sábado, 9 de junho de 2012

The Neighbour - Capítulo 20

 Bill
Um dos sinais mais evidentes que a Luiza estava puta, naquele instante comigo, era que, por mais que tentasse me aproximar, ela não deixava. Estávamos na casa do Tom, aproveitando que minha mãe e o Gordon tinham vindo de Magdeburgo e, sempre que ficávamos sozinhos, a Luiza voltava a ser aquele iceberg de minissaia. Naquele dia, parecia ter escolhido a peça só para me provocar. Num instante que minha mãe teve oportunidade, pediu que conversassem a sós. E conseguiu.

Quando viemos embora, como dei carona para ela (Por minha insistência), não conseguia me acostumar a não ouvir sua voz, mesmo que fosse cantando a música que estava tocando no rádio. Aproveitei que tínhamos parado no sinal para acabar logo com aquilo:

- Cansei. Já tô de saco cheio de você nem olhar mais para mim desde que fiz aquela besteira de te sugerir de falarmos com a Sofia.

- Que bom que você reconhece que é uma péssima ideia e que fez uma besteira. Você sabe muito bem que eu não tenho ciúme das meninas que vem falar com você, pedindo seu autógrafo e para tirarem fotos. Mas a Sofia é diferente.

- E por que é diferente?

- Porque ela já foi sua namorada. E nada me tira da cabeça que ela tá te rondando que nem uma mosca peluda de padaria ronda aquele sonho delicioso, coberto de açúcar para dar o troco em mim.

- Agradeço a comparação com o sonho, mas nós sabemos que eu terminei com ela muito antes de começarmos a ficar. Portanto, você não me roubou dela. E mesmo que tivesse roubado, o que eu gostaria e muito, azar o dela. Já não suportava mais a Sofia.

Suspirou pesadamente e falei:

- Olha para mim.

Estava com a mão na boca e segurei seu pulso. Me olhou e prometi:

- Do mesmo jeito que você falou que ia ter de te “aturar”, o mesmo vale para você. Não vou te deixar sossegada, pode esquecer.

Deu um sorriso fraco e falei:

- A Sofia não chega mais perto de nós, te prometo. Vou falar com os seguranças e o Jost e, se ela insistir, peço aquela liminar que a impede de se aproximar.

Concordou timidamente e, me inclinando na sua direção, roubei um selinho. Foi rápido, principalmente porque ela não correspondeu, por causa do sinal, que tinha aberto.

Quando saímos do elevador, fiz menção de ir atrás dela, que me impediu.

- Eu estou com dor de cabeça e não acho que vai ser uma boa ideia.

- Luiza, o que está acontecendo, hein? É por causa da história da Sofia?

- A gente pode conversar amanhã? É sério, eu não estou bem.

A olhei por alguns instantes e, no final das contas, concordei. Já estava indo para o meu apartamento quando senti um puxão e, assim que me virei, a Iza estava me beijando.

Depois que nos separamos, fui para meu apartamento e ia me despindo à medida que me aproximava do banheiro. Me enfiei sob o chuveiro e sentia a água gelada escorrendo por cada mínimo pedaço do meu corpo, tentando relaxar.

Nem tinha mais ideia de quanto tempo tinha passado ali quando senti um par de braços envolvendo minha cintura. Pus minhas mãos sobre a pequena que estava por cima e entrelacei meus dedos naqueles que eu conhecia tão bem. Ficamos ali em silêncio, abraçados e eu sentia a cabeça dela apoiada nas minhas costas. De repente, me virei e a aninhei no meu peito. Falei:

- Confia em mim. Eu não vou deixar e nem quero que a Sofia se meta entre nós. Eu amo você, não ela. Aliás... Acho que nunca amei.

Estreitou o abraço e fiz o mesmo.

- Fica aqui comigo hoje. - Pedi. Concordou. Depois que tomou banho comigo, se enrolou na toalha e foi até o meu quarto. Repeti os gestos e, quando a vi sentada sobre a cama, não resisti e puxei a ponta da toalha, deixando-a cair aos meus pés. A Iza ergueu o olhar e deu o seu sorriso torto. Perguntou:

- Você não resiste, não é mesmo?

