terça-feira, 11 de setembro de 2012

Sempre Sua! - Capítulo 11 - Tão sua fã!


– Bill Kaulitz é você mesmo?
Bill ainda segurava as folhas impressas em sua mão e olhava sem entender o que aquela morena fazia em sua frente, dentro do escritório de David Jost.
– Eu não acredito que é você mesmo! – A morena colocou as duas mãos na boca e deu um passo em direção a Bill, que deu dois para trás.
–Tom! – Bill gritou olhando para fora do escritório.
– Ai.meu.Deus.Bill.Kaulitz na minha frente e sem camisa! – A menina arregalou os olhos de uma forma que Bill quase correu para fora do escritório.
–Tom! – Bill deu mais dois passos para trás ficando atrás da grande mesa chamando o irmão mais uma vez com medo de ser atacado pela garota a sua frente.
–Ele ta na cozinha...Posso tirar uma foto, você pode dar um autógrafo, pode me dar um abraço, pode me dar um...
– Tom Kaulitz! - Bill berrou com toda sua força.
– O que é... Laíza o que faz aqui? Você devia estar no quarto.
–Olha quem esta aqui na nossa frente? – a morena olhou para Tom e depois para Bill com ar de fã apaixonada - É o Bill Kaulitz! – Ela sorriu maravilhada para o gêmeo mais velho - Isso não é o máximo? A coisa mais surreal do mundo?
– É... Não! – Tom olhou para o irmão semi nu e com o rosto aterrorizado.
– Se eu contar ninguém vai acreditar os Kaulitz e eu a sós, juro que não tem como não pensar em algo obsceno para fazer nesse exato momento.
Bill arregalou os olhos fuzilando Tom que o olhava agora com o mesmo olhar, não acreditando o que acabara de ouvir.
– Você é mesmo muito magro! – a garota andou até Bill levantando o dedo indicador e quando foi tocar o peito dele, ele saiu de trás da mesa quase correndo em direção ao irmão gesticulando com a boca sem deixar o som escapar:
– Que louca é essa?
– Laíza podemos conversar na cozinha? – Tom pediu a sua acompanhante.
–Tom, melhor não! – Bill disse para o irmão - Olha Larissa que bom...
–É Laiza! - A garota o corrigiu rolando os olhos pelo peito nu dele. – Quer dizer, me chame como quiser, você pode me chamar do que quiser!
– Laíza. – Bill sorriu sem jeito – Foi um prazer te conhecer!
A morena sorriu para Bill com olhar de fã lunática e parecendo não ouvir o que ele disse, se aproximou fazendo-o quase se esconder atrás de Tom, fugindo daquela predadora.
– Gustav e Georg estão lá em cima? – Ela abriu um sorriso psicopata - Posso pegar os autógrafos deles também?
–Não, não tem mais ninguém - Bill disse.
–Ouvi você falar com alguém no andar de cima? – Ela perguntou
–Impressão sua! – Bill olhou para Tom, pedindo ajuda, suplicando para que terminasse aquela situação rapidamente.
–Eu juro que ouvi! – Ela insistiu.
–É...meu amigo imaginário! – Tom baixou a cabeça evitando sorrir da resposta sem nexo do irmão mais novo.
–Ah Bill você é tão engraçado. - A menina gargalhou alto jogando a cabeça para trás - Juro que poderia ficar horas com você dando risadas sem parar.
– Eu não teria tanta certe...Aiii! – Tom olhou para Bill sério passando a mão na cintura onde o irmão o havia beliscado. – Laíza, houve uma mudança de planos, teremos que deixar nosso encontro para outro dia.
A morena ainda tentou argumentar, propor algo muito mais que indecente a fazer com os “Kaulitz” que fez Bill tossir por cinco minutos interruptos. Tom a pegou pelo cotovelo gentilmente e prometeu que ligaria antes de saírem juntos do escritório.
Bill ainda olhou pela janela e ouviu o barulho do carro se afastar fechando a cortina, e subindo a escada de dois em dois, para encontrar Kate, ao abrir a porta, percebeu que ela dormia ainda na cama king size do quarto de hóspede.
Entrou, ainda permanecia escuro deu alguns passos alcançando a cama que ela dormia. Kate estava de bruços e o lençol cobria apenas uma parte de seu corpo nu. Bill se aproximou e a observou, correu seus olhos, ela se mexeu, suspirou fundo e virou para o outro lado.
Ele andou até a cama, colocou o joelho no colchão, subiu e deitou ao lado da namorada, num movimento sutil tocou uma mecha de cabelo e o afastou de seu pescoço baixando a cabeça para cheirá-lo e depois tocar com seus lábios, beijando- a.
Ela arfou e abriu os olhos, sorrindo.
....


