terça-feira, 10 de setembro de 2013

Give Me A Second Chance - Capítulo 7 - Diga apenas o que eu quero ouvir

Terminamos nosso café-da-manhã, subimos para o quarto, pegamos nossas coisas e decidimos fazer um pequeno passeio no shopping que era a duas quadras daqui e íamos andando mesmo.
Compramos doces, revistas, livros, bichinhos de pelúcia e outras coisas. Carregamos sacolas para todo o lugar, nos divertimos muito sem se importar com o amanhã. Agora o que nos interessava verdadeiramente era a nossa paixão, o nosso amor.
Não havia ouvido de sua boca um ‘eu te perdôo’, mas os seus atos contra comigo, já dizem que ele me perdôo. Não sei o que vai nos acontecer, mas quero aproveitar esse momento ao lado dele. Essa nossa pequena aventura.
-Eu ainda tenho meia-hora. -disse eu, séria, olhando meu relógio.
-Você ainda está contando? -perguntou ele, triste.
-Você ainda não me disse o que eu quero ouvir.
-Eu te perdôo por tudo que você me fez. Eu te perdôo por que eu te amo mais do que a meu próprio ser. -disse ele, pegando em minhas mãos.
-Obrigado Bill. Eu também te amo. -disse eu, sorrindo levemente.
Ele me deu um beijo rápido e ele disse:
-E agora você está contando?
-Não. -respondi sorrindo. -Quero ficar com você para sempre agora.
-Eu também.
E ele me beijou novamente, só que de um jeito mais longo e gostoso.
Nós dois saímos da loja de chocolates e eu parei para ajeitar as sacolas e avistei uma loja de celulares e sorri lembrando-se dos pedaços dos nossos. Bill olhou na mesma direção que a minha e disse:
-Eu preciso de um.
-E eu também. -nós dois rimos. -Bill, por que você não vai para casa para almoçar? Enquanto você almoça, eu vou para o hotel.
-Para quê?
-Trocar de roupa, guardar as compras, ligar para a minha mãe.
-Ah sim. É que quando eu estou com você, eu perdo as horas. -ele deixou as coisas no chão e me abraçou alegremente, sugerindo:
- Então fazemos assim: vamos lá pra casa, almoçamos lá, eu tomo um banho e depois levo você no hotel.
- Pode ser. Assim você aproveita e dá notícias ao Tom, antes que ele pense que eu te abduzi. – Brinquei.
- Ok. Lá vamos nós atrás de outro táxi... – ele disse virando os olhos sorrindo.
Pegamos outro táxi e agora fomos para casa dele. Pedi ao taxista que levasse minhas compras para o quarto 351 do hotel Hinton, onde eu estava hospedada.
Chegamos a casa ele, ele abriu a porta e nós dois podemos ouvir algumas vozes misturadas com música. Essas vozes pertenciam ao Tom, Georg e Gustav e a música, a televisão.
-Hey! -disse o Bill, feliz direcionando a atenção dos meninos para ele.
-Olá! -disse eu, feliz saindo de trás do Bill.
-ANNY? -Georg e Gustav se perguntaram ao mesmo tempo, surpresos por me verem.

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