"Seja como você é
segue o teu destino
Porque toda a dor que você tem dentro
Nunca poderá apagar teu caminho..."
segue o teu destino
Porque toda a dor que você tem dentro
Nunca poderá apagar teu caminho..."
(Laura Pausini - Ascolta il Tuo Cuore)
E agora como dizer não? Ela pensou em dizer não, mas Simone já abriu a cristaleira para pegar as taças.
-Por aqui dona Fabrícia. - disse Bill para Fabrícia.
Na verdade ele se divertia com toda aquela situação.
Bill abriu a porta da adega e os dois entraram.
-Bill porque você...
Bill a puxou e a beijou com desejo, chegou bem próximo do seu corpo e deslizava suas mãos pelo corpo dela, a subiu em sua cintura e esfregava o volume duro entre suas pernas pressionava em Fabrícia como se quisesse penetrá-la ali mesmo sem tirar as roupas, ele colocou uma de suas mãos dentro do sutiã de Fabrícia e apertou-lhe o seio, depois lambeu com gosto.
-Bill, me desce. Não... Aqui não!
Bill a desceu e se arrumaram.
-Desculpa, é quando te vi aqui assim tão linda e cheirosa, não resisti... E não vou resistir! - e voltou a beijá-la.
Rapidamente colocou sua mão dentro da calça stretch de Fabrícia e começou a acariciá-la com apenas um dedo.
-Bill tira esse dedo daí... - gemeu Fabrícia no ouvido dele.
-Tiro, mas deixa-me colocar outra coisa...
-Ta louco?
-Só um pouco? Prometo que é só um pouco...
-Não. - ela disse um não, mas parecendo um sim.
-Deixa eu te sentir... – ele disse a olhando com desejo e mordendo o lábio inferior.
Fabrícia queria morrer quando via Bill morder o lábio inferior daquela maneira. Ele já tinha descoberto todos os pontos fracos dela.
Bill a virou rapidamente e abaixou a calça stretch dela até os joelhos e a penetrou de uma vez sem delicadeza. Fabrícia tinha perdido todo o juízo estava realmente louca, o que esse garoto fazia com seu corpo e sua mente era anormal.
Ela sentiu seu membro pulsar dentro dela tamanha era a excitação de Bill, ele era rápido nos movimentos como se quisesse chegar ao orgasmo logo. Fabrícia tapava sua própria boca para conter seus gemidos, era prazeroso demais estar ali com ele ali... Ali seria a adega da casa dos pais dele, Fabrícia caiu na realidade.
-Pára Bill... Não! Aqui não...
Fabrícia subiu sua calça, arrumou seu sutiã, os seus cabelos, pegou os vinhos e disse para Bill.
-O que você faz comigo? Que tipo de hipnose é essa que você utiliza para que eu caia sempre nessa sua armadilha?
Bill apenas riu e lhe deu um selinho.
-Se tem alguém aqui que hipnotiza, garanto-te que não sou eu... E sobre a armadilha, minha linda eu sou o ratinho indefeso que é devorado pela serpente devoradora.
Fabrícia sorriu em ouvir tal colocação. Não respondeu apenas disse:
-Ok, agora vamos subir antes que nos peguem aqui!
Pegaram os vinhos e subiram.
-Fabrícia gostou da adega, aposto que estava difícil escolher o vinho, né? – Simone disse rindo.
- É, dificílimo! – Fabrícia disse sem graça.
Bill sorriu descaradamente para Fabrícia, entregou os vinhos para mãe, beijou-lhe, se despediu de todas e foi embora.
-Cadê o seu outro gêmeo? - perguntou Laura.
-Esta no porão ensaiando com o pessoal. Bill sempre foi mais responsável, Tom é um amor, mas adora música e prefere ajudar o pai tocando no restaurante e Bill ajuda em tudo um pouco. A mulher que casar com Bill esta feita, ele é um rapaz de ouro.
Fabrícia ouviu aquilo e bebeu seu vinho em um gole só. Simone nunca aceitaria o romance deles, o filho de ouro com uma viúva, mais velha e com uma filha adolescente, mais um ponto negativo. Então ela deixou a taça na mesa e disse que tinha que ir embora.
Chegou em casa e encontrou Lorena na cozinha.
-O que sta fazendo, filha?
-Pipoca para o pessoal. A mãe do Gus já foi embora? Onde você estava?
-Já foi embora sim e estávamos na casa dos Kaulitz vendo a decoração da casa deles, Simone estava nos mostrando.
