sábado, 8 de outubro de 2011

Touched By An Angel - Capítulo 22 - Pêssegos!


A kiss, a touch
Never enough
So soft,
so hard
Don't stop
you start
Instinctive skills like animals
 
.
 
Um beijo, um toque
Nunca suficiente
Tão suave,
tão quente
Não pare
Você começa
E testa as habilidades como um animal

Human connect to human - Tokio Hotel

x.x

Ele me olhou confuso e segurou minha mão. Eu o olhei e puxei minha mão dizendo:

- Somos apenas amigos!

-Janny, eu quero ser mais que isso . Gosto muito de você! –Ele confessou.

-Eu também gosto muito de você, eu já disse isso...Gustav...mas não podemos ser mais nada do que isso. Eu já disse que existe um outro alguém na minha vida.

-Nunca te vi com ninguém. Quem é esse outro alguém? –Ele perguntou franzindo a testa.

-Esse outro alguém é o Bill!

-Que? Bill? Isso é uma  piada? –Gustav se afastou de mim e virou-se.

-Sim!

-Desde quando? –Ele virou novamente me olhando com os olhos tristes.

-Fazem dois meses! –Eu fui verdadeira. –Você sabe que no hospital ,eles não concordam com namoros entre funcionários e tinha você também que não queriamos magoar. Por isso escondemos!

-Dois meses! - Ele repetiu não acreditando no que eu dizia.

-Sim! Desculpa Gustav . Eu gosto muito de você. Mas, aconteceu! A gente se apaixonou e...Ninguém teve culpa. Ninguém teve a intenção de magoar você.  Começamos no dia do meu aniversário e naquela segunda feira, eu já disse que entre a gente não podia rolar nada. Não menti para você. Eu fui muito sincera.


Gustav apenas me olhou e baixou a cabeça.

-Gustav!


Eu o chamei, ele virou, olhou me  e entrou em seu carro. No rosto dele, eu percebi que não havia raiva e sim tristeza. Depois na segunda com mais calma eu ia conversar novamente com ele. Naquela hora, meus pensamentos estavam em um única pessoa.



x.x



Eu voei para o aeroporto, cheguei, estacionei e sai correndo para o setor de desembargue, a minha sorte que o voo de Bill tinha pousado há apenas dez minutos. Então, já no portão de desembargue , eu via a porta abrir e fechar, comecei estalar os dedos. Todos saiam menos Bill!

Meu coração travou e meu sorriso apareceu da forma mais iluminada do mundo. A porta abriu e ele surgiu. Empurrando o carrinho com Simone e de óculos escuros.

-Lá vem ela correndo feito uma doida, segure-se para não cair os dois para tras.! - Simone disse para Bill sorrindo.

Bill parou e abriu os braços me esperando.Me joguei em seus braços, sem medo de ser feliz! Ficamos ali abraçados, eu semi pendurada no pescoço dele,  e só depois nos beijamos.mas nos beijamos ..MESMO ..Com direito e língua, saliva e tudo mais que tivemos direito. Um beijo de saudade. Um beijo para matar toda a nossa saudade. E depois que ela cessou , nossas bocas se separam , nossos corpos mantinham se grudados ainda.


-Saudades, meu anjo! Não respirei todos esses dias londe de você. Não tive força! –Eu disse dando um leve selindo em seus lábios.

-Exagerada! – Ele disse sorrindo docemente.

-Não sou exagerada ...Sou apaixonada é bem diferente. –Eu disse o abraçando, beijando logo em seguida: Simone, Gordon e Carolina.





Fomos para a casa de Bill, jantamos e depois quando terminamos fomos para o seu quarto. Bill entrou primeiro e quando entrou já deixou a sua travessa de pêssegos em caldas  no criadomudo e foi para varanda de seu quarto, eu ainda com a travessa na mão, acompanhei Bill, coloquei-a  na mesinha da varanda e olhando para Bill perguntei:

-Posso fumar?

-Você não parou com esse vício ainda? –ele disse fazendo uma careta.

-Estou quase parando! É que estou nervosa. Vou tentar parar,prometo!

-Não, não precisa fazer isso por minha causa. Você tem que fazer por : você.

Eu  joguei o maço de cigarro na mesa da varanda também, e não fumei.

Ele sentou na cadeira de ferro da varanda do seu quarto, eu fiquei em pé o olhando, então fui até ele,sentei no seu colo e deitei em seu ombro.


- Me conta dos exames! – Eu pedi.


Agora era a hora de toda a verdade.


-Fiz todos, esta tudo ok! Estou pronto para a cirurgia inclusive ela já foi marcada dia 29 de Novembro.