- E por que resistiria se não sou o único?

Riu fraco e falei:

- Se... Você não tirar essa toalha... Eu mesmo tiro.

Arqueou a sobrancelha e, levantando da cama, puxou uma das pontas da toalha e, feito isso, me fixou e abriu os dedos. Assim que a toalha caiu aos seus pés, eliminei toda a distância entre nós e, depois de passar meus braços pela sua cintura, a puxei para mais perto (Se é que aquilo era fisicamente possível) e roubei aquele beijo que sabia que a deixava de pernas bambas.

No final das contas, acabamos não fazendo nada além de alguns amassos e dormindo abraçados, sem roupa mesmo. E na manhã seguinte, quando acordei, fiquei observando seu peito subir e descer lentamente. Era possível perceber um rápido movimento dos seus olhos, ainda que as pálpebras estivessem fechadas. Como sempre, fungava um pouco, tentando respirar melhor. A boca, vez ou outra, abria e, quando percebia isso, tratava logo de fechá-la. Os cabelos estavam espalhados pelo travesseiro e justo quando estiquei a mão para tocá-los, ouvi a tradicional fungada que sempre dava antes de abrir os olhos. Dito e feito. Quando espreguiçou, deu um breve sorriso tímido e me desejou bom dia. Assim que se virou de costas, para olhar que horas eram, a puxei para mais perto e comecei a beijar seu ombro ao mesmo tempo em que acariciava sua cintura, cada vez mais abaixando o lençol e expondo seu quadril. E ela me observava fixamente enquanto a descobria. Me aproximei e, depois de ficar sobre a Iza, a beijei. De maneira profunda, sensual e até... Desesperada. Como sempre, minha mão foi parar sobre sua cintura e vez ou outra, a apertava, conforme seus ofegos aumentavam de intensidade. Não demorei muito a sentir seus dedos sobre minha nuca, indecisos entre arranhar, apertar ou acariciá-la e até mesmo puxar meus cabelos, sem a intenção de me machucar. Em poucos segundos, já não conseguia me conter e aproveitava cada oportunidade que tinha para morder e até mesmo sugar os seus lábios, tanto o de baixo quanto o de cima. Inclusive, quando a provocava, dando atenção ao superior, percebia que ofegava um pouco. Não demorou muito tempo para que me provocasse também, arranhando a minha nuca, mal encostando suas unhas. Não consegui me controlar e colei o meu quadril ainda mais ao dela. Quando separei nossas bocas, para beijar seu pescoço, a ouvi gemer baixo, como se estivesse protestando por ter feito aquilo e não pude evitar um sorriso. Assim que alcancei um ponto estratégico, próximo ao lóbulo da sua orelha, a senti estremecer e ri baixo, sem afastar minha boca dali e pude ver sua pele se arrepiando. Mas, bem na hora que ia começar a esquentar mesmo... O telefone tocou. A Iza foi rápida o bastante para pegar o aparelho antes que eu pensasse em qualquer coisa. Assim que viu quem estava me ligando, disse:

- Vou fazer um trato. Me obedece direitinho que depois... - Deu um meio sorriso. - Vai ter sua recompensa.

- O que você quer que eu faça?

- Me chama de gostosa. E todos os outros nomes do gênero que te passarem pela cabeça. Mas com aquela voz rouca que você sabe que massacra com meu juízo.

Estranhei e, rapidamente, inverteu as posições, me deixando por baixo. Em seguida, atendeu o telefone e fez sinal para que eu começasse a chamar do que havia me pedido, só que de um jeito meio tímido. Vendo que não era do jeito que queria, começou a me provocar, rebolando sobre meu colo (Detalhe que, talvez pelo fato óbvio de não estarmos usando roupa nenhuma, funcionou muito melhor que a encomenda). E aquilo foi me excitando de uma maneira...

