quarta-feira, 18 de abril de 2012

By Your Side - Capítulo 30 - A volta das mechas azuis e cor de rosa

Sair de casa. Era tudo que eu precisava depois de tantos dias que pareciam infinitos, indo apenas para escola e voltando a me trancar dentro do quarto. No meio dessa rotina consegui emagrecer três quilos e agora eu pareço muito pálida e feia.
Enfiei o casaco lilás por cima de qualquer coisa, vesti a calça jeans skinny e calcei as primeiras sapatilhas que vi pela frente, cor de rosa para me animar. No espelho do banheiro, vi uma menina muito antiga se maquiando. Era esquelética e assustadora. Era a creepy bones em sua forma original depois de tantos dias ruins. Sorri e disse para mim mesma que iria ficar bem, usando a tesoura gigante para aparar as pontas do meu cabelo sozinha, que já estavam grandes novamente. Passei blush para dar cor ao meu rosto e um pouquinho de lápis de olho para não mostrar que eu andava chorando.
Desci as escadas ouvindo a droga ad gravação de Chelsea no DVD.
DANKESCHON! – Gritou o mais alto com os cabelinhos de leão balançando ao vento do ventilador embaixo dele, no estágio de Berlim.
– Awn! Olha só como ele morde a boca, que coisa mais linda! Meu Bill, meu Bill! – Chelsea pulou do sofá deixando escapar alguns gritinhos de alegria e excitação.
Eu revirei os olhos depois de assistir a fita que Chelsea gravou do último show deles que passou na televisão umas três vezes. Chelsea estava lá, grudando os olhos na televisão.
– Acabou o show! Acabou o show! – Ela disse.
– Vamos pro shopping agora? Vamos pro shopping agora? – Eu repeti de forma irônica e ela riu de mim, sarcástica.
– Mais uma vezinha!
– Nãaao, chega de Tokio Hotel! – Eu gritei.
– Só By Your Side?! – E já foi voltando o DVD para iniciar a música.
Sempre que tocava aquela estúpida música, By Your Side, não se esquecia de citar aquela estúpida frase que parecia jogar na minha cara o que era verdade e o que era mentira.
Tom elevou a mão no ar e gritou:
– Não vou estar longe.
Era uma das maiores mentiras que eu já tinha ouvido.
Revirando os olhos, eu comecei a cantar junto com Bill e Chelsea a droga da música que eu sabia de cor e que quase sempre me fazia chorar quando eu escutava.
Já havia se passado um mês e meio desde que os meninos entraram em turnê e Chelsea dormia aqui constantemente, toda noite eu era obrigada a ouvir sua conversa melosa com Bill no celular antes de dormir com o telefone ligado, eu pego o celular das mãos da bela adormecida e mando o “vai se foder” educadamente para o Kaulitz mais novo, então vou dormir.
No one knows how you feel, no one there would like to see (Ninguém sabe como você se sente, ninguém lá gostaria de ver) The day was dark and full of pain (O dia foi escuro e cheio de dor)
Cantamos os três juntos, eu, Chelsea e a televisão.
Assim que terminou By Your Side eu levei um susto quando dedos desligaram a TV e me fez sobressaltar. Derek tirou também o fio da tomada e cruzou os braços, encarando Chelsea de forma brava.
– Vamos ou não no shopping? Disse, e então saímos as duas em seu carro em direção ao shopping de Magdeburg.
Chegando lá, Derek foi direto para a loja de games quando Chelsea anunciou a palavra “roupas” em voz alta. Parecíamos duas meninas de Sex And The City caminhando pelo shopping de braços dados rindo dos idiotas que passavam nos encarando.
– Sem querer me gabar, minha creepy bones, mas esses marmanjos ferrados ficam só olhando para a gente porque o poder brasileiro domina nas nossas veias e o nosso DNA sagrado e cheio de luz brilha e soa convidativas aos ouvidos dos alemães...
