill é bondoso, ele nem vai cobrar!


Meu pai olhou para minha mãe, incrédulo. Talvez ele nunca esperasse uma reação dessas da minha parte.


-Agora se o senhor quer que eu vá embora, eu vou! –Eu disse

-Se ela for embora eu vou com ela. –Minha mãe disse aos prantos.




- Não! Mãe, você não precisa ir embora. Fique afinal essa casa também é sua. A herança que você recebeu do meu avô ajudou e muito a comprá-la. – Eu disse para minha mãe. - Eu vou embora sem problema algum!



Disse virando-me e subindo as escadas. Pra mim a conversa tinha chegado ao fim. Mas, para o meu pai ainda não...

-Você não usará mais meu dinheiro e nem os cartões que eu te dei! –Ele gritou



 

Eu peguei minha carteira dentro da minha  bolsa e joguei para minha mãe que estava em pé.

 - Pegue-os e faça bom aproveito! Se um dia eu precisar de dinheiro rodo bolsinha na Augusta. Quem sabe assim sentirá muito orgulho de mim. – Eu disse olhando para  o meu pai.




Subi as escadas, fui para o meu quarto, deitei na minha cama. Sentia-me tão aliviada! Eu não sabia como seria minha vida fora daquela casa, mas eu sentia que eu precisava sair para crescer e amadurecer. Eu queria caminhar com as minhas próprias pernas. Seria muito difícil sem a mesada do meu pai, mas, eu tinha que tentar.


E nesses pensamentos, sobre minha nova vida eu adormeci.








Na manhã seguinte, minha mãe bateu na porta.




- Sou eu, filha! – Ela se anunciou antes de entrar.



- Entra mãe! – Eu ainda estava deitada. Como a noite anterior não tinha dormido, eu estava cansada.



Ela entrou e sentou na beirada da minha cama. Eu deitei-me no colo dela, como sempre fazia desde novinha.


- Minha filha, seu pai estava alterado, falou tantas bobagens, não vá embora de casa. - Ela disse já com os olhos marejados.



- Mãe, tudo bem... Pra mim esse assunto morreu. - Eu disse calma.



- Filha, você não vai sair de casa, vai?



- Sim, vou! A Eleonora queria sair de casa também porque não aguenta a madrasta. Vou ver com ela se alugamos um apêzinho pequeno e vamos viver nossa vida.



-Filha, aqui você tem tudo! – Minha mãe disse permitindo que suas lágrimas caíssem sobre o meu rosto.



- Tudo o que, mãe? Dinheiro? Eu quero muito mais do que isso para a minha vida.



- Filha  não vá! – Minha mãe me pediu.


- Mãe, to indo numa boa!  Acho que está na hora de sair da sua saia. Você poderá ir me visitar sempre. – Eu disse a acariciando. – Não chore, por favor!


- Você não vai parar a faculdade, né? – Ela disse acariciando meus cabelos loiros.



- Não sei. Falta  um ano e meio para eu terminar. Se não der para fazer eu paro, mãe. – Eu olhei para ela e finalizei. - Se o meu pai não continuar pagando eu tranco e volto a estudar quando der. Eu só não quero ele se metendo na minha daqui por diante?



- Eu pago para você! –Minha mãe disse.



- Mãe...Não sei! Vou ver minhas economias, vou ver e depois conversamos. Obrigada pela ajuda!  Prometo se eu precisar eu falo com você.



Sentei-me  na cama e abracei minha mãe.



- Vocês fizeram amor? – Ela perguntou ainda abraçada a mim.



- Sim!  - Eu respondi e a olhei com um sorriso no rosto.



- E como foi? – Minha mãe perguntou, éramos muito amigas. Nunca escondíamos nada da outra.



-Foi mágico! Nunca fui tão feliz, amada e desejada em toda minha vida. – Eu respondi fechando meus olhos, lembrando-me da cena. – Ele foi um amor, um lindo...Não esperava outra coisa dele. Eu sabia que ia ser perfeito. Por que ele é simplesmente a pessoa mais perfeita desse mundo.Mãe...eu o amo tanto!



- Que bom filha, que bom que você está tão feliz.  – Os seus olhos encheram de lágrimas novamente. – Que pena que seu pai não entende esse seu amor por esse rapaz.


