sábado, 9 de junho de 2012

The Neighbour - Capítulo 19

 Luiza

- Para. - Pedi. E como era de se esperar... Não fui obedecida. Era engraçado como ele gostava de testar minha paciência, que já não era muita. - Para, já falei! Que coisa!

E adivinha o que aconteceu? O Bill continuou insistindo.

Em um movimento rápido, me levantei e o derrubei sobre a cama, prendendo seus pulsos na altura e cada um de um lado da sua cabeça. Sem falar que mantinha as suas pernas presas com os meus joelhos. E apertava, só para constar. Estava começando a me dar um pouco de dor, mas se era para ele sossegar o facho... Estava valendo do mesmo jeito.

- Já falei que é para parar. Se eu apelar, não quero ouvir reclamação depois, entendeu?

Arqueou a sobrancelha, meio rindo e suspirei.

- Você é inacreditável, sabia? - Perguntei, fazendo-o sorrir.

- Você consegue fazer com que eu me apaixone por você, fica me provocando de todas as maneiras possíveis e impossíveis desde que a gente se conheceu e depois eu que sou inacreditável!

- Não vai funcionar, Kaulitz. Não desta vez.

- O que te garante isso, hein, Belotti? - Perguntou, me chamando pelo sobrenome.

- Eu. - Falei, me inclinando sobre ele, mordendo o seu lábio inferior. Ignoremos totalmente os fatos:

1) Eu estava sentada sobre os quadris do Bill.

2) Eu estava sentada sobre os quadris do Bill e sentindo uma coisa crescente e dura me cutucando.

3) Eu estava sentada sobre os quadris do Bill e sentindo uma coisa crescente e dura me cutucando porque eu estava usando um short curto, justo e óbvio que aquilo mexeu com ele.

4) Eu estava sentada sobre os quadris do Bill e sentindo uma coisa crescente e dura me cutucando porque eu estava usando um short curto, justo e óbvio que aquilo mexeu com ele.

5) Eu estava sentada sobre os quadris do Bill e sentindo uma coisa crescente e dura me cutucando porque eu estava usando um short curto, justo e óbvio que aquilo mexeu com ele. E tudo aquilo começou por culpa dele, que ficou me aporrinhando enquanto eu estava fazendo uma tese para a faculdade.


- Vou te dizer isso uma única vez. Eu preciso muito fazer esse trabalho, que vale nota. Se você continuar me distraindo dessa maneira, juro que te boto para correr e me tranco aqui.
- Não faria isso. - Falou, com ar presunçoso. Bastava saber que ele fazia essa cara para entender quais eram suas intenções.

- Não duvida. E não testa minha impaciência! - Respondi, vendo-o dar um sorriso maroto. Me voltei para a tela do computador e continuei a escrever.

Antes que você se sinta confusa (Ou confuso, caso seja um menino lendo), vou explicar: Ele não tinha me pedido para escrever uma nota, admitindo que estávamos namorando? Pois então. Era isso o que eu tentava fazer. Mas como deu para notar... Não estava funcionando.
Estava concentrada no trabalho quando vi, pela visão periférica, o Bill entrando no banheiro e não fechou a porta. Sem desviar o olhar da tela do computador, pedi:

- Por mais que eu goste... Não quero saber do senhor de bunda de fora. Fecha a porta, por favor?

- Eu não. - Retrucou. - Vem fechar se quiser.