– Ok, chega, princesa. – Eu ri – Já entendi que somos mais bonitas que as sem–sal da Alemanha.
– Mas esses daqui não chegam aos pés do Bill – Chel deu de ombros – Uma menina perfeita precisa ter um menino perfeito.
– UI, diz a menina perfeita! – Eu gargalhei – Egocêntricos vocês, se merecem.
– Eu só posso ser perfeita para fazer você usar essas sapatilhas cor de rosa quando a sua cor inimiga é essa. Tenho super poderes, só se for. – Chelsea disse, convencida.
– Ei, eu estou usando porque... Porque são bonitas!
– Sabe o que é bonito? – Ela apontou com o queixo para a vitrine da loja mais próxima – Aquele vestido marrom piscando para você, ele te quer, creepy bones, vai lá e o vista.
– Aquele vestido deve custar minha vida e metade da sua, Chelsea Hölt. – Eu disse séria, de olhos arregalados para o lindo vestido marrom.
– Dane–se, eu sou namorada do Bill Kaulitz.
– Isso não te faz Deus, você precisa ser o Bill para isso.
– Entra lá e veste, vadia.
– Também te amo.
Entrei na loja sem nem mesmo olhar para seu nome. Logo uma atendente linda e toda maquiada chegou para me atender e eu pedi o vestido marrom da vitrine junto com o meu tamanho. Fui a cabine de provas e me vesti, mas não respondi à Chelsea quando ela perguntou se eu já estava pronta, pois estava surpresa demais admirando o vestido em mim.
Era um tecido de renda marrom com um pano preto por trás, ele tinha mangas que iam até a curva do braço e seu comprimento só ia até metade das minhas coxas. Justo, delineava minhas curvas brasileiras e subia a cada passo que eu andava, me deixando constrangida para o espelho e minha imagem.
Chelsea invadiu minha cabine e me tirou de lá, batendo palmas.
– Me imagine vestindo isso... Para onde eu vou?
– Qualquer lugar! Uma balada, uma festa! – Respondeu – Vamos para qualquer lugar depois que eu comprar aquela saia de cintura alta laranja junto com uma blusa de gola V branca e aqueles casacos empresariais da cor bege.
– Quando?!
– Não importa, Julia, ficou perfeito, compre logo!
Eu revirei os olhos e me virei algumas vezes no espelho, olhando para o meu bumbum para ver se ele ficava grande demais com o vestido. Até que diminuía bastante o tamanho natural, e ficava bonito.
– Acho que está curto... – Eu comentei.
Chelsea me deu um leve tapa na cara, com força suficiente para me fazer arregalar os olhos e quase começar a discutir.
– Compre!
Fiz o que a princesa mandou, afinal de contas, o vestido estava mesmo caindo bem em mim, e enquanto a mulher passava o vestido, Chelsea colocou dois saltos fechados da cor carbono junto e mandou a atendente passar tudo. Saímos as duas daquela loja com sacolas características, sorrindo até o rosto ficar dormente.
Passamos em uma joalheria também para comprar anéis de caveira, corujas e laços. Ela também me obrigou a comprar um novo estojo de maquiagem para combinar com as cores do vestido e eu só ficava imaginando a surra que iria levar depois de ver a conta do cartão de crédito.
Encontramos Derek próximo a loja de milkshakes e compramos alguns, e dessa vez, eu escolhi o meu de ovomaltine.
– Vocês parecem compulsivas – Derek comentou.
– Você parece gay. – Chelsea deu de ombros.
– Eu sou. – Derek deu de ombros, surpreendendo nós duas. Logo ele gargalhou e puxou meu queixo para junto do seu rosto, colando nossos lábios.
Sim, Derek me beijou. Na frente de Chelsea, com aquele gosto cremoso do seu milkshake que ainda derretia em sua boca, uma brincadeira quente de línguas que durou menos de três segundos e que eu correspondi.
– O que foi isso? – Chelsea estava de olhos arregalados – Você era gay há cinco segundos!
– Eu sou bissexual, garotas, entendam.
