quinta-feira, 22 de agosto de 2013

The Dancer - Capítulo 5 - Tendo você.

A me ver, Alice sorriu meiga e me chamou com o dedo.


A água parecia estar quente e gostosa, algo que eu necessitava neste momento.
Caminhei até a mesma, sentindo o perfumado vapor d’água, invadir minhas narinas docemente. Alice colocou o pequeno sabonete branco dentro do suporte onde era apropriado (algo que eu gostava em hotéis, eram que os próprios já tinham cosméticos a disposição) e envolveu meu pescoço com delicadeza, enquanto colocava minhas mãos em torno da perfeita sinuosidade de seus quadris.
Suas mãos acarinharam minha bochecha, antes de aproximarmos para o tão delicado e desejado beijo. Nossos lábios moviam lentamente um ao outro, enquanto a água doce percorria nossos corpos com rapidez, dando um contraste magnífico.
Percorri minhas mãos de seus quadris até a curva de suas costas, sentindo a delicadeza de sua pele bem tratada. Subi um pouco mais as mãos até encontrar com o fecho de seu sutiã. Delicadamente, eu abri-o. Ela se afastou bruscamente, retirando com praticidade seu sutiã, jogando-o ao chão.
Senti curiosidade de ver seus belos e fartos seios, mas Alice não perdeu nenhum segundo do ato, invadindo minha boca com um beijo ardente, não me contive e a agarrei forte, sentindo seu tronco nu apertado ao meu.
Alice segurou minha nuca, empurrando a parte maior de meus cabelos, para poder mordiscar meu pescoço, causando-me grandes calafrios. Desceu os beijos e mordiscadas até meu peito, retomou ao beijo, entrelaçando nossas mãos. 

Aquele seria um momento romântico de união.

Ela pegou na minha mão, acariciou ternamente, a ponto de fazer-me sorrir com toda meiguice. Separou meus dedos, dois deles, e iniciou uma tortura, que me levaria à loucura em poucos instantes.
Dois pequenos beijos foram dados, me surpreendi, nunca nem ninguém que eu tenha tido relações sexuais antes dela, muito menos Chris. E nunca havia me passado na mente uma mulher usar uma parte do meu corpo (que não é meu membro) para se insinuar.
Ela sugou os dois dedos, fazendo o que eu senti - usando a imaginação - refletisse lá em baixo. Ela continuou sugando, só que agora ela dava leves mordiscados, um indevido gemido soou de minha garganta, ela sorriu e deu um beijinho na ponta de cada um dos dedos.
Entrelaçou uma mão na minha, indo surpreendentemente abocanhar um mamilo meu - justamente aquele sensível pelo piercing - brincando ora lentamente ora rapidamente com a língua até morder a argola, olhando fixamente para a minha cara de quem já está tendo um orgasmo.
Beijou a área que a própria deixou avermelhada, e beijou o oposto, agarrando as duas mãos em minha coxa, fazendo-me gemer alto e morder o lábio em seguida tentando ao máximo me conter. 

Mas não agüentei.

Não me contive, assim que ela deu sinais de que iria continuar, eu logo a empurrei para a parede gélida atrás de nós, beijando-a freneticamente. Nunca havia tido tanto desejo sexual por alguém, como estava tendo com ela.

Era como um sonho, uma realidade impossível de realizar.

Eu não sou de atacar ninguém assim, eu sempre trato a pessoa em questão com dedicação e carinho, mas Alice estava me provocando e eu não queria apenas fazer amor com ela... Eu queria sentir completa, entregue a mim... Ouvir meu nome sussurrado de forma sensual... As ondas de prazer percorrendo nossos corpos em fúria. Um misto de amor e paixão.

Queria ela inteira.

E não por egoísmo meu, mas eu a queria inteiramente só para mim.

Alice,

Só minha.

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