terça-feira, 18 de outubro de 2011

Tantchen - Capítulo 21 - Never Gonna Be Alone


"O tempo está passando
muito mais rápido do que eu
E eu estou começando a me arrepender de não gastar
tudo isso com você..."
(Nickelback - Never Gonna Be Alone)

O que estava deixando ele sem paciência era a indecisão de Fabrícia em assumi-lo para a sociedade. Mas em uma tarde ele realmente saiu do sério quando ela chegou super atrasada no hotel e para piorar o humor do namorado disse que podia ficar somente cinco minutos. Bill não agüentou tudo aquilo...

-Fabrícia, quero uma data para contar para todos sobre nós. Quero um dia... Agora!
-Bill, eu quer...
-Fabrícia um dia! Agora! - Bill disse cruzando os braços sobre o seu peito.
-Mas um mês... – Fabrícia ia começara falar, mas Bill bufou e sentou se na cama e baixou a cabeça.

Ela chegou perto dele e colocou sua delicada mão sobre os ombros do namorado. Na verdade ela era tão covarde que por ela essa relação não saia do anonimato nunca.

-Não me pressione desse jeito!
-Não to pressionando. Só quero... Só quero poder te beijar e abraçar na hora que eu bem entender sem ficar me escondendo.
-Não posso agora! Minha filha vai sofrer, tenho que pensar nela.
-Ahhhhhh... Eu não estou ouvindo isso! E eu? Eu estou sofrendo também. Poxa e em mim ninguém pensa? – ele perguntou levantando da cama já alterando o tom de voz – E nos meus sentimentos Fabrícia alguém esta pensando?
-A culpa é minha, a errada nessa historia toda sou eu. Naquela noite que você me beijou eu deveria ter te parado eu deveria ter me policiado e devia ter te mandando embora da minha casa. Mas não... Eu compactuei com essa loucura absurda. Meu Deus, por que eu fui tão fraca?
-Eu ia investir até você se cansar, eu ia atrás de você, eu ia te caçar, eu ia te infernizar... Eu não ia desistir de você tão fácil. Eu te desejava tanto que seria capaz de uma loucura só para te ter ao meu lado, eu te queria e te quero ainda como nunca quis alguém em toda minha vida. 
-Não fale bobagens você tem uma vida pela frente. Muito que viver e aprender.
-Bom... Não vou ficar aqui ouvindo você falar esse monte de merda, não vou! Vamos fazer assim, o dia que você quiser nos assumir você me procura. Pois eu cansei disso, quero ter um relacionamento de verdade e se você não quer, paciência! – Bill disse calmo passou por ela, abriu a porta, desceu as escadas e entrou no carro.

Quando foi dar a ré para sair da garagem ele freou com força Fabrícia estava atrás do carro.

-Sai desse carro!  – ela batia com os punhos no vidro traseiro do carro.

Bill abriu o vidro e gritou:

-Esta louca? Sai dessa chuva! – Bill a olhava pelo retrovisor do carro.

Ela permanecia atrás do carro ela sabia se ela saísse Bill iria embora.

-Você vai me ouvir! Sai desse carro, Bill Kaulitz!
-Fabrícia, por favor, nós não temos condições de continuar essa conversa hoje. Por favor, vá para dentro do quarto, esta caindo o mundo, você vai se resfriar!

Nessa hora o céu ficou branco com o raio que caiu ali perto do Hotel. Fabrícia olhou para o céu, mas não se moveu um centímetro.

-Vai pra dentro do quarto! - Bill gritou sem paciência com ela.

-Nãoooo... Não vou! Você pode ir embora eu vou ficar aqui e quem sabe um raio caia em cima de mim e me mate logo pelo menos não faço tantas pessoas sofrerem – ela disse agora saindo detrás do carro.

Ele desligou o motor, saiu do carro e foi em sua direção. Fabrícia viu Bill se aproximar com o olhar que lhe deu medo ele se aproximou e segurou lhe os braços com força.

-Me larga! Deixa-me! Deixa-me ficar aqui!
-Pára Fabrícia! Pára com isso!  

