terça-feira, 22 de maio de 2012

Bonequinha De Luxo 2 - Capítulo 19 - Fênix

 Narrado por Maia

Eu mal conseguia acreditar que finalmente tinha voltado ao que eu era. Parecia que eu tinha voltado no tempo e era aquela Maia que, ao abrir a porta da cafeteria em que eu trabalhava, lá em Hamburgo, acabou esbarrando-a no Bill e dando um banho de café nele. E, falando em Bill... Finalmente eu tinha conseguido fazer com que ele parasse de fumar também. Esses dois meses de folga que nós tivemos nos fizeram bem. Não só para nós dois, mas, para o nosso relacionamento também. Agora, estávamos mais firmes do que nunca e, num dia que ele foi comigo no aniversário da minha prima Marina, minha avó me chamou num canto e garantiu que, em breve, estaríamos casados. E minha avó era danada para ter premonições. Quando estávamos no aeroporto de Confins, prestes a embarcar, minha mãe me abraçou forte e disse: - Eu te amo, não se esqueça disso, minha filha. - Eu também te amo, mãe. - Eu respondi, retribuindo o abraço dela. O ruim de despedidas era exatamente isso: Todo mundo com cara inchada por causa do choro e já sentindo saudade antes mesmo de um dos dois lados ir embora. Meu pai prometeu que eles iriam nos visitar em breve. Nos chamaram para o embarque e eu abracei a Dafne, ainda mais forte do que abracei minha mãe. Ela me disse: - Se cuida, tá? - Pode deixar. - Respondi, dando um beijo no rosto da minha irmã. Dormi a viagem inteira, tanto que só tive consciência que tínhamos chegado quando senti o Bill me dando um beijo na bochecha e me chamando, baixinho. O Tom estava lá, nos esperando, junto com a Charlie, que parecia ainda mais bonita que a última vez que nos víamos. Ela disse, me abraçando e não conseguindo conter o choro: - Senti sua falta... - Também, Char... - Respondi, retribuindo o abraço dela. Pouco tempo depois, percebi uma coisa. Não estávamos indo para a minha casa, mas, sim para outro lugar. Olhei para o Bill, que dirigia o carro dele (O Tom que veio dirigindo - Ele voltou com a Charlie, no dela), em silêncio e perguntei: - Para onde estamos indo? - Você vai ver... Depois de parar em um dos sinais, ele me pediu, sem desviar o olhar para mim: - Se eu te pedir uma coisa... Você faz? Hesitante, eu respondi: - O que você quer que eu faça? - Fecha os olhos, não espia e só abre quando eu mandar, tudo bem? - Por que está me pedindo isso? - Eu tenho uma surpresa para você... - Ele sorriu, finalmente olhando para mim. Respirei fundo e fechei os olhos. Cerca de quinze minutos depois, ouvi um barulho de um portão e, como eu tinha dito que não ia espiar... Mantive minha palavra. O carro fez uma curva suave e parou. O Bill desligou o motor e saiu, deu a volta e, logo em seguida, abriu a porta do meu lado. Ele me guiou até chegarmos em um elevador, pelo o que eu pude perceber. E, para garantir que eu não espiasse, senti a mão dele sobre os meus olhos. O elevador subiu por alguns instantes e, de repente, ouvi a voz do Bill me perguntando: - Está pronta? - Estou. - Respondi. O elevador parou e o Bill continuou me guiando, porém, só por mais alguns instantes e, de repente, tirou a mão de sobre meus olhos. Estávamos em um apartamento que não era aquele que eu dividia com a Charlie. Perguntei para ele, olhando a enorme sala de estar: - Aonde estamos? - No nosso apartamento. Falei com a Charlie e o Tom para visitarem alguns, me mandarem as fotos e... Estamos aqui. Na nossa casa. - Espera aí... E a sua mãe? - Me apoiou. Sabe como é... As mães só querem o melhor para os filhos... - Ele respondeu, dando um sorriso fofo. Eu ainda não tinha conseguido entender que estava ali, no apartamento que eu ia morar com o Bill. Só nós dois. Ele me abraçou pela cintura e, aproveitando que meu cabelo estava preso num coque, ele começou a beijar a minha nuca. Uma das mãos apertava a minha cintura e a outra, puxava o meu casaco para baixo, deixando o meu ombro direito à mostra. Ele começou a mordê-lo, me causando arrepios tão intensos que eu tremia.