E sorrindo, piscou para mim, que continuava estática com a boca vermelha depois de ter sido esmagada por Derek.
– Hey, Jus – Derek chamou minha atenção – Sei que você gamou no meu beijo, mas eu já tenho um pretendente, então não vicia ok? – E piscou de brincadeira, eu soquei seu ombro e nós três rimos.
– Não “gamei” em seu beijo, seu idiota! – Eu ri – E sobre o pretendente, quem é? Menina ou menino?
– Menino – Deu de ombros – Pela primeira vez, na verdade, eu costumava gostar mais das meninas. Mas dessa vez, eu gostei dele de cara. Chamado Gab.
Nós duas arregalamos os olhos para Derek, que fez uma cara interrogativa.
– Problemas com o Gab?
– O Gab de matemática avançada que estuda com a Julia? – Chelsea tirou as palavras da minha boca e Derek acenou positivamente.
– É, ele parece gay, você tem boas chances, Derek. É um gatinho.
Pisquei de volta entrando na brincadeira. Meu celular novo tocou, Chelsea começou a cantar no mesmo segundo quando a música do Tokio Hotel soou. Atendi em dois toques até achar o celular dentro da bolsa.
– Alô?
Julia! Até que enfim consegui falar com você, sou eu, Franciska.
Era a voz da minha prima mais velha, Franciska, irmã de Gustav.
– Hey, Fran! Como vai?
Bem... Eufórica! Eu liguei pata te avisar que a Jamie voltou!
Fiquei alguns segundos em silêncio e depois deixei escapar um gritinho agudo de felicidade, a risada de Franciska soou do outro lado da linha do telefone e Chelsea arregalou os olhos, tentando prestar atenção na conversa.
– A Jamie! Não acredito! Quero dizer, sempre acreditei, é só forma de falar, mas eu quero dizer ainda mais, que isso é incrível, ai meu Deus, eu não acredito!
Balancei a cabeça.
– Onde vocês estão? – Eu perguntei.
No hospital ainda, ela só será liberada em uma semana, quando nos certificarmos de que ela está perfeitamente bem.
– Fran, eu vou chegar aí em segundos, não precisa nem contar!
Ah, avisa para o Gustav também, eu sei que ele está em turnê, mas tenta ligar para ele.
– Tudo bem, até mais, prima.
E desliguei o telefone, abracei Chelsea de lado e deixei algumas lágrimas escorrerem, mas logo foram secas por Derek.
– O que há?
– Jamie! Jamie há! Jamie voltou! – Quase gritei para Chel, que deixou um gritinho agudo como o meu escapar – Precisamos ir! Derek, vamos, levantem–se vocês! Vou ligar para o Gustav e podemos ir!
Peguei novamente o celular que eu ainda não havia tirado das mãos e estava prestes a se quebrar de tanta força que eu o apertava, disquei o número rapidamente que já estava gravado na minha cabeça e a atenderam nos primeiros três toques.
Alô?
Disse uma voz conhecida. Eu estranhei. Olhei para o número na tela que já havia detectado o número discado, e para minha surpresa, não estava escrito “Gustav” e sim outro nome, qual o número do celular também estava gravado na minha cabeça.
– Me desculpe, foi engano. – Eu disse rápida e desliguei antes que Tom Kaulitz dissesse mais alguma coisa.
Disquei lentamente o número de celular de Gustav e ele atendeu mais rápido do que Tom, logo começando a me cumprimentar.
– Hey, Gus, você não sabe! A Jamie voltou!
Esperei que ele soltasse uma exclamação de alegria, que logo veio.
Por queeeee, vida cruel, eu não estou em Magdeburg?
Gustav se lamentou de forma engraçada que me fez rir enquanto corria pelo shopping atrás de Derek e Chelsea em direção ao estacionamento.
– Relaxa, você vai poder visitá–la em casa quando ela voltar em uma semana!