-Ainda bem é quase férias na faculdade ai posso ficar com você. – Eu disse acariciando seu peito. - E quais são suas chances de voltar enxergar?

- Enxergar totalmente , são 0%  mas, tenho muitas chances de recuperar a visão em  50 a 75% !

-Ótimo, já é alguma coisa!-  Tentei ser otimista. - -Bill você nasceu cego?


- Sim, eu nasci cego! Quer dizer os médicos perceberam algo errado comigo eu não tinha nem um ano de vida – Ele sorriu-  Acho que prefiro assim do que ter enxergado um dia  e ter ficado cego aos passar dos anos. Acho que seria mais dificil para mim e para minha familia.

-Bom, acho dificil dizer o que é pior nessa historia. O sofrimento existe dos dois jeitos. – Eu levantei minha cabeça de seu ombro , o olhei e perguntei:

-O que exatamente você tem ?

- O meu cérebro não pode interpretar a informação enviada pelos  meus olhos. As imagens quando vão passar pelos meus nervos, ela se perdem e não chegam até o espaço reservado para a visão no meu cérebro.  Vou ter que raspar a cabeça, abrir e mexer dentro dela...

Eu senti um arrepio em meu corpo. Eu senti um medo por ele. Vendo ele calado voltei a perguntar:

-E se por acaso a cirurgia não der certo? –eu perguntei mais uma vez a ele?

-Não deu e eu continuo cego! –Bill disse sorrindo tristemente.

-Você não pode receber transplante de córnea?- Eu perguntei.

-Não! –Ele foi curto na resposta.

-Não...ou não sabe! Bill ... Eu queria fazer um exame queria pode doar uma das minhas corneas para você.

Bill se levantou depressa e quase fui para o chão.

-Nunca mais diga isso,Janice !  –ele disse tocando a porta e guiando-se para dentro do seu quarto.

Fui atrás dele, o vi deitando na sua cama e sentei ao seu lado sem tocá-lo.

- Bill, eu...

-Não quero falar sobre isso,Janice! – Ele me cortou.

Ele disse virando de lado dando as costas para mim. Ele tinha um gênio tão dificil. Mas , nada disso me impediu de continuar o meu raciocinio.

- Não importa o que você faça, fale, ou fique bravo comigo, se eu pudesse eu entregaria uma delas para você. Hoje...AGORA!

-Não fale idiotice.  –Ele disse agora mais calmo ,mas ainda de costas para mim.

-Não é idiotice! Se eu pudesse,  eu o faria.. sem medo nenhum! –Eu disse.

-Você acha se não pudesse fazer, minha mãe ou meu pai já tinha o feito,Janice? –Ele disse virando de frente para mim.

- Eu sei...Ou mesmo Tom! –Eu completei.


-Jen, você ouviu o que eu disse lá na varanda? O meu problema não é na córnea, é no cérebro. A minha operação será dentro do meu cérebro. – ele explicou mais uma vez - O meu caso é muito raro. Tipo um em um milhão,entende? Minha doença existe apenas cem pessoas com ela no mundo.  –E continuou me explicando-  Tudo o que estamos fazendo. É apenas uma tentativa. Tudo isso pode dar errado e eu posso morrer cego.

-Isso não muda nada em meu coração. Nada! Se você morrer cego, quero estar ao seu lado...Bem velhinha!


-Bom, depois não diga que eu não avisei. –ele disse escorregando a mão pela cama para procurar o meu corpo.  -  Já esta tarde, vai ficar tarde para você ir para casa. Quer deixar o carro aqui e peço para os meus pais te deixarem em casa? – Ele disse agora fazendo carinho em seu braço.


- Não! Não vou embora! –eu disse segura.

-Não?

-Não vou! –eu repeti.

-Seu pai vai amar saber disso.

-E quem disse que ele precisa saber! – Eu sorri ao responder.

-Jen, se você quiser ficar. Fique! Mas, ligue para sua mãe pelo menos avisando. – Ele me advertiu.

Então, peguei o celular , fui até o banheiro e liguei para a minha mãe. Voltei  e encontrei um short e uma camiseta dele na cadeira. Cheirei-as  e o ouvi perguntar:

-Falou com ela?

-Sim!

-E ela?

-Bill, amo meus pais com toda a minha força, mas hoje minha prioridade é outra.

Eu  tirei toda minha roupa ficando apenas de calcinha, e vesti apenas a camiseta. Fui em direção da cama , levantei  a  coberta e deitei embaixo dela e o abraçei. Beijei lhe a boca e virei ficando de conchinha com Bill.

- Jen? –ele me chamou.

-Oie?-respondi já sorrindo sabendo qual seria a sua pergunta.

