terça-feira, 18 de outubro de 2011

Tantchen - Capítulo 18 - Ego

"Eu me considero sortuda
O que é um grande negócio
Por que?
Bem, você tem a chave para o meu coração
Mas você não vai precisar dela
Eu deixei meu corpo aberto especialmente pra você
E você me mostra segredos
Que não sabia que tinha por dentro..."

(Beyonce - Ego)

"-Bom... Vou embora antes que fique tarde... Eu vou ligar para a imobiliária e dizer que foi um mal entendido. Tchau, Bill! – ela se virou para ir embora, mas a mão de Bill foi mais rápida e a segurou.
 
 
-Você não vai sair daqui e nem vai ligar para ninguém hoje. Hoje você será só minha... Só minha... Inteira minha..."



Bill se aproximou um pouco de Fabrícia e passou os dedos em seus cabelos ela fechou os olhos em sentir os dedos finos entre os cachos, ele se aproximou mais de seu rosto e a beijou. Talvez como nunca tivesse beijado antes, foi um beijo de entrega, cumplicidade, amor puro e verdadeiro.
Beijou lentamente, suavemente explorando cada centímetro da boca de Fabrícia, ela o abraçou e o trouxe mais perto do seu corpo, se abraçaram e ali se beijaram sem nenhuma preocupação com o mundo.
Bill a pegou no colo e a carregou até a cama e a deitou com calma e ali começou a despi-la não teve pressa e cada peça que ele o tirava a beijava e a lambia deliciosamente como se ele a tivesse saboreando. Fabrícia repetia o processo que Bill fazia nela, beijando e o lambendo inteiro. Quando estavam nus, ele deitou sobre ela a olhou profundamente dentro de seus olhos e a penetrou, ela fechou os olhos quando sentiu ser preenchida e gemeu baixo. Bill ainda a olhando começou a se movimentar devagar, ela o abraçou com as pernas e mexia os quadris lentamente. O ato foi diferente de todos os outros, não deixaram de se encarar um segundo como se quisessem mostrar o prazer que um proporcionava ao outro. Como eles gostavam de estar um com o outro e como se satisfaziam plenamente, tinham certeza que tudo o que estava acontecendo com eles não era sexo para o puro prazer da carne. Deram-se conta naquele exato momento que se amavam e que ficar longe um do outro não fazia mais sentido.

-Poderia morrer fazendo amor com você! Morreria feliz e satisfeito! - Bill disse entre beijos.
-Não morra preciso de você... Poderia viver minha vida toda fazendo amor com você.

Os gemidos eram abafados pelos beijos, deliciavam-se um com a língua do outro, Bill tentou dar o máximo de prazer a Fabrícia, porém percebeu que o corpo de Fabrícia não agüentaria muito tempo, seus lábios estavam inchados de desejos e seus dedos lhe apertavam de forma doída, ele tinha certeza que ela ia chegar ao ponto mais alto do ato. Então ele aumentou a intensidade do movimento e aprofundou a penetração fazendo-a gritar e morder os lábios de prazer.

-Bill... Bill... Não pára... Não pára...

Bill então a segurou pelos ombros e deu a cravada final se segurando ainda dentro dela, o clímax chegou para ambos e entre respiração acelerada e exausta houve a confissão tão esperada por Bill.

-Eu te amo... Te amo como... – Fabrícia parou a frase então fechou os olhos para tentar segurar as lágrimas que queriam cair. –Eu te amo como nunca amei... Alguém... Em toda minha vida! – ela abriu os olhos e deixou as lágrimas caírem. -Lutei contra o meu coração, Deus sabe, sabe o quanto eu pedi a Ele que tirasse isso de dentro de mim... O esforço que eu fiz, mas perdi... Eu perdi e agora eu te amo... Eu te amo Bill Kaulitz!

Fabrícia permitiu-se chorar. Um choro desesperador, Bill aproximou seu rosto do dela e disse apenas fechando os olhos.

-Também te amo como nunca ousei amar alguém em toda minha vida e você não perdeu nada. Nada! Seu coração apenas lhe ensinou que com o AMOR não lutamos e sim SENTIMOS.

Então beijou sua boca e lhe abraçou permitindo chorar também e ali entre soluços, lágrimas e juras de amor os dois se amaram mais uma, mais duas... Três...

Na tarde seguinte quando acordaram Fabrícia beijou o peito nu de Bill e ia se levantar.

-Onde a senhora pensa que vai?
-Vou embora! - ela disse sem olhá-lo. –Você se deu conta que já estamos deitados nessa cama há quase 24 horas... Preciso ir! - Fabrícia estava se levantando e Bill a segurou pela cintura e a fez deitar novamente no travesseiro.
-Mas não vai mesmo, vamos embora só segunda a tarde.
-Que? Ta louco, pivete? Eu não trouxe nada.
-Do que você precisa? Além de mim, Lógico?
-Roupa, escova de dente, desodorante  e...
-Eu trouxe tudo o que você precisa. - Bill sorriu indo até o guarda roupa enorme que tinha no quarto.