Isso é incrível! Mas aqui, Julia, o Tom está perguntando o motivo de você ter ligado para ele e desligado em seguida...
– Longa história – Menti, pois eu estava com ele mesmo na cabeça – Preciso visitar minha prima, tchau Gus.
E desliguei antes de mais nada. Corremos os três para o carro e Derek pisou fundo no acelerador, dirigindo em alta velocidade para o endereço que Chelsea o guiava no banco do carona e eu estava atrás olhando para a pista. Chegamos ao hospital quase aos pulos e eu respirei fundo três vezes para falar de forma calma com a recepcionista.
– J–Jamie Wolfgang Schäfer – Gaguejei de início e a enfermeira me deixou entrar com meus amigos.
Abri a porta do quarto branco de hospital com cheiro de mofo e enjôo. Minha primeira visão foi de uma linda menina quase do meu tamanho, um pouco mais alta, com longos cabelos loiros que escorriam até a cintura com diversas mechas cor de rosa e algumas novas, da cor azul. Ela tinha as feições fininhas que nada combinavam com a família, era esbelta, fina como um palito, mas linda. Ela se olhava no espelho com uma grande tesoura de cortar cabelo. Quando eu entrei, ouvi o corte da tesoura enquanto ela fazia uma franjinha lisa, e logo virou o rosto para mim, os olhos verdes faiscaram e ela correu na minha direção.
– O QUE ESTÁ FAZENDO AQUI, ESQUELETO NÃO TÃO MAIS ASSUSTADOR?!
Gritou e me abraçou muito forte com uma força que ela não tinha antes. Eu a apertei contra mim, sentindo o perfume dos seus cabelos que eu quase não conhecia mais.
– Jamie! – Choraminguei.
– Juuuus – Ela fez a mesma manha e nos abraçamos balançando uma a outra rodando pelo quarto até que esbarramos no armário do hospital. Ela se afastou e olhou para meu rosto, agora novamente cheio de lágrimas – Francamente, eu sei que estava em coma por meses, mas por que todos que chegam aqui, choram? Eu estou viva, mais do que nunca, cheia de energia sem nenhuma deformidade! Sorriam, seus macabros!
– Sempre o mesmo humor, Jamie, nunca muda! – Eu ri e a abracei novamente – Eu senti sua falta!
– Você está na Alemanha ou eu estou no Brasil? Por que eu juro que estava indo para a França, mas o carro bateu com tanta força que eu acho que dei a volta ao mundo voando longe...
– Pare de brincadeira, sua chata! Estou na Alemanha, na Alemanha! – Repeti – Por você! Estou aqui por você, seguindo meus sonhos, como você mandou.
– Que bom que as coisas continuam em ordem da forma que eu mando quando eu quase–morro. – Deu de ombros – Nova moda: fazer brincadeira o fato de eu ter quase estado morta.
– Você é ridícula! – Eu disse, rindo.
Foi a vez de Chelsea abraçar Jamie. As duas agora pareciam muito, com os cabelos loiros e mechas coloridas que as duas tinham feito. Elas se conheciam, tinham se visto uma ou duas vezes, o suficiente para se tornarem amigas.
– Eu quero que me contem como estão as coisas e cadê o Gustav! – Jamie reclamou.
– Gustav está em turnê, Jamie – Eu disse – Volta em sete dias, conte ansiosamente, pois o Georg virá também.
– Ih, desencanei do Georg, Fran já me contou que ele estava gamado em você, mas agora tem namorada de acordo com a entrevista lá. – Jamie deu de ombros e depois fitou Derek no fundo da sala por segundos, eles trocaram olhares e depois desviou, voltando a falar baixinho: – Quem é?
– Derek, amigo nosso – Chelsea disse – Ele é bi – Completou.
Jamie riu.
– Melhor ainda. – Disse a pervertida que gosta de zoar com a própria quase–morte. – E o Bill?, estou sabendo, Chelzinha.