Senti quando seus lábios deslizaram em meu pescoço, depois mordiscou o lóbulo, somente quando ele encostou seu corpo no meu e me abraçou, suspirei abrindo meus olhos.
– Boa tarde? – eu perguntei ainda sonolenta.
–Não, boa noite! – ele disse abraçando-me mais forte, agora passando o nariz em meu rosto, fazendo me fechar os olhos novamente e sorrir. – Gosta quando eu faço isso?
– Sim... – Eu murmurei
– E assim? – Ele beijou minha nuca e depois passou a ponta de sua língua em minha pele, apertei suas mãos que estavam em minha cintura e segurei minha respiração.
– Também...
– Quanto?
–Muito... – Eu sussurrei vendo-o se levantar e tirar a calça de moletom assumindo um brilho intenso no olhar. - Você disse que estava atrasado.
– Estou ... – Bill tocou minha perna e beijando-a. - ...Muito atrasado!
Apoiei minha cabeça no traves­seiro e fiquei admirando-o traçar com pequenos beijos o meu corpo, deixando um rastro por onde tocava. Olhamo-nos e quando ele baixou o rosto e beijou um de meus seios, não consegui mantê-los mais abertos.
– Quer que eu pare? – ele perguntou quase inaudivel
– Bill... Não!
Ao me ouvir gemer, Bill ergueu a cabeça e me olhou, no momento que ele cobriu meu corpo com o seu beijou-me com sede, segurando minha perna fazendo me enlaçar sua cintura e quando ele se moveu, tudo pareceu limitar-se dentro do quarto escuro.
– Eu te amo...
Não soube de onde a confissão foi feita, dos meus lábios, dos dele... ou de ambos!

...


– Abra! – Bill disse meia hora depois, quando terminou de se vestir.
Olhei para a pequena caixa de veludo vermelha que ele estendia em minha direção, sentei na cama me cobrindo com o lençol, levantei meu braço pegando e a abrindo, primeiro meus olhos se arregalaram e logo em seguida lágrimas surgiram, um sorriso surgiu imediatamente, ergui a delicada peça e a olhei.
–É ... linda!
– Quando a vi pensei em você!
Eu aproximei o bracelete de meus olhos e ele brilhava, era de ouro branco e as letras BK no centro eram contornadas por micros cristais SWAROVSKI.
–Antes que me chame de narcisista esse B.K. não é de Bill Kaulitz e sim Bill e Kate.
– Tem certeza? – sorri divertida para ele.
– Não! – ele devolveu o sorriso.
– Mesmo assim, é muito linda! – Eu disse olhando-o nos olhos sentindo meus lábios tremerem, os mordi para controlá-los. – Obrigada... Por tudo!
Bill tocou meu rosto com suas mãos beijando meus lábios, me apertando em seus braços, num abraço terno, gentil e reconfortante onde mais uma vez me senti... Sempre sua!

...

Depois de um tempo, quando Tom entrou sozinho no escritório de David, encontrou Bill fazendo algumas anotações no computador deixando-as de lado quando o irmão mais velho sentou na cadeira preta a sua frente.
– Como você traz uma fã para casa do David, seu idiota?
–Não sabia que ela uma tão fã!
– Sabe que David não aprova que traga garota para casa dele!
–Só você pode?
–Pare de ser estúpido e infantil! – Bill jogou a caneta na mesa, com raiva – Trago apenas Kate!
– Que é uma garota!
– Não como as suas! – Bill falou - Agora, essa fã sabe onde fica a casa do David e você sabe como ele abomina isso.
– Ela não sabe!
– Ela sabe! – Bill elevou seu tom
– Não sabe! - Tom sorriu malicioso - Do jeito que ela veio, ela voltou de cabeça baixa, não viu nada.
Bill olhou para o irmão sem entender o que queria dizer com aquelas palavras, somente quando o irmão fez o gesto com a mão aberta em sua própria pélvis, Bill se levantou da cadeira e lhe dirigiu um olhar incrédulo.
– Você me dá náuseas sabia?
–Você não sabe das coisas boas da vida! – Tom jogou o corpo para trás espreguiçando satisfeito – Umas das melhores formas de se agradar um homem.
– Poupe-me dos detalhes sórdidos! – Bill alcançou a porta e tocou a maçaneta abrindo-a - Não traga mais garotas aqui!
– E por que eu deveria te obedecer?
– Por que você sabe que Kate e eu ficamos muito aqui e não podemos ser vistos. – Bill disse já perdendo a paciência. - Use outro lugar!
– Isso é uma ordem?
–Um pedido! – Bill olhou para o irmão, que ainda estava sentando na cadeira - Por que se não fizer conto para David que trouxe uma fã aqui e tenho certeza que ele vai te dar um daqueles sermões intermináveis sobre moral e bons costumes que ele gosta tanto antes de cada after party que você for.
– Eu não sabia que ela era tããão sua fã! – Tom disse, sincero.
– Tudo bem, mas não traga mais ninguém aqui – Bill passou atrás do irmão e deu um leve tapa em sua cabeça - Pelo menos sem ligar e avisar bem antes!
– Tá! -Tom apenas limitou a responder ao pedido...ameaça do irmão.
–Obrigado!
– Um chantagista nunca agradece ao seu chantageado.
– Ah só faltava essa... Agora meu irmão virou filosofo também! – Bill torceu os lábios. – Você me faz rir, Tom!
Bill?
No escritório!