- Desculpa, mas... Ele não pode falar agora. Aliás... - Gemeu de um jeito tão provocante que só deu tempo de ela rapidamente completar a frase (“... Ele vai estar ocupado o dia inteiro.”) e eu tomar o aparelho e desligar na cara da pessoa. Em seguida, tratei de beijar cada mínimo pedaço do seu tronco, caprichando quando chegava ao pescoço. Comecei a beijar seu colo, o seio esquerdo seguido do direito, deslizando a ponta da língua sobre cada mamilo, voltando a brincar com o bico, hora mordendo de leve, lambendo ou sugando e logo depois, fiz com que se deitasse debaixo de mim. Continuei a trilha, a partir da sua barriga até chegar no baixo ventre. Afastei suas coxas e a provoquei, mordendo de leve a parte interna, fazendo-a dar um gritinho agudo e dar uma espécie de pulinho por causa do susto. Ri da sua reação e continuei a provocá-la, me aproximando cada vez mais da sua virilha. A toquei e percebi o quanto estava excitada. Comecei a movimentar meus dedos ali em círculos e, depois de alguns segundos, percebi que seu peito subia e descia mais rapidamente e não demorou muito para que arqueasse as costas e a visse mordendo o lábio. passei a provocá-la, deslizando a ponta da língua sobre o seu sexo, sem cessar os estímulos dos meus dedos sobre seu clitóris. Aumentei a intensidade das provocações, até mesmo, a sugando até que começou a se contorcer um pouco e logo, seus músculos começaram a ser tomados por espasmos. Nesse meio tempo, a ouvia murmurando algumas coisas ininteligíveis. Estava tão atento que nem tinha parado para prestar atenção. Até que, do nada, percebi que estava gemendo o meu nome. Aumentei a velocidade e ela não aguentou por mais tempo, gozando pouco depois. Ainda nem tinha se recuperado quando fiquei por cima dela e a beijei de modo intenso e que nunca havia feito antes naquele tempo todo em que estávamos juntos. Entrelaçou os seus dedos no meu cabelo e, enquanto a beijava, dava um jeito de tocar todas as partes do seu corpo. Abandonei sua boca para dar atenção ao pescoço e, justo quando comecei a beijar aquele ponto crítico próximo à sua orelha, a ouvi gemendo de um jeito rouco e aquilo quase me enlouqueceu. Quase imediatamente, senti sua mão deslizando lentamente pelo meu peito e barriga, mal tocando minha pele. Apertou minha nuca quando voltei a beijar seu seio e, de repente, me impediu de continuar. Quando menos esperei, inverteu as posições, ficando por cima de mim e ao contrário do que eu esperava, não começou beijando minha boca, mas o meu pescoço; Mordeu e sugou minha pele, me causando as mais diversas sensações. Foi descendo os beijos e mordidas por todo o meu peito, não deixando um único milímetro passar ileso e, quando chegou à minha barriga, diminuiu o ritmo das provocações até alcançar o meu umbigo. Nesse instante, ergueu o rosto e, dando um sorriso torto... Avisou, arqueando a sobrancelha:

- Só continuo se me pedir...

Ela estava de sacanagem comigo, só podia!

Ainda me fixava com aquele olhar divertido e, só para piorar minha situação ainda mais, começou a deslizar a ponta da unha como sempre. A diferença é que, ao invés de parar onde estaria o elástico da boxer, continuou, percorrendo todo o comprimento do meu pênis. E depois fazia o caminho de volta.

- Luiza... - Tentei dizer, com a voz vergonhosamente falha.

- Pede, Bill. - Falou.

Engoli em seco e ela se endireitou, deixando a boca próxima ao meu ouvido e falando baixo e quase gemendo:

- Diz o que você quer que eu faça, Bill...

Deslizei a ponta da língua sobre o lábio inferior ao mesmo tempo em que ela mordia o lóbulo da minha orelha e o puxava um pouco com os dentes.

- Eu quero que... - Comecei a dizer, respirando fundo. Ela ia me odiar por fazer aquilo, mas não tinha outro jeito.