- É,  é uma pena mesmo! – Eu disse  -  Se meu pai aprendesse a ter a bondade, a generosidade e a compreensão que Bill tem. Com certeza, ele faria muitas pessoas felizes, incluindo você!


Minha mãe ficou em silêncio. Na verdade não sei como ela aguentava tudo aquilo do meu pai.


Ficamos conversando, depois me levantei e fui para o banheiro me trocar para ir para o hospital. Quando desci, meu pai estava na cozinha, passei direto e saí da casa fui direto para o meu carro, onde segui para o hospital. Tínhamos combinado de conversar com a Samara, a coordenadora do hospital, antes que algo distorcido chegasse em seus ouvidos.




- Oi, meu anjo. - O beijei e ele me abraçou carinhosamente pela cintura. – E as pernas pararam de doer? Ou vai precisar de muletas? –Eu brinquei com ele.



- Hoje tive que ficar na banheira por duas horas, fazer massagem e ainda sinto câimbras. – Ele sorriu, mostrando todos os seus dentes brancos e perfeitos. - Você acabou comigo!



- Falta de treino! – Eu disse sorrindo também – Hoje praticamos de novo, amanhã também, depois e depois...



- Tô frito! – ele sorriu novamente.  -Eu sugeri para a dona da cantina fazer uma nova vitamina. – ele disse sério. – O “Aguenta Janice “ , a bebida será com guaraná, catuaba, ginseg e amendoim.- Eu o abracei e gargalhei.

 - Seu bobo!  Você falando dessa forma parece que sou uma ninfo.



- Eu sei que você não é ninfo, meu amor – Ele tocou em meu braço e me acariciou de leve. – Eu que sou irresistível e provoco isso nas mulheres.



Eu olhei para os dois lados, para ver se estávamos sendo observado. Estávamos!



- Eu só não vou morder essa sua boca deliciosa, por que tem muita gente nos olhando. – Ele retirou a mão do meu braço quando disse que estávamos sendo observados.



- Tem,é? – Ele perguntou.



- Sim...Acho melhor subirmos e falarmos com a Samara!



- Posso me apoiar em seu braço para você me guiar? – Ele pediu sorrindo maliciosamente.



- Só se depois, mais a noite,  você me guiar até o paraíso...


Ele mordeu o lábio inferior e não disse nada...Não precisava, sei EXATAMENTE o que ele pensou. Ele  tocou meu braço estendido carinhosamente e seguimos até a sala de Samara.





Samara era uma senhora muito inteligente, estava no comando do hospital há dez anos e o hospital nunca fora tão bem sucedido, como agora. Chegamos, nos sentamos e conversamos com ela. Ela, na verdade desconfiava, fez um enorme discurso para nós dois, de como tínhamos que respeitar o nosso local de trabalho.

Senti que o sermão era um pouco mais para mim,  ela me olhava mais, como se confiasse em Bill, que ele nunca faria algo que a decepcionasse, ela o conhecia há quinze anos. Ela também era alemã e ela e a mãe de Bill eram muito amigas.

Depois do sermão, agradecemos e saímos da sala, ele novamente apoiou-se em meu braço. Pegamos o elevador, e chegamos ao térreo; ele foi dar suas sessões de musicoterapia e eu as minhas reabilitações. Naquela altura, Bill não fazia mais aulas de português comigo, ele tinha melhorado bastante o sotaque, e como eu estava com ele todos os dias e falamos o português, hábito que a família dele também adquiriu, achamos melhor  acabar com as aulas. Ao invés das aulas eu peguei mais quatro sessões de reabilitação, o que aumentou um pouco mais o meu salário. E agora que eu ia sobreviver dele...eu agradeci!


x.x


Às 19h15 eu caí sobre o tórax nu de Bill,  ofegante e satisfeita.  Permaneci deitada em seu peito ainda por alguns momentos até me recuperar por completo. Estávamos em silêncio.



- O que foi, Jen? –Ele beijou de leve a minha testa. – O que está te corroendo por dentro?



Filho da mãe! Ele tinha sentido!




- Nada, meu anjo! – Eu tentei disfarçar  - Acho que essa nossa maratona finalmente me cansou.