Respirei fundo, tentando manter a calma. Simplesmente ignorei e continuei a olhar para a tela do computador. Não demorou muito para que ele saísse do banheiro e se sentasse sobre minha cama, muito perto de mim. Quando estava quase terminando, senti as unhas dele deslizando lentamente pelas minhas costas. E o pior era que mal tocavam minha pele. Suspirei e, salvando tudo, me virei de frente para ele, em um movimento rápido até demais e o derrubei sobre o colchão. Enquanto o beijava, sem que percebesse, aproveitei que uma fita que a Vivi costumava brincar estava perto e fiz com que levantasse os braços, dando a entender que queria tirar a sua camiseta. Só que, obviamente, essas não eram minhas intenções. Amarrei seus pulsos próximos à cabeceira e quando ele ia reclamar, falei:

- Eu estou tentando fazer o que me pediu, já sabe o quanto me distraio fácil. E no lugar de ficar quieto ou realmente tentar me ajudar, só fica me provocando. Portanto, o senhor vai ficar aí, preso e se começar a falar na minha orelha mais que cem pobres debaixo do temporal... Juro que te amordaço!

- Vai nada! - Me provocou. Perdendo a paciência, levantei da cama e usei uma camiseta minha mesmo para mantê-lo de boca fechada. Por incrível que pareça, consegui terminar de digitar tudo, mandá-la para o Jost e ainda de quebra, checar meus e-mails. Quando me virei para olhar o Bill, ele tinha pegado no sono e de maneira delicada, tirei a “mordaça” e soltei suas mãos. Só que, do mesmo jeito que ele tinha caído... Também banquei a pata. Segurou meus pulsos acima da minha cabeça e me fixando, ao mesmo tempo em que sentia sua mão deslizando sobre minha barriga e sob a blusa, me dizia, com a boca próxima ao lóbulo da minha orelha:

- Você é uma menina muito má.

- Eu? - Perguntei, fazendo a voz quase em falsete, como sempre acontecia quando achava que estava sendo injustiçada e queria brincar.

- É. E não adianta fazer essa vozinha aí que não vai me amolecer.

De repente, me passou uma coisa absurda pela cabeça e comecei a rir, deixando o coitado do Bill com cara de tacho.

- O que foi? - Perguntou.
Ligando o foda-se e sendo feliz, falei, arqueando a sobrancelha:

- Quer ver que essa chapinha aqui - Rebolei debaixo dele, de brincadeira. - vai derreter o manteigão que está em cima dela? Acho que aí sim quase tudo vai amolecer.

Me olhou por alguns segundos antes de rir.

- Você é impossível! - Disse, roubando uns selinhos rápidos.

- Ih, xuxu... Se eu fosse, ainda estaria do outro lado do oceano, enchendo o saco de todo mundo que me conhece, falando o tempo inteiro de você.

- Ah é?

Percebi o que tinha dito.

- Mer... - Comecei a falar, mas me interrompi. Evitava falar palavrão na frente, não só dele, mas dos outros também.

- Fala.

- Não.

- Fala, Luiza.

- Não. E pode tirar o cavalinho da chuva que desta vez você não vai ser persuasivo o bastante para me convencer a falar um palavrão.

Fez uma cara de sapeca e arqueou a sobrancelha, dando um meio sorriso. Inverteu as posições, me deixando por baixo e começou a fazer cócegas em mim. Em questão de poucos segundos, já estava arfando, com a barriga doendo, dando aqueles gritinhos mais histéricos e a peste se divertindo às minhas custas. Foi quando uma alma abençoada e iluminada conhecida como Tom, me ligou. Aproveitei que o Bill tinha se distraído e consegui jogá-lo do meu lado e escapar com uma rapidez surpreendente, indo pegar o aparelho logo em seguida. Falei, respirando forte:

- Diga, peixão da minha vida.

- Está tudo bem? – Perguntou, meio rindo.

- Comigo sim. Já com seu irmão...

- O que houve?
- Sumariamente receberá o troco por quase ter me matado. - Respondi, o olhando. Fazia aquela cara de cinismo... Coitado, mal sabia o quão maligna minha vingança seria... - Mas fala. O que meu salvador quer de mim?

Riu e respondeu:

- Imagino que já saiba que a Emily chegou em Hamburgo ontem à noite.
- Sim... Prossiga, por obséquio.

- Queria sua ajuda para escolher uma roupa. E comprar alguma coisa para ela.
- O que você estava fazendo antes de me ligar?

