Chegamos ao tal café, sentamos numa mesa no fundo, para não ter nenhum risco dele ser reconhecido pelas suas fãns.
-O que vocês desejam? -perguntou o garçom.
-Um café com adoçante, por favor. -pedi.
-Um café forte. -pediu ele, mantendo a arrogância.
-Já lhes trago. -disse o garçom saindo.
Pus minhas mãos sobre a mesa, respirei fundo antes de iniciar minha argumentação contra ele.
-Bill, é... Muita coisa aconteceu. E antes de tudo, peço lhe desculpas por não ter mantido contato com você e de não ter te avisado, é que eu queria evitar despedidas e lágrimas.
-Nossa, legal. Desde quando você se preocupa comigo?
-Bill, por favor, para de me tratar assim? -segurava fortemente as lágrimas.
Ele não respondeu nada. Tentei continuar.
-Minha mãe me chamou para passar um tempo com ela, na França e eu aceitei. Era para ser por quatro anos, por que eu ia fazer faculdade de cinema, assim como você sempre soube que eu queria fazer. -percebi um leve sorriso em seus lábios. -Passei esse tempo todo tentando fazer a faculdade sem pensar no erro que havia cometido, mas era quase impossível. Tudo nos lembrava, lembrava do nosso relacionamento, da nossa infância. E mesmo eu estando feliz fazendo o que eu gosto não me sentia completa. E nesses últimos dias, eu me senti muito culpada e vim aqui falar contigo sobre isso.
-Anny, você passou todo esse tempo fora, sem atender minhas ligações, sem mandar um e-mail se quer, e ainda vem fazer todo esse papelão pedindo desculpas? Você não sabe o quanto eu sofri, o quando chorei pensando que você não me queria mais, pensando que você tinha fugido com outro. -a mágoa era perceptível em seu olhar ofuscado pela raiva. -Agora você vem dizer que me trocou por uma mera faculdade de cinema e vem dizer que se sente culpada? Anny inventa outra, por favor. -disse ele, dando um gole no café, fazendo uma careta pelo gosto do café.
-Bill, eu me sinto culpada sim. Eu cometi um erro cruel e quando vi a bola de neve que tudo tinha feito eu sofri mais do que você. Por que eu sofri por mim e por você. E assim como eu te entendo, queria que você pudesse me entender.
-E você quer o que? Quer que eu acredite que entre nós a amor ainda? -mantinha totalmente a sua arrogância.
Peguei em sua mão, estendida sobre a mesa. Acariciei delicadamente e disse:
-Me deixa provar que eu ainda te amo que você ainda me ama.
-Será que não é tarde demais?
-Dê-me apenas uma chance. -disse eu, tensa. -Hoje você está ocupado?
-Não.
-Então me dê apenas esse dia para provar que te amo.
Ele não respondeu. Parecia estar pensando. Aquilo me deixava ainda mais apreensiva. Não sabia se ele ia aceitar a minha proposta, mas se ele aceitasse seria a minha única chance. Minha única chance de mostrar que o amo ainda e que nós podemos ficar juntos para sempre como sempre sonhávamos.
-Está bom. -disse ele, mantendo a seriedade. -Apenas um dia.
Relaxei um pouco, respirando fundo.
-Obrigado. -entrelacei nossas mãos.
terça-feira, 10 de setembro de 2013
Give Me A Second Chance - Capítulo 2 - Uma chance
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Fanfics do Tokio Hotel +18
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21:39
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