terça-feira, 10 de setembro de 2013

Give Me A Second Chance - Capítulo 8 - Escolhas

-Sou eu mesmo pessoal. -disse eu, feliz.
-Eu disse que ela tinha aparecido. -disse o Tom, convencido.
-Nossa, você voltou mesmo. -disse o Georg, me abraçando seguido do Gustav, meu ursinho.
-Quando o Tom disse, nós nem acreditamos. -disse o Gustav.
-Nem o Bill acreditou e digamos que ele ficou bravo com isso. -disse eu, olhando para o mesmo. Bill apenas me abraçou indicando que não estava mais bravo comigo e sim feliz por me ver.
-E eu estou bem, sabe, obrigado por perguntar. -disse o Bill, sério.
-É claro que você tá bem, imbecil. Você passou a noite fora com uma garota, por sinal, muito bonita. - disse Tom e eu senti meu rosto corar levemente – Tão bem que nem atendia o celular! -Nós dois rimos.
-Digamos que... - Bill disse ao ver Tom erguer a sobrancelha. -Bom, eu te conto depois.
- Não precisa. -Disse o Tom. - Eu não quero saber o quê e nem como vocês fizeram. Se é que me entendem. -Tom sorriu piscando para o casal. E os outros também riram das palavras do Tom.
-Vocês já almoçaram? -perguntei, séria.
-Não. -responderam juntos.
-Bom, estão afim de um bom macarrão com bastante molho? -perguntei animando eles.
-Sim. -responderam eles animados.
-Eba! -o Bill pulou do meu lado.
-Desde quando você sabe cozinhar? -perguntou o Tom desconfiado. Eu era péssima na cozinha.
-Bom, cinco meses ao lado da minha mãe, ou você aprende, ou vive de salada e pizza. -disse eu, rindo.
-Sua mãe ainda é modelo?
-Sim, sim. E agora estilista também.
-Oh sim.
-Por mim tudo bem em você cozinhar. -disse o Gustav.
-Por mim também. -disse o Georg.
-Você está doido? -Tom estava quase gritando. -Quer morrer?
-Para! -eu atirei uma almofada no rosto dele, mas ele a segurou. -Eu aprendi a cozinhar bem. -disse eu, ofendida.
- Ah, claro. Desculpa, mas eu tenho amor à vida. -zombou Tom e desta vez a almofada acertou sua barriga. -Ai!Eu tô brincando! -disse ele, passando a mão aonde tinha acertado.
-Bom venham me ajudar.
-Eba.
E todos seguiram para a cozinha, cozinhar, obvio! E bagunçar também.

Enquanto todos comiam, Bill percebeu o sorriso belo de Anny. E cada vez mais tinha certeza de que tinha feito a coisa certa, só que a vida lhe reservou mais decisões.

Nós dois estávamos na sala, os meninos estavam lavando a louça e tinham dado um desconto para mim e o Bill conversarmos.
-Bill, eu preciso te alertar de algo.
-O quê amor? -ele pegou em minhas mãos.
-Eu não quero separar de você, mas eu tenho que continuar o curso. Já perdi muitas aulas pensando nisso e vindo até aqui.
-Eu também não quero amor, mas o que podemos fazer?
-Não sei amor.
-Eu vou abandonar a banda. -disse ele, convicto.
-Não Bill! -disse eu, repreendendo. -Não faça isso, é teu sonho.
-Eu sei, mas eu te amo e não quero te perder.
-Eu também não.
-Então...
-Eu vou para o hotel e te digo a resposta. -disse eu, me levantando do sofá.
-Tudo bem, amor. -disse ele, me abraçando forte. -Qualquer coisa que você decida, eu estarei ao seu lado.
-Eu te amo.
-Eu também, te amo.
Ele me abraçou mais forte.
-Tchau meninos! -gritei.
-Tchau! -gritaram eles.
-Me espere. -disse eu, diretamente para o Bill.
-Estarei aqui.
Eu fui para o hotel.

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