-Por que você não colocou o short? –Ele me perguntou.

-Faz alguma diferença?


Bill não respondeu. Então, me aproximei, esfregando-me inteira nele,  e pude sentir sua respiração falhar no meu pescoço.

- Isso esta me matando sabia? -eu disse fechando meus olhos.

-Isso o que?  -Ele disse baixo,soltando sua respiração toda no meu pescoço.

-Essa vontade louca de fazer amor com você. Meu corpo se arrepia só em te olhar, quando você me toca é como se meu coração quisesse sair pela boca. Eu te desejo, Bill! Desejo tanto  que você nem imagina!


Falei tudo aquilo e me virei, beijando a sua boca. Eu estava cada dia mais alucinada e mais louca de desejo e de amor por Bill.

-Por que não me toma em seus braços e faz amor comigo?

-Jen...

- Agora, Bill !


Eu o ouvi gemer quando subi em cima dele e comecei a mordiscar o lóbulo de sua orelha. Ele acariciava minhas coxas e então eu levantei e fui fechar a porta e arranquei toda minha roupa. Ficando totalmente nua e deitando sobre ele na cama. Quando ele percebeu que eu estava nua ele apenas sussurou.

-Você quer acabar comigo...Você passa esse perfume por que sabe que eu fico louco,né?

-Sim! Adoro sentir você louco por mim...

Ele começou a me acariciar. Passeava com suas mãos por todo o meu corpo. Eu nem preciso dizer que quase fui a lua e voltei umas mil vezes, só com aquelas carícias. O beijo foi ficando intenso então ele disse:

- Pegue o  preservativo aqui dentro do criado mudo.

Eu me levantei e comecei a  procurar a embalagem.

-Tem certeza que esta aqui? –Eu perguntei.

-Sim,pelo menos é nessa gaveta que eu as guardo.

-Não tem nada aqui! –eu disse quase aos berros.

-Como não?

-Você deve ter usado demais com as garotas e acabou.

-Jen...

-Podemos fazer sem...Dar um jeito!

-Que jeito? – ele disse

-Não sei! –Já estava quase entrando em desespero.


-Tudo bem daremos um jeito.

Eu me deitei na cama e começamos a nos acariciar novamente.

-Bill...Espera! Não sei...Sem camisinha é perigoso e se eu engravidar?

-Vou perguntar para o Tom se ele tem uma para emprestar.

-Ain , mas ele vai saber que vamos...fazer! -Eu disse envergonhada.

-Não, ele não precisa saber! Vou falar para ele que vamos brincar de guerrinha de bexiga!

-Bill! Esqueça!  Só prometa-me uma coisa? –Eu disse me afastando um pouco dele.


-Prometo! –ele disse já sorrindo.

-Mate Tom por mim! Por que esse filho da mãe esta me tirando do sério, com certeza sua mãe esta pagando por fora , para ele não deixar a gente consumar o ato.


Bill sorriu e então, aconteceu de novo, meu corpo mandou sinais totalmente  loucos ao meu cérebro, não me culpem por que ele que me maltrava, ele que me deixava louca e sem nenhum juízo. Ele sorria e  minha sanidade desaperecida de uma forma inconsequente.

-Bill...não sorria dessa maneira...não em um momento tão delicado assim!

Por que? – Ele ainda mantinha o sorriso safado em seus lábios. Ele queria provocar mesmo. Ele queria me levar a loucura. 

-Você esta brincando com fogo! Eu só aviso isso e depois que sair queimado, não venha reclamar

Eu sorri também entrando na brincadeira.

-Vem aqui....

-Não...Bill...a camisinha..não temos...

-Vem...Vem aqui ... –ele passou a mão no meu corpo ainda nu e seus dedos tocaram os meus seios e afastei sua mão.

-Não...

-Hum..vou ter o maior prazer de mudar esse não para um sim!  -ele disse mordendo os lábios inferiores.

Bill  colocou a mão no meu pescoço e  puxou meu cabelo na nuca, dei um pequeno gemido, misto entre dor e desejo, com a outra mão, ele envolveu minha cintura e me trouxe com facilidade para junto de seu corpo já com os lábios entre abertos, minha boca colocou na sua como um imã e nossas línguas se entrelaçavam em um dança desesperadora.

Eu já estava queimando, meu sangue corria pelas minhas veias freneticamente,  minha intimidade  já estava umida e pulsando de tanto desejo e vontade de ser explorada.

Então, joguei uma das minhas pernas para o lado de seu corpo e  me encaixei na cintura dele, detalhe ele ainda estava nu ainda, nu e totalmente enrijecido. Nossos gemidos eram baixos e controlados, para que ninguém ouvisse. E aquilo estava me irritando profundamente...