Ele se levantou, e sentou na cama. Tocou meu braço e foi subindo até meus ombros, depois tocou meu queixo e por último tocou com as pontas dos dedos em meu rosto, acariciando-me, na verdade ele estava me “vendo” . Tocando minha boca, meu nariz e por fim, meus olhos.





- Você está com problemas? – ele perguntou.



- Não! – Eu me esforcei demais, muito para que ele não percebesse. – Lógico que não, meu anjo!



- Você tem certeza? – Ele insistiu. – Não gostaria que você mentisse para mim!





- O clima lá em casa esta insuportável! – Eu comecei – Meus pais estão brigando demais, meu pai trata minha mãe de um jeito, que eu não concordo, ontem brigamos por causa disso. – Eu menti.



Bill me beijou de leve os lábios e me deitou novamente em seu peito, ainda nu.



- Eu vou sair de casa, Bill! – Eu disse. - Eu vou alugar um apartamento com a Eleonora.



- Sair de casa? Janice isso é mesmo necessário? – Ele franziu a testa.



- Não quero mais viver naquela casa, meu pai sempre me incentivou para ser dependente, ele mesmo teve a ideia de me mandar para o hospital quando eu sofri o acidente, ele sempre quis que eu andasse com as minhas próprias pernas. É o que eu vou fazer.



- Janice, o mundo aqui fora não é fácil! – Ele disse sério.



- E nem o mundo de dentro, Bill,  nenhum mundo é facil! - Eu nunca contaria a verdade para ele. – Estou indo de boa. Tenho vinte anos, não sou nenhuma menininha. Eu aprendi muito com o hospital e com você, e eu sei que não vou me arrepender.

 

- Bom, você já é bem crescidinha para decidir o que fazer. E seu pai o que achou de tudo isso?



- Ah, ficou bravo...Mas, como já disse, ele me criou dessa forma, para ser independente!



- E o que ele acha do nosso namoro? – Ele perguntou.





Eu gelei...Tentei me manter calma e tranquila ao responder para ele.

 

- Bill, meu pai não é de falar muito, sempre falou o necessário. Na verdade, ele nunca disse nada, não tem nada contra. – E mais uma vez eu menti descaradamente.



- Hum...





- Hum... – Eu o imitei e mudei completamente o rumo da conversa. – Tenho prova hoje, preciso ir embora...Peça para eu ficar! –eu disse melosa.

-Não, minha vida! Você tem prova e não quero que perca. Vou para casa tenho algumas coisas para resolver com o meu pai. –Ele disse beijando de leve a ponta do meu nariz.


Fomos para o chuveiro juntos, tomamos um banho rápido, nos vestimos, eu fui para faculdade e Bill pegou um táxi.


x.x


Cheguei em casa após a faculdade, meu pai estava assistindo televisão, passei reto e subi para o meu quarto e passei no quarto dos meus pais. Vi minha mãe deitada assistindo televisão, pulei na cama e dei um beijo nela, conversamos um pouco e depois fui dormir no meu quarto.







A semana passou sem novidades, no sábado de manhã eu e Elenora fomos ver um pequeno apartamento de dois dormitórios para alugar; o lugar era lindo, pequeno perto e da faculdade, bem menor que nossas casas. Para falar a verdade, o apartamento todo era o nosso quarto em nossas casas. Depois que fechamos alguns detalhes do  aluguel, fui para a casa de Bill.



- Oi, Simone...



- Oi, minha querida. Bill já está descendo.



- Ok, vou ficar aqui fora por que vou fumar. - Sentei na varanda e esperei ele descer.



- Pensei que você tivesse dito que ia parar de fumar. – Ele me assustou.



- Parei... quer dizer eu diminui bem, Bill. - Dei um beijo na boca dele e ele disse tossindo.


- Quer me matar por tabela? Quero beijar minha namorada não um cinzeiro! - Coloquei uma bala rapidamente na boca e cheguei mais perto dele.


- E como foi a conversa com o seu pai? – Eu perguntei.



- Eu recusei a oferta do meu pai. – Ele disse sentando na rede. -  Janice, minha vida é aquele hospital, não posso desistir dele, não por enquanto. Tenho muitas coisas para terminar. A Sabrina, Ingrid e o Marquinhos são pacientes que levam ainda alguns anos para terminar as sessões. Samara disse que ia abrir mais três horários para musicoterapia, eu quero pegá-las.



