domingo, 8 de janeiro de 2012

Broken Heart - Capítulo 71

POV Tom on

– Meu anjo! – eu disse passando a mão nos cabelos dela, enquanto ela dormia muito tranquila nos meus braços.

Eu fiquei vigiando o sono dela ainda durante um bom tempo. Pouco depois acabei por pegar no sono.

No dia seguinte eu acordei assustado, pensando que ela poderia ter me abandonado de novo, mas não, ela ainda estava dormindo enroscada em mim. Eu sorri percebendo que ela continuava ali comigo, do meu lado. Parecia que ainda estava cansada, eu a abraçei a enroscando mais nos meus braços.

Duas horas depois…

Eu senti um movimento na cama e acordei abrindo os olhos devagar. Quando olhei ela estava se levantando da cama e eu rápidamente com a minha mão puchei a cintura dela.

– Onde você pensava que ia? – eu disse me sentando atrás dela.

– Ao banheiro, me arrumar. – ela disse baixinho.

– Você está bem amor? – eu perguntei preocupado.

– Estou sim, meu bem. – ela disse sem me encarar.

– Hey, o que foi? – eu disse preocupado.

– Nada, nada mesmo. – ela se levantou, colocou a mão na cabeça, cambaleou ligeiramente e voltou a se sentar na cama.

– Meu amor, você não está bem! – eu disse me aproximando mais dela. Aquelas suspeitas não saiam da minha cabeça, eu sentia que eram verdade, e não passam de meras suspeitas mas cada vez mais de certezas.

– Tou sim, tá tudo bem. Não foi nada. – ela disse baixando a cabeça.

– Como nada? Não podemos deixar isso passar em branco, você não está nada bem. Ainda bem que eu acordei, você podia cair no banheiro e se machucar. – eu disse preocupado.

– Não, não é tão sério assim, meu amor. Está se preocupando por nada.- ela me disse.

– Você se preocupa sempre comigo, e não quer que eu me preocupe com você! – eu disse sério já quase gritando.

– TÁ EXAGERANDO EU JÁ DISSE! EU NÃO TOU DOENTE, EU TOU ÓTIMA! – ela disse irritada e gritando. Se levantou rápido da cama e começou a tirar as roupas dela do chão, mas parou de repente.

– Tom…. – ela me chamou baixo, e eu me levantei num pulo da cama.

Eu corri até onde ela estava e segurei a mão dela, que estava fria de mais.

– Desculpa. – ela me disse baixo.

– Não tem problema, meu bem. Eu tou muito preocupado com você! – eu disse e ela me abraçou levemente.

– Me ajuda a ir até ao banheiro? – ela me perguntou.

– Claro, que eu ajudo. Eu vou estar sempre ao seu lado. Me custa tanto ver que você ficou assim por minha culpa. – eu disse mas ela colocou um dedo nos meus lábios.

– Não foi por sua culpa, a culpa não é de ninguém! – ela disse olhando nos meus olhos.

– Eu quero te ver bem. – eu disse sentindo os meus olhos se encherem de lágrimas, e ela com as pontas dos seus dedos as limpou.

– Eu vou ficar bem! – ela disse e eu aproximei o meu rosto dela e começamos um beijo calmo, muito lento. Eu tinha saudades de sentir os lábios dela nos meus, o sabor deles me levava até à loucura, senti falta dos nossos beijos. Assim que nos separamos um sorriso nasceu nos meus lábios e nos dela.

Eu a ajudei a caminhar até ao banheiro, eu não a deixava um único segundo sozinha, eu tinha medo que se me distraí – se acontece – se alguma coisa.

– Amor, não é necessário você ficar aqui. Pode ir comer. – ela me disse.

– Não, eu fico. Eu quero ficar com você! – eu disse sério.

– Tudo bem. – ela disse e sorriu para mim. Quanto tempo eu não via aquele sorriso!? Eu amo esse sorriso!

– Posso entrar com você? – eu perguntei sorrindo.

– Claro que pode. Vem. – ela disse e eu retirei a minha box e entrei no chuveiro.

Ela abraçou – me e se enroscou nos meus braços, sentimos a água morna cair sobre nós.

