domingo, 8 de janeiro de 2012

Broken Heart - Capítulo 72

POV Tom on

Eu sabia! Sabia que ela estava doente! Eu nunca deveria ter deixado ela se afastar de mim, nunca. Agora nunca mais vou desgrudar dela, vai fazer tudo certinho.

– Dr, é só necessário ela tomar os remédios para ela se recuperar? – eu perguntei preocupado.

– Olha Tom, o principal é ela tomar os remédios certinhos, descansar muito, e sobretudo não se estressar. Ela está muito frágil e precisa que cuidem dela. A magreza dela está bem acentuda, é um caso de anorexia nervosa. Nos primeiros dias do tratamento ela vai dormir muito, vai ficar cansada, aconselho que ela pare de trabalhar para que ela estabelize. – o médico disse sério.

– E os bebes correm risco? Isso pode trazer complicações para os bebes? – eu perguntei preocupado.

– Nesse momento eles não correm risco, apenas ela corre risco. Os bebes estão se aguentando bem, mas ela tem que tomar cuidado, porque isso pode piorar. Na hora do parto as coisas podem – se complicar e ela não sobreviver. Mas se o tratamento for cumprido, tudo dará certo. Daqui a duas semanas quero ve – la de novo, ok!? – o médico disse.

– Ok, ela vai fazer o tratamento. Mas vai ser dificil, ela é teimosa. – eu disse.

– Tenha calma, tudo vai dar certo. Alías nesse momento, ela já deve estar dormindo, o remédio que ela tomou era um calmante para ela descansar. Há pouco a pressão dela desceu muito rápido, por isso ela estava tonta. Eu passei um remédio que vai abrir o apetite dela, e os enjoos vão começar a passar. Esteja atento no caso de novos episódios como esse. - ele disse sorrindo.

– Obrigada. – eu disse.

Eu peguei nas minhas coisas e fui até à sala onde ela estava, e ela estava mesmo dormindo. Eu passei a mão no rosto dela com carinho, ela é tudo para mim, não posso permitir perde – la!

Peguei – a ao colo e fui até ao carro com ela nos meus braços. A sentei no banco do carro, e fui – me sentar também para dirigir.

– Nem se preocupem, eu vou cuidar da mamãe! Não vai acontecer nada de ruim com ela, o papai não vai deixar. – eu disse passando a mão na barriga dela e dei beijo na barriga.

Antes de chegar em casa eu fui à farmácia e comprei o que era necessário. Depois acabei seguindo para casa.

Cheguei em casa com ela no colo, toquei na campainha e logo o Gus veio abriu a porta. Todos estavam na sala sentados vieram até à mim com umas caras assustadas.

– Como foi a consulta? – Perguntou o Ge.

– Mais ou menos. Eu vou só colocá – la na cama para descansar. – eu disse e fui andando até ao quarto. Coloquei – a deitada na cama, a cobri com um monte de cobertas a aconcheguei com uma série de travesseiros.

– Já volto meu bem. Descansa. – eu disse beijando os cabelos dela.

Eu sai do quarto e fechei a porta sem fazer nenhum barulho. Fui até à sala e me sentei no sofá entre o meu irmão e o Ge. De frente para nós estava a Chris e o Gus em outro sofá.

– Como foi? Conta logo! – disse o Bill que também estava ansioso.

Eu contei tudo o que tinha acontecido e eles ficaram mais preocupados do que já estavam.

– E agora? – perguntou o Gus.

– O mais dificil vai ser quando ela acordar. – eu disse suspirando.

– O que tem quando eu acordar? – ela disse esfregando os olhos cheios de sono.

– Amor! Meu bem, você tem que estar de repouso, não pode se levantar assim. – eu disse me levantando do sofá cansado.

– Eu tou bem, não se preocupa meu anjo! – ela disse fazendo um carinho no meu rosto.

– Eu preciso te falar uma coisa. Mas eu quero que você fique muito calma. O mais calma possível. – eu disse e ela confirmou com a cabeça. Ela estava um pouco grouge, deveria ser do remédio.

Eu expliquei tudo o que o médico disse e estava esperando que ela resiste – se e não quisse – se fazer nada do tratamento.

– Tudo bem. – ela respondeu e nós entreolhamo – nos uns com os outros.

– Sério!? – eu disse surpreso.

– Sim. – ela disse com a voz cheia de sono.

– Anda, vem dormir. – o Ge disse puchando – a pela mão.

– Tá bom! – ela disse sem resistir.

Eu fiquei aliviado, mas surpreendido ao mesmo tempo.

POV Tom off

POV Georg on

– Você entendeu o que ele te disse? – eu disse ainda sem acreditar nas respostas dela.

– Sim, claro que entendi Ge! – ela me respondeu se deitando na cama e colocando a cabeça no travesseiro.

– Mas…pensei que você fosse ficar uma fera! – eu disse surpreso.

– Eu até poderia ficar, mas o Tom… - ela disse – coitado, ele tá sofrendo de mais, que eu sei, por conta de toda essa história. Eu não quero isso. E vocês também estão péssimos com tudo isso, eu não quero ver vocês sofrendo!- ela disse fechando os olhos por fim.