- Meu anjo, estou do seu lado; o que você quiser fazer, eu tô aqui te apoiando!


Sentei ao seu lado na rede e passei minha mão de leve em seus cabelos negros. Eu tinha certeza que Bill ia recusar a proposta de emprego do pai, ele jamais deixaria o hospital e seus pacientes. O orgulho me consumiu naquela hora. Qualquer um, na situação de Bill, aceitaria trabalhar com o próprio pai, ganhar um pouco mais, ter algumas regalias.

Bill era diferente, não queria regalias, queria  lutar e batalhar por ele e pelas pessoas que dependiam dele para voltar à sociedade.

Então, deitamos na rede e ali ficamos com os dedos cruzados, nos beijando e conversando sobre as nossas vidas, a mudança que um proporcionou a vida do outro.


De repente ouvimos um carro estacionando, e vozes se aproximando da rede.




- Vão para um motel seus pervertidos! – Tom disse sorrindo para Bill e eu.



Eu olhei para Tom e não pude acreditar no que estava vendo.






- Ellie? Eleonora? O que você faz aqui? – Eu perguntei, levanto-me e sentando–me na rede.



Eleonora olhou para Tom e sorriu, ele timidamente baixou o rosto e sorriu meigo. Aquele sorriso já tinha o denunciado.



- Tom, vai me mostrar sua coleção de cds de Rappers! – Ela disse também sorrindo sem graça.



- Sei...sei! – Eu apenas disse sorrindo.



- E desde de quando você curte Rap? – Bill perguntou para Eleonora, também com o sorriso malicioso no rosto.



- Eu...eu gosto de rap! – Eleonora respondeu já ficando vermelha.



- Então me fala um cantor de rap que você gosta! – Bill sorriu diabolicamente.



- Ah...eu gosto do...do...



- Bill, deixa ela, começou a curtir rap agora. As pessoas têm direito de se arriscar musicalmente! – Tom disse ainda divertido.



- Eu sei muito bem onde esses dois querem se arriscar! –Bill disse.



- Bill, não seja indiscreto! - Eu dei um pequeno cutucão nele. – Vai dar uma de Tom agora?



- Epa! Como assim “dar uma de Tom”? – Tom perguntou  -Eu não faço nada, sou um santo!



- Santo? –Bill sorriu alto e continuou a tirar sarro do irmão. – Faz um milagre para a gente ver!


Eleonora e eu caímos na risada, Tom ficou calado e sorriu muito sem graça.



- Não enche meu saco, Bill! – Tom respondeu pegando a mão de Eleonora e entrando dentro da casa. Mas antes Bill gritou:



- Ellie tome muito cuidado com o Santo Tom, o santo do pau oco...O santo das calças perdidas...ou das calcinhas perdidas?



Ouvimos as risadas dos dois dentro da casa, então deitamos novamente na rede e voltamos a conversar, depois quando o clima esquentou além da conta, decidimos dar uma maneirada, já que Simone e Gordon ainda estavam na sala vendo televisão, esfriamos os “nossos ânimos” e pegamos no sono. Estávamos exaustos, a semana inteira “trabalhamos” muito e dormimos pouco. Afinal, ela foi regada de muita “maratona”.



Não sei dizer exatamente que horas eram quando acordamos assustados com o meu celular tocando, eu o atendi apressada e ainda sonolenta.



- Alô?  O quê? Como assim? – Eu caí no choro e Bill me abraçou perguntando o que tinha acontecido.


Próximo Capítulo:

-Hoje eu tenho certeza o por que da minha deficiêcia! Hoje eu entendo DEUS. -Bill  disse pegando nas mãos de minha tia.  - Ele me tirou a visão, por que com ela, eu nunca teria conhecido e me apaixonado por Janice. -Ele baixou a  cabeça e concluiu. - E tenho certeza, se um dia eu voltar a enxergar, ELE tira ela de mim...


-Do que você esta falando, Bill? -Minha tia apertando suas mãos finas entre as delas.

Postado Por: Grasiele

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Arquivos do Blog