- Estava de bobeira aqui em casa.
- Me arrumo e, quando estiver saindo, te ligo e passo aí para te buscar. Daí, a gente vai ao shopping, combinado?

Ouvi uma resposta positiva e, logo, nos despedimos. Assim que pus o celular sobre a escrivaninha atrás de mim, avisei ao Bill:

- E você, moço... Vai ter o que merece quando eu voltar.

- Ai que medo! - Me desafiou. Fui até o banheiro e me arrumei. Em seguida, fui até o quarto e escolhi uma camiseta simples, cinza e com estampa de gatos, como se fosse uma foto de anuário, tipo aqueles americanos, além de calça jeans e tênis. Peguei um casaco pesado, já que ainda estava frio, e não resistindo, prendi o cabelo num coque. Rapidamente, arrumei minha bolsa e, sendo acompanhada de perto pelo Bill, saí do apartamento e avisei:

- A propósito... Vou fazer uma chave daqui de casa para você.

- É bom mesmo. Vai que você passa mal e não tem como te socorrer?

Arqueei a sobrancelha e, depois de suspirar impaciente, roubei um selinho.

Cerca de uma hora depois, já estava perdendo a paciência com um paparazzo sem-vergonha que estava andando atrás de nós, tirando foto discretamente. O Tom perguntou, quando entramos em uma loja de perfumes:

- Se quiser, peço para darem um jeito nele.

- Ah, não. Por enquanto deixa ele quieto. Se ficar inconveniente demais, eu falo com ele. Se não funcionar, aí sim, pode falar com o Klaus para dar um jeitinho de o manter longe de nós. - Avisei. Nesse instante, ouvimos uma voz enjoada que esperava não ter de ouvir mais:

- Oi, eu estou procurando aquele perfume do Givenchy, Ange ou Demón...

Arqueei a sobrancelha e o Tom, disfarçou uma risada. A vendedora passou por nós e, nesse instante, trombaram em mim tão forte que, não fosse o Tom me segurando, teria caído. Me virei e já ia tomar satisfação quando ele segurou meu braço, me impedindo de avançar no pescoço daquela loira aguada. Estava com mais raiva dela, uma vez que ligava quase diariamente para o Bill e sempre ficava quase uma hora inteira no telefone com ele, que sempre a dispensava. E nem assim, a piriguete sossegava.

Não aguentando mais ficar ali, agradeci a vendedora que nos atendia e saí puxando o Tom para longe dali. Quando fomos até a praça de alimentação, fomos até o McDonald’s e saímos de lá com uma daquelas casquinhas mais simples nas mãos. Quase esmigalhava a minha de tanta raiva que estava daquela garota.

- Vamos em outro lugar? - Perguntou, vendo o quanto eu estava desconfortável. Concordei e, enquanto andávamos por uma rua comercial perto da minha casa, comentou:

- O Bill contou como vocês vão fazer com relação ao namoro.

- Não tem como ficar escondendo. Falei com ele que vocês dois, por mais discretos que sejam, ainda sim, têm mais visibilidade que o Georg e o Gustav. Acho que isso acabou o convencendo que era o melhor a ser feito.

Concordou e perguntou:

- Está com tanto medo assim?

- Um pouco. - Respondi, rindo sem graça. - Quer dizer, eu sei o quanto as meninas podem ser possessivas...

Riu comigo e, por fim, conseguimos achar o presente perfeito para a Em. Estávamos numa loja de roupas, procurando alguma coisa que ele pudesse usar e conversávamos o tempo inteiro. Como não podia deixar de ser, percebi que ele piscou para a vendedora quando ela foi levar umas peças que eu havia sugerido. Balancei a cabeça em negação, rindo. Realmente, pau que nascia torto, jamais se endireitava.

Quando chegamos em casa, me joguei sobre o sofá, mas quase imediatamente, me levantei. O Tom perguntou:

- O que foi?

