domingo, 8 de janeiro de 2012

Broken Heart - Capítulo 76

POV Tom on

Eu escutei uma garota gritar que a Gabi ia ter os nossos bebes, eu fiquei paralisado ao escutar aquilo. Os outros me olhavam com desconfiança no olhar em relação ao que a aquela garota tinha dito. Mas e se aquilo fosse verdade? Eu não queria ficar na dúvida.

Eu fui em direcção à garota, com o nervosismo percorrendo o meu corpo como uma corrente eléctrica.

Eu a encarei e perguntei:

– O que você disse? – eu disse sério.

– Eu tou falando sério! A Gabi, ela entrou em trabalho de parto! Os bebes vão nascer a qualquer momento! A bolsa dela estourou, ela já tá sentindo as contracções e tudo! Vocês tem que vir. Ela tá sentada no meio daquela confusão. – ela disse nervosa e tava me parecendo sincera.

– Me leva onde ela está, por favor! – eu disse nervoso.

– Tom! - o resto dos meninos me chamaram. A Chris tava do lado do meu irmão, o abraçando.

– Não, os meus filhos vão nascer! A Gabi vai ter os bebes agora! – eu disse nervoso.

– Onde ela está? – perguntou o Bill nervoso e ansioso.

– Eu não sei! Mas essa garota sabe! – eu disse apontando para a garota.

– Tom, isso pode ser uma armadilha! – disse o Ge desconfiado.

– Não é, eu tenho certeza! Eu sinto que ela tá precisando de mim! – eu disse sério. Eles se juntaram a mim e me seguiram.

A garota foi nos levando até à confusão de fãs, mas eu pensei que elas fossem pedir autógrafos ou para falar com a gente, mas não! Eu vi monte de gente formando um roda, quando nos aproximamos, havia um monte de fãs de volta da Gabi, tentando ajudá – la.

– Tom! – ela me chamou ofegante.

– Meu amor! – eu me ajoelhei junto dela. Ela tava toda suada, as gotas de suor brilhavam na testa dela.

Ela gritou de dor e eu me assustei.

– Você tem que fazer força para eles sairem! Vai Gabi! – uma menina disse. – Não se preocupa eu para além de ser vossa mega fã, sou enfermeira. – ela disse e todo o mundo começou a rir.

Ela apertou a minha mão com força, com a outra mão fiquei acariciando os cabelos dela.

– Eu te amo! – eu disse sorrindo.

– Eu também te amo muito! – ela disse sorrindo tímida. Quando olhei ela tava aconchegada com monte casacos e blusas, fazendo de almofadas improvisadas.

Havia meninas emocionadas com as nossas declarações de amor durante aquele momento.

– Amor você tá mesmo bem? Tá doendo muito? Não seria melhor ela ir para um hospital? – eu disse preocupado.

– Tom, não dá tempo! Eles vão nascer a qualquer momento! Mas chama uma ambulância, assim que eles nascerem, a Gabi e os bebes vão precisar de cuidados. – a enfermeira disse.

Eu olhei para a Gabi preocupado. Ela já tinha muito sangue em volta dela.

– Amor! – eu disse olhando para ela.

– Não tá doendo tanto assim! Não se preocupa! – ela disse sorrindo fraco.

– Mas amor! – eu disse e ela voltou a fazer força.

Ficamos nisso durante uma meia hora, até começar a chover. Mas ninguém foi embora, todos ficaram ajudando, trazendo panos molhados e limpos. Algumas meninas, faziam carinhos na barriga da Gabi, ou ficavam acariciando a mão dela. Depois foi tudo muito rápido, eu ouvi um choro estridente.

– Ai, ele tá vindo! – disse a enfermeira sorrindo – Aqui está um belo garoto! – ela disse o embrulhando numa toalha. Eu o peguei nos meus braços, e sorri. A Gabi sorriu para mim feliz.

– Agora, força! Isso! Vai! – a enfermeira disse. – Mais um pouco tá quase! – ela disse.

Eu vi a Gabi se esforçando e depois veio mais um bebe.

– Agora, veio a menina! Só falta mais um menino! – ela disse feliz.

A Chris me pediu para pegá - lo e eu o passei para os braços dela. Eu peguei a minha filha nos braços e a coloquei mais perto da Gabi.

– Tá vindo, o último! O outro menino! – a enfermeira disse sorrindo.