....


Tinha acabado de me vestir, Bill ainda estava no escritório, Tom havia levado o seu caso de “meia-noite” para casa e pegando minha bolsa e meu casaco, desci as escadas, chamando-o.
–Bill?
–No escritório!
A porta foi aberta por Bill e eu entrei, Tom estava sentando e quando me viu baixou os olhos, não tínhamos nos falado, ou visto depois do episódio com Bushido. Aquela situação não poderia se estender.
– Será que poderia me dar um segundo? - Eu pedi a Bill gentilmente.
– Kate não há necessidade! – Bill começou a falar.
–Bill, me dê um segundo! – Eu mudei meu tom de voz e mais uma vez pedi a Bill ainda olhando para Tom, que se endireitou na cadeira, balançando a cabeça para o irmão.
Bill olhou para Tom e depois nos deixou sozinhos no escritório.
– Não tivemos tempo para conversar na casa de sua mãe. – Eu comecei.
– Kate, não tenho nada a ver com a sua vida.
– Não tem? – Eu perguntei arqueando uma sobrancelha - Não tem nada a ver com a minha vida e mesmo assim me acusou e ajudou seu irmão a me pré julgar, não é mesmo?
– Eu...
– Mesmo eu não precisando dar nenhum tipo de satisfação da minha vida eu gostaria muito de explicar que naquela noite fui ofendida por Bushido e apenas me defendi. – Tom mexeu em seu piercing - Ele é bem maior que eu, sabe a forma que ele aborda as mulheres, conhece a fama dele, então eu apenas estava tentando ser educada e me desvencilhar dele da maneira que eu aprendi e fui educada pelos meus pais. - Tom desviou os olhos e passou a olhar o enorme quadro na parede – Talvez se eu tivesse dado um tapa no rosto dele, depois cuspido e gritasse alguns palavrões bem pesados eu não tivesse tido uma briga desnecessária com seu irmão. Porem não consigo ser tão...vulgar e você sabe muito bem disso então levei uns minutos a mais para me distanciar dele.
–Eu vi...
–Ver algo é diferente de ouvir - Eu mais um vez o interrompi - Nem sempre o que vemos vale mais que mil palavras! - Tom voltou os olhos pra mim - Essa é a verdade, eu nunca colocaria seu irmão em uma situação embaraçosa. Eu jamais daria atenção desnecessária a outro homem. Eu o amo!
— Eu quero o que é melhor para ele.
— Não. Não quer! – Eu disse rapidamente - Se quisesse teria agido muito diferente.
As palavras o atingiram asperamente, e Tom baixou a cabeça como se primeira vez na vida estivesse envergonhado. Mas, ainda não havia dito o que eu esperava.
–Eu entendi! - Tom disse vindo em direção a porta aberta do escritório. - Estamos conversados!
Antes que ele alcançasse a porta e saísse, eu me adiantei, fechei a porta e me encostei nela cruzando meus braços o encarando vendo-o estacar no meio do escritório colocando as mãos dentro do bolso da enorme calça jeans e me olhar surpreso.
— Ok! – Ele disse depois de alguns segundos. - Talvez eu tenha feito algumas coisas das quais eu possa estar arrependido.
– Sim, você fez! – eu o cortei – E que bom que se arrependa.
– Eu sei que...
– É claro que sabe, afinal você é Tom Kaulitz, o único homem no mundo inteiro que sabe tudo sobre as mulheres!
Eu me desencostei da porta, girei a maçaneta e abri, Tom ficou sério, e semicerrando os olhos perguntou:
– Isso no canto de seus lábios é uma gota de sarcasmo?
Eu sorri divertida e antes de sair do escritório apenas respondi:
– Talvez!
Não esperei pela resposta de Tom, deixando-o sozinho, encontrei Bill na cozinha sentado lendo um jornal, quando sentiu minha presença, levantou a cabeça e apenas sorriu. Não perguntou nada sobre a conversa com o irmão.
– Agora podemos ir! – Eu disse a ele, sentindo-me mais leve.



...