- Já venho. - Respondi, pegando a chave e saindo de casa, cruzando o corredor. Bati a campainha e nem atendeu. Estranhei e, quando vi que, mesmo depois da segunda tentativa o Bill não estava respondendo, voltei para a casa e liguei para ele. Depois de inúmeros toques, já estava quase desligando quando finalmente me atendeu.

- Onde você está, criatura divina? - Perguntei, fazendo tanto ele quanto o Tom rirem.

- Precisei sair rapidinho. Já está em casa?

- Já. E estou com a sua chave.

- OK. Acho que... Em uma hora e meia, duas eu chego. E bato aí.
Concordei e, assim que desliguei, voltei para perto da minha bolsa e, rapidamente, fui até o banheiro. Deixei uma gota de esmalte rosa-choque cair num ponto específico e a deixei secando perto da janela. Fui até a sala e fiz o mesmo com a outra. Quando a primeira estava totalmente seca, fui até a cozinha, onde o Tom estava tomando uma xícara de cappuccino que eu havia feito e comendo alguns biscoitos, também feitos por mim e, estendendo a chave para ele, falei:

- Essa chave é daqui e pode ser usada quando você quiser.

- Quer dizer que... - Começou a dizer, com a boca cheia. Dei aquela olhada feia e terminou de mastigar e engolir o biscoito. - Como eu dizia, quer dizer que você está me dando um voto de confiança?

- Claro. Somos amigos e como tanto você quanto o Bill sempre ficam me atazanando, com medo de que aconteça alguma coisa e não consigam entrar aqui, decidi fazer uma cópia das chaves para cada um.

- Ainda bem. - Respondeu. - E obrigada.

Dei uma piscada, como se dissesse “de nada” e terminou de comer.

Uns dias depois, em pleno domingo, a situação não podia ser melhor, ironicamente falando: Estava de minissaia, em cima de uma escada, pegando algumas coisas que tinha guardado no maleiro. E a melhor parte? O Bill tinha chegado justamente nessa hora, em que estava na ponta dos pés (É... Por mais que tenham meninas mais baixas que eu, ainda sim, seria melhor se tivesse alguns centímetros - no máximo 10 - a mais de altura) e pegando uma caixa. Quando o vi ali, tomei um susto daqueles e quase caí, não fosse o reflexo dele de me segurar a tempo e depois pegar a caixa das minhas mãos.

- Apesar de ter gostado da visão... Não devia ter subido na escada. Viu que quase caiu?

Dei aquela olhada impaciente para ele, que começou a xeretar o que tinha ali dentro. Me distraí por um segundo e, de repente, o ouvi dizendo:

- Não sabia que você escrevia...

Me virei para olhá-lo e vi que segurava um caderno onde costumava escrever minhas fanfictions. Com ele.

- Desde os onze anos. - Respondi.

- A sua letra...

Me sentei do seu lado.

- O que tem?

- É... Bem sua cara.

- Como assim?

- Olha só: Toda caprichada...

Arqueei a sobrancelha e falei:

- E fresca, pode falar.

Deu um sorriso fraco e, mexendo no meu cabelo, colocando uma mecha fina atrás da minha orelha.

- Não. Para falar a verdade, eu achei bem... Bonita. - Disse, me fazendo sorrir. - Pelo menos é melhor que a minha.

Mexi em algumas coisas e quando achei uma folha, não contive um sorriso. Me perguntou:

- O que foi?

Mostrei para ele, que riu do desenho que tinha feito deles.

- O que é isso? - Perguntou, virando a folha.

- Era uma carta para uma amiga. Só que a gente parou de se falar, do nada.

Arqueou uma das sobrancelhas, indicando que havia entendido e continuamos a mexer naquela caixa, cada vez mais encontrando várias coisas que eu nem lembrava de ter.

No entanto, acabou achando uma daquelas cápsulas de Kinder Ovo transparentes e cheia de papéis de seda vermelhos e pretos e ele perguntou:

- O que é isso?

Dei um sorriso, toda boba, só de me lembrar.