Ele jogou uma pequena mala na cama e disse:

-Esta tudo dentro dessa mala! Espero que goste das roupas que comprei para você e sobre o que falar no seu emprego na segunda o Senhor Ludovig vai querer falar com uma corretora de imóveis, pois ele vai querer vender outros imóveis.
-Cara de pau! Meu Deus... Você é tão novo e tão inescrupuloso.
-Se o significado de inescrupuloso for: o ser humano que ama demais e faz tudo para estar do lado da pessoa amada. Sim Eu sou inescrupuloso. Agora vamos comer alguma coisa que estou morto de fome. Pedi para Francesca fazer uma massa maravilhosa para nós e vamos beber um vinho.
-Já vai me embebedar, né? Depois fico bêbada e você vai querer abusar da minha inocência.

Bill sorriu alto e a abraçou levando a para o banheiro.

-Minha linda e quem disse que preciso te embebedar para aproveitar da sua inocência?

Bill disse dando um beijo rápido em Fabrícia. Tomaram banho e foram jantar.
Os dois chegaram na sala de jantar e a mesa estava posta lindamente. Jantaram e foram para cama assistir um DVD, mais à noite Bill a chamou para fora da casa na sacada, forrou o chão com um cobertor pesado e se deitaram sobre ele e ficaram vendo as estrelas.

-Nossa, que vista encantadora! - comentou Fabrícia.
-Amo esse lugar, cresci aqui e quero morrer aqui.
-Pensei que você fosse dizer “Quero criar meus filhos aqui”.
-Não penso em ter filhos. Acho que as pessoas nascem com esse dom e acho que fui desprovido dele.
-Porque diz isso? Você é tão carinhoso.
-Por nada, não tenho raiva de crianças, mas não é um sonho. Meu sonho é viajar mundo a fora com a minha esposa e ser muito feliz.
-Ela terá muita sorte em ter alguém tão especial ao lado dela, nem a conheço e já a invejo!
-Bom, melhor tirar o vinho de você, pois já esta falando coisas sem nexos. Melhor eu calar a tua boca da maneira que você mais gosta.
-Isso vem aqui meu pivete gostoso vem calar minha boca.

O ato foi feito ali na sacada vendo as estrelas sob a luz do luar. Depois entraram na casa, comeram fondue e dormiram abraçados perto da lareira.

-Por favor, não me acorde desse sonho nunca mais!

Fabrícia disse olhando para ele que em resposta nada disse apenas beijou-lhe a ponta do nariz e a trouxe mais perto de seu corpo dormindo de conchinha com a amada...

Na segunda feira à tarde na hora de ir embora Fabrícia perguntou para Bill:

-Bill você viu meu lenço vermelho?
-Não. Como ele é?
-Vermelho com umas rosas grandes.
-Deixa se Francesca achar ela liga e me devolve.
-Essa mulher é estranha demais.
-Estranha, a Francesca por quê?
-Então acho que ela não foi com a minha cara, pois eu falo com ela e ela não responde só balança a cabeça e faz cara de “Dãn”!
-Fabrícia, a Francesca é Italiana e não fala uma palavra se quer em Alemão.
-Ahhhhh... Acho que é por isso que ela não me responde, ela não fala alemão!
-Acho? Pois eu tenho certeza! -Bill disse rindo da situação.
-E você nem para avisar que eu tava pagando mico.
-Fabrícia até pagando mico você fica sexy! – ele a abraçou e a beijou.
- To indo, Bill não quero pegar a estrada tarde.
- Vamos. Vou te seguindo essa estrada é perigosa.

Ela entrou em seu carro e Bill fechou a porta e se debruçou na janela. Não disse nada apenas a olhou com paixão.

-O que foi? - Fabrícia perguntou colocando seus óculos escuros.
-Olhando pra você dessa forma... Acho que estou mudando de opinião sobre nosso assunto de ontem.
-Mudando de opinião? Assunto? Do que você esta falando, Bill?
-Acho que a única pessoa que gostaria de ter um filho seria seu... Se não for seu não quero ser pai.

Fabrícia tirou o óculos escuro e Bill pode ver seus olhos brilhando pela emoção das palavras dele.

-Bill, eu te amo! - foram as únicas palavras que Fabrícia conseguiu dizer. Ela saiu do carro, puxou Bill e o beijou, o beijo foi terno e demorado.

Entraram nos carros, seguiram para a rodovia, Bill quando chegou perto do restaurante buzinou e ela seguiu rumo a sua casa. Chegando em casa ligou o celular e viu que não tinha nenhuma ligação de Lorena, isso a deixou triste. Pegou o telefone e ligou para o celular dela...

Postado Por: Grasiele

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