– Vai amor! É agora! – eu disse beijando a testa dela.

Ela se esforçou mas parecia que tava se esgotando, em volta dela tudo estava coberto de sangue.

Eu poucos segundos o menino já estava cá fora, eu sorri. Com jeitinho, peguei o menino no meu outro braço. No fim todos começaram batendo palmas e sorrindo felizes.

– Me deixa ve – los! – a Gabi disse cansada.

– Claro, amor! – eu disse e coloquei a menina nos braços dela, fiquei olhando feliz. As fãs e os garotos da banda começaram a tirar fotos nossas.

– Eu te amo tanto! – ela me disse e do nada os olhos dela ficaram imóveis, a minha filha começou chorando aflita e os braços da Gabi ficaram moles e escorregaram. A Chris pegou um dos meninos, e eu peguei a minha filha. Eu tava ficando assustado, todos me olhavam assustados. Os meus filhos choravam aflitos, eu próprio estava com medo. Passei os bebes para o colo do meu irmão.

– Amor? O QUE TÁ ACONTECENDO!? – eu disse nervoso, chegando a Gabi ao meu peito. – Fala comigo, meu bem! Fala comigo! – eu disse com as lágrimas nos olhos e a segurando nos meus braços.

– Tom, fica calmo! – a enfermeira disse calma. – Ela tá perdendo muito sangue! Ela vai morrer, se não pararmos esse sangramento! – a enfermeira disse e foi correndo, para permitissem a passagem do médico que vinha correndo. Nós haviamos ligado para ele, desde que ela tinha começado a sentir as contracções.

A enfermeira explicou no geral o que tava acontecendo.

– Ela tá quase sem pulsação nenhuma! Tá em choque! – ele disse sério – Me deem mais espaço! Tom, se afasta por favor! – ele me disse.

– EU NÃO VOU ME AFASTAR DELA! EU A AMO! – eu disse nervoso.

– Tom, se afasta dela, se quer que eu a salve! – ele me disse e eu me afastei. Os meus olhos derramavam lágrimas desesperadamente.

O médico passou a mão no rosto dela e fechou os seus olhos.

– POR FAVOR, SALVE - A ! SALVE, É SÓ ISSO QUE EU PEÇO! – eu disse nervoso.

– Eu vou salvar! – ele me disse decidido.

– Calma, Tom! Ela vai viver! – disse o Gus que me abraçou forte.

– Eu tou com muito medo, eu não quero perde – la! – eu disse limpando os meus olhos com os dedos.

– Nós não vamos perde – la! – ele disse sério.

– Mano, ela é forte! Eu tenho certeza que ela vai ficar bem! Você tem que acreditar. – ele disse sério. Ele sabia exactamente o que eu tava sentindo.

O médico começou fazendo uma transfusão de sangue ali e a tentar parar o sangramento de qualquer jeito, os meus olhos só se enchiam de lágrimas, de medo e pavor de perder a pessoa que tanto me mudou, que eu tanto amo mais do que a mim mesmo! Quando ele terminou, eu me deitei junto dela com a cabeça no seu peito e fiquei chorando de medo. Eu começei cantando baixinho uma das nossas músicas, era uma das que ela mais gostava.

– Ela vai ficar bem, pode ficar tranquilo! O pior já passou! – o médico disse calmo colocando a mão no meu ombro.

Eu conseguia escutar choros baixinhos, e quando olhei as fãs que tavam ali desde o inicio tavam chorando muito.

– Assim que ela acordar, leve – a para casa para descansar. Se fizer febre, dê isso para ela tomar. – o médico me disse e a Chris pegou o papel da mão do médico. Ela também tava arrasada, os olhos tavam muito vermelhos de tanto chorar, os garotos também não estavam melhores. Ela era especial para todos, e sabiamos que se não sobrevive – se, era como um pedaço de cada um de nós que era enterrado e morto.

Foi passando algum tempo, e tudo estava na mesma. Eu passei a minha mão grande e quente lentamente sobre o seu rosto, depois desci até ao pescoço, onde ela tinha o colar que eu tinha dado a ela.

– Por favor, protege – a! Não me faz ficar sem o meu anjo! – eu disse para o anjinho do colar.

– Mano, ela vai ficar bem! Você escutou o que o médico disse, tem que ter esperança! – ele me disse triste. Eu o abraçei forte e começei a chorar de novo.