Com certeza , Simone ia bater na porta e perguntar o por que do barulho , por que acreditem , do jeito que estavamos , aquele quarto ia ficar “pequeno” para Bill e  eu .



-Bill ... seu closet é grande? -Perguntei

-Não!

-Não? Que droga!

- Não é grande pra deitarmos..mas... em pé ... acho que cabemos!

Então,peguei sua mão e o dirigi até o closet.

-Não esqueça o pêssego! –ele disse com um sorriso delicioso nos lábios.


Liguei  a Tv em um canal de desenho, aumentei um pouco o volume  e fui para o closed e fechei a porta camarão.

Fechei a porta já indo de encontro dele, POSSUÍDA pelo desejo,  ele me enlaçou pela cintura com força e quase caimos sobre as roupas penduradas nos cabides. Bill já me virou de costas e segurando seu membro em sua mão, passava-o em minha nádega e nas minhas coxas me excitando.

-Bill , eu to queimando .... você esta sentindo?  O meu fogo ... o meu desejo? -  Eu gemia em seu ouvido.  Estavamos em ponto de explosão, minha próxima carícia acendeu o pavio, enfiei a mão dentro do pote de pêssego e o fiz lamber meus dedos, ele colocou sua língua para fora e chupou um a um dos meus dedos, minha intimidade fisgou, eu o queria enlouquecidamente.


  Ele passou a  mão delicadamente pelo meu braço e chegou até o pote da fruta também ,enfiou três dedos e com a ponta do dedo foi descendo  pela minha barriga, umbigo  e no meu ouvido ele sussurrou:

- Senta nesse puff azul    - Eu olhei o puff , me joguei nele e  sem querer virei a travessa, meio pote de calda de pêssego caiu no meu corpo.


 -Droga!  - eu esbravejei

-O que foi ? – Ele perguntou.

-Bill derrubei meio pote de calda aqui, perdão! – desculpei-me

-Onde?

-Metade no chão e outra nas minhas pernas, onde tem um pano para eu limpar tudo isso?

-Não limpe! Deixa que eu limpo... com a minha língua.


Minha espinha esfriou em um segundo, minha pernas ficaram bambas e meus olhos fecharam-se espontaneamente depois da frase dele.



Eu vi ele agachando-se devagar, eu sentada no puff , ele passou as pontas dos dedos na minhas pernas meladas pela calda de pêssego, deslizou seus dedos em minhas coxas, depois passando na parte de dentro delas, até chegar onde ele desejava. Com os dedos melados de calda, ele penetrou dois dedos dentro de mim.

-Ainnnnn....Billll  –  Gemi jogando minha cabeça para tras e segurando com força em seus cabelos negros.  – Você não tem noção de como eu adoro quando você faz isso...Adoro...demais...

Ele sentou no chão, e retirou seus dedos da minha intimidade, segurou com força minhas coxas, me trazendo para a beirada do puf  dizendo baixo com um sorriso safadono rosto.

-E assim... você gosta também?

Bill segurando fortemente minhas coxas , começou a passar a ponta da língua no meu ponto mais fraco, eu gemi  alto e joguei meu corpo para tras me encostando na porta do guarda roupa e separando um pouco mais minhas pernas.

-Responda.. e quando faço isso com minha língua , você gosta? –Ele aumentou os  movimentos da língua e contorci meu corpo e tentei responder, mas o grunhido que saiu ...Já foi a minha resposta.



Abri meus olhos procurando o pote de pêssego. Quando o achei, coloquei meus dois dedos dentro dele e mais uma vez o fiz lamber meus dedos, ele sugou passando a língua neles e voltou a me lamber fazendo pequenos circulos com a língua em minha intimidade!


Já em total desespero, eu peguei o pote e o virei inteiro em minha intimidade, ele quando sentiu a calda escorrendo em sua língua gemeu rouco e com os seus dedos espalhou o líquido na minha barriga,foi descendo, espalhando o líquido entre minhas coxas, e mais uma vez  me penetrou com um dedo sem deixar de me sugar, agora ele me excitava com os dedos e com a sua língua macia e melada.


Eu me deitei mais no puff e coloquei meus joelhos  em seus ombros e levantei minha cintura, favorecendo-o  para  me  explorar sem muita dificuldade .  Ele mais uma vez gemeu.


- Delícia...o pêssego ficou muito mais saboroso aqui dentro...



