quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Love And Hate - Capítulo 21 - Faça-me perder o controle

(Contado pela 3º pessoa)

      O relógio já estava marcando 22h36. Duda não conseguia dormir. Alguma coisa lhe dizia para se levantar daquela cama, e ir até o quarto que Bill estava. Foi exatamente o que fez. Se levantou, e com cuidado abriu a porta. Ele parecia estar dormindo. Ela saiu dali, esquecendo a porta meio aberta. Foi até a cozinha, onde abriu a geladeira e pegou a jarra de água. Caminhou até o armário, e pegou um copo de tamanho médio. Ficou próxima ao balcão, despejou o liquido no copo, e o bebia distraída.

      A luz que vinha da cozinha fez com que Bill se levantasse e fosse até lá para saber se estava tudo bem. Notou que Duda estava de costas. Ele se aproximou dela, e a abraçou por trás. Ela se assustou, e largou o copo em cima do balcão. Ele afastou seu cabelo, e depositou um beijo delicado em seu pescoço, em seguida sussurrou:

           - Já disse que ficou linda com essa camisola?
           - O que pensa que está fazendo?
           - Nunca conseguirei te esquecer. – passou seus dedos pelo ombro dela, depois segurou seu braço firme, e a virou para si, fazendo seus olhares se encontrarem.
           - Você sempre fala demais, me solte! – exclamou com uma voz tremula.

      Seu corpo dormente pelo toque dele sentia o calor pulsando em seus lábios, mas não teve forças para se soltar dos braços dele. Bill aproximou seu rosto e roçou seus lábios nos de Duda, que sentia seu coração descontrolado.

           - Pare! – exclamou ela, depois se desvencilhou e se afastou.

      Sentiu que ele a puxara pelo braço, e sem conseguir se mexer, ele a beijou ardentemente.

           - Não. Eu te odeio! – disse ela, enquanto tentava empurrá-lo, mas não conseguia se livrar dos braços dele.
           - Eu também te odeio.

     E sua boca se encostou à dele novamente, e sem resistência o beijou, cheia de vontade. Bill ia direcionando-a para o quarto. Eles se beijavam, e esbarravam em tudo que viam pela frente. Assim que chegaram ao cômodo, ele fechou a porta, e olhou pra ela.

           - Ainda vai resistir? – pergunta ele.
           - Não diga mais nada! – suspirou, puxou levemente o rosto dele e beijou sua boca.

      Bill se sentou na cama, e Duda se sentou em seu colo, ficando de frente. Com delicadeza as mãos dela entraram na sua camisa que em segundos saíra de seu corpo. Já as mãos dele, apertavam sua cintura. Ela apoiava seus braços nos ombros dele, e puxava seus cabelos perto da nuca.

           - Eu te quero! – falou, enquanto a beijava loucamente.
           - Então faça-me perder o controle! – disse ela, entre um beijo e outro.

      As mãos dele foram ágeis e logo tiraram a camisola que ela estava vestida, e que foi jogada para um canto do quarto. Com muito cuidado, eles trocaram as posições. Ela agora estava deitada de costas na cama, enquanto ele estava de pé, tirando a sua calça.

      Bill se inclinou e deitou-se sobre ela. Continuou a lhe beijar. Depois deslizou mais abaixo de sua boca ardente. Seus lábios roçaram o pescoço dela, ao mesmo tempo em que ele acariciava levemente seu corpo. Duda afastou as pernas, e enlaçou a cintura de Bill. Sua respiração se tornou mais ofegante quando ele percebeu a crescente tumefação de seus seios. Ele abriu o fecho do sutiã dela. Onde quer que seus dedos toquem, a pele parecia arder.

      Duda sentia crescer em seu interior sensações de anseio e desejo, enquanto seu seio se aninhava na mão de Bill. Ele traçou um halo de beijos de aréola dos mamilos e finalmente atingiu o centro rosado. No mesmo instante, todos os fogos que ele provocara nela, se acenderam, como metal incandescente. Sua calcinha foi retirada com cuidado. Em seguida ele tira sua cueca, deixando a mostra sua ereção pulsante entre as pernas. A respiração dela se acelerava diante da imensa e inflada extensão; dura como uma rocha, mas coberta por um “veludo” macio e quente. Bill a beijou novamente, com um persistente e intimo conhecimento de sua boca.

      Ele foi se abaixando, e pelo caminho ia depositando beijos pelo corpo dela, a fazendo gemer baixinho. Bill deslizou lentamente a língua sobre a suave intimidade da garota, despertando um leve estremecimento em suas extremidades, um febril anseio. Ele a sugou suavemente, como se a absorvesse, e suas atenções eróticas lhe arrancaram um gemido mais alto de prazer. Continuou lambendo-a, enquanto sua mão inquieta se deslocava para baixo, ao longo de seu corpo, com a estudada lentidão, acariciando-lhe a pele nua com suaves toques.

