sábado, 24 de setembro de 2011

Sie Hat Mich - Capítulo 22 - Manhã tranquila, dia nem tanto



Tomamos um pouco do vinho enquanto eu tentava dar uma ajeitada no meu cabelo que deveria estar uma bagunça. Bill bebeu rapidamente o vinho, deixando a taça de lado e ficou me admirando, eu corei.
- Oh, você fica uma graça assim. – ele falou manhosamente apertando a minha bochecha – Nem parece que é a mulher que fez tudo aquilo há pouco.
- Hum, e isso é ruim? – perguntei também deixando a taça de lado e encarando-o.
- Não, você não imagina o quanto é bom. – respondeu sorrindo malicioso – Tenho uma tigresa e uma gatinha na cama, isso é ótimo. – acrescentou já ficando por cima de mim.
- E você é insaciável. – falei encarando-o com um meio sorriso.
- Quando se trata de você, sim. – concordou antes de me beijar intensamente.
Resultando que fizemos amor mais algumas vezes antes de, finalmente, nos cansarmos. Já passava das quatro da manhã e realmente precisávamos dormir. Ainda teria que acordar as oito para um evento beneficiente no qual eu seria a anfitriã.
- Você foi maravilhosa essa noite. – ele falou ao meu ouvido antes de dormimos.
- Hum, você também foi maravilhoso. – falei o sentindo beijar meu pescoço.
- Foi o melhor presente de aniversário que já ganhei. – disse me mordendo delicadamente.
- Hum, que bom. – apertei a mão dele que estava na minha cintura.
- Mas ainda quero mais. – falou sedutor ao meu ouvido.
- Agora iremos dormir, temos trabalho amanhã. – lembrei-lhe desanimada.
- Verdade. – ele devia ter feito bico – Mas ao menos, quando acordar a terei ao meu lado. – disse me apertando.
- Ah, você é um fofo. – falei quase me virando para beijá-lo novamente.
- Uhum, o seu fofo. – bocejou.
- Meu fofo que precisa dormir. - ri.
- E você é minha namorada gostosa que também precisa dormir. – concordou comigo apertando a minha coxa.
- Safado! – exclamei bocejando.
Uns segundos de silêncio e dormirmos abraçados, nossa última e perfeita noite juntos antes de tudo de ruim acontecer, pelo menos acontecer comigo.

Acordar na manhã seguinte foi muito bom, o senti acariciar suavemente as minhas mãos e barriga que me fez preferir ficar um tempo mais de olhos fechados apenas sentindo as delicadas caricias que ele me fazia. Entretanto teríamos um dia cheio, não poderia desfrutar muito daquelas sensações.
Eu me mexi na cama realmente acordando, Bill tirou os braços de mim e sentou-se na cama. Também me sentei, mas puxando o lençol comigo e encarei-o. Ele sorria todo feliz ao meu lado, o que me fez esticar um pouquinho para lhe dar um selinho.
- Bom dia. – desejou me abraçando.
- Hum, bom dia mesmo. – concordei com a boca colada ao pescoço dele.
Bill riu e beijou a minha cabeça. Acariciou delicadamente as minhas costas desnudas e procurou a minha boca para um beijo intenso. Aos poucos já estávamos deitados na cama, com ele por cima de mim enquanto nos beijávamos ferozmente.
- Ah, você é tão boa que me deixa com vontade já de manhãzinha quando acorda com essa linda carinha de sono. – ele falou colando nossos narizes.
- Você é que é insaciável, sempre quer mais e mais. – falei brincando com os cabelos da nuca dele.
- Sim, sim, quando se tratar de você eu sempre irei querer mais. – concordou sorrindo malicioso para mim – Mas como a vida é dura, temos compromissos e um monte de coisas para fazer... – disse desanimado saindo de cima de mim.
Sentei-me lentamente na cama e encarei-o maliciosa enquanto mordia o lábio inferior e jogava o cabelo para trás.
- Sim, temos que trabalhar. – concordei sentindo ele me olhar com desejo por eu não ter puxado o lençol para cobrir meu busto – Mas ainda sim temos tempo para um banho. – sorri maliciosa.
Ganhei um sorriso, assim como o meu, malicioso e um arrastar para o banheiro. Ligamos a ducha no morno, de quente já bastavam os nossos beijos, as nossas caricias. Uns bons amassos no chuveiro e nos trocamos, Bill gastou um tempo fazendo toda aquela maquiagem enquanto eu fiquei sentadinha na cama observando-o.
Descemos devidamente prontos, tomamos um café da manhã reforçado e seguimos lados opostos. Ele teria uma reunião com a banda sobre uma nova turnê que talvez chegasse às Américas e eu seria a anfitriã de um evento beneficiente que reuniria orfanatos de toda a Berlim.
Nesse evento, Johan não me acompanhou, eu fui sozinha. Passei o dia inteiro lá, recebendo os pimpolhinhos e assistindo as apresentações dos orfanatos. Todos os olhares caiam sobre mim e eles, as estrelas do dia, os órfãos nas suas belas apresentações. Teve até um cover do Tokio Hotel no qual eles dedicaram a música para mim, ri daquelas coisas fofas tentando imitarem o meu lindo namorado.
Entretanto, em meio há tanta alegria e talento, sempre tem algo para estragar. Quando eu fui para o toalete, o mais afastado que tinha para sair um pouco da agitação, alguém me puxou para um corredor escuro. Tentei me libertar, mas esse alguém era forte demais, quando fui tentar gritar, um pano com alguma coisa que foi colocado diretamente na minha boca. Bastou puxar o ar duas vezes para tudo ficar preto, eu havia apagado.

Por: Grasiele

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