sexta-feira, 18 de maio de 2012

Bonequinha De Luxo - Capítulo 13 - Eu te amo

 Narrado por Bill

Eu estava feliz pela Maia. Por causa da turnê do CD novo, eu sabia que ela ia ficar sozinha, entediada e mofando no sofá, de frente para a TV e engordando. Confesso que eu achei até bom que as meninas apareceram, já que a Maia não tinha amigas aqui em Hamburgo. Em uma noite que nos arriscamos a sair juntos, saímos andando, sem rumo, seguidos de perto pelos meus seguranças, só para o caso de acontecer alguma coisa. Por sorte, não aconteceu. Quando passamos em frente a uma loja de doces, que ainda estava aberta, a Maia ficou olhando para a vitrine, com água na boca, porém, não falou nada. Então, eu peguei a mão dela e, puxando-a para dentro da loja, eu perguntei para a vendedora, indicando uma torta que estava em uma espécie de vitrine:

– Aquela torta ali é de quê?

– É torta-mousse de chocolate.

– Tem como você pegar uma fatia para a gente?

– Claro. - A moça respondeu. - E para beber?

– Pode ser uma xícara de café expresso para mim e... O que você vai querer, puppe?

– Ah... Uma xícara de cappuccino. - A Maia respondeu. A moça foi preparar as bebidas e nós dois fomos nos sentar à uma mesinha, num canto mais reservado.

Narrado por Maia

– Você está com frio? - O Bill me perguntou, vendo que eu estava toda encolhida.

– Estou. No Brasil não faz tanto frio quanto aqui... - Respondi.

– Vem cá. - Ele disse, me puxando para mais perto dele e me abraçando. Eu encostei a cabeça no ombro dele e, de repente, senti o cheiro dele; Eu nunca tinha reparado no quanto era bom. Ele estava acariciando o meu ombro e, eu estava abraçada à cintura dele. E, por incrível que pareça, o frio que eu estava sentindo, passou. Depois de comermos a torta e o Bill pagar à mulher (Eu tentei protestar, mas, não teve jeito... Bill era teimoso e não ia adiantar nada você fazer ameaças, se jogar no chão e espernear.) nós continuamos a andar sem rumo pelas redondezas. Quando ele me perguntou se eu queria ir para a casa dele, Eu falei:

– Eu queria só ver se está tudo em ordem na minha casa...

– Ah... Tudo bem... - O Bill respondeu. De repente, ele fez um sinal e um táxi parou na nossa frente. Quando eu destranquei a porta do meu antigo apartamento, o Bill acendeu a luz da sala e me perguntou:

– Você quer ficar aqui esta noite?

– Se... Não tiver problema... - Eu respondi. Ele balançou a cabeça de jeito afirmativo e me perguntou:

– A gente se vê amanhã, então?

– Bill... Fica aqui comigo hoje? - Pedi. O que diabos eu estava fazendo? Desde quando eu sou atirada desse jeito? Ainda mais que estamos namorando há pouco tempo.

Ele me olhou e, me abraçando, disse que ficaria.

Quando eu percebi, os beijos e as carícias ficaram cada vez mais intensas. A mão dele estava fria e, em contato com a pele da minha nuca, fez um arrepio daqueles percorrer todo o meu corpo. Estávamos sentados no sofá da sala, nos beijando, com direito à mãos bobas e, de repente, eu percebi o que estava fazendo e interrompi o beijo por um instante. Ele perguntou:

– O que foi?

– Eu...

– Estamos indo depressa demais, não é?

– Não é isso... - Respondi. - Bom, em parte é, mas, a verdade é que eu... Nunca pensei que pudesse... Sentir por alguém o que eu sinto por você. Quer dizer, eu não imaginava que nada disso pudesse acontecer um dia. Mas isso tudo é real.

– Em resumo... Você não quer e... Eu posso esperar.

– Lá vai você ser precipitado... - Respondi, fingindo estar impaciente. - O que eu estou tentando te dizer é que eu... Ai...

– Você...?

– Eu... Ah, dane-se. - Respondi, perdendo a paciência comigo mesma. - Eu te amo.

Ele me olhou, surpreso. Eu já tinha comentado sobre uma coisa que eu vi uma vez, que me fez decidir que eu só diria "Eu te amo" para alguém quando tivesse certeza absoluta que eu realmente estava amando aquela pessoa. O Bill, no caso. E ele sabia do que eu pensava a respeito de sexo.