– Tinha tantas, mas tantas saudades de você, do seu abraço, da sua pele. – ela me disse com a cabeça apoiada no meu peito.

– Eu também, eu pensei que o meu mundo tinha acabado sem te ter mais comigo! – eu disse triste.

– Eu estou volta! De volta ao seu lado! – ela me disse e eu acaricei o rosto dela.

– Eu tenho medo de te perder. A pessoa que eu mais amo! – eu disse.

– Eu te amo acima de qualquer coisa. – ela me disse e eu a beijei carinhosamente.

POV Tom off

POV Gabi on

Nós tomamos o nosso banho, mas eu notava que ele estava tenso de mais, que ficava o tempo todo me vigiando. Assim que acabamos de nos arrumar, fomos até à sala onde estavam todos comendo e ficaram nos encarando.

Aquilo estava me irritando de verdade, eles achavam porque sim que eu deveria estar doente, eu me sentei e fiquei olhando para a comida mergulhada nos meus pensamentos.

– Gabi! – o Ge me chamou, mas eu nem o escutei. – Gabi! – ele me chamou novamente.

– Oi!? Sim, desculpa!? – eu disse e todos me encaravam com uma expressão preocupada.

– Você vai comer não vai? – ele perguntou e ficou me encarando.

– Claro que vou. – eu disse e aquilo estava me fazendo ferver por dentro. Estavam me tratando como uma criança.

Eu comi pouco mas comi.

– Você tem certeza que não quer comer mais!? – me disse o Bill e a Chris colocou a mão em cima da dele.

Eu bufei impaciente.

– Tenho certeza absoluta. – eu disse me levantando da mesa.

– Onde você vai? – disse o Gus.

– Eu preciso sair, tenho umas coisas para resolver. – eu disse.

– Não! Você fica! – disse a Chris.

– Não posso ficar. – eu disse.

– Mas…- disse o Bill.

– Olhem aqui! Eu tenho coisas para fazer, e é o que eu vou fazer. Eu sou grandinha e sei que tenho que fazer. Caraca, isso ta ficando muito chato, um saco alías. – eu disse e peguei na minha bolsa e no capacete irritada.

– Espera! Você vai de moto? – disse o Ge.

– Obvio, quer que vá como!? Vou buscá – la. – eu disse pegando no meu casaco.

– Não! – disse o Tom.

Eu sai e bati com a porta. Todos acham que podem controlar os meus passos, eu não quero controlo, mas sim liberdade. Tirei os meus óculos de sol e os coloquei. Que coisa, eu quero paz.

– Espera! – eu escutei alguém gritando, mas continuei andando sem olhar para trás.

– Espera! – escutei de novo, mas dessa vez agarraram o meu braço com força. Me viraram de frente e eu tirei os óculos e fiquei encarando o Tom.

– O que é agora!? Eu quero paz! PAZ! Eu tou cheia de me controlarem. – eu disse séria.

– Você vem agora ao médico. – ele me disse me arrastando com ele.

– Me solta, Tom! Me solta! – eu disse tentando me desprender dele.

– Eu não vou deixar você ir embora, nunca mais. Eu preciso de você! – ele me disse sério.

Ele me obrigou a entrar dentro do carro dele, mas eu nem olhei nos olhos dele. Ficava olhando a ruas passarem pela janela do carro, não abri a boca para nada.

– Amor, não fica assim comigo! Eu não gosto quando você fica assim. – ele me disse colocando a mão sobre a minha coxa e ficava a apertando de leve. Ficava levantando a minha saia e a acariciando a minha pele.

Safado, sabia que ele ia tentar todos os recursos, mas eu também tenho os meus. Continuei sem olha – lo e ele percebeu eu que não tava nem aí, então decidiu me provocar mais, subiu a mão mais um pouco quase junto da minha virilha. A situação estava ficando dificil, mas eu sou teimosa. Continuei sem dizer nada, ele sabia que não iria ceder tão facilmente. Começou jogando ainda mais baixo, ele parou o carro de repente, e pensei que já tinhamos chegado, eu ia abrir a porta. Mas ele trancou – nos no carro.

– O que foi agora!? – eu o encarei emburrada.