Quando estava de guarda baixa, a virei sobre o colchão, prendendo seus pulsos com as minhas mãos e, deixando meu rosto bem próximo do seu, respondi, acompanhando o movimento dos seus olhos com o meu:

- ... Me diga tudo que quer fazer comigo e o que quer que eu faça com você.

Me encarou por um instante e logo em seguida, respondeu, mal encostando seus lábios nos meus:

- Quero que você me beije. E depois... - Disse, deslizando o dedo próximo ao elástico da boxer. - Quero que me faça sua, mas... Não do jeito de sempre.

- E como? - Perguntei. A vi dando um sorriso lascivo.

- Por trás. - Respondeu, depois de um tempo, ameaçando tirar a minha única peça de roupa. A olhei, surpreso e como ela mesma dizia: “Quando você acha que já viu de tudo... Aí que se surpreende e percebe que não viu nada!” Passando a ponta da língua sobre o lábio inferior e me fixando, confessou: - Sempre tive essa... Fantasia. E quase perdia o controle quando você me abraçava por trás...

A olhei, realmente surpreso com as revelações.

- Mas... Quando você diz por trás não é...? - Comecei a perguntar e ela negou. Óbvio que não era o que eu tinha cogitado.

- E então? - Perguntou, me olhando. Sorrindo torto, respondi, sugando seu lábio superior, logo em seguida:

- Usa suas mãos.

Senti sua mão se fechando em torno do meu pênis e começou a me masturbar lentamente. Quando comecei a sentir aquela sensação boa e já conhecida, não consegui manter os olhos abertos por muito tempo. Aumentou a velocidade dos movimentos até que senti que não ia mais aguentar quando, de repente, deu um jeito de inverter as posições, me deixando por baixo. De repente, senti sua língua deslizando por toda a extensão do meu pênis e quando chegou à glande, o enfiou na boca e, enquanto o sugava de leve, tinha voltado a me masturbar. Com a mão livre, começou a brincar com os meus testículos, vez ou outra tocando certos pontos que ajudaram a fazer com que minha excitação aumentasse ainda mais a ponto de eu não demorar a atingir o clímax. Do jeito que fazia, parecia que cada sensação do seu toque era dez vezes mais intensa que de qualquer outra vez que havia transado, não só com a Iza, mas com as outras meninas antes dela. Não sabia explicar exatamente o que sentia. Só que era muito bom e sabia que isso tudo acontecia porque estávamos ainda mais envolvidos. Quando senti que não conseguiria me controlar por mais tempo, tentei fazer com que me soltasse, só que não aconteceu. Ficou ali e acabei gozando na boca dela, mesmo assim. Lambeu toda sua extensão, limpando cada gota de sêmen. Rapidamente, voltei a ficar por cima e a beijei lenta e intensamente ao mesmo tempo que a provocava, movendo lentamente os meus quadris contra os dela, porém, sem penetrá-la ainda. Só para judiar ainda mais da minha namorada, passei a glande sobre o seu sexo, vez ou outra, ameaçando penetrá-la. Percebi que não estava aguentando mais e pedi, assim que afastei a boca da sua e a aproximei do seu ouvido:

- Vira.

Engolindo em seco, concordou com a cabeça e saí de cima dela, observando-a ajoelhar sobre o colchão. Quando fiz o mesmo, apoiou as mãos também e logo em seguida, fiquei atrás dela, a penetrando quase imediatamente. A visão que eu tinha do corpo dela não podia ser melhor. Antes que pudesse me dar conta, me movia mais rápida e intensamente dentro dela, que tinha perdido o controle dos seus gemidos. Dava um jeito de tocar cada mínimo pedacinho do seu corpo, fosse acariciando ou apertando. Puxava seu quadril de encontro ao meu, aproveitando para apertar sua coxa. Senti que estava quase atingindo o clímax, depois de alguns minutos. De repente, ela ficou um pouco tensa e logo depois, relaxou. Pediu para deitar e se justificou:

- Meus joelhos estão doendo um pouco.

