sexta-feira, 18 de maio de 2012

Bonequinha De Luxo - Capítulo 21 - Mian leat chun pósadh dom?

Narrado pelo Georg

Quando eu estava indo com a Jade, Tom e Gustav para a lanchonete, puxei o braço da Roxy, de um jeito bem delicado. Ela virou a cabeça e me viu. E ficou desconfiada, ao ver que eu estava segurando uma coisa nas minhas costas. Ela perguntou:

– O que foi?

– Eu preciso te dizer uma coisa...

– Fala. - Ela pediu, começando a ficar preocupada, por causa da minha expressão séria.

– Roxy... Você é a pessoa mais importante na minha vida, atualmente. Eu sei que... Mesmo estando juntos há tão pouco tempo, eu... Tenho certeza que é com você que eu quero passar o resto da minha vida. Então... Só tenho uma pergunta para você... Mian leat chun pósadh dom?

Ela riu da minha pronúncia. Era evidente que eu tinha errado alguma coisa. Tanto que até falei, baixando a cabeça:

– É... Eu sabia que te pedir em casamento em irlandês não ia dar certo...

– Sea, is mian liom. - Ela respondeu. Eu ergui minha cabeça e perguntei:

– E... Isso é um sim ou um não?

– Sim. - A Roxy respondeu, em alemão. Ela se assustou, quando eu a peguei no colo, de surpresa, e pedi:

– Como era "eu te amo" em irlandês, mesmo?

– Is tú mo ghrá. - Ela disse, com a pronúncia certa. Repeti e ela falou "Is tú mo ghrá" por todo o tempo que nós ficamos ali, eu a segurando nos meus braços. Decidimos deixar para contar sobre o casamento para todo mundo depois que a Charlie saísse do hospital.

Narrado por Roxy

Quando o Georg parou o carro em frente ao meu prédio, eu perguntei:

– Não... Quer entrar um pouco?

– E a Jade?

– Vai dormir no apartamento da Maia hoje. - Respondi, dando um sorriso. Com certeza, malicioso.

– Então... Isso significa que...

– O caminho está livre para nós dois...

Ele procurou por um lugar para estacionar o carro e, quando eu nem bem tranquei a porta, ele veio com tudo para cima de mim. Desde que eu pedi a ele que fosse mais delicado comigo quando as coisas realmente esquentassem, ele me tratava como uma boneca de porcelana. E eu tive de lembrá-lo que, por mais que estivesse feliz com a minha resposta positiva sobre o pedido de casamento dele, eu ainda preferia ser tratada direito, além de querer que ele aproveitasse cada minuto que fosse passar comigo. Essa era a condição básica para que ele conseguisse o que queria. No início, ele não gostou muito, mas, quem é que gostava de ser tratada com brutalidade? Então, quando ele me surpreendeu, dando mordidas na pele do meu pescoço, ele fez exatamente do jeito que eu gostava.

Aquela noite foi ainda mais especial (Não que as outras não tivessem sido) por causa do jeito que ele me tratou. Eu me surpreendi, porque ele sempre acabava se empolgando um pouco demais e eu reclamava. Parecia que ele estava lidando com uma boneca feita de uma porcelana muito fina, do tipo que, só de encostar, quebra. A mão dele passeava pelas minhas costas e, quando ele encostava a ponta dos dedos na minha pele, relando mesmo, eu sentia várias ondas de arrepio percorrendo meu corpo. A outra mão dele apertava a minha coxa de um jeito delicado. E durante o beijo, ele sempre dava um jeitinho de mordiscar o meu lábio, como se fosse um morango daqueles bem suculentos. Como eu estava deitada sob ele, então consegui sentir a "felicidade" dele. E vendo que ele não ia agüentar mais tempo, deslizei minhas mãos até o cinto dele e, quando ele menos esperou, a calça jeans dele estava junto da camiseta, jogadas num canto do meu quarto. Quando ele viu quais eram meus planos, ele pegou a minha mão que já estava no elástico da boxer dele e disse, sussurrando no meu ouvido:

– Pensei que você fosse uma boa menina...

– Você se enganou... - Respondi. Dei um jeito de deixá-lo por baixo e, do mesmo jeito que ele fez comigo, assim que se livrou da minha camiseta e da minha calça, comecei a trilhar um caminho com a minha língua. E quando a boxer dele se juntou ao resto das roupas e eu vi o tamanho da "animação" dele, tratei logo de judiar dele só um pouco. Então, peguei o membro dele e comecei a estimulá-lo. O Georg gemia e, quando já não estava mais agüentando, deu um jeito de ficar por cima de novo. Só que ele me pôs sentada sobre o colo dele e, então, ficamos perfeitamente encaixados, nos movendo em perfeita sincronia. Quando chegamos ao ápice, juntos, ele disse, antes de me beijar:

– Eu te amo, Roxanne... 

– Eu também te amo, Georg. - Murmurei no curto espaço de tempo que eu tive antes da boca dele cobrir a minha.

Quando ele me deitou na cama, de novo, o Georg ficou de frente para mim, brincando de um jeito distraído com uma mecha do meu cabelo. Ele perguntou, de repente:

– Posso te pedir uma coisa?

– Claro. - Respondi, sorrindo.

– Deixa o seu cabelo com a cor natural... Quero ver como você é com o cabelo ruivo mesmo... Ainda mais que eles estão tão raros...

Eu sorri e, depois de dar alguns beijos nele, prometi que ia deixar meu cabelo natural, sem química nenhuma. Tudo bem que eu já tinha o cabelo liso e só tingia para realçar a cor mesmo. Eu tinha visto a foto de uma vocalista de uma banda de metal, que tem os cabelos vermelhos e, desde então, fiquei obcecada com aquela cor. A única diferença era justamente a franja espessa que eu tinha, mas, a moça não. Talvez fosse pela cor do cabelo e os olhos claros (Eram uma cor indefinida; Era uma mistura de verde com azul. Nem tente entender, porque não vai conseguir.) que as pessoas pensavam que eu parecia com ela. Teve até um dia, quando estávamos em Amsterdã, que um fã da outra cantora me parou e perguntou se eu era cover de uma tal de Simone Simons. Eu falei que não, mesmo sem saber quem era. Porém, das quatro Sour Ladies, eu era a única que gostava de Epica, que é a banda da tal da Simone Simons. E o pior é que, como eu era a vocalista, então, sempre tentava imitar a menina do Epica. Só que, óbvio, não conseguia. Mas, ainda sim, arrancava umas boas risadas de quem estava perto, já que eu fazia mil e uma palhaçadas.

Porém, a minha felicidade foi abalada por alguns instantes. Perguntei para o Georg:

– Onde é que nós vamos nos casar? Aqui ou na Irlanda?

– Podemos fazer o seguinte: Nos casamos legalmente aqui e a cerimônia religiosa pode ser na Irlanda. O que você acha?

– É... Se a sua família não se importar de passar uns dias lá...

Ele sorriu e eu o chamei. Logo que ele respondeu com um "Fala", eu pedi:

– Posso... Só fazer uma pequena exigência quanto ao casamento religioso?

– Claro.

Parecia que o meu pedido era loucura, mas, garanto que os poucos convidados que teríamos, não se esqueceriam jamais do nosso casamento...



Postado por: Jhenyfer

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