– Own, eu sei querida! Mas isso é para o seu bem. Agora fica quietinha aí descansando. – eu disse e dei um beijo na bocheicha dela.

– Obrigada por tudo, amores. – ela disse e pegou no sono.

Eu sai do quarto mais calmo, eu sabia que ela estava mais tranquila e que era verdade o que ela estava me falando.

– Então o que ela te disse? – disse o Gus.

Eu contei a nossa conversa e eles relaxaram mais aliviados.

– Eu tou muito preocupado. – o Tom disse e começou a limpar as lágrimas.

– Calma cara, tudo vai dar certo! – eu disse tentando animá – lo.

POV Georg on

POV Gabi on

Os dias iam passando, estava fazendo tudo certinho, o tratamento. O meu peso estava voltando ao normal, até a rotina de casa estava voltando ao normal. Foram meses bem agoniantes, mas passaram. A minha barriga estava crescendo.

Eu estava em casa comendo pipoca enquanto assistia um filme, e o Tom estava chegando agora a casa.

– Amor!? – eu o chamei.

– Sim, cheguei! – ele disse feliz vindo se sentar do meu lado.

– Ai! – eu gritei.

Ele veio correndo junto do sofá.

– Tá tudo bem? – ele disse preocupado.

– Sim, sente! – eu disse e peguei na mão dele para sentir os bebes chutando a minha barriga.

– Amor, eles estão chutando! – ele disse emocionado me olhando.

– Sim, eles estão chutando, os nossos filhotinhos. – eu disse e ele sorriu.

– Anjo, você fez tudo certinho? – ele me perguntou sorrindo.

– Sim, tudo. – eu disse e ele se sentou mais perto de mim, e ficamos abraçados vendo um filme.

– Que bom que você já não corre perigo. – ele me disse.

– Hey, meu bem, não fica assim, tristinho! – eu disse e ele me apertou no seus braços.

– Te amo! – ele me disse no meu ouvido.

– Eu te amo muito também, meu bem! – eu disse e ele sorriu feliz.

Nós estamos trocando beijos quando o Bill chega nervoso a casa.

– O que foi, Bill? – eu disse.

Ele estava nervoso até de mais.

– Eu briguei com a Chris! – ele disse sério.

– Senta aqui, vai! Me conta direitinho o que aconteceu! – eu disse e ele se sentou do meu lado.

Ele começou me contando que ela tava conversando com um cara na porta da faculdade, que ele tava dando em cima dela, e aí ele ficou cheio de raiva. Mas ela não tava fazendo nada pelo o que eu entendi.

Eu começei a rir, nossa igualzinho ao Tom no que diz respeito a ciúmes.

– Gabi não tem graça! – disse o Bill e o Tom me olhava sem entender nada.

– Posso te dizer um coisa? – eu perguntei a ele e ele acentiu com a cabeça.

– Olha tem graça sim! Isso tá no vosso sangue ou o que? - eu disse rindo.

– Isso o que? – ele perguntou confuso.

– Esse ciúme, bobo! Olha Bill, ela te ama, e você briga com ela por uma bobagem! Eu acho que você deveria pedir desculpas. Ela não fez nada pelo o que você me contou. – eu disse e ele parecia que agora estava caindo em si.

– Você acha? – ele me perguntou.

– Tenho certeza! – eu disse e peguei no telefone e o passei para a mão dele.

Ele ligou mas ela não atendeu, começou a ficar triste.

– Agora ela não quer falar mais comigo! – ele disse triste.

– Calma Bill! Ela vai falar com você! – eu disse – Eu te ajudo, espera um pouco! – eu disse e peguei no meu celular.

Ela me atendeu.

– Oi! – eu disse.

– Oi! – ela disse.

– Chris onde você está? – eu perguntei a ela.

– Eu estou em casa, comendo sorvete! Que fome! – ela disse e eu ri. Os garotos também seguravam o riso.

– Você não quer falar com o Bill? Eu sei o que aconteceu! – eu disse e só ouvi silêncio.

– Não, não vou falar com ele. Eu não fiz nada e ele só desconfiou de mim. Nem acreditou em nada do que eu lhe tentei dizer. O melhor mesmo é ele me esquecer que eu vou fazer mesmo! – ela disse séria.

O Bill pegou o celular das minhas mãos.

– Amor, desculpa! Desculpa, por favor! Eu fui um estúpido, me perdoa. Eu tava só com ciúmes. – ele disse triste.

Ela desligou a ligação na cara dele.

– Bill, calma. É melhor você esperar um pouco até falar com ela, ok! O que levou você a desconfiar dela? Ela é muito apaixonada por você! – eu disse.

– Pior é que não foi nada, eu fiquei com ciúmes e com raiva só isso. – ele disse arrependido.

– Bobinhos! Melhor você fazer alguma coisa para concertar isso! – eu disse e o Tom riu.

POV Gabi off

Postado por: Grasiele

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