Ele a chacoalhava com todas as suas forças e começou a dizer:

-Pára de sentir dó de você mesmo, pare com isso. Até quando vai ser a trouxa das outras pessoas, até quando vai deixar sua felicidade de lado para tentar agradar a todos? Quando vai dar valor a quem te ama de verdade? Quando vai levantar essa cabeça e tentar ser feliz sem culpa?  Quando você for velha, acabada e sozinha? Sozinha! Porque você se importa com tanta gente e ninguém esta nem ai pra você... Ninguém! Acorda pra vida!

O tapa na cara de Bill aconteceu no mesmo instante que outro raio se formou ali perto deles.
Fabrícia colocou as duas mãos na boca e percebeu o que tinha acabado de fazer. Viu Bill colocar a mão no rosto e andar em sua direção. Fabrícia deu um passo para trás para afastar se dele, porém ele foi mais rápido.
Bill a pegou pelo braço e a jogou contra o carro com força. Fabrícia sentiu suas costas baterem na lataria fria e molhada do carro. Bill a pegou pela nuca com ódio e a beijou com raiva. Bill machucava os lábios de Fabrícia, ela pode sentir o gosto de sangue em sua boca, mas não tentou se afastar dele. O beijo foi ficando mais exigente, Bill passou a beijar o delicado pescoço de Fabrícia e foi descendo até os seios. Fabrícia era mais rápida e já estava com a mão dentro da calça de Bill e segurava com força o membro dele. A tempestade caía de forma absurda sobre eles, mas naquela hora nem toda aquela chuva era suficiente para diminuir ou apagar o fogo dos dois.

-Suba! - Bill ordenou empurrando-a pelos degraus.

Os dois subiram a escada, dentro do quarto carregou-a até a pequena mesa e com o antebraço derrubou os enfeites que ali estavam e a sentou na beirada da mesa a pressa era tanta que se ajoelhou rapidamente entre as pernas de Fabrícia, colocou a pequena peça íntima de lado e com uma fome desesperadora começou a explorá-la na parte delicada, fazendo Fabrícia se contorcer em cima do móvel. Ela gemia alto e falava palavras desconexas, a respiração estava descontrolada e a cada movimento da boca de Bill sua respiração ficava mais alta e seu corpo demonstrava sinais que não conseguiria segurar por muito tempo. Fabrícia puxava o cabelo negro de Bill e mordia o próprio lábio tamanho era o prazer intenso que lhe consumia, doía em sua alma, em seu ser.
Fabrícia gemeu alto quando conseguiu o êxtase.
Puxou o cabelo de Bill e o fez ficar em pé e disse para ele ainda com a respiração falha.

-Vamos pra cama!

 Olharam-se e Bill disse ainda com raiva no olhar:

-Você vai me assumir... Essa semana ainda?

-Sim! – ela respondeu languidamente em um uníssono que ecoou pelo quarto do hotel. Então Bill aproximou-se e mais uma vez ordenou:

-Vire-se!

Fabrícia o obedeceu virou se, apoiou as duas mãos na mesa, podia se ver refletida no grande espelho que ali existia que ficava em cima da grande cama redonda. Pode ver também a imagem de Bill refletida no espelho, seus olhos amendoados brilhavam, sua expressão estava transtornada pelo desejo. Então fechou os olhos quando sentiu as duas mãos de Bill segura-lhe o quadril e penetrá-la sem delicadeza, sem carinho, sem dó... Mas, apenas a penetrou não se moveu...
Fabrícia abriu os olhos e o olhou pelo reflexo do espelho, se olharam por segundos trocaram juras de amor assim somente pelo olhar sem dizer uma só palavra.
Bill então começou a movimentar-se dentro dela, Fabrícia podia sentir Bill pulsando dentro dela.

-Por que você tem que ser tão gostoso, pivete...

Bill sorriu ao ouvi-la, ele massageava os ombros nus de Fabrícia. A bela mulher se entregou ao ato, falava as coisas mais absurdas e obscenas que ela estava sentindo dentro do seu ser, Bill a mordia e a lambia com todo o amor que sentia por ela, ele puxava o cabelo de Fabrícia e beijava sua nuca fazendo-a arrepiar se por inteira. Bill aproximou sua boca do ouvido de Fabrícia e começou a provocar-lhe dizendo as coisas mais excitantes. 