Ele sorriu malicioso e me pegou desprevinida. Ele me puchou pela cintura com força, e com a outra mão puchou a minha cabeça para um beijo, eu tentei pará – lo mas foi impossível.

Ele entendeu que estava chatiada com ele, mas começou levantando mais a minha saia, e começou a apertar agora com força as minhas coxas. As minhas mãos continuava empurrando o peito dele.

Ele queria me fazer ceder de qualquer jeito! Eu já não estava conseguindo raciocinar mais, ele me deixava maluca. Já estava gemendo no ouvido dele, ele parou e ficou me olhando com malicia.

– É assim, Tom Kaulitz!? – eu perguntei séria.

– É! Eu não queria que você fica – se chatiada comigo! – ele disse sorrindo como uma criança.

Eu bufei.

– Muleque! – eu disse e ele riu.

– Desculpa amor! Tou perdoado!? – ele disse rindo.

– Sabe que mais!? – eu disse e ele negou com a cabeça. – Pior que tá perdoado! Você é chato! – eu disse e ele riu.

– Desculpa! – ele beijando a minha mão.

– Vamos!? – eu disse e ele abriu as portas.

Nós saimos juntos e fomos a um consultório, rápidamente estavamos a ser atendidos.

– Oi! Bom dia! – disse o médico.

– Bom dia! – dissemos os dois juntos.

O Tom começou contando o que estava acontecendo comigo, não querendo deixar de fora qualquer detalhe.

– Bem, Gabi! Vamos te pesar! – o médico disse e eu fui com ele até à balança. O médico fez o registo do peso.

Depois ele fez uma série de testes, exames e perguntas e cada vez estava mais sério.

– Então Dr!? Já pode dizer a ele que eu não tou doente! – eu disse séria.

– Gabi, calma. Você tem que se acalmar um pouco. Já entendi pelo o que seu namorado disse que você está um pouco descontrolada a nivel do sistema nervoso. – ele disse calmo.

– Eu não estou descontrolada! – eu disse irritada e nervosa.

– Se tranquiliza um pouco! – o médico disse respirando fundo.

Eu me calei já que tinha que ouvir mesmo aquilo.

– Gabi, bem o seu namorado está mais que certo. Eu lamento mas você está doente. Você deveria estar com um peso melhor do que esse nessa altura da gravidez. Você está fraca, nervosa, cansada, precisa de cuidados o quanto antes. Eu vou pedir que você pare com a dança por agora! Precisa de repouso absoluto, se quer que a sua saúde melhore! – o médico disse calmo.

– Como!? Eu não estou fraca! Você tá dando força a isso! – eu disse me levantando irritada.

– Gabriela se acalma! – o médico disse se levantando – Esse nervossismo é ruim para você e para os bebes.- eu escutei o que ele tava dizendo mas não queria acreditar.

Eu me apoiei na secretária dele, já estava sentindo as minhas forças indo para o espaço outra vez.

O médico percebeu o que tava acontecendo e pediu ao Tom que chama – se a enfermeira correndo.

– Gabriela o que você está sentindo!? – ele disse.

– Tonta, muito tonta. Sem forças para fazer nada. – eu disse num sussuro enquanto ele me ajudava a sentar.

Ele passou a mão na minha testa.

– Você está suando frio! Querida, me conta, você se sente sempre assim!? Com que frequência isso costuma acontecer!? – ele perguntou muito calmo.

– Umas duas a três vezes por dia, nas duas últimas semanas. – eu respondi baixo de olhos fechados.

– Você chega a desmaiar!? – ele me perguntou e acenei afirmativamente.

A enfermeira chegou com o Tom e ela me deu um remédio qualquer. Enquanto isso o médico media a minha pressão e fazia mais uns testes.

– Gabriela, você está melhor? – o médico me perguntou.

– Estou sim, obrigada! – eu disse cansada.

– Querida, você tem que tomar esses remédios, e irá sentir – se melhor! Fundamental - descanço, comer várias vezes ao dia e nada de ficar nervosa. Fica quietinha aí, enquanto eu vou dar as receitas dos remédios ao seu namorado.

POV Gabi off

Postado por: Grasiele

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