– Bill, se ela não….eu nunca vou conseguir amar de novo. Ela é tudo para mim, eu não quero ficar sem ela. Tão me tirando o que eu tenho de maior valor na minha vida, não é justo. – eu disse desanimado.

– Tom…- eu escutei alguém me chamando, eu tava reconhecendo aquela voz. Mas não queria ficar pensando que era só um sonho

– Meu amor… - eu ouvi de novo, e vi algumas meninas arregalarem os olhos.

Eu olhei para o rosto dela e vi que tava tentando se ajeitar.

– Não! Não se mexe, meu amor! Você tá frágil! – eu disse nervoso, mas sentindo muita felicidade de ela tar ali falando comigo.

– Anjo! Você tá com os olhos inchados! O que aconteceu? Porque estão todos chorando? – ela perguntou surpresa.

– Você entrou em choque porque perdeu muito sangue! Eu tive tanto medo! – eu disse a abraçando muito forte.

– Eu tou aqui, com você e os nossos filhos! Eu te amo tanto, tanto! Eu não iria te abandonar! – ela me disse e beijei o seu rosto.

– Ai! ­– eu disse nervoso, e sentindo os meus olhos ardendo de tanto chorar. – Promete, não me deixar nunca! – eu disse ansioso.

– Prometo, nós vamos ficar sempre juntos. Sempre. – ela disse e eu sorri.

– Eu te amo, não aguentaria te perder! Seria como perder a minha vida. – eu disse e ela sorriu.

– Shhhhhhh, você não vai me perder. – ela disse acariciando o meu rosto com a mão.

– Tom, nós pudemos ficar um pouquinho com ela! – disse uma das fãs.

– Podem. – eu disse sério.

– Obrigada meninas, com a vossa ajuda nós tivemos os nossos filhos. – ela disse sorrindo.

O que mais me surpreendia sempre na Gabriela, era a sua capacidade de perdoar, sobretudo de ser muito generosa, com todo o mundo.

– Não precisa de agradecer. Nós sabemos o quanto exageramos com os comentários na sua relação com ele. Não sabemos quem fez as ameaças para você e a Chris mas queriamos pedir desculpa pelo que aconteceu. – a garota disse.

– Já passou! – ela disse e todos sorriram aliviados. – Posso ver os meus amores!? – ela disse carinhosa para mim.

– Tão aqui! – disse o Bill que me passou a menina e o menino. A Chris chegou mais perto e se sentou com o outro menino no colo.

– Bill? – ela chamou o meu irmão, que sorriu para ela e acariciou os cabelos dela.

– Eu queria saber se você e a Chris aceitam serem o padrinhos da menina!? – ela disse sorrindo.

– Claro, né Chris!? – ele disse feliz batendo palmas de felicidade e sorrindo.

– Claro que sim, amiga! – ela disse sorrindo.

Os G´s tavam um pouco mais atrás, mas pudia ver cara de alivio deles.

– Georg? Gustav? – ela os chamou e eles se aproximaram.

– Vocês por acaso acham que eu ia colocar os meus dois melhores amigos fora de um momento desses!? Os meus irmãos postiços! – ela disse e eles sorriram.

– Gustav você ser padrinho de um dos meninos com a Barbara? E você Georg aceita ser padrinho desse menino aqui com a Angel!? – ela disse e eles a abraçaram muito forte.

– Claro! – responderam os dois em coro.

– Obrigada, por serem tão carinhosos comigo. Por me ajudarem nos meus piores momentos e estarem nos meus melhores. São a melhor família que eu poderia ter arranjado. - ela disse e claro que o meu irmão já estava todo choroso.

– Nós te amamos muito, não é meninos? – disse o Bill sorrindo com as lágrimas correndo.

– Te amamos muito, sim! – disse o Georg e o Gustav sorriu.

– Amor, era melhor irmos para casa. Você precisa de descansar. – eu disse sorrindo.

Eu cada vez me sentia mais firme em relação à surpresa que queria fazer para a minha Gabi, o amor da minha vida.

– Espera, então e os nomes dos bebes? – disse a Chris sorrindo.

– Ah, claro! Isso nós já tinhamos falado, não foi meu amor? – eu disse sorrindo.

– Sim! A menina vai se chamar Elena, os meninos vão ser Diogo e Luís! – ela disse sorrindo

POV Tom off

Postado por: Grasiele

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