           - Confia em mim? – pergunta ele.

      Ela assentiu com a cabeça, e ele separou um pouco mais as coxas dela, introduzindo dois de seus dedos nos cachos escuros de sua feminilidade. Os dedos dele estavam agora mais atrevidos, explorando-a com toques escorregadios e ardorosos, descobrindo seus segredos íntimos, a generosa sensualidade nas dobras da carne estremecida; as lentas arremetidas eram uma tortura doce e deliciosa.

      Depois ela sentiu o peso dele, a pressão de suas poderosas coxas contra sua pele nua, a exploração descontrolada de sua consistência. Ela tentou sufocar um grito, quando a sedosa e ardente cabeça de seu membro mergulhou em sua fragilidade delicada. Seus corpos queimavam de desejo. Ele deslizou para dentro dela sem esforço, como se o corpo de Duda tivesse sido criado expressamente para ele, para aquele momento. Ela permaneceu imóvel, desejando desesperadamente que ele continuasse dentro dela, ansiando sentir toda a sua plenitude interior.

      A boca de Bill procurou a dela, excitando-a com carinho.

           - Desejo ir mais para dentro. – sussurrou, enquanto a beijava. – Até que você só possa respirar se fizer parte de mim.

      Sua voz a acariciava ao mesmo tempo em que despertava nela uma vibrante necessidade, que crescia e ia aumentando. Ele a beijava e murmurava palavras, enquanto seu corpo começava a se movimentar de encontro ao dela.

      Duda estremeceu. Bill era um fogo sombrio que incendiava seus sentidos. Era puro tormento e agudo prazer. O trêmulo desespero crescia nela, fazendo-a se contorcer. Ao faminto assalto a sua boca, seguiu-se o frenético movimento dos quadris, enquanto seu membro rígido a penetrava e sua voz sensual a incitava a prosseguir.

           - Eu... eu te amo! – disse ele.

      Ele se movia mais rápido, mais fundo. Com sua boca, ele capturou seu grito de paixão, enquanto ela explodia em volta de seu membro.

      Os dois caíram exaustos na cama. Ficaram um ao lado do outro, até Duda colocar sua cabeça sobre o peito dele. Bill ficou acariciando seus cabelos.

           - Eu sonhava com essa noite a muito tempo! – sussurrou ela.

      Em poucos minutos, eles já estavam dormindo.

      O dia amanhece. O Sol entrava pelas minúsculas frestas da janela, e lá fora os passarinhos cantavam. Bill dormia tranquilamente. Duda foi despertando aos poucos. Ela se sentou na cama, e começou a chacoalhá-lo.

           - Bill. – disse ela. – Bill, acorde.
           - O que foi? – pergunta ele, um pouco sonolento.
           - É melhor ir pro seu quarto.

      Ele abre os olhos, e a encara.
           - Por quê? – pergunta ele.
           - Será melhor assim. – responde, e ele se senta.
           - Melhor pra quem?
           - Eu transei com seu irmão, e agora transei contigo. O que acha que as pessoas vão falar?!
           - Deixem que falem! Não me importo.
           - Mas eu sim. E também... quero pedir que não conte isso para ninguém.
           - Mas...
           - Por favor. Vamos manter segredo, pelo menos por enquanto.
           - Ok.
           - Obrigada. – ela sorriu.
           - E como ficará a nossa situação.
           - Resolveremos isso depois. Agora vá logo, antes que a Débora chegue.

      Eles se levantaram. Duda o levou até a porta.

           - Esperai. – disse ele.
           - O quê?
           - Esqueci a minha blusa.

      Bill entrou novamente no quarto e pegou a blusa que estava jogada no chão. Antes de sair, se aproximou dela e sussurrou em seu ouvido:

           - Eu te amo. – ela sorriu.
           - Vai logo.

      Assim que fechou a porta, Duda se jogou na cama, abraçou um travesseiro, e sorriu. Instantes depois a Débora chega, e vai direto pro quarto.

           - Meu Deus! – diz ela. – O que houve aqui? Por acaso passou um furacão?

      O local estava um pouco bagunçado, mas nem tanto.

           - Acho que sou sonâmbula. – responde Duda, sinicamente.
           - Amei o seu sutiã e a sua calcinha.
           - Valeu.
           - Dormiu assim?
           - Qual o problema? Você não estava aqui mesmo.
           - E o Bill?
           - Não vejo aquele idiota desde ontem lá na cachoeira.
           - Um-hum. Sei.
           - Bom, eu vou tomar um banho.

      Débora começou a arrumar o quarto, enquanto Duda ia pro banheiro para tomar seu banho.

Postado por: Grasiele

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