Sorri entre gemidos e levantei-me me apoiando nos meus cotovelos, obsevando-o, ali  entre minhas pernas, confesso ele ficava muito sexy  quando trabalhava com a língua... Agarrei uma mecha de cabelo dele e puxei com força. Ele para me provocar aumentou a pressão da língua na minha intimidade e aumentou os movimentos com seus dedos.

Cai para tras  e arqueei meu corpo, segurando ainda em seus cabelos , comecei a mexer meus quadris o ajudando nos movimentos, não conseguindo mais pensar , parei de me mover, e  apertei o puff com toda  a minha força,  eu ia chegar ao melhor climax da minha vida e quando ele veio eu não poupei energia e gemi o mais alto que eu pude.  Ele tentou tampar minha boca com a sua mão, mas eu a segurei e lambi seus dedos, cheios de calda!


Ele deu alguns beijos ainda no interior das minhas coxas  e foi subindo ainda passando a língua pelo meu corpo. Quando ele estava sobre o meu corpo, eu  o abracei  e disse em seu ouvido ainda ofegante :


-  Bill , que lingua é essa? Essa sua língua...é...ma..ra..vilhosa! –Eu ofegava ainda.


Ouvi Bill sorrir alto. 

Ele se virou e  disse em meu ouvido.


- Eu amo pêssego...e o seu corpo deu um toque sofisticado e exótico a ele!


Sorrimos e nos beijamos , eu o enlacei com minhas pernas e nossas línguas voltaram a trabalhar a nosso favor. Agora era a minha vez de provar daquela fruta deliciosa, então com dificuldade fiz ficar por baixo, deitando no puff , que naquela hora , já estava melado.

Ajoelhei entre suas pernas e comecei a beijar sua boca, seu queixo , seu pescoço, seu peito, sua barriga definida , e quando aproximei meus lábios quentes e úmidos de seu membro , foi a vez dele gemer alto. Avistei o pote de pêssego enfiei a mão dentro e passei em seu membro já envergado e enrigecido. Passei do ínicio ao fim e passei minha língua de leve, quando eu  comecei a suga-lo Bill perdeu a sua razão. Sinceramente , eu nunca vi Bill daquela forma, era um novo Bill, que na verdade eu adorei !

Ele segurou nas paredes do closed, abriu um pouco mais suas pernas, eu coloquei minha mão mais uma vez dentro do pote e passei minha mão melada em seu membro.

-Jen...você me deixa tão louco...Você me deixa tão fora de mim...-Bill gemia e fazia carinho em meus cabelos. – Jennnn...cadê minha sanidade? Eu a perco sempre que estou do seu lado? -Bill gemia.



Conforme ele ia falando eu ia intensificando os movimentos, as puxadas de cabelos aumetaram e isso queria dizer , que eu estava agradando , então eu intensifiquei os movimentos.

Os gemidos duplicaram e as puxadas em meu cabelo também. Com uma das mãos eu também comecei a massageá-lo.


 -Jen..te quero tanto...sua boca...não pára!


Bill não aguentou, o vi jogar a cabeça para tras, abrir a boca e puxar meu cabelo para que eu tirasse o membro dele dos lábios. O clímax veio tão intenso como o meu .

Sorri satisfeita só em ouvir o gemido dele ecoar pelo closet.



Eu me levantei e o abracei com carinho, esperei sua respiração voltar ao normal , e extremamente, suados, cansados e melados fomos tomar banho. No chuveiro brinquei com ele:


-E mais uma vez não fizemos...


-Jen , fizemos sim!  Isso que acho errado nas pessoas que enxergam, acham que sexo é só penetração. Aquilo que fizemos dentro do closed foi muito mais delicioso que penetração. Não que penetrar não seja gostoso, mas aquilo para nós, deficientes visuais,  esse toque com a  boca, mãos e tudo o que temos direito. Isso satisfaz muito mais os nossos sentidos. Os não deficientes perdem essa oportunidade de explorar a sua parceira como ela deve ser ...“degustada” – Ele sorriu, me fazendo sorrir também   - Eu  pude  “ver”  você inteira e todas as reações do seu corpo com a ponta da minha língua. -  E alcançando meus lábios finalizou:


-E te digo, meu amor, nunca cheguei ao ápice de uma maneira tão enlouquecedora como essa...você foi maravilhosa!

Meu Pai !!  O que eu podia dizer depois de ouvir isso da pessoa que eu amo?   Nada!



Abracei-o e ficamos mais um pouco embaixo do chuveiro. Então, depois do banho, já limpos e vestidos, deitamos, nos abraçamos e dormimos satifeitos de amor, de sexo e de pêssegos!


x.x


Próximo capítulo.

-Temos um novo casal no hospital ! -Fernanda disse quase aos berros.

Postado Por: Grasiele

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