-Não me imagino dentro de outra mulher sem ser você... Não imagino outra mulher gemendo em meus braços... Não conseguiria fazer outra mulher chegar ao orgasmo... Só você tem esse poder sobre o meu coração, meu corpo e minha alma.

Os dois já não gemiam, urravam como dois animais feridos, imorais e totalmente no cio. As investidas de Bill aumentaram e ficaram mais fortes. Fabrícia agora segurava na mesa com toda sua força, suas unhas cravaram-se na madeira. Bill a pegou e a jogou na cama deitando sobre ela e ali continuou a torturá-la da maneira mais deliciosa que sabia.

-Desculpe-me pelo tapa. – Fabrícia disse entre gemidos.

Bill sem pensar duas vezes atingiu-lhe a face não com muita força. Mas o suficiente para deixar a maça do rosto de Fabrícia rosada.

-Estamos quites!  - ele disse sorrindo.

Fabrícia o olhou, mordeu os lábios sensualmente e o abraçou com as pernas e Bill segurou na cabeceira da cama forçou as investidas, ela arranhava as costas de Bill em desespero. O casal não agüentou mais um instante, Fabrícia gritou o nome de Bill sentindo o seu próprio gozo e o de seu amado misturando se dentro de seus corpos. Agarraram-se um ao outro, o que acabará de acontecer ali naquele momento foi inenarrável.
Bill a olhou emocionado e com lágrimas nos olhos disse:

 -Prefiro a morte a ser abandonado por você!

Bill odiava sentir-se fraco perto dela, mas não conseguiu se segurar, o amor que sentia por Fabrícia era irreal e intenso demais e aquela situação de não se assumirem estava o matando por dentro.

-Daremos um jeito, não sei qual... Mas daremos e ainda essa semana, eu quero você ao meu lado como meu homem. Meu único homem. - Ela disse o abraçando e beijando seus cabelos negros molhados da chuva.

 O choro foi liberado. Só que dessa vez quem chorou foi apenas Bill. Ficaram abraçados por mais alguns minutos. Fabrícia consolando e dizendo palavras de conforto para o rapaz. Tomaram banho e seguiram cada um o seu caminho.


Nesse mesmo dia chegou em casa e não viu Lorena em casa tomou um banho rápido para tirar as roupas molhadas e ligou para o celular da filha para saber onde estava.

-Oi mãe! Estou aqui na casa do Ge, estou aqui com a galera. Mãe, hoje eu fui usar o lenço que a vovó te deu e não achei. – Lorena ficou em silêncio - Perdeu? Como você perdeu? Não, eu não queria o rosa eu queria o vermelho com rosas que a vovó te trouxe da França.  Esta bem mãe já estou indo.
-Desculpe mentir, dona Simone é que não gostaria que minha mãe soubesse que estou conversando com a senhora sobre o Bill. Dona Simone... A senhora esta bem? – Lorena estranhou, a senhora perdeu a cor em fração de segundos.
-Lorena, eu preciso sair agora e depois nos falamos. Foi ótimo falar com você minha querida.

Simone foi com Lorena até a porta e lhe beijou. Depois subiu até o seu quarto e abriu a última gaveta da sua cômoda e pegou a pequena peça vermelha com rosas. Fechou os olhos e não sabia se chorava ou se rasgava aquela maldita peça. Manteve a compostura, pois só aquilo não era suficiente para acusar ninguém, porém infelizmente a confirmação veio uma semana depois quando ela pegou Bill no telefone dizendo baixo:

-Não, eu passo na loja e deixo as flores pagas. Obrigado!

Quando ele saiu e seguiu para o restaurante, Simone apenas apertou o redial e ouviu.

“-Floricultura Flor de Liz. Boa Noite?”.

Simone desligou o telefone sem dizer nada. Não ia falar apenas agir...
A campainha tocou na manhã do outro dia e Fabrícia se levantou para ver quem era...
 

Postado Por: Grasiele

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