– Está gostando? - Ele perguntou, sussurrando de maneira sensual, com a boca bem perto da minha orelha. Fechei meus olhos e, tentei reunir um pouco de forças para me manter em pé. Porém, percebi que ele estava me guiando para algum lugar e, abrindo os olhos, perguntei:

– Sou a dona da casa e não vou poder nem conhecer o resto da minha casa?

– Você vai ter muito tempo para conhecer o resto do apartamento... - Ele respondeu. - Agora... Só me interessa te apresentar ao nosso quarto...

Nem tive tanto tempo assim para poder ver como era o nosso quarto. Quando me dei conta, ele já tinha me agarrado pela cintura, me beijando e eu apertava a nuca dele, bem de leve.

Estávamos naquele amasso quando o telefone começou a tocar. O Bill falou um palavrão, baixinho e eu, percebendo que ele não ia atender, falei:

– Bill... Se o telefone ficar tocando, insistente desse jeito, a gente não vai conseguir fazer nada. Vai ser pior.

Mordendo o lábio inferior, ele me disse:

– Não sai daqui que eu já volto, OK?

– OK. - Respondi. Ele se levantou, hesitante, e foi atender o telefone. Rapidamente, eu me livrei do meu vestido e soltei o cabelo. Eu tinha acabado de vaporizar um perfume que eu tinha e sabia que ele adorava, quando ergui o meu olhar e, vendo o reflexo dele no espelho, coloquei o vidro de perfume sobre a escrivaninha e me virei de frente para ele, que me olhava de um jeito tão... Desejoso como eu nunca havia visto antes. Resolvendo provocá-lo, ergui minha mão na direção do meu cabelo, porém, no meio do caminho, a coloquei sobre a alça do sutiã e a puxei para baixo. Ele entrou no quarto, caminhando lentamente e eu fiz o mesmo. Íamos um na direção do outro e, quando eu parei na frente dele, meus dedos alcançaram a beirada da camiseta dele e, comecei a puxá-la para cima. Logo depois de jogar a camiseta sobre a mesma cadeira que eu tinha colocado meu vestido, deslizei as minhas mãos sobre a barriga dele, parando somente quando cheguei na fivela do cinto dele. Abri a calça dele, que, nesse instante, me envolveu com seus braços e, me puxando para mais perto dele, começou a me beijar de um jeito calmo. Logo, ele me fez deitar sobre a cama e ficou sobre mim. Ele ainda estava beijando a minha boca, porém, o beijo começava a ficar mais intenso. Sempre que eu sentia os dedos dele sobre a minha pele, eu me arrepiava, cada vez mais. Quando eu toquei a tatuagem da lateral do corpo dele, ouvi o Bill gemendo, baixo. Decidi continuar com a provocação, descendo minha mão ainda mais, até chegar no elástico da boxer dele. Empurrei para baixo, a última peça de roupa dele que ainda restava. De repente, ele parou de me beijar e, olhando para mim, ele pôs a mão sobre a outra alça do meu sutiã e a baixou, lentamente. Rapidamente, ele o tirou e, uma vez livre da minha calcinha, senti os dedos dele me estimulando. Eu não conseguia refrear os gemidos que subiam pela minha garganta e muito menos, não enroscar as minhas pernas ao redor da cintura dele. E, me surpreendendo, quando eu não estava mais agüentando, ele parou e, logo, as investidas começaram. Quando o ritmo começou a ficar mais rápido, eu, por instinto, arranhei o ombro dele, que entendeu isso como um sinal e ele começou a impulsionar o corpo na minha direção de um jeito ainda mais intenso. A cada vez que eu sentia as investidas dele, era como se uma... Onda elétrica percorresse cada célula do meu corpo. Eu cheguei ao orgasmo primeiro e, poucos segundos depois, ele também conseguiu. Se largando do meu lado, porém, sem me soltar, ele beijou o meu pescoço, perto da minha orelha e disse:

– Eu te amo, Maia...

– Eu também te amo, Bill. - Respondi.

Narrado por Bill

Finalmente eu tinha a Maia de volta, só para mim. Já não sabia por quanto tempo mais eu agüentaria ter de manter o auto-controle com ela. Enquanto ela dormia, fiquei observando a sua expressão tranqüila e me perguntando se ela ia gostar da surpresa que eu tinha preparado...

Postado por: Grasiele

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