-E ai, mãe qual é a resposta da viagem. Você vai deixar eu ir?
-Sim, Lorena eu vou sim!
Lorena apenas olhou para mãe sorriu e saiu pulando feito macaca para fora da casa.
Fabrícia subiu e foi se deitar. Laura tinha razão se Lorena era assim distante agora imagine quando encontrasse o amor da vida dela, isso a entristeceu ainda mais, pois sua filha iria embora de vez e com esse pensamento ela dormiu.
As semanas foram passando, as férias escolares foram chegando e Fabrícia começou a fazer as malas de Lorena compraram tudo o que era necessário para a viagem. Quando estavam no shopping Lorena parou em uma loja de música e disse para mãe:
-A bateria esta de pé ainda? - perguntou Lorena para a mãe.
-Esta se é isso que você quer.
-Eu quero sim! Minha avó vai me dar uma viagem para a França.
-Sua avó o que? Como assim vai te dar uma passagem para a França?
-Ela quer pagar os meus estudos o ano que vem na França porque eu disse para ela que quero fazer moda.
-Lorena, jamais!
-Mãe, eu quero fazer moda.
-Ok! Faça, mas faça aqui na Alemanha.
-Aqui não é o centro da moda, mãe!
-Olha depois discutimos isso e depois quero ligar para a sua avó e conversar direito com ela sobre isso.
As duas entraram na loja e compraram a Bateria do jeito que Lorena desejou. Chegaram em casa e Lorena foi chamar Gustav para ver e ajudá-la a montar. Logo a casa de Fabrícia estava cheia de adolescentes para ver a nova bateria de Lorena.
-Gus, por favor, monte no último quarto, pois será mais fácil para os rapazes virem abafar o som, ok?
Gustav foi montar a bateria com Lorena e Georg o restante do pessoal ficou na sala esperando pela montagem.
Fabrícia fechou a porta do quarto e ligou para a avó de Lorena.
-Alô Vânia? Olá é a Fabrícia.
-Olá, como vai? E a minha neta como vai? - a ex-sogra disse ríspida.
-É sobre ela que quero falar, ela me disse que quer mandá-la para França o ano que vem? Vânia acham que você esquece que ela só tem 14 anos.
-Fabrícia eu quero o melhor para o futuro da minha neta.
-Ela não vai, ela estudará aqui na Alemanha.
-Você esta sendo egoísta, como sempre foi. Você tirou meu filho de mim e agora você quer tirar minha neta?
-Eu o que? Vânia você só pode estar brincando?
-Pois não estou. Você primeiro arrancou meu filho dos meus braços aos 22 anos e agora quer tirar minha neta a única coisa que me restou dele. E se não deixar eu pagar os estudos dela na França, vou requerer a guarda dela.
-Tente Vânia, tente fazer isso...- Fabrícia gritava. -Tente arrancá-la de mim.
Os gritos eram ouvidos por Georg, Gustav, Lorena e com certeza pelas pessoas que estavam na sala.
- Não fui eu que levei Bernardo de seus braços foi à vida. Ou você acha que me senti como viúva e com uma filha de 11 anos para criar? Senti-me ótima, feliz?
-Acho que sim porque o que você tinha dele você já tinha tirado. Uma garantia para o seu futuro, uma pensão gorda...
-Eu não uso um centavo dessa porcaria de pensão. Quem usa é a Lorena e o resto eu deposito no banco para ela que ela só pode retirar com vinte e cinco anos.
-Isso é o mínimo que você pode fazer pela minha neta.
Fabrícia ouviu a ultima frase da ex-sogra ficou tão fora de si que olhou para o seu celular jogou o longe dando um grito de raiva e chorando na beirada da cama. Aquilo já era desaforo demais.
Lorena e Ge abriram a porta devagar e Lorena disse baixo para mãe:
-Mãe, Ge vai nos levar no cinema.
Fabrícia nada respondeu estava com a cabeça entre as mãos e chorava.
-Dona Fabrícia não se preocupe vou levá-la no cinema vamos jantar e a trago sã e salva.
-Tome cuidado, Ge! – Fabrícia respondeu envergonhada sem levantar a cabeça.
Todos saíram e Fabrícia continuou a chorar na cama nunca sentiu tanta raiva de alguém na vida. Não ia perder sua filha. Aquela prepotente não tomaria sua filha daquele jeito.
Ainda estava deitada e chorando quando...
Postado Por: Grasiele
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