- Uma parte das lembranças do melhor show da minha vida. A pressa que eu fiquei para não deixar nenhum escapar... Até peguei os que caíram dentro da minha blusa, tamanho era o meu desespero.

Sorriu e perguntou, curioso:

- E de quem era o show?

- Ah... Uma banda aí da Alemanha... Tem quatro caras e o vocalista é muito gostoso... - Falei, fazendo uma cara que conseguiu algumas risadas dele.

- Tô com ciúme agora... Quem é esse sujeito que está fazendo minha namorada babar desse jeito, hein?

- Nossa... Um cara com uma bunda... - Respondi, apertando os olhos e dando um sorriso torto. - Ai...- Fingi me arrepiar e até tremi. - Vontade de apertá-la.

- Cara de sorte...

Sorri e ele entrou no meu jogo:

- Aposto que ele nem tem tanta sorte assim... Quer dizer, o cara não pode fazer certas coisas.

- Como por exemplo...?

Dando aquele sorriso idêntico ao do Tom, se inclinou na minha direção e roubou AQUELE beijo. Se estivesse de pé, com certeza ia sentir minhas pernas vacilando e até tremendo. Quando percebi que estava quase completamente deitada, levantou meu corpo facilmente e o puxou para cima. Nessa hora, me lembrei de um filme que tinha visto com o Ashton Kutcher e a Natalie Portman, “Sexo sem compromisso”. Já estávamos a meio caminho de arrancar o resto das roupas (A camiseta dele já tinha sido impiedosamente arremessada por mim - E caiu em cima da Vivi, que passava ali na mesma hora) quando ouvi Lose yourself do Eminem. Era o toque que tinha escolhido para quando o Tom me ligasse. E, vendo que não desistiria tão cedo, bufei, impaciente e, quando atendi, me disse:

- Eu acho que é melhor você se preparar...
Tive um pressentimento ruim e perguntei:

- Por quê?

- Liebe, fica calma. – Pediu. Suspirei impaciente; Parecia que toda santa vez que me pediam para ficar calma, sabiam que eu não ia conseguir sossegar o facho.

- Se você não me falar logo, aí que não fico calma. Anda, Tom, desembucha!

- A Sofia disse que ela e o Bill voltaram.
- Quê? Tom, essa garota cheira erva de gato! Olha para nós duas! Ela é loira, magrela e... Você sabe o resto. - Falei, ignorando o Bill, que me olhava curioso.

- Aí que está. Ela está com o mesmo corte de cabelo como o seu, engordou e tá realmente parecida com você, o que faz parecer que é ela quem namora o Bill.
Respirei fundo e, quando desliguei o telefone, o Bill me olhava inquisidor. Respondi:

- Eu achando que ia ter problemas com as suas fãs... Doce ilusão.

- Por quê? O que houve?

- A Sofia cortou o cabelo igual ao meu, engordou e disse que ela é sua namorada, não eu! Aquela... Filha da puta conseguiu aquilo que eu estava evitando tanto até estar pronta. Agora, graças àquela... Vagabunda de merda - Seus olhos se arregalaram ao me ouvir dizer três palavrões na mesma frase. - eu vou ter de assumir publicamente que estou namorando com você. Ai que ódio!

- Calma. E... Estou pensando aqui. A gente pode tirar proveito disso.

Olhei para ele, não acreditando no que estava ouvindo.

- Você tá brincando comigo, não é?

- Não, eu não estou. Posso propor um trato à Sofia, que ela finja que é você. E, portanto, não precisa revelar a verdade até que esteja pronta.

- Ah é? E quando descobrirem toda essa armação? E quando eu resolver contar a verdade? Vai dispensar a Sofia de novo?

Se levantou da minha cama e disse:

- É melhor a gente conversar numa hora que você não estiver tão nervosa.

- Kaulitz, volta aqui! - Praticamente gritei, mas ele já tinha ido. Era só o que me faltava!

Postado por: Grasiele

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