Chelsea corou e desatou a falar com aquela boca grande que ela tem, falando sem parar igualzinha ao Bill – ela, Jamie e Bill se combinam. Quando forem velhos, vão ser os mais chatos por falar tanto! A menina ficou dez minutos contando sobre ela e o Bill coisas que tinha se esquecido de contar para mim!
Jamie absorvia tudo, e depois me perguntou sobre os peguetes, quando eu respondi que estava indo bem e hoje mesmo tinha beijado o gay ali do canto por demonstração. E como ele beijava bem. O engraçado foi ver Jamie babando nele, e o garoto nem percebia, encostado ao batente da porta conversando com Fran que já sabia de tudo que nós conversávamos.
E foi assim a nossa tarde, ficamos ao lado de Jamie, a senhora Schäfer nos trouxe bolo de chocolate e Jamie comeu escondida, pois sua dieta não permitia. Mais de noite, a enfermeira veio expulsar quem não iria dormir no hospital e o choro entre eu e Jamie foi intenso para a despedida.
– Eu amo você! – Eu disse.
– Amo mais, você sabe!
– Não é verdade, quem veio para a Alemanha te ver e quem queria se mandar para a França? – Eu fui má e joguei da cara, isso a fez resmungar algum palavrão.
– Ainda te amo mais, creepy bones.
E depois de dez minutos nessa mesma coisa, saímos do hospital indo em direção à minha casa. Fui deixada lá com Chelsea que iria dormir novamente em minha casa.
Na hora de dormir, fiquei ouvindo sua conversa com Bill com o meu travesseiro em cima da minha cabeça, tentando ignorar a melosidade dos dois e os gritinhos agudos aleatórios de Chelsea. No final da conversa toda, ela me avisou que os meninos estavam me mandando beijinhos e desligou.
– EU TENHO UMA LINDA NOTÍCIA! – Gritou.
– Fale, amor.
– Já sei onde vai usar o vestido que comprou. – Disse toda alegre.
– Na próxima festa fantasia da Disney? – Arrisquei brincando.
– Só por causa dessa brincadeira, eu não conto!
Virei–me na cama para encará–la quando a curiosidade bateu forte.
– Conta!
– Não conto! Daqui a sete dias você vai usar, é a única coisa que eu digo. – Deu de ombros e se jogou na cama improvisada, apagando a luz do abajur.
– Cheeeeeelsea Hölt!
– Só uma dica: boa noite, Benjamin.
Depois de pensar naquela dica por minutos e já estar quase adormecendo no cheiro de violetas que a minha cama tinha, eu finalmente entendi a droga da dica. Já tinha uma idéia de onde iria usar o vestido com todas as informações que eu tinha, e isso nada me agradava, mas discutir com Chelsea sobre encontrar o Tokio Hotel ainda tão cedo de eu ter brigado com Tom, agora de noite estava fora de cogitação, aliás, eu só queria dormir. Podia discutir amanhã.
– Ah é, boa noite, Jus.
Eu murmurei quase dormindo a primeira palavra que saiu da minha boca – Tom – e ignorei depois mesmo que tenha realmente dito isso, a garota ao lado sabia bem que eu estava sempre, esse tempo todo, pensando nele, e na forma que eu sentia falta dele, era insuportável.
Por isso, o programa de sair para o shopping, participar das festas de chá da mãe de Derek e passear no supermercado com meus pais sempre que podia, para manter minha cabeça ocupada demais, tentando, até o impossível, parar de pensar naquele idiota que eu amava demais. 

 Cem dias me fizeram mais velho desde a última vez que vi seu lindo rosto. Milhares de mentiras me fizeram mais frio e eu não creio que possa te olhar do mesmo jeito. Mas todas as milhas que nos separam elas desaparecem agora, enquanto estou sonhando com seu rosto. Estou aqui sem você, baby, mas você continua em minha mente solitária. Eu penso em você, baby, e sonho com você o tempo todo. Estou aqui sem você, mas você continua comigo nos meus sonhos – 3 Doors Down

Postado por: Grasiele

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