Parei de me mover enquanto ela se deitava, ainda de barriga para baixo e aproveitei para beijar seu ombro. Quando voltei a penetrá-la, percebi que empinou a bunda um pouco e não pude me controlar e acabei dando um tapa, não muito forte. De novo, a Iza deu uma exclamação de susto e tentei dar um sorriso, mas não consegui, por causa da excitação. Continuei a penetrá-la, cada vez mais rápido e menos cuidadoso, ouvindo-a gemer várias coisas. Desta vez, não foi só meu nome. Aproveitei a proximidade dos nossos corpos para sussurrar na sua orelha:

- Torte

Pude ver a pele do seu ombro se arrepiando e justo quando estava atingindo o clímax, cismei de morder o lóbulo da sua orelha e falar algumas outras coisas... Safadas. Agora para quê eu fiz aquilo... Não sei dizer. Foi só eu me aproximar do seu pescoço e respirar fundo para me inebriar com seu cheiro. Naquela manhã, parecia ainda mais intenso e irresistível que nunca. Depois que gozei, beijei sua nuca e saí de dentro dela, me largando ao seu lado. Peguei o aparelho e vi quem tinha ligado. Assim que vi o nome da Sofia gravado na tela, não contive o riso e pensei:

- Mulher é tudo igual mesmo...

Arqueou a sobrancelha e perguntou:

- Como assim?

Mostrei o telefone para ela, que disse:

- A gente devia ter filmado e mandado para ela sossegar o facho. Apesar do que... Era melhor se fosse ao vivo, com alguém ali que a impedisse de gravar o arquivo.

- Se... Eu te propusesse de, algum dia, a gente...

- Nem continua! - Praticamente gritou. - Sou liberal quanto à isso até certo ponto. E isso exclui filmagens. Mesmo que o arquivo seja excluído depois.

- Mas se é excluído...

- Sempre tem jeito de recuperar. Olha... Aceito até a fazer debaixo d’água, mesmo que doa para caramba e...

- Não dói.

- Seu nariz que não dói. Sua anatomia é diferente da minha. Água acaba com a lubrificação natural e arde. Tô até imaginando... - Resmungou, me fazendo rir. A puxei pela cintura e mordi sua bochecha, fazendo-a gemer. - Seu... Mordedor de bochechas alheias!

- Gostosa.

- Gostoso.

- Linda.

- Delicioso.

- Sou mesmo.

- Egocêntrico.

- E você também é, nem vem.

- Seu... Chato! Me deixou sem argumento!

A olhei surpreso.

- Jura?

Concordou, envergonhada e escondendo o rosto na base do meu pescoço. Levantei seu queixo, fazendo com que me olhasse e roubei outro beijo.

Depois de algum tempo, continuávamos abraçados quando me estiquei para trás e, depois de pegar uma caixinha de veludo preta, a abri e, colocando de frente para a Iza, perguntei:

- Quer ser minha para sempre?

Virou para me olhar, surpresa e perguntou:

- Está me... Pedindo em casamento?

- Ainda não, porque eu lembro muito bem do que me disse. É mais... Um compromisso.

Continuou me olhando e, pegou o anel de prata, com uma pedrinha de ametista solitária, e me entregou, pedindo:

- Põe no meu dedo, então.

Esticou a mão esquerda e fiz o que me pediu. Em seguida, beijei seu dedo e falei:

- Não importa o que aconteça... Pode saber que nunca mais vou sair do seu lado.

- Não fala assim. - Pediu, se virando de frente para mim, já que estávamos naquela posição de conchinha.

- Ok. Nós vamos nos casar daqui a uns... Três anos, no máximo, numa daquelas catedrais italianas, no susto, como você diz, vamos ter...

- Três filhos, duas meninas e um menino, conforme minha professora de inglês previu.

- Para começo de conversa. - Respondi, vendo-a arregalar os olhos. Ri da sua reação e falei: - Mas pode anotar que tudo isso que estou te falando vai acontecer.

Meio que descrente, concordou. Ela que me aguardasse...

Postado por: Grasiele

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