– Você... Me ama? - O Bill perguntou. Estava claro que ele estava tentando entender o significado do que eu disse.

– Amo. - Respondi. Ele com certeza se lembrou da condição que eu mesma me impus sobre o "eu te amo". De repente, ele pôs a mão sobre o meu rosto e começou a acariciá-lo. Então, ele disse:

– Eu também te amo, Maia.

Aquilo para mim foi um choque. Ele tinha adotado essa minha condição e, eu tinha que confessar que não esperava por isso.

O Bill se inclinou na minha direção e recomeçou a me beijar. Passados cinco minutos, eu interrompi o beijo de novo e, quando vi que ele estava ficando impaciente, me levantei e, indo na direção do meu quarto, eu disse, tirando o meu casaco:

– Esse sofá é duro. Vem...

Ele me deu uma olhada... De repente, ele se levantou do sofá e veio atrás de mim. Logo, o casaco dele e o meu estavam jogados em uma cadeira que tinha perto da porta e nós estávamos deitados na minha cama, nos beijando. Ele dava umas mordidinhas no lóbulo da minha orelha, enquanto uma das mãos dele passeava perto da barra da minha minissaia. E eu estava com a mão esquerda na nuca, e a direita estava sobre o peito, perto do ombro dele. De repente, a mão do Bill que estava na minha perna, se enfiou debaixo da minha minissaia e, quando sentiu a cinta-liga que prendia a minha meia (Para mim não tem nada pior que meia-calça, que é incômoda demais!) e não conseguiu evitar me perguntar:

– O que é isso?

– A liga da minha meia.

Como ele era curioso, teve que olhar a bendita da cinta-liga. Quando o olhar dele encontrou o meu, o Bill mordeu o lábio e me deu uma olhada maliciosa.

– Me mostra como eu tiro isso?

Peguei as mãos dele e mostrei como soltava a cinta-liga da meia. E, logo depois de tirar as meias, ele beijou a minha coxa. Eu tenho que confessar que esses beijos quase me mataram. Depois que as meias estavam atiradas num canto do quarto, ele deu um jeito de me distrair e, quando fui ver, a minha minissaia estava jogada sobre a minha meia e ele estava tirando a minha blusa. Uma vez que eu estava só com a calcinha e o sutiã, ele deu um jeito de tirar a roupa dele também. De repente, ele traçou uma trilha de beijos que começou no meu ombro. A alça do meu sutiã estava no meio do caminho, mas, não foi problema; Ele a abaixou e continuou com a trilha. E assim que ele descobriu um dos meus seios, a boca dele passava, muito de leve, sobre a minha pele. Como reação, meu corpo foi de encontro ao dele e, quando ele começou a mordiscar, de leve, o bico do meu peito, minha respiração ficou mais forte e acelerada. E o outro seio era estimulado pelo toque da mão dele. Cheguei num ponto que não estava conseguindo mais me controlar e comecei a gemer. E, no entanto, pouco tempo depois, a minha calcinha estava junto do resto das nossas roupas, inclusive, da boxer dele. A mão que estava sobre o meu seio, agora estava tocando a minha intimidade e eu arranhava as costas dele, de leve. Ele estava beijando a minha boca e, no instante que eu o senti dentro de mim, tive um leve desconforto e sufoquei um gemido. O Bill sabia que eu nunca tinha feito nada, apesar de já ter tido dois namorados antes dele. Então, por isso ele estava sendo cuidadoso e muito carinhoso comigo. Tanto que as investidas começaram lentas e, quando ele viu que eu estava mais relaxada, as investidas ficaram intensas e mais rápidas até que chegamos ao ponto máximo que podíamos agüentar. Depois que ele saiu de cima de mim, me abraçou e, sentindo o cheiro da minha pele, perguntei:

– Então é assim?

– É. - Ele respondeu, passando a ponta dos dedos bem de leve sobre as minhas costas. Apesar de me causar arrepios, era uma sensação boa. Me aproximei dele e roubei um beijo. Vendo que eu estava começando a me animar de novo, ele deu um jeito de me frear e me perguntou: 

– Já quer o segundo round?

Sorri de um jeito maroto, para ele.

Narrado por Bill

A Maia me amava. E eu também a amava. Eu nunca pensei que pudesse gostar de alguém tanto assim. Acho que eu tive sorte. A minha única preocupação agora era se eu ia conseguir ficar longe dela... Então, tive uma idéia.

Postado por: Jhenyfer

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