Bill me deixou uma rua atrás do meu prédio, assim era mais seguro, desci rapidamente do carro dando-lhe um beijo rápido. Em passos largos cheguei ao hall e esperei pelo elevador.
Olhei para o meu pulso, analisei o bracelete que Bill havia me dado, ele era lindo porem inadequado para o dia a dia, com dificuldade abri o fecho do e o tirei colocando em minha bolsa, no mesmo momento a porta se abriu e entrei no elevador.
– Oi, sou nova aqui no prédio! – A garota de estatura baixa e de cabelos loiro que compartilhava o elevador comigo, se virou e disse, sorrindo.
–Oi! – Eu sorri simpática
–Meu nome é Jill!
–Prazer sou Kate!
–Mudei-me hoje para esse prédio.
–Seja bem vinda, Jill! – Eu sorri educada quando ela desceu no quarto andar, quando as portas se fecharam eu tive certeza que aquele rosto bonito e ao mesmo tempo tão aflito não era tão desconhecido, só não conseguia lembrar onde eu havia o visto.

....



Naquela mesma tarde, Bill me ligou dizendo que nossa próxima viagem seria para Portugal, onde seria realizado o Rock in Rio Lisboa, eu como sempre chegaria um ou dois dias antes que a banda.
E assim foi feito, no começo de Junho, eu desembarquei em Lisboa, sozinha. Bill chegaria no dia seguinte com toda a banda. Minha suíte ficava acima do andar reservado a eles, como sempre a minha era imensa, sempre maior que a dele e como sempre também, era ele que escolhia onde eu me hospedava, em cima da cama sempre havia uma caixa de bombom, ou flores, ou um bilhete que me fazia arrepiar ao ler, dessa vez era uma caixa de trufas belga da marca Pierre Marcolini, uma das melhores no mundo.

O meu celular tocou quando eu saia do banho, enxuguei minhas mãos na toalha e atendi deitando-me na cama fechando os olhos.
–Kate?
– Nathy? – Eu abri os olhos, surpresa.
–Sim, não conseguiremos embarcar amanhã, surgiram algumas entrevistas de última hora e sairemos da Alemanha depois de amanhã somente no período da manhã.
–Hum... Ok! - Eu murmurei – Obrigada por avisar.
Com certeza, Bill estava extremamente ocupado, não havia motivo para grandes alarmes, já havíamos conversados que quando ele entrava em entrevistas, sessões de fotos e shows, Natalie ficava com o celular de todos.
Mas, quando o meu celular tocou, pela quarta vez, e pela quarta vez era a maquiadora, tive que me conter para não ser indelicada.
– Ele esta por perto? – Eu perguntei
– No momento não. – Ela disse sem jeito - Acabamos de desembarcar em Portugal e os organizadores fizeram questão de mostrar pessoalmente o palco para David e a banda. – Houve um silêncio irritante – Bill disse que até as dez horas estará com você.
Olhei para o relógio, e desliguei o celular. “O que é duas horas para quem já esperou vinte e quatro! “ - Pensei e fui terminar de me vestir para por ele.
E esperei, esperei às dez horas, as onze, depois as catorze... Por fim às dezoito horas.
Meu estômago doeu, eu estava faminta, apenas naquele momento me dei conta que estava esperando para tomar café da manha, depois para almoçar e ainda tinha esperança em jantar com Bill.
– Chega! – eu suspirei pegando meu celular para deixar o quarto.
A batida na porta foi calma e devagar, finalmente.
Meu coração apressou e depois de um milésimo de segundo, eu já não estava sentida com Bill pela demora, com um sorriso nos lábios, olhei no olho mágico, fechei meus olhos e me afastei da porta como se ela desse choque, era Natalie.
Ouvi bater novamente e uma terceira vez, eu não consegui atender. Depois de um tempo, ouvi passos pelo corredor e fiquei parada olhando para porta. O queria seria aquilo? Um teste de resistência? Por que se fosse, eu já não pertencia mais ao topo da lista da qual eu me orgulhava tanto.
Joguei meu celular na cama e abri a porta, olhei para o corredor vazio, tranquei-a e fui em direção ao elevador. Olhei mais uma vez para o meu relógio de pulso.
Dezenove horas” - Fechei meus olhos e me tranquilizei, sim, ele teria uma explicação para aquela situação. E eu esperaria por ela. Quanto tempo? Balancei a cabeça em negativo, não fazia a mínima idéia.
Peguei o elevador, e desci no térreo, onde havia uma enorme movimentação, com dificuldade em atravessá-lo cheguei ao restaurante do hotel, que para minha surpresa estava lotado, havia muitos seguranças e pessoas agitadas e falando alto. Olhei em volta e não consegui ver ou entender o que estava acontecendo.

O maitre me encaminhou para a única mesa disponível no restaurante, longe das vozes e de todo aquele alvoroço, quando ele afastou a cadeira para eu sentar, três enormes seguranças andaram e então eu pude ver, o real motivo de toda aquela confusão no restaurante e ao invés de me sentar, endireitei meu corpo e apenas observei.

Postado por: Grasiele

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